Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 12
Aquele com muito whisky e um cara de vermelho


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo lindo.
Primeiro quero pedir desculpa pela demora para postar esse capítulo, e a culpa em nada tem haver com a Thais, já que foi por conta que eu comecei um novo emprego e agora está difícil um tempinho para escrever, mas não vamos deixar a fic de lado, apenas pode demorar um pouco para postarmos novos capítulos.
Em compensação vai aqui um capítulo que segundo a Thais foi o melhor até agora, e cá entre nós, o capítulo está ... Acho melhor deixar para vocês tirarem as próprias conclusões.
Então, boa leitura.



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OLIVER QUEEN

–Ollie? –Sussurra e vejo seus olhos se encherem de lágrimas e espanto. –Você é o Arqueiro!

–Sou, e agora você vai me ouvir. –Decreto e ela aparenta estar muito confusa para discordar. Olho na direção onde Merlin deveria estar, mas ele havia desaparecido, eu acabara de mudar completamente o jogo. –Quando o papai se matou para que eu pudesse viver, ele me entregou uma lista, uma espécie de caderno, que mais tarde eu descobri ser o empreendimento do Merlin. –Respiro fundo e a solto agora que já tinha sua atenção. –Ele pediu para que eu consertasse seus erros, sarasse essa cidade. Quase morri por mais vezes que posso contar para conseguir me manter vivo nos anos em que estive fora, por que precisava honrar minha promessa. Precisa voltar para casa! –Digo cada palavra repleta de fúria.

–Você não esteve com uma modelo por três meses esteve? –Pergunta com algumas lágrimas escorrendo por sua face.

–Não, eu fui cuidar de um problema em que Merlin me colocou. –Respondo e ela olha na direção onde seu pai deveria estar.

–Ele... Fugiu? –Murmura incrédula. –Mas ele disse...

–Thea, vem comigo. Tem uma coisa que precisa ver. –Pego em seu braço, mas ela se desvencilha de minhas mãos.

–Você me atacou no Natal! –Ela se encolhe como um animal machucado.

–Não, eu precisava de respostas e VOCÊ me atacou, eu só desviei de seus golpes. –Corrijo. –Desculpa Thea, mas não tenho tempo para suas dúvidas, precisa vir comigo agora, ou nunca saberá de toda a verdade.

–Não posso confiar em você, Malcom ainda é... –Okay, lembra daquela vez em que fui paciente? Não se lembra? É por que não sou paciente. Atiro um dardo com tranqüilizante em seu pescoço e a carrego para a caverna.

Encontro Felicity e Diggle sentados em frente aos computadores, eles se levantam assustados assim que me vêem com Thea jogada em meus ombros. Eu a coloco sobre a maca antes de pegar uma cadeira. –Cordas. –Murmuro para Diggle que mesmo sem entender faz o que eu peço. Amarro minha irmã a cadeira e a coloco em frente aos computares. Entrego meu celular a Felicity que me olha sem entender.

–O que exatamente quer que eu faça Oliver, apague alguns números de sua agenda? –Murmura com sarcasmo, ou pensa alto, não consigo definir no momento.

–Não, o vídeo do Merlin, quero que o coloque para rodar sem parar nos computadores. –Ela me olha assustada, mas meu tom não deixa espaço para contestações. –Vou aplicar o antídoto, dois minutos.

Roy desce as escadas com Laurel atrás dele. Ela parece não conseguir me encarar ou encarar Thea desacordada e amarrada. Tão vulnerável e tão acessível para sua vingança, eu no lugar dela estaria salivando agora, tamanha minha fúria.

–Pensei que não nos veríamos mais. –Digo a ela seco.

–Ted está desacordado no alto das escadas e precisamos o manter assim, até que consiga o antídoto. –Responde olhando para seus pés.

Vou em direção a meu arsenal e lanço a ela uma flecha contendo o antídoto com as ervas da ilha. –Essa deve servir. Pode ir assim que ele acordar, não precisa ficar por perto, já vimos que os Queens e os Lance não combinam. –Eu a olho de cima e todos no local parecem estar espantados, sem saber como reagir.

