Can't Kill The Past (Hiatus) escrita por Gessikk


Capítulo 17
Redenção- Parte 1


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS E INICIAIS!
Oiiii gente linda! Como posso me desculpar? Eu tive alguns problemas pessoais, falta de criatividade e me concentrei em outras histórias, o que resultou nessa demora gigantesca, realmente espero que me perdoem!
E bem, na verdade, eu não acabei esse capitulo, mas como percebi que estava querendo me estender muito e faz tempo que eu não posto, resolvi postar essa primeira parte do capítulo! A segunda parte vou postar ESSA semana ou na PRÓXIMA!! Já tenho tudo planejado agora, então só falta escrever realmente.
De qualquer forma, espero que gostem, me perdoem e comentem mesmo eu sendo essa escritora desnaturada Haha



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/574646/chapter/17

— Stiles! Stiles, por favor, volta! —Lydia gritou, aos prantos, tentando estancar o sangue de seu pescoço. — Por favor, você me prometeu que isso daria certo! O plano foi seu! — Ela engasgou entre as palavras, tossindo, esmagando os dedos contra a ferida mortal no pescoço do namorado— Eu precisei fazer isso, Stiles, eu precisei mata-lo!

A Banshee berrou, o som era de puro desespero, de dor, encarando o rosto pálido de Stiles, inconsciente, a boca adquirindo um tom roxo, o lábio inferior despencado, flácido como todo o corpo, desabado no chão da cozinha da menina.

A faca, que perfurou o pescoço do humano, estava jogada ao lado dele, a lâmina repleta de sangue, fazendo com que Lydia arfasse. O que ela tinha feito? Por que foi tão estupida?

“Eu o matei, eu matei Stiles”, era o único pensamento que perfurava a mente da Martin, ela não conseguia raciocinar nada que pudesse fazer, não tinha solução. Se ela tirasse por um segundo que fosse, as mãos do pescoço do humano, ele morreria, pois seus dedos eram os únicos que impediam que ele sangrasse até a morte.

Ela podia sentir a pulsação resistente do garoto se debatendo contra o aperto de suas mãos, isso fechava sua garganta, lhe dava a vontade de vomitar, mas precisava ser forte.

— A culpa é minha, se você morrer a culpa é minha! Não faz isso comigo, eu preciso de você!

As lágrimas de Lydia despencavam no peito de Stiles, ela se curvou sobre o garoto, aproximando seus rostos para se concentrar unicamente no menino. “Vamos, se conecte com ele, Lydia! ”, ordenou a si mesma, desejando sentir a dor que ele sentia, desejando morrer em seu lugar.

— Vamos, por favor. — Implorou e ao desviar os olhos do garoto, se deparou novamente com a faca e percebeu que se ele morresse, só teria uma solução. — Eu não vou ficar sem você, Stiles, se você ... — Ela não teve a coragem de dizer a palavra morte— Eu me mato. Não importa como, nós vamos ficar juntos.

***

Na Semana Anterior...

— Kira! — O humano gritou com um sorriso enorme ao ver a garota asiática e correu até ela, a abraçando com força— Estava com saudades.

— Eu também estava. — Respondeu rindo.

— Está cuidando bem do meu sobrinho? — Com o mesmo sorriso, Stiles se desvencilhou do abraço e pôs as mãos na lateral da barriga ligeiramente ressaltada da garota. — Não acredito que essa é a primeira vez que estou a vendo grávida!

— Desculpa, eu devia ter o visto muito antes, é só que...— Ela se calou, sem querer dizer o quanto estava insegura com a reação que Stiles podia ter ao vê-la grávida, mas ao olhar para o menino, ele só demonstrava carinho e admiração.

— Devia mesmo! Eu quero acompanhar todos os estágios dessa gestação, para depois dizer para o bebê que o vi na sua barriga e poder ficar mandando ele buscar água quando eu não quiser levantar do sofá!

A mulher deu uma gargalhada aliviada pela atitude boba do garoto e o observou se ajoelhar e colocar a cabeça na barriga estufada, as duas mãos brincando sobre a blusa fina que ela usava, fazendo desenhos abstratos.

— Obrigada por estar aqui comigo, Stiles, eu já estou ansiosa, imagina se eu tivesse que esperar Scott sozinha.

Em resposta, o garoto apenas balançou a mão no ar, como se não tivesse importância o fato de que, apesar dos últimos acontecimentos, ele se dispôs a ficar no hospital com Kira, que estava prestes a fazer a ultrassom que revelaria, finalmente, o sexo do bebê.

