Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 9
Aquele do diabinho...


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Parte 2 do encontro, esperamos que gostem!
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573958/chapter/9

FELICITY SMOAK

O caminho entre a casa de Oliver até o restaurante foi incrivelmente rápido, e eu que queria que fosse o mais lento e demorado possível, mas em menos de dez minutos Diggle parava o carro em frente ao restaurante que tinha a aparência de elegante e muito caro. – Felicity? – John chama a minha atenção. – Achamos melhor você ficar com o comunicador ligado o tempo todo. – Ele disse nós, mas tenho certeza que na verdade era Oliver que queria ficar de olho em tudo. – Precisamos saber que você está bem. – Eu concordo com a cabeça e ponho o comunicador em meu ouvido em meio a um suspiro cansado. Dig abre a minha porta, eu sinto o vento frio atípico para a primavera.

‘Você deveria ter trago um casaco.’ – Ouço a voz de Oliver pelo ponto em minha orelha o que me faz pular de susto por seu tom impaciente.

‘Não deveria. Felicity você está uma gata’. –Roy diz segurando o riso, e posso jurar ter ouvido Oliver rosnar para o garoto. Eu os ignoro e entro no restaurante, o hostess vem me atender.

–Callenager, Micthel – Minha voz sai receosa.

–A Senhorita deve ser a Srta. Smoak?-Eu confirmo com a cabeça. – Sr. Callenager já chegou, queira me acompanhar. – Eu o sigo pelo restaurante elegante e quando o hostess me indica o local fico parada por um momento não sabendo se deveria sair correndo, fingir um desmaio, ou pedir para o Oliver causar uma pane no gerador de luz para que esse jantar acabasse antes mesmo de eu me sentar.

‘Precisa ir a mesa se quiser comer ainda hoje.’ –Escuto Oliver irritado em meu ouvido, mas aquele era o incentivo que eu precisava, eu amo esse homem, muito, mas ele precisa ser menos prepotente as vezes.

–Felicity? – Micthel se levanta e me olha parecendo impressionado, não posso dizer que aquilo não inflou o meu ego nem que um pouquinho só.

‘Claro que ela é a Felicity, esse idiota está esperando quantas garotas essa noite?’ – Ouço a voz de Oliver ao meu ouvido e tenho que me esforçar para não fazer nenhum cara perante esse comentário.

Micthel se aproxima de mim e despensa o hostess, me cumprimenta com um beijo na lateral do meu rosto. ‘Calma Oliver!’- Ouço Roy ao comunicador, e nem consigo imaginar o que Oliver está fazendo para Roy estar quase gargalhando. Michel puxa uma cadeira e eu me sento ainda não muito certa se devo continuar ali ou não.

–Eu sei que não é exatamente assim que começa um encontro. – Diz meio sem jeito. – Mas você é de longe a mulher mais linda com quem eu sai. – Tenho a leve impressão que ouvi, pelo comunicador, alguma coisa se partir. Eu olho para Micthel e apenas esboço um sorriso constrangida pelo elogio. Ele também era lindo, alto, pele clara, olhos verdes, cabelos um pouco mais compridos que o de Oliver, um corpo musculoso, mas nem se comparava ao Arqueiro que me vigiava no momento. Eu precisava me controlar, não posso sair com alguém e ficar comparando essa pessoa com outra. Mas é inútil, toda vez que Micthel falava automaticamente eu escutava a voz de Oliver, e depois de tudo que ele me disse essa tarde, enquanto fazia amor comigo, era impossível não pensar o quanto eu o amava e como eu queria que fosse ele sentado aqui comigo. -Felicity? – Micthel me chama. – Você não está gostando do ambiente, se quiser podemos ir para outro lugar.

‘Eu sei bem o lugar que ele quer te levar. E sei o que ele quer fazer com você, e te digo você só sai com ele se eu estiver morto, de novo.’ –Oliver diz parecendo irritado, okay eufemismo do século, o homem estava irado.

–Aqui está ótimo. – Percebo que estou quente, isso estava além do esquisito. – Se me der licença, eu apenas preciso mandar uma mensagem para o meu assistente, um assunto urgente que tinha esquecido durante o dia. – Me levanto e vou até o banheiro, olho para ver se estou sozinha. –John, Roy poderiam tirar o comunicador um momento? – Peço, eu realmente precisava me concentrar no jantar e com Oliver dizendo esse tipo de coisa nunca conseguiria encarar Mitchell em uma conversa.