–Ollie... –Laurel chama e eu lhe dou as costas, cansado dela e de sua voz. Cansado de suas acusações, e de ter o nome da minha família misturado a tanta merda, nem percebo estar tremendo até sentir as mãos de Felicity em meu braço.

–Você está vermelho. –Diz com a voz doce e toca minha testa. –Dig ele está febril. –Eu tiro meus olhos dela e encaro Dig, para que ele não se mova. -Oliver o que está sentindo?

–Estou bem. –Me solto de suas mãos, mas minha voz automaticamente fica mais baixa, o tom que assume sempre que falo com ela. –Thea está acordando, preciso que fique mais afastada, não quero que esteja em seu campo de visão. –Toco seu rosto brevemente e ela assente.

Roy volta com Ted desacordado em seus braços e Felicity coloca o vídeo para rodar, aquilo seria doloroso para todos e só agora me lembro de que Laurel o veria pela primeira vez. Faço um gesto para Dig, avisando que esteja pronto para a conter Laurel se necessário, mas ela parecia perdida em pensamentos e dor.

“Você. O que faz aqui?”

Thea acorda e primeiro olha em volta me encontrando com facilidade, depois se volta para o som repetitivo das ultimas palavras de Sara seguidas das flechas que atingiam seu coração, por fim vendo seu rosto assustado. Queria poder ser mais suave, argumentar cada acontecimento com ela, mas não conseguiria fazer isso, não depois do Merlin já ter feito sua própria lavagem cerebral na cabeça da minha irmã.

–Eu... –Dizia chorando. –Eu, não... Fiz isso. Não me lembro de nada...

–Não fez, não por que quis. –Respondo parando o vídeo e me colocando a sua frente. –Eu esperava nunca precisar te mostrar isso, mas não tive escolha. Por isso eu sumi por três meses, para te proteger. –Me abaixo para estar na altura de seus olhos. -Thea eu faria tudo para proteger você.

–Por que mentiu para mim. –Questiona ainda chorando, mas eu ignoro dando um riso sem humor, cansado de toda essa merda.

–Qual é seu problema Thea? –Falo a desamarrando. –Eu me sacrifiquei por você, morri no processo. -Tiro minha jaqueta da mesma forma que fiz com Felicity para que ela veja que não existem mais cicatrizes em meu corpo, e isso parece surtir efeito. –Por favor, Speed, só pense um pouco em tudo o que aconteceu naquele dia, em que eu me despedi de você. –Passo as mãos em meus cabelos, nervoso e vejo Laurel encolhida ao lado de Ted que ainda estava inconsciente sobre a maca. –Já que não foi embora, pode ajudar aqui? –Falo olhando para ela que caminha encolhida em minha direção.

–Thea. –Chama por ela em voz baixa, se agachando para ficar a altura de seu olhar, Laurel parecia abalada, suas mãos tremiam, tudo nela gritava “frágil”. –Eu sinto muito, por tudo o que está sentindo agora, sinto por descobrir dessa forma, sei que é difícil acreditar. Hoje eu mesmo não acreditei quando seu irmão me contou. –Laurel olha em minha direção chorando abertamente. –Me desculpa. –Ela diz para mim voltando em seguida sua atenção para Thea. –Hoje, seu... Merlin, envenenou Ted com a mesma erva que usou em você e ele tentou me matar. Mas Ted nunca faria nada para me machucar, é simplesmente impossível. –Em seus olhos havia a mesma certeza que eu senti quando estourou a história do Super Vírus da Felicity.

–Laurel... –Thea murmura chocada.

–Ele não é quem você pensa Thea, e mesmo Tommy sabia disso. Se não acredita nos fatos, por favor, acredite nos julgamentos de seus irmãos. Por que Malcom Merlin é o responsável pela morte de ambos.

–Me conta, tudo dessa vez. –Pede e eu puxo uma cadeira para me sentar a sua frente.

THEA QUEEN/MERLIN

Quantas vezes uma vida poderia mudar radicalmente? Preciso ter pelo menos uma noção, para saber se ainda devo esperar mais, ou o que já vivi até agora seria o suficiente.

