Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 2
Aquele que Oliver não morreu mas ninguém sabe


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos!
Então não vou falar nada aqui, nos vemos lá em baixo.



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OLIVER QUEEN

Eu tive uma espada atravessando o meu corpo a pouco mais de dois meses, mas nem de perto se compara a dor que eu estou sentindo agora. Ver como todos estão vivendo, como estão levando a vida. Vejo todos os dias John sair vestido de Arqueiro, e consigo sentir mesmo de longe o quanto isso o destrói, parece um peso maior do que ele pode aguentar carregar, e mesmo assim ele o aguenta todo dia por minha causa. John havia perdido um irmão e eu sei que agora ele sente a perda de outro.

Roy havia lutado tanto pelo Arqueiro, lutado tanto para ser como eu e agora eu vejo quanto peso coloquei em cima de seus ombros sem me dar conta. Proteger a minha cidade, proteger a minha irmã, cuidar do meu legado, e ele nem a menos tinha ideia do que já havia se tornado. E ainda tinha a Thea, que nem sabe onde eu me meti. Lyla que dava suporte a John e a Laurel, essa havia perdido o pouco do juízo que ainda tinha na cabeça e decidira se tornar uma vigilante, para procurar o assassino da irmã, um assassino que ela nunca iria achar.

Porém a pessoa que eu vejo sofrer nesse momento é a que mais me atormenta, tanto que preferia ter outra vez uma lamina atravessando meu corpo. Ela está agora saindo do Clube, entra rapidamente no seu carro e eu a observo, o que agora e quase minha religião. Apenas a olho de longe, e a cada dia a percebo mais abatida, está mais magra. Deus como eu queria aparecer, nem que fosse só para ela, para tirá-la desse sofrimento, para tirar nós dois dessa agonia sem fim. Mas como sempre estar perto dela a colocaria em perigo, e agora muito mais do que antes.

Ela sai pela cidade e eu pego um atalho e chegando minutos antes a seu destino, tempo o suficiente para me pendurar na escada de incêndio de seu apartamento, e assim como todos os dias ouvi-la chegar, jogar as coisas sobre o sofá, chorar escorada na porta, depois seguir para o banheiro. Todo dia desde que que voltei vejo essa mesma cena, é como se suas forças se esvaíssem no momento em que ela passa pela porta, como se minha única fonte de humanidade estivesse aderido uma máscara para o mundo.

A primeira coisa que eu fiz quando voltei foi vir até esse mesmo lugar, eu a ouvi chorar deitada na cama, abraçada ao travesseiro por horas seguidas, por vezes o levando ao rosto quando o choro começava a se descontrolar para abafar os gritos de dor. Ela estava quebrada, não era a mesma pessoa que deixei em Starlling a dois meses, e culpa disso é toda minha. Felicity liga o chuveiro, e eu penso não aguentar mais, precisava sair dali.

–Você me prometeu disse que eu nunca iria te perder. – Aquilo faz eu me congele no mesmo lugar. - Quer saber de uma coisa, não quero ser a mulher que você ama, não mais, não agora que você se foi. – Ela chora, e o desespero em sua voz me quebra por dentro. – Oliver você mentiu para mim, nunca pensei que você faria isso. – Eu precisava fazer alguma coisa, nem eu nem ela aguentávamos mais isso. Com cuidado tento abri uma das janelas, quando uma flecha negra é cravada do lado do vidro impedindo que eu prosseguisse. Eu olho para o alto do prédio ao lado, e ali está ele, sem máscara, com um sorriso estampado naquela cara que me enoja, o meu inferno pessoal. Malcom Merlin.

Flashback

–Isso vai ter que ser o suficiente até chegarmos lá. – A voz que falava diretamente comigo era distante.

Eu estou morto, deveria estar morto. Mas nem mesmo salvando todas as vidas que salvei, consegui garantir minha entrada no paraíso, por que isso, não pode ser o paraíso. Como eu sei que isso não é o paraíso?