‘Oliver, você está em apuros.’ – Ouço John dizer entre risos. ‘Já estou tirando.’

‘Não posso ouvir mesmo? Finjo que não estou aqui?’ –Não respondo Roy. – ‘Ok, já entendi.’

–Oliver, isso não está certo. – Eu digo com seriedade, sentindo um aperto imenso em meu peito. – Esse foi o caminho que nós dois decidimos trilhar. – Não foi exatamente o caminho que eu escolhi, mas foi o caminho que sobrou para mim. – E sem falar que foi sua irmã que resolveu dar uma de cupido, por que estava cansada de ver você se esquivando. Se não está satisfeito com isso, reclame com Thea. – Respiro fundo e me olho no espelho. –Não vai dizer nada?

‘Só que queria estar no lugar desse cara. Se eu não tiver oportunidade de te dizer isso mais tarde, está maravilhosa, só que isso não é para mim.’ – Sinto o pesar em sua voz, como eu queria que ele soubesse que é para ele, mas me controlo.

–Eu vou voltar e você tem que me deixar ter esse jantar. – Saio do banheiro e Mitchell me olha preocupado.

–Se você tiver alguma coisa para fazer, e preferir ir embora, posso ter levar em casa. – Sorri gentilmente.

–Não, vou ficar exatamente onde estou. –Cantarolo analisando o cardápio.

–Então, Thea me disse que você trabalha na antiga Queen Consolidated. –Murmura tentando puxar papo.

–Sim, agora é Palmer Technologies. –Corrijo tentando sorrir com simpatia.

–Além de uma mulher linda, você ainda é inteligente. –Elogia e eu forço um sorriso para ele.

‘Não acredito que está rindo disso Felicity.’ –Escuto a voz de Oliver pelo comunicador, e não posso evitar que um sorriso genuíno surja em meu rosto, Micthel parece se animar com isso.

–Você deveria estar em silencio. –Solto sem conseguir evitar, fazendo com que o cara errado me olhasse intrigado.

–Disse alguma coisa que te ofendeu? –Pergunta confuso fazendo com que me lembrasse de sua presença.

–Ou! Não! –Tento corrigir meu erro e posso escutar a risada de Oliver pelo comunicador. –Só que às vezes é como se tivesse um diabinho em meu ouvido. –Provoco escutando seu riso mais uma vez.

–Isso parece interessante. –Se anima sorrindo galanteador.

‘E... Você acaba de deixar o cara pensando que é uma pervertida.’ –Murmura.

–E você tem talento para narrador de esportes, parece que curte isso. –Revido.

–O que? –Micthel pergunta sem entender o comentário.

–Nada!É só uma música que não sai da minha mente. –Suspiro olhando através da janela em vão, tentando encontrar Oliver.

–Ok... –Parece perdido coitadinho. –Como conheceu Thea?

‘Parece que esse jantar está fadado a ter minha presença constante.’ –Meu coração parece dançar musicas da Lady Gaga, todas as vezes que Oliver abria a boca. ‘Quando me procurar, tente mais à esquerda, está olhando para o lugar errado!’

–Felicity? Ouviu o que te perguntei?

–Claro, eu trabalhava para o irmão dela, era assistente executiva dele. –Respondo o mais vago que posso.

–Oliver Queen, ouvi dizer que esse cara era um babaca. Ele e sua família arruinaram a cidade.

–Ouviu errado! –Meu instinto é mais rápido que meu cérebro. –Oliver é uma boa pessoa, se preocupa com a cidade, não é nada do que os talóides dizem, e pensei que fosse amigo de Thea! –Acuso o vendo ficar envergonhado. –Como pode sair por ai falando assim da família dela?

–Eu sou, me desculpe, não sabia que você era assim tão próxima dele.

‘Estou emocionado, foi a melhor declaração que já recebi na vida. Você não acredita que eu sou um playboy galinha que dorme com qualquer uma.’ –Sorrio e olho na direção que ele indicou, vendo sua silhueta esguia nas sombras. ‘Obrigado.’

–Apenas o conheci bem...

‘E como conheceu!’ – Oliver diz e fico vermelha. ‘Cada parte de minha, varias e varias vezes.’

