Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 19
Aquele que demorou anos para ser postado


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo mais que lindo e amado. Nós sabemos que o nosso sumiço não tem desculpas muito menos explicação, mas sendo sincera a vida está uma correria, mas acima de tudo a serie não esta nos inspirando a produzir como deveríamos, é uma tristeza em cima da outra ai não conseguimos fazer a fic de um jeito que nos agrade, assim sendo acabamos demorando a postar.
Esse capítulo vai especialmente para duas gurias que nós pediram para voltar então Catarina e Renata, esperamos que gostem.



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SELINA KYLE

Nada nessa vida é fácil, independente se você é vilã ou heroína. A equação é simples, quem tiver a boca maior vai engolir o outro, mas para o azar dele, sou uma gata, minha boca é grande o suficiente para qualquer coisa. Felicity tentava se manter firme ao meu lado, o barulho aumentava a cada segundo, o desgraçado parecia ter feito curso de “tocar o pavor” com meu morcego.

–Shiii! –me viro para Felicity colocando o dedo sobre o lábio. –Você vai ficar bem. –garanto a ela.

–E você? –pergunta preocupada apertando minha mão.

–Tenho nove vidas, não se preocupe. –pisco para ela olhando ao redor, precisava de um abrigo para a it girl.

Onomatopeia consegue de alguma forma destrancar a porta, me lanço em cima de Felicity a jogando no chão enquanto escapamos das balas, ele não queria me acertar, por isso não estava morta ainda, seu alvo era a Felicity e apenas ela. A empurro para de baixo da cama depois salto em direção ao cara com problemas estranhos que precisa transar e parar de ser esquisito.

–Ei, oh coisa feia? –chamo acertando um chute em seu ombro, o que faz a arma bambear em sua mão. –Sou mais forte do que você esperava, não sou? –sorrio ao perceber seu espanto.

Mas o cara também sabia lutar, e não era ruim. Eu estava basicamente o impedindo de alcançar Felicity. Nós nos atracamos por um tempo, e acho que a idéia dele de não me matar estava a cada segundo mais distante. Tudo aconteceu muito rápido, ele disparou a arma que eu consegui me desviar com esforço, mas Felicity se desesperou saído do abrigo, eu pulo em sua frente e sou atingida, sinto meu ombro queimar, e em meu ultimo impulso de força salto sobre ele conseguindo o jogar para fora do quarto.

–Tranca a porta! –grito em meio a dor para Felicity.

BRUCE WAYNE

Quando você se acostuma a viver para um propósito maior, tudo, ou melhor, quase tudo o que faz, pensa, ou a forma que você age, gira em torno desse propósito. Como herói, vigilante, ou o que quiser me chamar, meu propósito é que ninguém mais sofra a perda que sofri. Tenho como objetivo de vida salvar o maior numero de pessoas que posso. Livrar o mundo de monstros como o assassino dos meus pais, como o maníaco do Coringa, que me tirou meu filho, ou o desgraçado do Onomatopeia, que vem tirado mais vidas do que posso contar.

Oliver se troca tão rápido quanto eu, a vingança é algo perigoso. Eu particularmente me sinto na fronteira entre a justiça e a satisfação pessoal nesse momento. Quando o Baphomet, o codinome que usou para me enganar, matou Prata St Cloud em minha frente, ele assinou sua sentença comigo. Não o matarei, não faço isso, mas ele vai preferir a morte, antes que essa noite termine.

–Oliver, consegue se controlar? –pergunto enquanto estávamos entrando no duto de ventilação para entrar na casa de Felicity.

–Você consegue? –devolve a pergunta me seguindo.

–Não sei. Mas conto com você para me parar se necessário.

–Então temos um plano. –devolve da mesma forma. –Manter a cabeça um do outro no jogo.

Ele chuta a tampa do duto com violência e precisão, depois pula para dentro do banheiro. Entrego a ele seu arco e pulo em seguida. Os barulhos semelhantes a um terremoto se tornam perceptíveis, nós olhamos por um segundo antes que ele abaixasse para que eu abrisse a porta. A sala estava limpa, nada das garotas ou do assassino.