Três coisas:

Primeira: Assumo, eu não fui bom o suficiente para ir para o paraíso. Acho que sou perito nos sete pecados capitais, principalmente em luxuria. Ah a luxúria... Acho que o último ano em que me reabilitei depois que resolvi assumir ser apaixonado por Felicity não conta, foram muitos anos disfrutando dos prazeres da carne. Conclusão, não passaria nem mesmo pelo purgatório, inferno direto.

Segunda: Isso não era o céu, posso não ser o maior Cristão do mundo, mas existe aquela coisa de “Não haverá mais pranto ou dor...” e mais algumas coisas que não me lembro, mas tenho certeza da parte da dor, e meu corpo inteiro doía, doía como um castigo, acho que se eu estivesse no céu isso não aconteceria.

Terceira: Essa voz do inferno. Nunca o dono dessa voz estaria entre os eleitos para estar no paraíso, é mais fácil eu, perito em luxúria entrar no céu e virar melhor amigo dos anjos, do que essa personificação do demônio estar no paraíso. E é por isso que eu sei que isso aqui é o inferno. Só diabo, no auge de toda a sua maldade para achar um tormento tão perfeito para mim como Malcom Merlin.

– Anda abre essa boca. – Sinto um liquido descer pela minha garganta, mas não consigo engolir parece fogo, e o mesmo fogo passando em meu estômago, braço e na lateral esquerda do meu braço. – Anda bebe isso logo. – E a última coisa que eu ouço antes de apagar.

Flashback off

–Você está me seguindo? – Eu o encarro.

–Impedindo você de fazer uma estupidez. – Diz abrindo a geladeira da espelunca aonde eu venho me escondendo nas últimas seis semanas.

–Eles estão investigando alguma coisa, e você vai descobrir o que é para mim. – Não deixo escapatória.

–Eu não vou fazer nada. –E ali está o sorriso nojento de novo.

–Se estou nessa situação é por sua causa.

–Você está aqui por que não foi forte o bastante para vencer Ra’s, mas nunca achei que ganharia, só precisava que você pagasse a dívida. – Sínico.

–Você matou Sara e ainda tenho que salvar a sua pele. – Prendo o seu pescoço contra a parede. –Você transformou a minha irmã em uma arma.

–Pesei que já tivéssemos passado desse ponto. –Seu sorriso nunca larga o seu rosto, mas sua voz sai com esforço devido a pressão que faço em sua garganta. –Você precisa de mim Oliver, sou um aliado, e no momento o seu único. – Eu o solto, era uma droga mas eu tinha que admitir, ele estava certo. Começa a sair mas volta. – Eles estão investigando o assassinato de um ex- boxeador, o assassinato está ligado a outro que aconteceu em Metrópoles, lá quem foi morto foi o tio do seu pupilo, Jim Harper, o que os dois casos têm em comum, o boxeador foi o professor Jim Harper, e ele foi vigilante de Metrópoles por um tempo. Outra coisa, esse boxeador, Joe Morgan também treinou outras pessoas que eu acho que você conhece. –O psicopata sínico me olha como se estivesse me fazendo o favor do ano. -Palmer e Grant, esses nomes lhe soam familiar? – E dizendo isso sai.

Eu sei que já enfrentamos muitos malucos, e sei que provavelmente o time conseguiria lidar com isso, mas por que eu estou sentindo esse gelo percorrer a minha espinha? Algo me diz que teremos problemas à vista, e não é qualquer tipo de problema.

FELICITY SMOAK

O telefone toca e eu corro para atendê-lo, dormir era um martilho então desde muito cedo eu já estou pronta, apenas esperando um bom momento para sair de casa e me enfiar em pilha e mais pilhas de trabalhos. –Alô? – O telefone fica mudo e eu olho o rastreador de chamada e eu não reconheço o número. –Alô? – Tento novamente, mas nada, então desligo. Olho em meu tablet e começo a fazer mais algumas buscas. Não encontro nada, o que me assusta. Como alguém consegue bloquear meu sinal? Por precaução disparo um alerta para Dig e Roy.