–E sei que ele não é esse diabo todo mundo pinta por ai, porem tenho que admitir que às vezes ele é muito difícil de lidar. – Cultuo Oliver para ver se ele se toca e para de me atrapalhar.

‘Aucth! Isso vai deixar marcas!’ – Sorrio um sorriso genuíno e vejo Micthel se animar pensando que era ele o motivo. ‘Cuidado! Eu não resisti a esse sorriso esse pobre coitado aí não tem a menor chance.’

–Mas me conta sobre você, sei que é inteligente e linda, mas quero saber tudo que se tem para saber sobre Felicity Smoak. – Mitchel apóia o queixo nas costas das mãos e me olha intensamente.

‘Serio que ele veio com esse papo? Ah Felicity você merece mais, o cara não está nem se esforçando.’

–Se comporta. – Sorrio com o canto dos lábios e é claro que Mitchel acreditou que eu estava falando com ele, por que viu ali uma brecha, como se eu o tivesse incentivando, e se inclinou mais para frente, querendo diminuir o espaço entre nós, e eu sem jeito fiquei parada.

‘Está ficando difícil!’ –Oliver reclama impaciente.

–Não fiz nada, ainda. – Diz com um sorriso de promessa que me faz engasgar com a água que eu tomava.

‘Esse cara está passando dos limites.’-Oliver bufa.

–Não tem muito que saber sobre mim. – Digo rapidamente.

‘Nada além de ser completamente inteligente, inegavelmente esperta, irresistivelmente sexy e o fato de que eu estou completamente apaixonado por você, manda ele embora!’ Oliver quase choraminga, e eu tenho que me controlar para não sair desse restaurante e encontrar com ele em sua casa, aproveitando que Thea ira ficar até tarde trabalhando na boate.

– Sou formada na MIT, entrei para CQ assim que me formei e depois que Palmer comprou a empresa viu que eu tinha algum potencial e me contratou para ser a vice presidente. –Tento me recuperar.

‘Algum potencial? Isso deve ter soado ridículo até mesmo para esse imbecil.’

–Algum potencial não leva alguém a vice presidência. – Mitchel demonstra descrédito. –Pelos rumores que escutei você é uma das melhores em sua área!

‘Viu?!’

–Vamos deixar isso de lado. E você, Thea disse que vocês se conheceram enquanto ela trabalhava com Laurel. –Tento mudar o foco da conversa.

‘Deveria ter deixado Thea ir parar na cadeia.’ –Oliver diz inconformado, e eu tenho que prender o riso, tamanho era absurdo.

–Qual é a graça?

‘É Felicity, qual é a graça?’ –Consigo ouvir o sorriso petulante dele.

–Nada apenas uma coisa que Laurel me disse hoje mais cedo. – Invento e ele de repente fica vermelho.

–Ela disse que eu achei de você. – Aí, não era para ir por esse caminho. – É um fato. – Seus olhos brilham, e eu agradeço pelo garçom trazer o pedido.

‘O que esse babaca disse sobre você?’ –Oliver fica mais visível no alto do prédio. ‘Felicity!’ –Pressiona percebendo que não teria resposta.

–Tem coisas que só devem ficar entre duas pessoas. – Dou a indireta para Oliver se controlar.

–Espero poder ter a chance de te dizer isso mais tarde. – Eu o olho espantada, mas acho que Mitchel não parece perceber.

‘Nem mesmo Barry correria rápido o suficiente depois disso, esse Mitchel vai virar espetinho.’

–Que tal jantarmos? – Tento me concentrar no meu prato.

‘Seria ótimo, larga esse idiota, vamos para casa e mandamos entregar comida chinesa, o que você acha?’ – O fato de Oliver ter falado ‘para casa’ e não para ‘minha casa’ não passou despercebido, quase uma unidade.

–Maravilhoso. – Respondo a ele realmente tentada a aderir seu convite.

–Que bom que gostou da comida, esse é um restaurante novo mas já me conquistou. – Pobre do Mitchel, nem sabe que esse jantar é a três. – Apesar que sempre venho aqui para almoços de negócios, nunca com uma companhia tão agradável, e sexy.

‘Eu estava pensando em tranqüilizante, mas acho que vou partir para flechas mais mortíferas, talvez cortar uma veia, quero mesmo é ver o sangue escorrendo do corpo desse imbecil.’ – Eu engasgo com a comida.

