The Guardians - The Beginning escrita por Milly


Capítulo 2
I. Oque há com as garotas?


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, mais um capítulo de "The Guardians", esse capítulo vai ser maiorzinho pois não sei quando colocarei o segundo. Então, espero que gostem, e não fiquem bravos se eu demorar de postar o outro!



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Você deve estar achando que ser um Guardião é um benção, uma maravilha! Mas está enganado.

Um Guardião é aquilo que as crianças menores chamam de amigos imaginários, ou anjos da guarda. É isso, conversamos com elas, brincamos... Cada pessoa tem o seu Guardião. Só que só ela pode ver ele. Ninguém mais. Os adultos escondem-nos. Não mostram para os outros que falam com nós. Eles são mais discretos. Já as crianças, elas falam, brincam, e contam há todos que estamos presentes.
E essas pessoas são as nossas Protegidas. Eu não as chamaria de "Protegidas", pois, elas estão mais em perigo em nossas mãos do que nas mãos de outros estranhos. Isso é uma maldição. Somos designados a pequenos bebês, e cuidamos deles os protegendo. E controlando as coisas mais emocionantes de suas vidas e anotando tudo em seus livros da vida. Até que, nós, escolhemos quando, ondem e quem ou oque tirará a sua maravilhosa vidinha. Sim, nós os matamos.
E eu sou isso.

Depois que Salém me contou quem eu era agora, eu venho cuidando de pessoas como vocês. Já cuidei de duas pessoas. Duas vidas que eu tirei, minha primeira Protegida foi a Hannah, uma garota linda e adorável... que me implorou para eu a transforma-lá em uma de nós! E foi isso que eu fiz. Depois, meu segundo Protegido foi Joseff Lancaster. Ele foi um grande amigo, até que eu o matei pelo seu câncer.

Depois que eu virei Guardião, eu ia todos os dias voando - sim voando, como disse, por isso chamam nós de anjos da guarda pois temos asas - para a casa de minha mãe, mas ela não me via, então eu ia todas as noites lá. E via como ela estava se virando, ela passou dias de tortura quando eu morri, viveu sozinha mais foi se acostumando. Até que encontrou um novo marido, que cuidou bem dela e a fazia feliz, e juntos tiveram dois filhos. Então, carregar essa maldição pelo menos valeu a pena. Fazer sacrifícios por quem você ama, pode ser doloroso. Mas as vezes é necessário.

Viver aqui em Planet Guard foi difícil nas primeiras semanas, eu sempre ia para o Center Cure, para conversar com Helen, até hoje eu vou, apesar de fazer 97 anos - Hannah viveu 17 anos e Joseff 80. Helen foi uma das minhas melhores amigas, ela e Salém cuidaram de mim até que eu meio que me acostumasse. Nas primeiras semanas eu queria saber quem era meu Guardião, mas Salém disse que ele não queria revelar quem era. Que só diria no tempo certo. Até meu próprio Guardião me recusava.

Mas, viver aqui até que é bom. As pessoas são boas, e encaram seus dias cuidando de alguém. Ou quase isso.

Eu moro em um dos mais de cem prédios que tem aqui. Meu prédio é o 47 e meu quarto é o 13. É onde eu fico com minhas coisas. O mais bacana é; que cada quarto é o quarto que você tinha em sua vida anterior. Então o meu é esse; a minha enorme suite azul, repleta de livros e CD's de música de várias bandas de rock. Eu tenho uma cama, criados mudos, prateleiras de CD's e estantes de livros, um banheiro enorme... E essa é minha vida agora.
Eu sou um Guardião.

Acordo com o barulho do meu despertador. Enfio minha cabeça debaixo do travesseiro para abafar o som. Não adianta. Levo minha mão até o criado mudo que fica ao lado de minha cama, e vou tateando até encontrar o despertador. Quando o encontro vou batendo nele até encontrar o pequeno botão. Não o acho. O barulho do despertador já está me incomodando. Então fecho o punho e bato com força em cima. Escuto o barulho de algo quebrando. Levanto rápido a cabeça pra ver.

Era o terceiro despertador que quebro essa semana. Salém vem me dizendo para eu tentar controlar minha forçar, mas não dá. De acordo com meu relógio de pulso, já são 9:37 da manhã. Hannah vai ficar furiosa. Combinei com ela de tomar café as 9:30.