Não quero ter tempo de pensar, então pego meu celular e ligo minha playlist dos Beatles a caminho do banheiro. Deixo o celular sobre a pia tocando Hey Jude no máximo que sua potência aguenta, tiro meu pijama o jogando no chão de qualquer jeito e entro no chuveiro, cantarolando com pesar. Quem sabe a letra do John Lennon não se torne uma profecia em minha vida e tudo verdadeiramente não fique bem? É só o que eu quero no momento. Termino meu banho e resolvo vestir o vestido azul que usei no dia em que Oliver resolveu voltar a ser um vigilante, depois que John e eu os regatamos da ilha. Depois que penteio meus cabelos da mesma forma, me olho no espelho, me dando conta de quão patética eu sou.

–Que se dane, agora já estou arrumada mesmo.

Pego minha bolsa e quando estava com a mão na maçaneta do meu quarto, escuto um barulho de água vindo da cozinha, o que é estranho, pois nem mesmo comi nada, aliás, a cozinha se tornou um cômodo totalmente disfuncional em minha casa. Sinto um arrepio estranho percorrer meu corpo e pego um taco de basebol que comprei já no intuito de ser uma arma. Ando lentamente com ele já pronto para o embate, quando apareço no corredor escuto o primeiro tiro que atinge a parede ao meu lado.

–Ah merda, e eu até escutei Hey Jude! –Praguejo baixinho correndo para meu quarto e trancando a porta. Vejo uma flecha vermelha atingir a parede e em seguida Arsenal está dentro do meu quarto.

–Vem Felicity. –Diz me puxando pelo braço. Quando fugíamos pela janela vejo um homem alto usando uma máscara preta com círculos brancos no meio invadir meu quarto.

–Essa foi por pouco! –Digo com a voz trêmula, presa ao pescoço de Roy. –Viu aquilo? –Pousamos com um baque surdo no chão e Roy me empurra em direção a parede para um ponto cego de minha janela.

–Você está bem? –Ele se vira para mim me olhando para ter certeza de que eu não estava ferida.

–Sim. –Asseguro e posso ver o alivio em seu rosto.

–Vamos sair daqui. –Roy pega minha mão e andamos paralelos a parede até o carro de Diggle que está escondido na esquina de um beco próximo.

–Como você está? –Diggle pergunta assim que eu entro no carro.

–Viva. –Respondo ofegante e Roy se senta ao meu lado no banco de trás, olhando tudo em volta.

–Por que alguém quer matar a Felicity? –Roy fala transbordando em fúria. –Isso nunca aconteceria com Oli... –Ele para no meio da frase me olhando com piedade. –Me desculpa, eu não quis... –Sinto o bolo em meu estômago se abrir, eu apenas balanço a cabeça para ele que passa o braço ao redor do meu ombro para me consolar.

–Eu acho melhor o Arqueiro fazer mais uma visita ao Ted e talvez ao Ray, algo nessa história está muito errada. –Os olhos de Diggle estão vermelhos, eu nunca antes o vi tão furioso. Deito minha cabeça no ombro de Roy sem forças para argumentar nada no momento.

–Também acho. Seja quem for, não deveria ter feito isso. –Roy diz.

JOHN DIGGLE.

Definitivamente, não há nada nesse mundo que eu não faça por Felicity Smoak. Deixei Roy com ela na caverna, depois de nos livrarmos de seu celular. E agora aqui estou eu, em plena luz do dia vestido como o Arqueiro, invadindo a Palmer Tecnologias para descobrir o que Ray ainda esconde. Só tem um detalhe que atrapalha toda essa farsa. Eu não sou um arqueiro, não sou nem mesmo bom com arco e flecha. Tenho treinado a semanas, batido naquela bacia de água e tudo mais, mas a verdade é que eu sou uma lástima nisso. Por esse motivo estou usando um lançador em forma de arma, para conseguir mirar corretamente a janela do CEO e me alçar pelo prédio.

–Felicity, estou em posição. –Aviso lançando o cabo.

‘Ótimo, eu estou monitorando as câmeras você tem cinco minutos.’ –Informa.

Entro na antiga sala da Isabel Rochev e o vejo atrás de uma pilha de papeis sentado a sua mesa. –Ray Palmer. –Chamo com minha voz alterada pelo modulador.