–Mas Felicity Smoak não pode ser só trabalho. Uma mulher como você deve ter vários caras correndo atrás?

‘Mas do que é saudável para minha sanidade, Barry, Ray, esse aí... E muito para lidar.’ – Começo a rir com o que Oliver fala e seu tom torturado. ‘Isso é vingança pela Helena, Sara, Laurel, Make...’

–A lista é muito grande. –Digo sem me conter em meio a um suspiro.

–A lista de homens atrás de você? – Mitchel nesse jantar está segurando vela, e não posso evitar de sentir pena dele.

–Não, a lista do que eu sou, mas não há nada de interessante nela. – Tento contornar a situação.

‘Então é fato, isso é vingança. Ajuda se eu disser que não significaram nada? E as que significaram, nem mesmo se comparam a importância que você tem para mim. ’

O Jantar passa com a minha atenção mais do alto do prédio à frente do restaurante que no homem a minha frente. Saímos do restaurante lado a lado e imediatamente John entra em meu campo de visão. –Srta. Smoak, vou buscar o carro. –Informa.

–Obrigada Diggle.

–Isso é uma pena. –Escuto Micthel murmurar a meu lado. –Eu estava ensaiando como seria te deixar em casa.

‘Coitado, estou quase arrependido dessa história de dois carros, faria questão de abrir a porta para ele...’ –Os pensamentos psicopatas de Oliver praticamente gritam a distância, não consigo evitar a gargalhada ao imaginar Oliver perguntando a Micthel quais eram as intenções dele.

–Você é muito mais gostosa...

OLIVER QUEEN

Por um segundo eu quase passei a me divertir com toda aquela tragédia, mas foi no momento em que me perdi assistindo as gargalhadas da Felicity, que provavelmente imaginava as formas de tortura que eu usaria no interrogatório dele, quando tudo deu merda. Merda das grandes. Em um segundo o idiota estava ao lado dela, em outro estava em cima da garota, tentando enfiar a língua na garganta dela.

Não sei quão rápido eu fui, mas em segundos já me vi em frente aos dois, com ele na mira de meu arco. E nunca antes me senti mais inútil. Felicity imediatamente lhe deu uma joelhada na virilha e quando o corpo do cara se curvou de dor ela não perdeu tempo socando sua face.

–Nunca mais trate uma garota assim, seu idiota! –Gritou para o cara que se debatia de dor estirado no chão. –E você! –Diz apontando em minha direção. –Faz algo útil e me tira da frente desse traste. –Felicity caminha em minha direção e a pego pela cintura a erguendo comigo para o alto do prédio.

–Diggle ela está comigo. –Falo a colocando em frente à Roy que imediatamente pergunta se ela está bem.

‘Eu estou olhando para esse idiota estirado, pensei mesmo que tivesse seu dedo nessa história.’ –Brinca rindo.

–Foi Felicity.

‘Ele a machucou?’ –Todo o humor desaparece de sua voz.

–Não, ela está bem. –Tranqüilizo. -Levo ela a próxima esquina.

‘O que faço com ele?’ –Sinto a fúria.

–Nada. Felicity já cuidou disso. –Eu mesmo estava me segurando para não voltar lá. –Vem, vamos para casa. –Estendo minha mão a ela que aceita, agora parecendo estar bem menos corajosa e bem mais chocada com a situação.

Eu a coloco no carro com Diggle que precisa dar várias voltas antes de rumar para minha casa afim de não ser seguido pelo Onomatopeia. E volto imediatamente a caverna, deixando a cidade nas mãos de Roy, Laurel e Ted. Me troco rapidamente e vou embora, essa noite em especial seria muito mais tensa que as anteriores. Quando chego ligo para Diggle avisando que poderia trazê-la. Em cinco minutos escuto seus passos no corredor. Felicity vai direto a meu quarto, tira os sapatos na entrada, os chutando para o canto e se joga ao meu lado na cama, abro meus braços para ela que se aconchega neles.

–Falamos sobre isso hoje, ou deixamos para amanhã? –Pergunto dando um beijo em sua testa.

–Espera um momento? –Ela se levanta como se tivesse acabado de se lembrar de algo muito importante.

–Claro.

Felicity, pega seu sapato e sai correndo do meu quarto. Quando eu penso que não voltaria mais, ela passa pela porta com uma camisa enorme de alguma dessas sagas que desconheço e se deita novamente ao meu lado na cama. Volto a puxá-la para meus braços em silencio.