– Droga - digo eu tirando o meu edredom azul de cima de mim.

Vou direto pro banheiro. Escovo os dentes e tiro minha calça de moletom vermelha e a fina regata cinza do corpo e vou tomar um banho.

Tomo um banho rápido e lavo meus cabelos negros. Quando saio do banho, enrolo uma toalha em minha cintura e vou para o closet. Escolho uma blusa preta com mangas curtas, uma causa jeans bem escura, coloco o meu All-Star preto, pego uma blusa de frio cinza e um gorro preto. Depois de vestir tudo, seco bem os cabelos, os penteio com os dedos e deixo a franja de cabelos negros cair sobre meu olho esquerdo e coloco o gorro, que deixa apenas poucas partes do cabelo pra fora.
Me olho no espelho.

Estou bonito. Não que eu queira me gabar, mas quando eu era humano recebia muitas propostas de agencias de modelos, mas sempre dizia não. Eu era uma pessoa muito branca, agora que sou Guardião, minha palidez de acentuo muito mais, sou tão claro quase translucido. Tenho cabelos muito negros e lisos, herdei isso de minha mãe. Meus olhos são de um azul muito claro, claros de mais, que se você olhar por muito tempo parece que pode ver dentro de mim, meu queixo é forte como todo o meu maxilar, herdei os olhos e o queixo de meu pai. Eu sou magro e muito alto - não tão magro, sou até meio musculoso, a minha camisa desenhava os músculos de meu abdome que eram refletidos no espelho -, tenho 1,83 de altura.

Coloquei a minha blusa de frio cinza e fechei até só aparecer pouca parte de minha blusa preta. Virei as costas para o espelho. E sai do meu quarto e fui direto para as escadas.

Quando cheguei na recepção, Hannah estava de costas pra mim.

– Hannah? - disse eu calmo.

Ela se virou pra mim. Hannah era um garota que tinha o físico de uma modelo. Era alta e linda. Tinha 1,77 de altura, era magra, não tão magra pois dava para ver as curvas de seu corpo, era bronzeada, tinha cabelos castanhos lisos que iam até o meio das costas. Seu rosto era magro e tinha olhos castanhos escuros, e sua boca era sempre coberta por um batom bem vermelho. Ela estava com uma sandália de salto alto preta que deixava apenas o peito do pé amostra. E um vestido branco curto que ficava no meio da coxa, o vestido tinha um decote "V" que deixa boa parte de seus seios amostra, ele tinha um cinto na cintura que era preto e era um vestido de alças finas.

– Nathan! Está atrasado! Já são 9:50 e eu disse 9:30! Me fez esperar vinte minutos! - disse ela com sua voz sedutora, ela tentou fazer cara de brava, mas não consegui e logo mostrou um grande sorriso que mostrava todos seus dentes brancos.

Hannah correu e se atirou para cima de mim. Agarrei ela, antes que caísse no chão. Apesar do impulso dela ser forte não me movi do lugar. Hannah me abraçou e me dou um beijo na bochecha.

– Bom dia, Nat! Vamos logo tomar café! Estou louca pra contar pro Josh que você finalizou sua missão! - disse ela toda empolgada me puxando pra rua, onde eu logo vi o Josh parado.

– Bom dia, Hannah... não precisa fazer tanto algazarra por isso. Foi apenas mais uma missão pronta. - disse eu indiferente.

Hannah pegou na minha mão e me puxou até onde Josh estava. Josh é um Guardião mais novo do que eu - ele está em sua segunda missão ainda. Ele é um cara baixo, acho que uns 30 centímetros mais baixo, loiro dos cabelos bem enroladinhos, que as vezes parece que derrubou um prato de miojo na cabeça, ele é branquinho - não tanto como eu -, e olhos azuis escuros. Quando nos aproximamos, ele virou bem devagar para nos olhar. Ele vestia blusa xadrez de mangas compridas e a toca da blusa estava sob sua cabeça, cuja estava tampando boa parte de seu rosto, vestia uma calça jeans azul clara e chinelos com meias cinzas.

