Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 7
Aquele com o cara francês


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, como foi o Natal?
Bom não postamos nesses dias devido as festas e Ontem Sweet estava voltando de viagem e eu fazendo aniversário, ai não rolou tempo. Mas esperamos que curtam o capítulo de hoje.
Queremos dedicá-lo a duas leitoras que recomendaram a fic. Catarina minha querida, tão fofa sempre, e eu adorei vc ter dito que a história é "dinâmica e inteligente". E Renata, nós amamos sua recomendação, foi incrível. Obrigada garotas!



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TED GRANT

Viciado em trabalho, prepotente, arrogante e a pessoa mais altruísta que conheço. Tento em vão me lembrar dos motivos de minha amizade com Ray Palmer ter tido um fim. Mas a verdade que a culpa não foi dele, ou de suas ações. Nós amávamos a mesma mulher, nossa melhor amiga Jean Anna Loring. Eu a amei do momento em que a conheci, até sua morte. E acredito que em algum momento Anna me amou de volta. Mas quando se é um vigilante, muitas coisas precisam ser sacrificadas, amor é a primeira delas.

Terminei com Anna após a primeira vez que a vi em risco por minha causa. Antes a ter viva, do que estar morta por que fui egoísta demais para deixá-la, isso não poderia estar mais errado. Ray ficou sem entender como eu pude ser capaz de fazê-la sofrer dessa forma. Ele ainda não conhecia meu segredo, mas foi quem a apoiou desde o primeiro momento. Após um tempo veio a noticia de que eles estavam tentando algo mais. Lembro de como dei risada a princípio. Meu melhor amigo e a mulher que amo, a vida é mesmo uma merda.

Agora entro em seu escritório o vendo perdido em pensamentos, claro que sabe que eu estou aqui, fomos treinados pelo melhor. –Como vai Palmer? –Digo parando em frente à sua mesa e ele ergue os olhos em minha direção, sem máscaras, como sempre foi. Toda a dor e confusão expostas. –Acho que nada bem. –Eu mesmo respondo e Ray se levanta, contornando a mesa para me dar um abraço desajeitado de lado.

–Obrigado por vir. –Fala voltando a se sentar e me indica a cadeira a sua frente.

–Já estava passando da hora. –Sorrio com tristeza e ele espelha meu gesto.

–Sabe o que é mais irônico nessa história? –Pergunta pensativo.

–Tenho uma lista, mas me fala ai.

–Você a deixou para que ela não morresse, e foi exatamente o que aconteceu. Bem diante dos meus olhos. –Eu abri a boca para dizer que não era sua culpa, que eu deveria estar lá, mas Ray ergueu as mãos pedindo que o deixasse terminar. –Eu não tive forças suficiente, não foi sua culpa, por que se estivesse lá, também não teria.

–Ela te amava Ray, no fim escolheu você. –Era difícil assumir isso, mas era verdade.

–Essa não é a questão, sei que nós dois sentimos sua perda, cada um a sua forma. –Ele respira fundo se levantando e para em direção as janelas que o davam uma vista privilegiada na cidade. –Soube da morte de Joe e Jim?

–Sim, o velho não merecia esse fim. –Também me levanto. –Muito menos Jim.

–Joe, Anna, Jim. Nenhum deles mereciam, nem as pessoas dessa cidade. Eu não entendia o que motivava você a abrir mão de todos que ama por pessoas que nem mesmo conhecia. –Ele se vira em minha direção com o rosto repleto de dor. –Quando disse que não poderíamos mais nos falar, foi como perder um irmão.

–Foi o mesmo para mim Ray, ou pior. –Assumo.

–Sei disso, hoje eu sei. Mas foram anos terríveis para nós dois. Anna sofreu sua ausência todos os dias. –Ele coçou a cabeça. –O que eu estou tentando dizer é que, depois de perder tantas pessoas importantes, não faz sentido abrir mão das únicas que nos restaram. –Sorrio concordando. –Amigos? –Palmer estende sua mão em um cumprimento que eu aceito.

–Amigos. –Nós nos afastamos e voltamos a nos sentar. –Não é querendo abusar da nossa recente restaurada amizade, mas posso te pedir um favor? –Ele sorri me incentivando.

–Tem uma amiga minha que trabalha aqui, e não posso dar detalhes, só preciso que fique de olho nela, cuide para que ela fique segura.

–Claro, qual o nome de sua amiga?

–Felicity Smoak. –O rosto de Palmer perde a cor instantaneamente.

–Por favor, não fala que é apaixonado por ela também, por que isso já está parecendo sina. –Ele sorri sem humor.

–O que? Não! Felicity é uma amiga. –Só então percebo o duplo sentido da frase que ele disse. –Mas cara, se quer um conselho, não se apaixone por ela. –Ray me olha intrigado. –Oliver Queen. –Respondo.