–Precisava escovar meus dentes. –Conta.

–Deveria ter sido eu a dar uma lição nele. –Minha voz sai muito mais ameaçadora que o planejado.

–Descobri uma coisa essa noite. –Ela se levanta sobre seus cotovelos apoiando a cabeça nas mãos para me olhar.

–O que?

–Eu quero ser amiga colorida exclusiva. –Dou risada antes de beijá-la, do jeito certo como ela merece ser beijada, aquilo nunca foi uma amizade colorida. Era impossível com tantos sentimentos envolvidos, mas antes isso do que nada, e nada com Felicity está fora de cogitação.

–Parece perfeito para mim. –Dou corda para nossa ilusão.

–Quer ver a lingerie que comprei? –Ela se ajoelha na cama saltitando animada.

–Comprou lingerie para seu encontro? –Questiono enciumado vendo seu sorriso se alargar. Ela me olha com ar quase infantil, retirando a blusa que usava.

–Cada coisa que comprei. –Ela começa a contar nos dedos e eu estou perdido em sua lingerie verde delicada. –Vestido, sapato, lingerie, foi para o único homem naquele encontro com o qual gastei minha atenção. –Sorrio lisonjeado me ajoelhando junto dela para abraçá-la.

–Foi como ter um segundo encontro com você. –Brinco.

–Aquele foi o melhor encontro da minha vida Oliver, o que é muito egoísta da minha parte, mas é a verdade. –Vejo seus olhos brilhando junto aos meus. –Mesmo com a explosão e tudo que aconteceu depois. Eu pensei muito sobre isso por um tempo, em como eu sou azarada e etc. Mas descobri que faria tudo outra vez, mesmo se soubesse como terminaria.

–Felicity. –Chamo seu nome sentindo meu coração se apertar.

–Não Oliver, existem coisas que precisam ser ditas. –Ela suspira passando a mão em meu rosto. –Eu esperei por ter você me olhando, eu digo olhando por que não tinha nem de longe tamanha pretensão de acreditar que você me chamaria para sair um dia. –Ela dispara, falando muito rápido.

–Isso é absurdo. –Protesto.

–Não me interrompa Queen. –Ordena me fazendo sorrir. –E quando você chamou, foi inexplicável, por um momento eu pensei que você estava brincando...

–Eu me lembro disso. –Dou risada me calando em seguida, ao perceber que a havia interrompido.

–E tem a forma como você ficou depois disso, eu nunca o vi daquele jeito antes, e eu amei vê-lo mais leve e...

–Feliz. –Completo e ela balança a cabeça concordando. –Eu também esperei por aquele encontro por mais tempo que me lembro Felicity, e não consegui me agüentar em mim, quando finalmente ele chegou. Por isso acho que foi tão fácil para os capangas do Conde implantarem o rastreador em mim. –Falo com pesar. –Eu só consigo pensar em você, quando sei que está por perto.

–Você perde seu foco, foi como descreveu. –Diz com tristeza, e eu tiro os grampos que prendiam seus cabelos, fazendo com que eles caíssem ondulados em seus ombros.

–Como... Sabe disso?

–Diggle. –Diz simplesmente. –Quando você me afastou, ele tentou estar ao meu lado na medida do possível, e um dia, durante uma sessão de filmes piegas ele soltou isso. Por que eu não conseguia acreditar que você via algum futuro em nós. –Confessa desviando seus olhos dos meus.

–Se fossemos só um cara e uma garota, sem isso de guardiões da cidade em nossas costas. –Começo a falar segurando seu rosto com cuidado para que ela me olhe nos olhos. –Agora, eu estaria te assegurando de que sou seu, de que nada mais no mundo importa além de você. –Digo com sinceridade a vendo perder o ar por um momento.

–Então eu diria que sou sua... Se fossemos só uma garota e um garoto... –A interrompo beijando seus lábios com adoração.

–Fica comigo, essa noite. Como se fossemos só um garoto e uma garota que se amam. –Sussurro com meus lábios colados aos dela a abraçando em seguida.

–Onde mais eu iria?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só eu que acho que só falta uma aliança no dedo desses dois?
Bom, nos conte o que acharam do encontro, e se era isso que vcs esperavam...
Bjs amores!