– Josh!!! Bom dia, como está? - disse Hannah toda empolgada, estendendo um grande sorriso e indo abraça-lo. Esse era o jeito dela, animava todos com um só sorriso. Menos a mim.

– Oi. É muito bom ver você Hannah, está linda essa manhã como sempre - disse ele corando por cousa do abraço dela. Hannah deu um sorriso em agradecimento pelo elogio - Eai, Nat... como você está cara? Faz tempo que não te vejo, como Joseff anda? - disse ele olhando para mim, foi ai que percebi como ele estava acabado. Nós Guardiões temos necessidades como os humanos, precisamos comer e dormir. Só que podemos ficar até dez dias sem dormir e até sete sem comer, mas, isso nos deixa com um pouco de dificuldade de voar ou se você tiver talentos... isso os deixa fraco. Só que os únicos que tem talentos são Salém e sua filha Rosalie.

– Oi. Estou bem. É estava muito ocupado cuidando de Joseff... ele...

– Ele morreu! Nat, já cuidou dele. Agora ele está livre, você não acha que o Nat precisa de uma folga? Sabe, ele ficou muito tempo com o Joseff. Tá na hora de ele se divertir... pelo menos não vai cuidar de mais nem um velho babão. - disse ela me interrompendo e dando risada

– Hannah chega. Não fale assim dele. Joseff era uma boa pessoa. Não merecia ter morrido assim, e nem agora. Agora pare, não preciso de nada. Chega - disse ficando nervoso. As vezes a Hannah não se importa com os outros e sim só com ela. Senti meus olhos se encherem de lagrimas. Me controlei, não posso chorar!

– Bom, é uma pena Nat. Eu sei como você gostava dele. Bom, eu estou passando por muitos problemas com a minha Protegida. A Angel... ele é um perigo. Estou noites sem dormir. Nem sei oque fazer com essa garota. Vamos comer? Estou faminto! - disse Josh nos empurrando em direção a rua.

– Desculpa Nathan. Não sabia que oque eu disse fazia você ficar triste. -disse Hannah passando a mão no meu braço. Esquivei o braço de perto dela.

– Eu não estou triste. Só não acho adequado ficar fazendo festa quando uma pessoa acaba de morrer. - disse eu com desprezo.

–Nathan, cara, já que você está livre... porque você não pega a Angel pra você proteger. Eu sou mais velho que você em vida humana então você deve entender ela melhor do que eu, eu sei que você não gosta de pegar garotas por causa do que aconteceu com a Hannah... mas a Angel é diferente... ela é louca igual você. - disse ele quase implorando.

– Angelina? Aquela garota antissocial que você cuida? Aquela roquei-rinha do cabelo tingido de vermelho? Ela é um anão! E Nat não vai cuidar de garota nem uma! Ele prometeu! - disse Hannah enciumada.

– Parem vocês dois. Meu Deus! Parecem duas crianças. Vamos andar mais rápido o refeitório não é tão longe. E sim Hannah, eu disse que não pegaria garota nem uma por causa do que aconteceu com você. Se apaixonou por mim, e quis ficar nesse mundo aqui. Mas, como eu bem sei a Angelina não é assim. Josh vou pensar no seu caso e depois respondo. Tenho que falar com Salém ainda. - disse eu impaciente.

– Nossa valeu Nat. E sobre Salém falei com ele hoje, e ele disse pra depois do café você ir lá, ele disse que precisa falar com você. E você nem acredita, a Rose estava lá. Ela estava com um vestido que tinha um decote enorme... e você sabe. A Rose tem muitos dotes... ai! - gritou Josh porque Hannah o beliscou. Hannah não gosta muito que nós falemos de outras garotas.

Andamos todos em silencio até o refeitório. Ele era como um dos prédios, altos e cheio de janelas. Mas esse era completamente feito de vidro. Você podia ver as pessoas lá dentro. Lá tinha várias mesas com varias cadeiras. Sempre tinha fila, você pegava ela e seguia. Assim tinha que pegar uma bandeja vermelha e sair colocando oque você queria comer. Sempre havia uma variedade de comidas, mas todas bem nutritivas - apesar de ser uma bobagem, sendo que nós não podemos engordar, só precisamos de força para voar e se você tiver, força para os poderes.