Scott estava resolvendo algum problema, que por envolver o sobrenatural, Stiles fez questão de não saber qual era e os pais da menina, estavam trabalhando naquela hora e ela não queria esperar mais nenhum minuto para saciar a dúvida se teria um garotinho ou uma garotinha. Então, o humano ia acompanha-la até que o Alfa chegasse atrasado.

Um mês se passou desde que Stiles voltou a treinar, desde que Melissa soube que o filho se tornaria pai e desde que Lydia se recusava a sair de casa, sem nem voltar a ir para escola. Apesar disso, Stiles se concentrava cada vez mais nos estudos e nos treinos e em qualquer tempo livre, passava na biblioteca de escola, debruçado sobre livros sobrenaturais, tentando aprender o máximo que podia para se tornar útil e poder, principalmente, ajudar a namorada e descobrir mais sobre a morte que possuía Malia.

— Odeio essa espera. — Stiles comentou aflito, batendo o pé contra o piso, sentado ao lado de Kira na sala de espera do hospital.

— Eu também, mas talvez assim Scott chegue a tempo de entrar comigo para a ultrassom. —Assim que Kira falou, MacCal entrou correndo no hospital, como se tivesse escutado a garota dizer seu nome.

— Ei, desculpa! — Ele falou completamente amoroso, parando em frente a Kira com um lindo sorriso no maxilar torto. — Cheguei o mais rápido que pude.

Kira concordou, os olhos brilhando descaradamente com o afeto que sentia pelo Alfa. Eles selaram as bocas em um beijo breve, mas intimo o suficiente para Stiles desviar o olhar, sorrindo discretamente, feliz pelo casal.

— Obrigado, cara! — Scott disse logo em seguida para Stiles.

— O que vocês fariam se mim? — Perguntou balançando os ombros e Scott parecia prestes a responder, mas uma medica saiu da sala com uma prancheta nas mãos e chamou o nome de Kira.

— É agora! — O homem falou nervoso, lançando um olhar de apreensão para o amigo e logo em seguida para a namorada.

— Vão logo! Eu preciso saber o sexo desse bebê! — Stiles praticamente empurrou o casal — Eu estou aqui, Scott, vai dar tudo certo. — Acrescentou para o amigo que encarava o humano em um pedido claro de apoio.

— Stiles, eu...

— Também te amo, irmão. — Murmurou revirando os olhos— Com essa gravidez você está ficando muito meloso. Vai logo antes que eu conserte esse queixo com um soco bem dado!

O MacCal riu, a Yukimura respirou fundo e então, entraram no consultório.

Stiles criou uma música com o bater insistente de seus pés, se remexeu no banco, mudando de posição a cada minuto, levantou e andou de um lado para o outro, ficou pulando no calcanhar, quase derrubou a mesa ao seu lado e sem querer, deu um enorme susto em uma enfermeira que ele esbarrou enquanto explorava o hospital. Ele estava extremamente ansioso para saber se estava tudo bem com o bebê sobrenatural de seu melhor amigo e para finalmente saciar a dúvida de qual era o sexo.

Depois de um tempo infinito, Kira e Scott saíram do consultório de mãos dadas. O lobisomem com lágrimas nos olhos e a Kitsune, com um sorriso imenso.

— E aí? Deu para ver? — Stiles pulou em direção aos amigos, curioso e impaciente.

— Deu para ver muito bem, ele estava com as pernas bem abertas. — Foi Kira que falou, rindo sem parar devida a emoção.

— Ele? — Stiles repetiu extasiado.

— É um menino, Stiles, vou ser pai de um garotão! — Scott quase gritou e o humano, sem pensar, o agarrou, esmagando o pescoço do lobisomem, o sufocando e rindo.

— É disso que eu estou falando! Um garotinho meio lobisomem meio Kitsune! — Stilinski berrou, animado.

Kira, já conhecendo o suficiente os garotos, deu alguns passos para trás, deixando que eles comemorassem de um jeito divertido e infantil. Stiles, se esqueceu de todos os problemas, batendo nas costas e Scott, foi preenchido por uma sensação de plenitude e realização como nunca tinha experimentado.

Eles berraram, socando um ao outro, fazendo uma espécie de dancinha da vitória e permanecerem daquele jeito bobo de moleques, até que uma enfermeira, educadamente, falou que eles não podiam agir daquela maneira dentro do hospital.

***

— Lydia, ei! — Stiles chegou a casa da garota com um sorriso maravilhado, ainda encantado pela notícia de que o bebê era um garotinho.

— Oi. — A mulher respondeu sem a mesma animação.

— Você ainda está assim, meu amor?

O garoto suspirou, subitamente triste e preocupado, sentando na cama ao lado da namorada e acariciando seu rosto. Lydia tinha uma expressão apática, triste, grandes olheiras e usava o mesmo pijama de quando Stiles saiu cedo de casa.