Primeiro o homem que eu sempre supus ser o meu pai sobe em um iate com meu irmão e então o Iate afunda, meu pai morre, e durante cinco anos acreditei que meu irmão também. Minha mãe depois de muito esforço acha um cara legal para se casar, meu irmão ressurge dos mortos, eu quase sou presa por consumir drogas ilícitas e dirigir, tudo ao mesmo tempo. Meu padrasto é seqüestrado, arranjo um cara problemático para namorar, meu padrasto é salvo pelo vigilante da cidade. Acontece um terremoto do qual minha mãe era parcialmente culpada, matando mais de quinhentas pessoas, ela obviamente é presa, meu irmão volta a sumir, ele volta aparecer. Eu resolvo ser mais responsável, meu namorado fica esquisito, sou sequestrada por um maluco de tapa-olho que me revela que meu pai não era o meu pai, e sim outro cara que tinha coagido a minha mãe a participar do tal terremoto, ela é assassinada pelo cara do tapa olho na minha frente. Perco minha fortuna, resolvo abandonar tudo com o problemático do meu namorado quando descubro que ele também é um vigilante, abandono tudo de vez mas sou atacada por alguns malucos mascarados, meu verdadeiro pai me salva, eu atiro nele, ele não morre. Me torno aprendiz dele, ele me engana, mato minha antiga cunhada sem saber, volto para casa, meu irmão some de novo, ele volta, me revela que é o vigilante da cidade e que meu querido e homicida pai me usou para que meu irmão pagasse a divida dele com uma liga que eu nem sei por onde começar a entender. Ficou claro para alguém, por que juro eu ainda estou tentando descobri o porquê de meu pai e meu irmão terem subido naquele navio só para início de conversa.

Chego em casa depois de tudo o que tinha descoberto e me tranco no meu quarto. Precisava tentar colocar a minha cabeça no lugar, em algum, nem que fosse em um lugar muito longe de todos esses meus problemas, não que eu fosse conseguir. Entro no banheiro e peço a Deus para que a água tire da minha cabeça essas últimas horas, mas é inútil, a única coisa que ganho depois do banho demorado são os meus cabelos encharcados.

Vou até o armário da cozinha a onde eu guardo uma garrafa de whisky para ocasiões como essas. Exatamente isso, minha vida é tão maluca que já tenho uma garrafa de primeiros socorros para ocasiões desesperadoras. Só que às vezes, no caso a maioria delas, a minha vida consegue me surpreender me fazendo pensar que está na hora de mudar o whisky para uma bebida mais forte, talvez querosene.

Volto para o meu quarto, pego uma roupa qualquer para tentar dormir, ou beber até cair, o que vier primeiro. Mas antes que eu dê a primeira golada um barulho na janela me chama a atenção, vejo um homem de capuz vermelho, e não preciso nem chegar perto para saber quem era. Roy abre a janela e entra pelo meu quarto tirando o capuz quando chega perto de mim. –Vermelho definitivamente é a sua cor. – O provoco enquanto tomo o primeiro gole do liquido âmbar que desce queimando a minha garganta, uma sensação muito bem vinda.

–Tem para dois? – Aponta para a garrafa, eu a estendo para ele que bebe um gole e se senta ao meu lado.

–O que você vai me dizer? Que não devo me sentir assim? Que não foi minha culpa Sara ter morrido? Que Merlin me usou e eu não tinha como o impedi-lo? – Quase grito as palavras que estavam presas em minha garganta.

–Não, eu só vim pela bebida. – Me passa de volta a garrafa e se joga na cama descendo o zíper do traje de batalha mostrando uma camiseta vermelha que ficava mais colada ao seu corpo. – A proposito quase tudo aí é verdade. Mas o lance de ser usada por Merlin, bem, foi sua culpa. Não quero jogar sal na ferida, mas esse foi o seu erro, o resto, bem, o resto vem com toda a carga que Malcom Merlin traz.

–Eu matei uma pessoa. – Minha voz é tão inconstante.