Quando chegamos, alguns Guardiões olharam para nós, e percebi que algumas meninas arfaram, e se arrumaram, mexendo no cabelo, ajeitando a roupa. Odiava o jeito que eu as afetava. Olhei para a fila, não tinha muitas pessoas. Só quatro em nossa frente. Deixei que Hannah e Josh passassem em minha frente, percebi que eles conversavam algo em tom bem baixo. Eu poderia ouvir se quisesse. Mas, não quero. Sempre tive o bom habito de conseguir eliminar vozes de minha mente, e esquecer coisas desagradáveis, quando queria. Se não ficava revirando elas em minha mante só para ver o efeito que causavam. Eu sei, é meio masoquista.

Um dia quando entrei no refeitório, eu não sei como, mas eu ouvi uma voz em minha mente. E parecia a voz de Rebecca, uma garota bem baixa, que trabalhava na recepção do meu hotel. A voz dizia "Olha lá, o Nathan chegou, é uma pena que ele nunca olha pra mim... talvez se..." e então eu bloqueei a voz, mesmo sem ouvir o final. Foi quando Hannah disse que meus olhos ficaram pretos, minhas iris azuis escureceram. Ouve outros casos parecidos a poucos dias atrás. Mas, eu me senti totalmente esgotado por isso. Não sei oque havia de errado.

– Nat! Vem, você está atrasando o pessoal. A fila está andando. - disse Hannah com uma um tom de curiosidade. Como se quisesse ver o meu pensamento.

Foi então que eu vi, tinha três pessoas atrás de mim, querendo que eu andasse, e havia um espaço grande a minha frente. Andei e peguei uma bandeja.

Fui colocando oque eu queria, uma maça, um copo de suco de laranja, algumas biscoitos de chocolate, até que cheguei nas panquecas. Onde era Anastásia que colocava nas bandejas. Ela era adorável, eu gostava muito de Ana, ela era uma boa amiga, sempre conversávamos juntos. Eu acho que ela era a única garota que não se afetava a mim. Ou pelo menos isso eu achava. Assim que ela me viu sorriu.

– Oi! Como está? Soube do Joseff, é uma pena. Se quiser conversar mais tarde... - disse ela indicando a praça pelo vidro. Era um local que sempre íamos, tinha uma lago e vários cisnes.

– Claro. - disse dando um pequeno sorriso e virando as costas, afinal ela já colocara as minhas panquecas.

– Espere! - disse ela saindo de seu posto e parando na minha frente.

Olhei para ela confuso. E percebi que Hannah me olhava com uma cara de ciúmes. Josh me olhava sorrindo. E o resto do pessoal do refeitório nos olhava curiosos.

– Eu só queria de dar uma coisa. - disse ela sorrindo e corando. Fiquei ainda mais curioso.

– Oque você quer me dar?

Ela se curvou sobre minha bandeja e puxou o meu rosto. Ela tocou seus lábios nos meus, eles eram macios. E pressionou, e cada vez puxando meus rosto. Senti a sua língua pressionando minha boca, como se quisesse, como não, ela queria, que eu a abrisse. Eu fiquei paralisado, e de olhos arregalados. Entrei em estado de choque. Derrubei minha bandeja deixando meu alimento cair e sujar meu all-star. Olhei para Anastásia e ela estava com olhos fechados. Me livrei de seu beijo, e dei um passo para trás. Ela deu um sorriso triunfante e saiu andando. Foi quando eu vi.Hannah também derrubou sua bandeja, e estava chorando. Hannah chorava. Ela saiu correndo. E Josh me olhou todo feliz, e mexeu os lábios dizendo "Uau! Você é meu herói" sorriu e foi atrás da Hannah. Todos olharam para mim.

Sai do refeitório. Não consegui acreditar. Não é que eu não tivesse beijado ninguém ainda, era só que, ela não devia fazer isso. Oque havia de errado com as garotas?