— Levanta daí, vai tomar um banho, que eu preparo alguma coisa para a gente fazer.

Lydia concordou, já acostumada com aquele tratamento. No último mês, era Stiles que zelava por ela, dava comida, lia algo antes de dormir, fazia massagem, a incentivava a assistir algum filme, a consolava, cuidava dela como um pai, um amigo, um marido.

Stiles não suportava mais ver sua namorada daquela forma, ela não saia de casa por nada e continuava naquele estado depressivo desde que ficou estéril, sorrindo pouco, interagindo pouco e se recusando a ver qualquer pessoa além dos pais e ele.

O garoto não sabia mais o que fazer, Lydia nem sequer o beijava, nem um selinho, nem um abraço mais apertado. As vezes ele se perguntava se continuavam namorando, mesmo daquela forma estranha, sem muito contato.

Ele não julgava a menina, nem estava irritado com ela, só estava extremamente preocupado e cansado de tentar anima-la, não sabia o que fazer. Porém, enquanto esperava a garota sair do banho, ele teve uma ideia, idiota, mas que poderia fazer a Banshee se animar um pouco e fazer com que se sentisse melhor consigo mesma, já que tinha percebido que Lydia tentava esconder dele a pequena cicatriz na altura do ventre, como se ficasse envergonhada pela lembrança de estar estéril.

Quando a garota saiu do banho, com uma camisola curta e olhar perdido, desabando novamente na cama, deitando com as pernas encolhidas, Stiles percebeu que era melhor tentar aquela ideia. Ele já tinha feito de tudo para a tirar de vez daquele estado de torpor, mas a única coisa que conseguia era fazer com que ela risse e se distraísse momentaneamente, porém Lydia sempre voltava a ficar com aquela tristeza e frieza, agora, só faltava ele tentar apelar para o desejo sexual da garota, pois sexo sempre foi uma maneira de deixar a garota feliz e a consolar.

Com uma expressão desinteressada, Stiles foi até a frente da cama, como se não tivesse percebido que estava exatamente na direção em que Lydia olhava distraidamente e primeiro, arrancou os tênis e as meias com os próprios pés, depois segurou a barra da blusa e a tirou com uma lentidão sutil, arrancando a peça pela cabeça, torcendo para que a Martin tivesse algum interesse por seu peitoral magro e marcado.

Na hora de tirar a calça, Stiles ficou levemente constrangido, se perguntando se mulher também se excitava com a visão do parceiro tirando a roupa. Meio sem jeito, mas decidido, o Stilisnki tirou a calça ainda mais devagar, sem forçar nenhum tipo de sensualidade, apenas na expectativa de que gerasse curiosidade em Lydia para vê-lo exposto, ou até mesmo, que daquela forma, ela percebesse que fazia mais de um mês que nem sequer o beijava.

Stiles só teve coragem de terminar de tirar a calça, de costas, para esconder o rosto corado e assim que ficou somente com a cueca preta, suspirou frustrado, achando que Lydia não devia nem ter percebido sua fracassada tentativa de ser sexy, enquanto ele estava ali, morto de desejo.

— Acho que você esqueceu de tirar a peça mais importante. — Stiles mal acreditou quando ouviu a voz de Lydia, fraca, mas divertida. — Estou esperando, Stilinski.

Ele se virou na direção da garota com um sorriso maroto que foi retribuído e então, mais confortável, com o rosto voltando ao tom pálido, Stiles tirou a última peça, encarando fixamente os olhos verdes que tanta amava e que se moviam atentamente, observando o corpo bonito do homem com clara satisfação.

Quando a boxer preta foi esquecida no chão, o humano se jogou na cama, sorrindo com carinho e se apressou em beijar os tornozelos da mulher, arrastando os lábios pelas pernas brancas, mordendo, lambendo, puxando, esfregando a ponta do nariz, tudo com uma delicadeza e afeto tão grandes que faziam Lydia estremecer, arfar e suspirar.

(...CONTINUA)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

LEIAM!
Hey gente, lembram daquela votação? Então, no site Social Spirit eu já estou postando uma fic de celebridades (Holland e Dylan), como no Nyah não tem essa categoria, eu não posso postar aqui, então se tiverem interesse em ler, procurem por Gessikk, ou pelo nome da fic: Morango e Neve!
Maas de qualquer forma, eu ainda vou postar aqui a fic vencedora das opções que coloquei aqui para vocês votarem..ainda não vou dizer qual é, mas logo vão saber!
E para quem ainda não leu, está aqui outra One Stydia:
https://fanfiction.com.br/historia/643658/Atolados/
Até semana que vem... ou até alguns dias!