–Eu também, alguém que eu nem conhecia, em uma situação muito parecida com a sua, então Thea eu realmente sei o que você está sentido. Eu pensei que iria ficar mais forte e ajudar os outros. Acabei perdendo o que eu era e me transformando em um monstro. Foi o seu irmão, Felicity e Diggle que não desistiram de mim, foram eles que conseguiram me trazer de volta. E era exatamente isso que estávamos tentando fazer com você esse tempo todo. Não vou mentir para você Thea, passar por isso não vai ser fácil. – Ele cruza os braços atrás do pescoço. – Do mesmo jeito que não foi fácil ficar seis meses sem notícias da pessoa que a gente ama. – Me diz fazendo sentir um frio no estomago, vejo a tristeza em seu rosto. – Eu abandonaria tudo por você aquela noite sabia? – Não é uma acusação. – Mas você não me deu tempo. Também não foi fácil ver o seu irmão, que hoje é uma das poucas pessoas que se importam comigo, caminhar para a morte de bom grado para tentar te salvar. Enquanto o seu pai manipulava você. Não foi fácil recebermos a notícia de que ele estava morto, e continuar a lutar em seu nome. Muitas coisas não foram fáceis nesse último ano, mas estamos lidando com todas elas. – Dá um suspiro cansado e estende a mão me pedindo a garrafa, ele bebe mais um gole e me passa de volta, eu o imito o olhando o nada.

–Como você conseguiu superar? – Eu o olho.

– Ter matado alguém? – Concordo com a cabeça. – Não superei. Só coloquei em prioridades, o que eu sentia não mudava os fatos, eu podia ficar sem fazer nada ou em memora daquele policial, poderia ajudar as pessoas que ele teria ajudado e mais. Sara ajudou a muitas pessoas, você tem um fardo maior que o meu, claro se decidir fazer jus a memória dela.

–Você quer que eu use uma mascará? – Pergunto atônica, Roy levanta-se nos cotovelos e me olha incrédulo.

–Se você disser uma coisa dessa para o seu irmão, e ainda disser que a ideia foi minha, perco minha língua. Não existe só uma maneira de ajudar os outros, Thea você pode salvar pessoas sendo uma ativista ambiental, filantropa, política e várias outras coisas. Só quero que faça a diferença, e não fique se remoendo por uma coisa que está fora de suas mãos. Eu achei o meu jeito você tem que achar o seu. – Diz pegando uma mecha do meu cabelo e colocando atrás da minha orelha.

–Você disse que tinha vindo só pela bebida. – O provoco.

–Até parece que você acreditou. – Me deito ao seu lado, Roy tinha me dito muitas coisas, muitas coisas que me fizeram pensar. E eu tinha contas a acertar com Merlin e talvez, mesmo que Oliver não gostasse nem um pouco dessa ideia, essa seria a melhor solução, honrar Sara da maneira que ela era.

FELICITY SMOAK

Drama familiar sempre me assustou, eu acho que o motivo é que fui criada por Donna Smoak, e aquela mulher não é exatamente do tipo dramática. Nós costumamos falar aquilo que pensamos, sem filtro e depois morrer de vergonha pela declaração impensada. Completamente diferente da família Queen e todo esse drama interminável. Oliver e Thea conversaram por horas, onde tudo foi colocado à claras de ambos os lados, não que Thea ainda tivesse algum segredo ainda coitada, dei a Oliver até os números falsos de previdência social que ela usou enquanto estava com Merlin, mas mesmo assim descobrir que ele a treinou assim como foi treinado chocou Oliver ainda mais.

O que me leva a próxima pauta, Oliver Jonas Queen. Ele estava assustador essa noite, ninguém além de mim teve coragem de falar com ele, e meu amigo parecia querer matar a todos, menos eu. Entendo toda a pressão e raiva, rancor, stress e mais uma lista interminável de sanções que ele deve estar tendo, e temo soar egoísta agora, mas não queria que meu Oliver se tornasse novamente o Oliver sombrio de antigamente, e percebi hoje que o meu amigo pode estar muito mais quebrado do que antes.

Chegamos às três da manhã em casa os irmãos seguiram cada um para seu quarto em silencio. Vou para o meu, um pouco mais tranqüila agora que mesmo Thea sabia da existência do Onomotivo-de-eu-não-estar-em-minha-casa. Visto uma camisola do Frajola, já que ninguém veria mesmo e meu estoque de roupas já estar em baixa.

