Anna & Kiba escrita por ACarolinneUs5


Capítulo 19
Capítulo 19




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Capítulo Dezenove

– Queremos falar com a Hokage – disse para Shizune, a assistente de Tsunade, quando ela abriu a porta, colocou a cabeça para fora e nos perguntou o que queríamos lá. Ela olhou para dentro da sala e para mim novamente.

– Ela está um pouco ocupada agora.

– Jiraya já voltou? – Naruto perguntou, ansioso. – Vocês têm alguma notícia dele?

– Tsunade-sama estava checando agora suas correspondências.

– Ótimo! Ele deve ter dado notícias, com certeza – disse Naruto, animado.

– Esperem um pouco aqui fora, vou ver se ela pode atendê-los.

– Peça para ela nos atender separadamente, por favor – falei. Naruto olhou para mim, confuso então tentei explicar. – É que fica mais fácil para mim sabe?

– Tudo bem – ele disse.

– Tudo bem – Shizune disse e fechou a porta.

– Naruto, não fala nada para a Godaime, por favor – pedi.

– Porquê? Ela ia adorar saber que você tem genes do Jiraya, eles são bem apegados.

– Só não conte pra ninguém, tá? Consegue fazer isso?

– Claro...

– Obrigada.

– De nada...

Naruto foi chamado e entrou logo depois. Cinco minutos se passam até ele sair da sala com um sorriso sem graça e uma folha de tarefas e missões para cumprir.

– Anna, eu queria muito ficar aqui com você para descobrirmos quem mais está no seu DNA mas a Oba-chan ali foi muito rígida em relação aos meus horários e deveres então depois você me fala o que descobriu.

– A gente se vê mais tarde.

– Claro, a gente se vê.

Ele sorriu, passou a mão no cabelo e foi embora pelo corredor.

Ouço Shizune me pedindo para entrar.

– O que queria falar comigo, Anna? – Ela perguntou depois que eu me sentei na cadeira à sua frente e da mesa, sempre cheia de papéis.

– Godaime, sei que você é muito ocupada e que deve ter milhões de coisas para fazer agora, mas eu preciso de informações.

– Que tipo de informações? – ela ajeitou os óculos, apoiou os cotovelos na mesa e cruzou as mãos apoiando-as no queixo.

– Eu descobri umas coisas recentemente e desde então estou muito confusa. Eu queria saber se você conhece algum homem chamado Dan.

– De qual clã?

– Não sei – falei desanimada.

– Qual o sobrenome?

– Também não sei... – ela me olhou como se eu estivesse brincando.

– Não conheço nenhum Dan. É apelido?

– Provavelmente...

– E o que te levou a esse nome?

– Uma pequena lista, nada de mais.

– Posso ver essa lista? – ela perguntou, estendendo-me a mão para que eu lhe desse a lista.

– Não, eu não a tenho mais.

– Você mente, mas tudo bem – ela baixou o braço e olhou para o papel que estava na sua frente. Anotou algo nele e voltou a olhar para mim. - Essa lista é sobre o quê?

– Alguns procurados...

– Tem certeza? – ela me olhou de soslaio.

– Sim – falei e olhei para o chão, que também estava repleto de pilhas de papéis rabiscados e, se é que isso é possível, organizados.

– Essa lista de homens que você pegou onde Kunanari trabalhava não tem nada a ver com sua procura pelo seu pai, não é? – olhei para ela, que sorria, olhando para mim. Não tem como esconder coisas assim da Hokage, então decido falar tudo, ou, quase tudo. Não preciso falar que Jiraya está na lista, acho que é melhor ela não saber desse detalhe.

– Sim, é sobre essa lista. Tem uns nomes que eu queria saber quem são. Aqui você tem fichas de todos, certo?

– Sim, temos. Quais os nomes?

– Dan, Fugaku, A e Izuna.

– Uchiha Izuna? – ela riu. – Impossível.

– Por quê?

– Porque ele morreu há muito tempo, ele é irmão de Madara.

– Madara?

– Sim...

– Então por quê o nome dele está na lista?

– Não sei, talvez apelido ou usaram o nome dele para isso.

– Por quê alguém usaria o nome de um morto para uma lista tão insignificante de clientes?