–Ele não estava em uma viagem pelo mundo ao lado de uma super modelo? –Posso ver o quanto isso o irrita.

–Não sei o que ele faz. –Me levanto. –Mas sei que não gostaria de te ver passando pelo que eu passei.

–Do que exatamente está falando?

–Não ser escolhido pela garota. –Respondo com sinceridade. – Não existe nada pior que isso. Bom te ver cara. –Estendo minha mão para ele novamente, agora em despedida.

OLIVER QUEEN

–Obrigado Laurel. –Agradeço pegando a mala enorme de roupas da Felicity que ela havia trago. –Como foi o resgate das coisas dela? –Brinco dando passagem para que ela entre.

–Ted ficou de baba. –Ela franze o nariz me fazendo dar risada. –Quando eu vou deixar de ser a novata? –Sussurrou para mim.

–Se depender de mim, nunca. –A abraço com carinho e vemos Felicity e Thea descerem as escada. Felicity em um vestido azul com algumas bolinhas, o único que ela trouxe para ir trabalhar, segundo ela.

–Parece que estão se dando bem. –Fala as vendo interagir.

–Melhor do que eu gostaria, acredite em mim. –Reviro os olhos.

–Laurel! –Thea se adianta para abraçar a mulher e Felicity para distancia observando a cena. Aproveito que as duas estão ocupadas uma com a outra para percorrer o corpo de Felicity com os olhos, o que não passa despercebido por ela, posso vê-la ficando escarlate antes de me lançar um olhar de censura. Faço cara de inocente, como se nada tivesse acontecido.

–Ah Laurel, obrigada. –Agradece em seguida abraçando ela, ainda não me acostumei com a proximidade das duas e tudo parecia um tanto estranho para mim, mas para elas era natural.

–Não por isso!

–Fica para tomar café? –Convida Thea. –Oliver fez ovos, bacon e acordou cedo para comprar bolinhos. –Minha irmã era puro deboche e Laurel precisou franzir os lábios para conter o sorriso.

–Bolinhos? –Se vira para mim piscando em aprovação sem nem mesmo disfarçar, minha vontade nesse momento é abri a janela e jogar as duas do lado de fora. Em queda livre.

–É, é. Nada de mais. Vamos comer. –Saio puxando Thea pelo braço, Felicity e Laurel nos seguem. –Pode se comportar, por favor? –Sussurro para ela irritado.

–Eu não sei o que eu fiz. –Responde com olhos inocentes e apressa se sentando ao lado de Felicity, de frente para Laurel, o que faria com que ela ficasse de frente para mim. Tento preparar meu espírito para o que estava por vir.

–E como estão as coisas na boate Thea? –Laurel pergunta colocando bacon e ovos em seu prato, percebo que Felicity apenas enche uma caneca de café puro e pega um bolinho.

–Muito bem, a cada dia mais cheia. Vou precisar contratar em breve. –Informa.

–E você Oliver, como foi a viajem? –Laurel pergunta e sinto que o bacon havia entalado em minha garganta. –Como era mesmo o nome da garota? –Olho para Laurel como se pudesse transpassá-la com minha fúria.

–Meghan. –Respondo e Felicity cora, a culpa em seu rosto era nítida.

–E conta para gente, já que estamos entre amigos. – Thea destaca a palavra e preciso respirar fundo para não esganá-la. –Por que não voltou com ela?

–É o seguinte. –Pouso o garfo na mesa e falo encarando Felicity, já que ela começou essa merda toda. –Ela inventou uma história, muito descabida. –Felicity prende o riso.

–Qual historia? –Pergunta curiosa, só depois percebendo que eu não tinha uma. ‘Desculpa’ ela mexe os lábios sem imitir nenhum som, e todas me olham esperando uma resposta.

–Ainda estou vulnerável com isso. –Fecho a cara para ela. –Prefiro não me lembrar.

–E você Felicity tem namorado? –Thea pergunta na primeira oportunidade.

–Não! Sem namorados, sou do tipo que tem um relacionamento sério com o trabalho. –Fala rapidamente. –Acho que vou acabar comprando um gato. –Agora ela parecia falar sozinha e minha irmã sorri a observando.

–Laurel como era mesmo o nome daquele carinha que trabalhava no tribunal na mesma época que eu? –Pergunta sugestiva. –Um que tinha pais franceses?

–Micthel Callenager. –Entra na tortura, respiro fundo impaciente sabendo onde aquilo daria.

–Estava pensando em o apresentar para Felicity. –A minha “amiga” para de comer e olha assustada para minha irmã. –O que foi? –Pergunta a ela de forma retórica. –Você é nova demais, interessante demais e bonita demais, para ficar sozinha com gatos. Não sei como algum homem não foi esperto o suficiente para te tirar do mercado.