–Felicity. –Oliver sussurra com esperança de que ela respondesse pelo chamado no comunicador.

‘Estou bem.’ –escutamos sua voz de choro. ‘Selina nem tanto, ela pulou na minha frente... Ele a acertou.’

–Batman...

–Encontre elas, e cuide para que a Selina continue viva. –não vou perder ninguém mais, e com certeza não vou perdê-la.

Então aquela história de me controlar desce pelo ralo no mesmo instante. Saio em disparada pelo corredor e o barulho começa a se tornar mais perceptível. Vejo seu sobretudo de relance, entrando para um dos quartos. Minha velocidade aumenta com a adrenalina e em um único chute a porta está no chão. Ele aponta sua arma para mim.

–Onomatopeia. –diz com a voz perturbadora de ossos rangendo. –Bam!

Intercepto sua bala com um dispositivo, outro acerta a ponta de seu revolve, então quando está desarmado, eu avanço em sua direção. –Chega.

Ele percebe que não teria tempo para sacar o revolver mais uma vez, então parte para cima de mim. Tudo o que eu mais queria, agarro seu colarinho o jogando contra a parede, giro meu corpo em seguida o acertando um chute, depois outro. Quando estou perto o suficiente parto para os socos, enxergando vermelho de tanto ódio.

–Se ela morrer... –começo a ameaçar arrancando sua máscara.

Agora ele era Baphomet, meu ex parceiro em Gotham, o homem que matou uma mulher que me amava, e um amigo próximo, o único homem cujo identidade eu ainda não consegui descobrir. O filho da puta que me enganou, e agora colocou a vida da mulher que eu... Ele pagaria por isso, e se Selina morrer, ele vai viver o resto de seus dias em agonia.

–Sentiu minha falta Batman. –diz com o rosto distorcido pela dor de meus punhos o atingindo por vezes seguidas.

–Por que está atrás de Felicity Smoak? –aciono o dispositivo em minha mascara que libera uma substancia sobre ele, que o faria ver seu maior medo em sua frente.

O homem estremece no momento em que o levanto com o corpo encostado na parede. –Ela tem algo que eu preciso.

–O que é? –grito aproximando mais meu rosto dele.

–O controle dos vigilantes da cidade, acabo com ela, e consigo pegar os outros. –muito obvio, ele estava dizendo o que eu queria ouvir, não a verdade. Soco a parede ao seu lado possuído pelo ódio e isso parece fazer efeito mais uma vez. –Se não for eu, outro virá para a matar, é apenas uma questão de tempo, a cabeça da garota está a prêmio.

–Quem?

–Só sei o nome de quem me contatou, não do contratante.

–Ultima chance. –começo a perder a paciência.

–Hyrax. –então tiro de meu cinto algo que tenho guardado para ele a muito tempo. Pressiono suas mãos na parede com contato ao dispositivo que fritaria todos os nervos de suas articulações, a partir de hoje Onomatopeia não poderia nem mesmo cortar papel higiênico, muito menos pegar em qualquer tipo de arma. Sem mais mortes.

–Ouviu tudo Arqueiro?

‘Sim, seja quem for, vai cair.’ –a voz de Oliver é repleta de convicção.

OLIVER QUEEN

Chegamos com Selina na caverna em poucos minutos. Eu a deito na maca e Felicity começa a fazer tudo o que John a havia ensinado até conseguir trazer Diggle para socorrê-la. Batman estava a caminho e a esse ponto não deve demorar, só preciso a manter viva. Felicity chorava pressionando a ferida, mas suas mãos se mantinham firmes. Tiro o celular e ligo para John, pego o de Felicity e ligo para Lyla, apesar de uma parte minha dizer que expor Selina a ARGUS não é algo promissor.

‘Oliver?’ –para minha sorte foi John que atendeu primeiro.

–Preciso de você na caverna agora.

‘Estou a caminho, mas tem algo que precisa saber.’ –sinto o pesar em sua voz e olho para Felicity, tentando me manter calmo.

–Fala.