– As pessoas têm seus motivos... Vai ver ele era casado e não queria que soubessem que ele havia frequentado um local como aquele...

– Mas – pensei em falar que Rasa era casado e mesmo assim seu nome estava na lista, mas achei melhor não, afinal, Rasa foi um hokage e seu nome ainda é muito comentado. Mesmo morto, ele continua sendo uma pessoa muito influente. – Você poderia pesquisar se alguém usava esse nome ou tinha esse apelido?

– Posso sim. SHIZUNE! – ela gritou, assustando a mesma que estava encostada na porta folheando um livro de registros.

– S-sim?

– Procure em todo lugar por alguém que já usou ou usa o nome de Izuna, por favor.

– Claro!

Shizune saiu pela porta e a fechou atrás de si.

– Tem mais algum nome?

– Não, só esses mesmo.

– Fugaku era o pai do Sasuke, você sabe disso não é?

– Naruto me falou, mas achei improvável, pois eu não tenho um sharingan e ele era casado também – falei, um pouco cabisbaixa, embora saiba que a maioria desses homens casados não são tão fiéis assim.

– Certo... Dan eu não sei quem é, mas como é um nome tão pequeno, creio que seja um apelido. Posso pesquisar depois para você, ok?

– Por favor, sim.

– Qual o outro?

– A.

– Só "A"?

– Sim, eu nem sei se esse é mesmo um nome ou... – fui interrompida.

– Eu conheço o A. Você também já ouviu falar dele, tenho certeza. Ele é o Raikage.

– O-o – gaguejei e limpei a garganta antes de continuar. – O atual Raikage?

– Sim, acho que ele costumava frequentar lugares assim, ele gosta de saunas e essas coisas.

– Não fala com ele, por favor, ainda não sei qual deles é meu pai, pode não ser ele.

– Mas pode ser também. Acho que ele devia saber. Mas tudo bem, é sua escolha.

– Obrigada... Então... – falei levantando-me da cadeira. - Acho que é só isso mesmo.

– Vou pesquisar o tal de Dan.

– Tudo bem – fui me dirigindo para a porta e pensei em Jiraya. – Você tem notícias de Jiraya?

– Chegou um sapo pouco antes de você entrar, mas ainda não olhei o papel que ele trouxe.

– O papel está aí?

– Ah, sim – ela revirou os bolsos, seus cabelos loiros presos caíam pelos seus ombros. Ela achou o pequeno pedaço de papel e o abriu. – Eu queria lê-lo sozinha, mas dependendo do conteúdo eu vejo se posso te falar ou não.

– Tá.

Seus olhos passaram rápidos pelas poucas linhas escritas. Sua expressão ficou preocupada e seus olhos perturbados. Fiquei preocupada.

– O que foi? Aconteceu alguma coisa? – perguntei, chegando mais perto dela.

– Quero que saia, por favor – ela respondeu, fria, enrolado o papel e colocando-o novamente no bolso da roupa.

– Aconteceu alguma coisa com ele? Qual a notícia?

– Naruto não pode saber disso agora... – ela sussurrou, com o olhar fixo na mesa.

– Naruto não pode saber de quê??

– Jiraya... ele... Eu não consigo acreditar...

– Fale – eu já sabia o que ela ia falar, meus sentimentos ficaram confusos na minha cabeça, não consigo mais pensar no que fazer, nem pude conhecê-lo, e isso me corrói por dentro.

– Jiraya morreu na vila da chuva.

Essas palavras me atingiram como um soco na cara. Minhas emoções se afloraram e eu senti o sangue ferver sob a minha pele. Minhas unhas furavam a palma da minha mão com a força que eu havia cerrado os punhos. Tsunade olhou para mim e sua expressão mudou novamente, agora ela parecia uma criança assustada vendo uma assombração.

– Anna, você tem genes de quantos clãs? – perguntou ela, exasperada.

– O quê? Por quê você está me perguntando isso?

– Seus olhos...

– O que tem eles? – coloquei a mão automaticamente no rosto, sentindo tudo normal.

– Você é da areia, mas... como isso é possível?? – ela se levantou e foi até mim, rapidamente. Eu estava sem palavras. Ela continuou. – Como é possível você ter um Sharingan em um olho e um Byakugan no outro?


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