Ele olha em minha direção alarmado. –O Arqueiro. –Murmura impressionado com um sorriso de... Admiração? Estampado em seu rosto. Agora eu tenho certeza que esses milionários são loucos. –Em que posso ajudar?

–Joe Morgan. –Falo com a cabeça voltada para baixo para que ele não possa ver minha face.

–Ele foi meu mestre, e eu sinto muito por sua morte, mas nãos sei mais nada a respeito. –Colabora passando todas as informações.

‘É verdade Dig, ele está limpo.’ –Escuto a voz de Felicity através do comunicador.

–É melhor se cuidar Sr. Palmer. –Falo antes de saltar pela mesma janela que entrei.

‘O que faremos agora?’ –Escuto a voz impaciente de Roy através do comunicador.

–Vou atrás do Ted. –Informo entrando no carro que estava escondido e discando o número do ex vigilante que atende no primeiro toque. -Grant?

‘Arqueiro, me encontre no meu antigo galpão, estarei lá em dez minutos.’ –Diz antes de desligar.

–Não precisa falar duas vezes. –Murmuro sozinho dando partida no carro.

FELICITY SMOAK

De quantas formas uma garota pode ser azarada exatamente? Por que se existir uma espécie de cota, acredito que já alcancei a minha. Eu ainda estou com as mãos trêmulas, sentada em minha cadeira na caverna, sentindo o olhar preocupado de Roy na minha nuca. Minhas buscas não tinham dado muitos resultados, apenas um nome Al Pratt, que havia sido morto a sete anos atrás em Central City só que ao invés de três tiros foram dois, e a terceira bala tinha errado por pouco e acetado um móvel a esquerda de Pratt. Não era muito, o assassino não tinha uma logística, nem um critério, isso era um tiro no escuro, mas era tudo que tínhamos até agora.

–Então esse Pratt? – Roy me olha sentado na maca.

–Não sabemos muito, apenas que era um excelente cientista, ele estava afrente de algumas pesquisas em seu laboratório em Central City, e quando morreu a sua mulher vendeu alguns deles, Wayne Interprese, Star Labs, Queen Consolidation, Lex Corp, e várias outras. – Leio o que tenho a minha frente.

–Um justiceiro, um boxeador e um cientista. – Roy tenta fazer o que eu fiz o dia todo, achar uma ligação. – Ok, o meu tio e o Joe se conheciam mas esse Pratt ai? -Estamos andando em círculos. – Diz está sem paciência.

–Não seria melhor você ir até a casa do Joe Morgam? Quem sabe não acha uma ligação entre ele? – Tento, e me viro para os meus computadores, acionando as câmeras de transito para saber do progresso de Diggle. Fecho meus olhos per reflexo no memento em que o vejo, não precisava ver John de Arqueiro, eu já tinha os meus pesadelos, não precisava de Ilusões.

–É uma opção, mas não vou te deixar aqui sozinha. –Roy fala. –Saímos assim que John voltar.

–Felicity? – Laurel, ou Canário Negro, está atrás de mim.

–Sim? – Me viro e vejo ela arrancando a peruca e a máscara.

–Ted veio até mim hoje na delegacia, e me falou que o meu ex-namorado esteve na academia dele ontem e falou que o professor dele foi morto. – Ela puxa uma cadeira e se senta ao meu lado.

–Eu peguei essa informação com a polícia e como você não veio ontem, achei que já estava a par de tudo isso. – Não entendo aonde ela quer chegar.

–Não, não essa parte eu entendi. Eu ontem tive uma dica sobre o assassino de Sara mas não deu em nada. – E aquilo gela minha espinha, Oliver tinha perdido a vida para salvar a irmã. Não poderíamos deixar nada acontecer com Thea ou a sua morte seria um completo desperdício. – A questão é que Ted notou que o Arqueiro estava diferente fisicamente, como se não fosse o mesmo com quem ele já lutou. Ted não é burro, só levou muitos golpes na cabeça. O que eu quero dizer é para tomarem cuidado, por que do mesmo jeito que foi Ted poderia ser outro.