‘Laurel, foi atingida por um capanga do Conde Vertigo, ela está na PT com Palmer, que está criando um antídoto para a droga.’ –ele parecia correr. ‘Ela se deixou ser espancada Oliver, e quando Ted chegou e parou o bandido, Laurel implorou para que ele não “a” machucasse.’

–Ela estava vendo Sara. –concluo.

‘Foi meu palpite também, mas seja quem for, precisamos parar isso.’ –respiro fundo, cansado, preocupado e furioso ao mesmo tempo.

–Precisamos parar muitas coisas Diggle, mas nesse momento, só preciso evitar que a mulher que salvou a vida da Felicity morra.

‘Entendido, chego em cinco minutos.’

Batman desce as escadas apressado indo em direção a Selina desacordada. -Diggle chegará em cinco minutos. –tento o tranqüilizar, mas ele não se move, apenas pega a mão da garota e permanece ao seu lado.

Felicity dá um passo para traz. –Acho melhor você continuar.

Bruce começa a prestar os socorros necessários em Selina, e me obrigo a prestar atenção na garota sob a maca caso mais duas mãos sejam necessárias. Até que John chega e ajuda Bruce que estava visivelmente abalado, o que era estranho visto que ele ainda usava o Capuz.

–Ela não pode morrer não é? Ela é um gato... E um gato tem no mínimo nove vidas. –Felicity tagarela nervosa. –Bom, os gatos americanos tem nove vidas, os espanhóis tem sete. Oliver, e se ela não for de origem inglesa. – Felicity começa a divagar em desespero. – E se ela já tiver usado todas as vidas dela? – não agüento mais assistir seu desespero e a abraço forte, a sentindo chorar em meus ombros. – Isso é minha culpa. – Sai tão baixinho em meio ao choro que não tenho certeza se ela esperasse que eu escutasse seu desabafo.

–Ela vai ficar bem! – garanto a ela cheio de certeza, mesmo não tendo como assegurar se aconteceria, mas mesmo Felicity sabendo disso ela acredita e começa a se aclamar, pelo menos um pouco. – E isso não foi sua culpa, isso foi culpa daquele lunático. –respiro fundo me afastando para conseguir ver os seus olhos. –Você não o procurou Felicity, ele veio atrás de você.

Nesse momento vejo John tirando as luvas, enquanto Bruce puxa uma cadeira e se senta ao lado de Selina. Era estranho o ver dessa foram, parecendo... Quebrado. Acho que por mais durão que eu ou ele tentamos parecer, no fundo todos temos nosso calcanhar de Aquilis, eu olho para o meu nesse momento, que abraça o próprio corpo enquanto pergunta a John o real estado de Selina.

–Havia uma hemorragia consideravelmente grande, mas conseguimos estancar, agora temos que aguardar até ela acordar. – A voz de John faz Felicity estremecer, levando as mãos ao rosto para retirar os óculos.

–Ela vai acordar? –pergunta baixinho.

–É o que tudo indica. –responde John a olhando com afeto. – Não vai adiantar vocês ficarem aqui, eu posso passar à noite enquanto vão descansar. – Fala em seu tom que mais parecia um medico.

–Eu não vou a lugar algum. – Bruce agora já estava sem o capuz e seus olhos não saiam de Selina.

–Então não vejo necessidade nem mesmo da minha presença. – John parece cansado. – Vou voltar para P.T– Ele se vira para Bruce. – Se precisar de ajuda estarei com o comunicador ligado. E vocês dois precisam descansar. – Aponta para mim e para Felicity, já caminhando para a saída.

– O que John foi fazer na P.T? – Felicity pergunta e involuntariamente meu braço passa por seus ombros.

–Laurel teve um problema, mas Ted, John e Palmer já resolveram. – Ela me olha assustada. – Sim, Ray Palmer. – Antecipo sua pergunta sem querer entrar em detalhes. – Bruce. – Minhas mãos a soltam com relutância, mas não estava pronto para deixa-la ainda, então meus dedos se entrelaçam com o seus. – Tenho algumas roupas limpas aqui que você pode usar.

–No fundo tem uma cama e caso tenha fome a geladeira está abastecida. – Felicity completa, e ele assente sem nem ao menos desviar o olhar de Selina.