–Concordo com Thea! –Laurel fala pegando o celular em sua bolsa. –Eu ainda tenho o número dele. –Começa a procurar e sinto um desespero maior do que meu auto controle. –Vai adorar ele Felicity, é seu tipo...

–Louro, alto, um sorriso que te faz delirar. –Thea completou e Felicity me olha involuntariamente antes de desviarmos o olhar.

–Ah e o sotaque! –Acrescenta Laurel com ar sonhador.

–Chega! –Me levanto da mesa só então me dando conta do meu ato. –De comer. –Disfarço vendo as três me olharem assustadas. - Diggle chegou. –Minto. –Desço com você Felicity. –Ela se levanta rapidamente me seguindo para saída, antes de alcançarmos a porta podemos ouvir as risadas das duas psicopatas na cozinha.

–Desculpe por aquilo. –Falo assim que fecho a porta e ela começa a rir apoiando as mãos nos joelhos, fico parado olhando a cena sem acreditar que ela poderia estar achando aquilo divertido.

–Você ficou desesperado. –Falava em meio ao riso. –Ai Oliver, desculpa, mas isso foi tão divertido. –Eu a olhava indignado o que só a fazia gargalhar mais. –Acho que não me lembro quando foi a última vez que pude rir assim de verdade. –Ela para pensativa e aquilo me desarma, acabando com toda minha irritação. –Acho que elas vão acabar me apresentando para esse tal de Michael de qualquer forma. –Sinto uma enorme satisfação interna por ela nem mesmo ter guardado o nome do cara.

–Não se assuste se o Arqueiro invadir seu jantar. –Meu celular apita e vejo que Diggle agora sim está a esperando na portaria. –Vamos. –Saio em sua frente em direção ao elevador e escuto o som dos saltos de Felicity apressados atrás de mim.

–Você não faria isso. –Fala segurando meu braço enquanto esperamos o elevador. Em resposta eu apenas a encaro sério a fazendo engolir em seco. –Faria? –Não me dou o trabalho de responder.

Entramos no elevador em silêncio, quando a porta se fecha eu a encosto na parede, seus olhos se fecham automaticamente, mas por maior que fosse minha vontade de beijá-la naquele momento, eu precisava dar o recado. Desvio de seus lábios, roçando os meus nos dela por menos de um segundo e encosto minha boca em sua orelha. Sinto seu corpo estremecer preso ao meu.

–Experimenta. –Falo com a voz intimidadora antes de me afastar como se nada tivesse acontecido, ela precisa de um momento para se recompor e uso de todo meu auto controle para parecer indiferente.

Saio do elevador e Diggle imediatamente abre a porta do carro para que ela entre, ele me cumprimenta com um aceno, completamente focado no que estava fazendo naquele momento. Esse é o motivo de confiar o que mais amo em suas mãos, ele faria tudo para a manter segura.

Volto para o meu apartamento a tempo de me despedir de Laurel que já estava saído pela porta. – Vocês duas! – Eu a acuso, e ela faz cara de inocente.

–Quem ‘nós duas’? – Finge não saber do que estou falando, mas não consegue e começa a dar risada. –Oliver, Oliver...- Mas ela fica seria, como se estivesse lembrando de alguma coisa. – De todos nós ela foi a que mais sofreu, a que mais tentou se segurar, e nos dar suporte, mas não deixou ninguém se aproximar para tentar dividir a dor que ela estava carregando, todos sabíamos que a dela era a maior, que ela estava morta por dentro, por que em seus olhos não enxergávamos mais vida. E agora você voltou, ela está voltando a ser a mesma. – Laurel olha para o teto e coloca as mãos nos bolsos do terninho que usava. – Mas você não assume isso entre vocês.

–Eu não posso colocar ela nisso...

–Ela já está nisso, a única coisa que pode fazer é o que todos nós estamos tentando fazer agora, protegê-la quando for necessário. – Sai andando e chama o elevador. – Ah! A Thea já marcou o jantar para Micthel e a Felicity. – Diz antes que a porta se feche não segurando a risada. Eu entro em meu apartamento tentando segurar a minha vontade de esganar a minha irmã e para isso eu subo e me jogo na minha cama.

Laurel tem razão, Felicity foi quem mais sofreu, e foi ela quem me deu forças para voltar e ela precisava saber disso, eu só não sabia como explicar algo que eu não tinha entendido ainda, e nem sei se um dia entenderia.

Flashback

Dor, vazio, frio, agonia e mais dor, até que meu corpo começou a ficar dormente. ‘Eu me demito!’ Diz quando eu ponho os pés para fora do elevador. Linda, cabelos soltos, brava feito uma tigresa.