Depois de algumas horas quando enfim posso sentir minhas pálpebras começando a pesar, escuto três batidas baixas e quase me desespero ao perceber que era aporta do meu quarto. Pelo amor de Deus, esse Onosemnoção não poderia resolver me atacar logo agora não é? Não existe um tipo de cota para coisas ruins em um único dia?Não? Respiro fundo calçando chinelos de dedo, Diggle havia me contado hoje, que em uma fuga, a primeira coisa que devemos procurar são sapatos (só queria explicar meus motivos de me preocupar com isso), então abro a porta...

–Oliver? –Me surpreendo ao vê-lo. –Não pensei que viria aqui... –Ele entra fechando a porta com os pés. Suas mãos me agarram imediatamente me prensando na parede. Seus lábios alcançam os meus com urgência, ele parecia aqueles zumbis famintos que saem em grupos para comer cérebros. Okay, pensamento brochante.

–Por favor. –Implora parando um segundo e me olhando nos olhos com intensidade, ainda existia fúria ali, mas de uma forma diferente. –Só preciso da minha amiga colorida agora, só disso. - Era tanta intensidade, tanto desespero que eu não podia negar nada a ele. Oliver era todo mãos e braços, me apertava de uma maneira possessiva e estranhamente dominadora, esse não era o mesmo Oliver com que eu vinha transando ultimamente, esse não era o meu Oliver.

Ele se afasta de mim o tempo de retirar minha camisola sem cerimônias, me deixando apenas de calcinha já que eu não estava usando sutiã. Seus lábios descem pelo meu pescoço, enquanto ele puxa uma das minhas coxas para se encaixar sobre o seu quadril. Oliver aperta os meus seios fazendo com que eu solte gemidos de prazer. Me levanta e me coloca sobre a cama, seus dedos prendem em minha cintura, se posicionando ente minhas pernas.

–Oliver! – Seus dedos vão para dentro da minha calcinha enquanto sua boca trabalha em meus seios, com avides, sedento.

–Não fala. –Sussurra com a voz rouca. –Não quero conversar agora.

Oliver abaixa as calças e sito toda sua virilidade roçando em minha perna. Me deita novamente e desce sua boca pelo meu corpo até chegar a minha calcinha, ele a rasga sem cerimônia (acho que falei que meu estoque está em baixa) então sinto seus lábios, sua língua, me tirando qualquer defesa contra ele. Como se algum dia eu tivesse tido alguma. Se afasta um pouco, só o tempo de se posicionar sobre mim entrando em meu corpo. E enquanto dava suas estocadas precisas, só o que se passava em minha cabeça era o quanto aquilo aparentava ser profissional, muito bom, mas profissional. E pela primeira vez eu estava na cama com Oliver Queen, badboy, e que hoje eu tinha virado mais uma da sua lista intermináveis de nomes.

–Felicity. –Sussurra meu nome. Aquilo aquece meu coração de menina apaixonada. Ele puxa minha face com cuidado beijando meus lábios de forma intensa enquanto seus movimentos se tornavam mais rápidos, mais fortes, eu sentia que estaria em êxtase e ele parecia estar a ponto de explodir. Então acontece, suas mãos se apartam em minha cintura enquanto gememos.

Deixamos nossos corpos caírem lado a lado, eu estava suada e confusa, e ele suado e estranho, bom, pelo menos os dois estavam suados. Que merda, minhas mente vira uma bagunça quando estou dessa forma, não dessa forma suada, quero dizer que minha mente vira uma bagunça quando estou confusa. Sinto Oliver se mexendo ao meu lado na cama e me viro o vendo se vestir.

–Boa noite. –Diz me dando um beijo na bochecha antes de sair.

Não sei descrever como me sinto, mas não é uma boa sensação definitivamente, sei que existem algumas lágrimas escorrendo por minha face, acho que isso de “amizade colorida” finalmente começou a funcionar como deveria, então não posso nem mesmo reclamar. –Boa noite. –Murmuro para a porta fechada.


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Notas finais do capítulo

Gente o/
E ai? O que vocês acharam? Nos deixem saber, ok?
Bjs