Quando eu tinha 5 anos e estava na pré-escola, eu gostava de uma menina. O nome dela era Lindsay. E ela gostava de mim. Nós nos considerávamos namoradinhos, até que um dia na hora de ir embora eu dei um beijo nela - não tecnicamente um beijo só encostamos os lábios -, e ela ficou toda feliz. Me abraçou e foi embora. E sempre fazíamos assim. Até que um dia nos beijamos e ela virou saiu da calçada para ir embora. Só que ela não foi. Um caminhão a atropelou. E a ultima coisa que ela me disse foi: "Eu te amo, promete que nunca me esquecerá?" e ela se foi. Eu cumpri minha promessa, nunca a esqueci. E eu entrei em minha depressão tendo pesadelos com ela, me culpando se não tivesse deixado ir, não teria acontecido isso. Só que foi um Guardião que fez isso. Agora eu sabia.

O beijo de Ana, despertou essa lembrança. De Lindsay no chão, fria e morta, totalmente desfigurada. Minha Lindsay.

Afastei esse pensamento. Não fiquei chateado com Anastásia, era só que eu não esperava isso. Garotas deviam ter alguma coisa na cabeça.

Eu devia ir atrás da Hannah, mas, já chega de garotas por hoje.

Então me lembrei que eu devia falar com Salém. E fui pra lá.

Eu tinha que ir pro Empire Center, o prédio central onde tinha uma enorme biblioteca, e o departamento dos guardiões onde continha nossa história, e coisas do tipo e a casa de Salém e sua filha Rosalie, mas conhecida como Rose.

O Empire Center, era enorme. Era um prédio com uma arquitetura moderna. Ele era grande e branco, tinha 90 andares, e a parede do sul era totalmente de vidro.

O prédio era cercado por um portão bem grande e eram apenas barras de ferro preto, e ficavam dois Guardiões com suas asas abertas - cada asa é diferente, umas maiores, outras menores, cores diferentes -, e armas nas mão, apesar ne nunca usarem. Passei por eles, e cheguei no interfone da grande porta de entrada. Apertei o botão azul. Um alarme tocou. Logo escutei uma voz de alguma secretária.

" - Empire Center, bom dia" - disse uma voz feminina e animada.

– Oi, er... eu sou o Nathan, me disseram que Salém queria falar comigo. - disse eu com uma voz gentil.

" - Oh, olá, Nathan. O Sr. Salém quer sim vê-lo, muito bem vou abrir a porta e venha até o balcão." - disse ela gentilmente.
­

– Obrigado.

Ouvi o barulho da porta destravando, e ela abriu sozinha. Ela dava para um enorme salão, com um lustre enorme de cristal no centro, e vários castiçal espelhados pelas paredes. Tudo lá tinha tons pasteis. E eu podia ver meu reflexo no piso de mármore. Avistei uma balcão onde havia uma moça que devia ter uns 35 anos no máximo. Quando me viu sorriu timidamente, e arrumou o cabelo - argh! sempre acontecia isso. Fui até ela.

– Olá, Nathan. Tome, este cartão de visitante, prenda-o em sua blusa. Salém está no jardim, ele não sabia que chegaria tão cedo. - olhamos automaticamente para o grande relógio que ficava em cima de sua cabeça, eram 10:17. - É só seguir este corredor da direita e seguir até o final. Lá tem uma porta branca, abra e dará no jardim. Entendeu tudo? - perguntou ela querendo prolongar a conversa.

Peguei o cartão, que era um crachá e coloquei ele preso na blusa cinza em cima do peito.

– Entendi sim... - li a plaquinha do balcão onde havia seu nome. - Entendi sim, Sr. Parkings. Obrigado. - me virei para andar quando ouvi ela dizer:

– Não foi nada, querido. Tenha um bom dia, nós vemos mais tarde Nathan. - disse ela decepcionada. Assenti e segui em frente, pelo caminho que me ensinou. Foi então que ouvi.

"Nossa, que garoto lindo! Que pena que sou mais velha... Meu Deus, ele tem idade pra ser meu filho! Se ponha no lugar Suzanne. Se ponha do lugar!"

Olhei para o chão e vi que meus olhos estava voltando para a cor azul. Sacudi a cabeça, e ajeitei o gorro e segui em frente. Segui para o corredor até que encontrei a porta branca, ela era grande e tinha desenhos dourados de asas.

Abri ela. E uma luz forte me cegou.


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Notas finais do capítulo

e então? Espero que tenham gostado! Comentem!

Beijos...

Xôxô



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