– Não hesite em nos chamar. –falo para ele que permanece imóvel. -Ela vai ficar bem. – é tanta certeza, que pela primeira vez Bruce levanta o olhar. – Selina ainda vai te provocar muito. – Completo com um sorriso.

–Conto com isso. – E acaricia os cabelos curtos da mulher.

– Ele estava... Não sei explicar. – Felicity fala já quando estávamos na boate, agora vazia.

–Preocupado? Aterrorizado? Perdido? – Felicity senta em uma mesa e eu a olho esperando a resposta.

– Perdido. – Diz após ponderar.

–Selina é muito importante para Bruce. Ele nunca vai admitir em voz alta, ou dizer com todas as palavras, por que na cabeça dele, quando fizer isso, vai ser o mesmo de pintar um alvo em neon no peito dela. – Explico, e ela concorda com a cabeça.

–Ele a ama. –simplifica tudo o que eu disse me fazendo abrir o mínimo sorriso.

–É uma forma de interpretar. –dou de ombros.

–Eles foram feitos um para o outro, por que ela também nunca vai admitir que o ama. – E é a minha vez de concordar. –Talvez pelo mesmo motivo.

–Acho que é o mesmo que acontece com nós. – Sorrio fraco, um pouco sem jeito.

–Eu preciso ir para casa. – Ela olha para os lados desviando o olhar do meu. Começo a sentir o desespero e a onda de raiva tomando meu corpo novamente.

–Não pode. – Falo sem pensar.

– E por que não? Onoprisioneiro não é mais uma ameaça...

–Ele não é, mas não sabemos o que o fez ir atrás de você. – É palpável meu desespero. – Bruce já sabe de alguma coisa, mas com tudo isso ele não teve cabeça para mais nada. Então, essa noite você ainda dorme em casa. – Não tinha espaço para contestação e ela sabia.

–Ok, mas é a ultima noite. – E agora quem não tinha mais argumentos era eu. –Não vou ficar me escondendo mais, ou deixar que pessoas importantes para mim, sejam baleadas em meu lugar. –morreria por ela, sem pensar, só por instinto, mas decido não dizer nada, apenas me levanto.

–Vamos. – Minha voz saiu mais dura do que eu imaginava, só de pensar em ficar sem Felicity meu sangue fervia. O caminho foi silencioso, em parte por estarmos cansados, em parte por que não tinha muito a ser dito. Entramos no apartamento e ela seguiu para o seu quarto enquanto eu parecia uma fera enjaulada no meu, com apenas uma coisa rondando minha mente, as palavras de Bruce, enfatizando que Felicity era uma das poucas coisas que poderia me acalmar. E por mais que eu quisessem negar, isso era algo obvio para mim, e para todos que realmente me conhecem.

Sento-me em minha cama pensando em todas as coisas que tínhamos vivido juntos, em tudo aquilo que passamos. Felicity tinha me ajudado a superar muita coisa nesses últimos anos, foi ela a inspiração para que eu continuasse quando eu julgava não ter mais forças, e ela continua a fazer isso a cada momento. Lembro-me de quando Ra’s me perfurou com a espada de todas dor que senti naquele momento, mas a maior dor era das coisas que eu não tinha vivido, as que eu nunca viveria. Não queria que em minha lapide estivesse as mesmas frases de sempre, ‘Amado filho e irmão.’ Isso claro, se eu fosse ter uma lapide, o que eu duvido. Queria deixar nessa vida algo mais que o legado do Arqueiro, queria deixar algo como Oliver Queen.

Deveria ter achado uma maneira de explicar a minha irmã quem era Merlin quando tive chance. Deveria ter ajudado John, participado mais de sua vida, por que ele tinha me ajudado tanto, eu não poderia esperar mais de um irmão, mas ele poderia ter tido mais de mim. Roy, como eu havia falhado com ele, como poderia deixa-lo nessa bagunça que eu havia criado? Falhei com Sara, e estava falhando mais uma vez com Laurel, Merlin que nunca pagaria pelo mau que nos tinha feito. Deveria ter lutado mais pela empresa que o meu pai havia me deixado. Mas acima disso tudo deveria ter dado a mulher que eu amava o que ela realmente merecia. Ter amado Felicity sem hesitação, sem mas e porém, e deveria ter sido capaz de receber o amor que ela tinha para me dar.