–Acho que estamos prestes a descobrir o quão esperto ele é. –Murmuro fazendo careta e aponto para a tela a minha frente.

–Ah merda! –Ela sussurra passando a mão na cabeça.

JOHN DIGGLE

“Que grande merda você fez Oliver.” –Penso enquanto dirijo pela cidade no limite de velocidade. Com tantas pessoas no mundo para acontecer tragédias, Oliver Queen com toda certeza adquiriu uma espécie de catalizador para as coisas ruins. “Você merecia mais irmão, merecia uma vida normal e chata ao lado da mulher que ama, não testemunhar a morte dos pais e morrer pela própria irmã.” –Sem perceber aquilo se transformou em uma espécie de oração. “Felicity está se perdendo mais a cada dia. Ela acha que precisa ser forte por nós, e por pouco não a salvamos hoje, cara, ela quase morreu. Acho que vou ensiná-la a usar uma arma. Eu não sei se suporto perdê-la também. Preciso de você irmão, todos nós precisamos, por favor, não esteja morto.”

Paro o carro nos fundos do galpão e respiro fundo controlando minhas emoções antes de sair. Chego ao local e permaneço escondido nas sombras, na parede mais afastada, vendo Ted no meio do local. Ele se vira em minha direção com um olhar perdido.

–Eu estava quase pedindo a Laurel para me colocar em contato com você, acho que descobri o padrão. –Ele estende uma pasta marrom em minha direção. Vou até ele e pego a pasta me afastando em seguida. –Não é Joe o elo entre as vítimas. –Eu abro a pasta e vejo diversos corpos fotografados, todos usavam uma espécie de fantasia. –Ele é um serial killer, que mata vigilantes.

–Hoje ele foi atrás de Felicity Smoak, ela não é uma vigilante. –Argumento.

–Ela é sua parceira, o que faz dela de certa forma uma vigilante. –Ele dá um passo em minha direção. –Ou é parceira do Arqueiro original.

–Não sei de onde você tirou isso. –Revido disfarçando meu nervosismo.

–Você é mais alto, mais forte e é negro. E aposto que nunca namorou Laurel. -Eu me viro para sair antes que isso acabe em merda, e das grandes.

–Eu posso ajudar! –Ted grita me fazendo parar. –Ele vai rastrear Felicity onde quer que ela esteja. Posso protege-la melhor, não tenho ligações com ela, não tem como ela ser rastreada comigo. –O filho da puta estava certo. “Merda Oliver, eu sei que você me mataria se estivesse aqui me vendo fazer o que eu estou prestes a fazer”. Dou meia volta e vou em direção para ele que me olha com ar triste.

–Quer mesmo fazer isso?

–Ela é só uma garota, se puder fazer algo para ajudá-la eu faço. –Respiro fundo beirando o desespero.

–É melhor não permitir que nada aconteça com ela...

–Não vou! –Interrompe minha ameaça me olhando com seriedade. –Mas temos que trazê-la de uma forma que não seja rastreada.

–Eu a escolto.

–Não, acho melhor a Canário. –Ele só pode estar ficando louco! Abro a boca para protestar, mas sou interrompido. –Pensa, sua imagem, ou a imagem dele, está ligada a ela. Mas a Canário não. Ela é nova no time. –Certo de novo. –Nós podemos fazer a segurança dela a distância.

‘Não gosto de nada nesse plano.’ –Ouço Roy protestar.

–Nem eu, mas não temos nada melhor. –Revido a ele. –Vamos fazer. –Digo ao Ted.


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Notas finais do capítulo

Então seus lindo, primeiro queremos agradecer pelos comentários e a excelente recepção dessa nossa nova maluquice.
Segundo é claro que não iriamos deixar o nosso loiro, alto, sarado (e como é sarado) de olhos azuis de fora dessa fic, afinal somos Olicity, se não somos as capitãs desse shiper (pq temos os capitão Diggle) somos os 1º comandantes (rs), meu Deus estou divagando feito a Felicity.
Então nos deixem saber o que vocês acharam do retorno do nosso amado, e é claro o que vocês estão achando desse vilão e o por que dele ter atacado a Felicity.
Bjs