‘Não.’ – Ouço minha voz, mas não era isso que eu queria dizer, eu queria abraçá-la, e prende-la junto a mim.

‘Sim, me demito.’ –Passo por ela, mas não era isso que eu queria, ouço seus sapatos tilintando apressadamente, denunciando que ela estava atrás de mim e estava irritada. ‘Não do meu antigo trabalho no departamento de TI, mas do meu novo trabalho, como sua Assistente executiva. Que você achou que eu iria aceitar. Você não poderia estar mais errado.’ –Tenho que admitir quando eu me virei e a vi pela primeira vez na sua posição de ataque, por mais absurdo que possa parecer eu temi pela minha vida, havia fogo em seu olhar.

‘Preciso de alguém para quarta.’ – Tento argumentar, mas hoje eu sei que precisaria dessa garota de segunda a segunda, os doze meses do ano.

‘É sexta, e a resposta é NÂO!’

E de repente a cena muda, ela está caída no chão, meu medo de perde-la era tão grande que o Conde se encontrava a caído em cima do capô de um carro, vinte andares a baixo, com três flechas em seu peito. ‘Está tudo bem, você está salva.’ Eu não sei se tentava acalmá-la ou ao tocar o seu rosto eu era eu quem retomava o meu controle.

‘Você foi baleado’. – Ela passa a mão em meu braço, e apesar de tudo que ela havia passado a sua maior preocupação era comigo.

‘Hey. Isso não é nada.’ – Por que isso não era nada perto do que eu daria de mim por ela.

A cena muda de novo. Dig e eu estávamos nos preparando para tentar capturar The Dodger, mas quando ela surge o ar me falta, ela estava linda, não que eu não tivesse percebido cada detalhe possível dela, mesmo à distância, mas agora não teve como negar a minha cara de idiota ao olhá-la, mesmo que apenas por poucos instantes.

E de novo a cena muda. ‘Você está suado.’ Diz com o corpo sob o meu depois que eu a salvei de uma mina. E outra cena surge, e mais outra, e outra. Será que esse seria o meu inferno, rever todas as vezes que eu poderia ter feito da minha vida outra coisa? Todas as vezes que eu poderia ter feito tudo o que fiz da vida só que com a mulher que eu amo ao meu lado?

Bom, pelo menos eu passaria o resto da eternidade revivendo todos os momentos ao lado dela. Era isso o que eu pensava, até que senti fogo, não meu corpo estava sendo eletrocutado, ao mesmo tempo em que era queimado.

–Isso não vai funcionar. – Uma voz conhecida diz ao fundo.

–Você não tem que torcer para que isso dê certo, apenas tem que me garantir que ninguém ira aparecer. - Outra voz que eu não conseguia reconhecer, estava tudo distorcido. – Eu estou te pagando com aquilo que você mais queria.

–Eu sei o que eu mais quero. Mas já vi o que esse lugar pode fazer com uma pessoa. Para ele voltar precisa antes ter alguma coisa que faça querer ficar nesse mundo. – A primeira voz diz.

–Se fosse você a entrar nesse poço, teria um motivo para ficar nesse mundo?

–Até antes de me contatar não. Mas agora eu sei a onde encontrar a minha Tatsu, voltaria até do próprio inferno. – Tatsu? Então essa voz era do Maseo.

–Ele também tem. – Eu percebo o porquê o som está distorcido, estou em meio a água, não eu estava submerso em água, mas conseguia respirar. - Quanto tempo temos? - Reconheço a voz que é Merlin.

–Não muito. – Confessa Maseo. Merlin tem razão eu tenho por quem voltar, e é por ela que eu tenho que sair de seja lá a onde eu estou. Lembro dos seus olhos, seus cabelos, seu perfume, seu toque e ao lembrar do seu beijo tenho forças para sair.

–Eu prometi que iria voltar, não posso deixá-la esperando.

–Eu te disse que ele tinha alguém. – Sinto os braços de alguém segurando o meu braço.

Flashback off

–Pretende ficar aí o resto do dia? - Ouço Thea a porta meu quarto.

–Sou um desempregado. – Falo sem ânimo.

–Não é, você é o meu sócio, e preciso de você na boate para receber algumas mercadorias, por que tenho que contar os fornecedores, e não dou conta e tudo sozinha. – Me levanto nos cotovelos, e a encaro. -Pensa que vou te sustentar. – Diz com uma cara de falsa indignação. – Sem falar que se eu tenho aquilo lá, o maior culpado foi você que inventou isso tudo. Você tem vinte minutos para chegar na boate, e eu já estou de saída. – Fecha a porta quando sair.


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Notas finais do capítulo

Sejam legais, nos digam o que acharam do capítulo! Bjs