Todas essas dores percorriam o meu corpo quando eu sabia que não tinha mais chance de fazê-las parar, nenhum arrependimento mudaria o passado, nada faria com que isso acontecesse no futuro. Todos os mais, porém, e entretanto que afastaram a vida de Oliver Queen. Quando subi aquela montanha estava disposto a dar a minha vida pela da minha irmã, não me senti em nenhum momento arrependido do que estava fazendo. Me arrependia entre tanto de tudo aquilo que nunca fiz, disse, ou me permiti sentir e expressar. E agora de volta, quando a vida havia me dado uma segunda chance, de quem sabe ter um epitáfio melhor em minha lapide, de novo eu me negava a fazê-lo usando as velhas desculpas de sempre. Eu sei que Felicity corre perigo estando comigo, mas agora sei que ela corre perigo ainda maior longe de mim, não podia me esconder atrás dessa esquiva. Agora eu tinha uma chance de diferente com a minha vida, e sabia que só conseguiria com ela ao meu lado.

FELICITY SMOAK

Claro que não iria conseguir dormir hoje, não tinha essa pretensão, e por mais que meu corpo estivesse esgotado minha mente continuava ligada, e bem ligada. Fui atacada por um serial-killer, minha nova colega de quarto foi baleada por minha causa, e por mais que eu quisesse ter feito algo para protegê-la, eu percebi tarde de mais que meu taiser havia ficado na gaveta do armário do banheiro, entrei em completo desespero, não sabia o que fazer, mas quando eu ouvi a voz de Oliver tudo se acalmou, por um segundo, soube que tudo ficaria bem. Oliver tem esse feitiço sobre mim, apenas uma palavra dele me acalma, assim como um olhar dele pode me levar ao completo desespero. Agora estou aqui, trancada no meu quarto, por falta de colocação melhor, de calcinha e sutiã por que minhas roupas definitivamente haviam acabado, quando ouço um batida leve em minha porta.

– Felicity? – Ouço a voz de Oliver do outro lado.

–Oliver é tarde, ou melhor é cedo e preciso trabalhar. – Não podia vê-lo agora.

–Felicity preciso te contar uma coisa. Você precisa saber. – Sua voz era urgente, mas o que havia acontecido nessa ultima meia hora?

–Espera. – Eu procuro alguma coisa para me cobrir e a única coisa que vejo é o lençol. –Oi? – Digo após me destrancar o quarto enquanto tento me esconder atrás da porta.

–Quero ser lembrado. – Eu o olho sem entender, Oliver estava estranho, gesticulando mais que o normal. – Ser lembrado além do Arqueiro, quero ser lembrado como Oliver Queen. – Continuava sem entender, mas ele ficou em silencio e sei que esperava que eu dissesse alguma coisa.

–Você então tem que viver como Oliver Queen, não apenas como Arqueiro. – Falo com naturalidade e seu olhar se ilumina, como se eu tivesse dito aquilo que ele esperava ouvir.

–Eu te amo Felicity, fica comigo? – seu rosto transborda quase inocência, me deixando em choque.

–Oliver, já tentamos isso e não seu certo, só nos machucamos. – Quando disse nós quis dizer eu. – Nada mudou....

–Eu mudei. – Ele me olha com tanta intensidade, que parece que poder me queimar. – Felicity, eu preciso de você para voltar a ser Oliver Queen. – Ok, agora mesmo que eu não estava entendendo nada. – Não vou mais me afastar, não posso. –sussurra quase com dor.

Não consigo pensar em uma resposta, se eu quero estar com ele? Claro que quero. Se eu consigo conviver com o perigo constante de o perder? Não, não posso mais fazer isso, não suportaria mais. Olho em seus olhos que me sondavam intensos, e não sei o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Então meu povo, o que vocês acharam?
Prometemos postar o mais rápido que conseguirmos, mas já pedimos desculpas pelos futuros atrasos de ante mão.
Não esqueçam de nos dizer o que acharam.
Bjs