Partners escrita por Adri M


Capítulo 11
E o mais importante, dizer como me sinto em relação a ela.


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, quero desejar um feliz natal a todos os meus leitores.
Quero pedir desculpas, eu ia postar dois cap hoje, porém, meu dia foi corrido, muito corrido, então Sorry. Mas amanha eu já posto.
AGORA QUERO DAR UMA SURTADA, EU REECEBI UMA RECOMENDAÇÃO EM PARTNERS, E EU AMEEEI, QUERO AGARDECER A BLACK CANARY, PELA LINDA RECOMENDAÇÃO, GAROTA VOCÊ É DEMAIS, OBRIGADA MESMO. ESPERO QUE A FIC CONTINUE LHE AGRADANDO



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FELICITY

Eu estava errada e agora fico me martirizando. Ótimo! Oliver sempre teve fé em mim, ele apenas se preocupava comigo, quando ele falou isso, eu me senti mal, por ter falado tanta coisa para ele. Eu não posso querer que a lista diminua, não depois que Oliver falou que se preocupa comigo. Droga Felicity! Tire Oliver da sua cabeça.

– Por que ele está agindo dessa forma? Oliver não é assim. – Murmuro. Enquanto sinto meu punho esquerdo se chocar com o saco de pancadas. – Ele está sentindo ciúmes de mim? – Dessa vez atinjo o saco com o punho direito.

Não seja boba Felicity. Por que ele estaria sentindo ciúmes de você?

– Por que ele me abraça? – Dou um chute no saco. – Freqüentemente agora? – Dou vários chutes no saco, ele balança freneticamente.

Sinto meus braços e minhas pernas fraquejarem. Pego o litro de água sobre a mesa dos computadores, bebo quase toda a água do litro.

Minha respiração está ofegante, estou suando e cansada. Olho as horas na tela do computador, já passa das três da manhã. Estava com tanta raiva que nem vi as horas passarem e fiquei batendo constantemente no boneco e no saco de pancadas até não agüentar mais. Depois que Oliver saiu do esconderijo, minha única vontade era bater em alguma coisa. E não posso sair batendo, nos outros. Enfim usei os meios que tinha.

Entro no banheiro do esconderijo e lavo meu rosto. Encaro-me no espelho por um longo tempo. Desamarro meus cabelos, que estão bagunçados e os amarro novamente, seco meu rosto e saio do banheiro.

Pego minha bolsa e as chaves do carro, tenho que dormir, nem que seja apenas duas horas, preciso sentir o macio do meu colchão e do meu travesseiro. Apago as luzes e saio. Minhas pernas estão doendo um pouco, mas, mesmo assim sinto vontade de andar.

Deixo meu carro e saio andando pelas ruas de Washington, meu apartamento não é tão longe, não vejo problema algum em ir andando.

Passo por uma praça que tem uma fonte, fico alguns minutos encarando meu reflexo na água, pareço cansada e abatida e eu estou. Esses últimos dias foram um pouco cansativos, porém algo me faz sentir-se bem e acordar todos os dias, ansiando por adrenalina e mais missões.

– Ei gatinha! – Escuto quando dou um passo à frente. Olho para trás e três homens com cigarros e garrafas de bebida se aproximam. – O que faz essa hora sozinha? Não sabe que existem pessoas perigosas por ai. – O maior fala. Os três andam em sintonia até onde estou.

Olho para cima e respiro fundo. Às vezes acho que tenho um imã, que atrai confusão.

– Por que vocês, não dão meia volta e voltam para outro beco? – Digo. Tentando me livrar da confusão que estava prestes a acontecer.

– Princesa! Não queremos voltar, tem algo melhor para fazer aqui. – O menor do grupo fala.

Ok! Estamos em um impasse e eu sei o que eles querem, não sou ingênua, nem um pouco, no ramo em que trabalho, ser ingênua é um grande problema. Fico parada, esperando a reação deles, que não demora muito a aparecer.

O maior de cabelos compridos e rosto rechonchudo. Vem para cima de mim, dou um passo para o lado e ele passa reto, chuto suas duas canelas e ele cai de joelhos no chão. Sinto as mãos de outro em meus cabelos, ele emaranha uma de suas mãos em meus cabelos. Dou diversas cotoveladas em seu abdômen, ele me larga e eu viro rapidamente, dou um chute na lateral de sua cabeça, ele cai inconsciente no chão.

– Agora você. – Falo ao maior. Ele apenas sorri.

Sei que não devo descontar minha raiva em civis, entretanto estou me defendendo, isso não é errado. Seguro nos cabelos do homem e o ergo, ele é um pouco pesado, consigo lidar sem dificuldade. Afundo sua cabeça na fonte e ergo novamente, afundo novamente e ergo.

Alguém puxa minha jaqueta, trata-se do outro homem, que até então estava imóvel, ele tenta acertar a garrafa em mim, sem êxito. Atinjo um soco no meio do seu rosto e um chute na lateral da sua barriga, ele já estava desequilibrado por causa da bebida. Sua queda foi engraçada, ele levantou grogue, não conseguia parar em pé, levantou depois de muita dificuldade e saiu correndo.

– Menos um. – Murmuro. Volto à atenção para o outro, que não fugiu e nem levantou do chão. – Agora você. – Dessa vez ele não sorri, parece apavorado. Ele tenta fugir e não consegue, porque dou uma rasteira nele, que cai no chão.

– Você é louca? Vai me matar? – Seguro novamente em seus cabelos, o ergo.

– Não! Apenas descontar minha fúria, pessoas como você, às vezes merecem uma lição. – Afundo sua cabeça novamente na fonte, dessa vez deixo sua cabeça por um longo tempo. Até ele começar a lutar, ergo e aproximo minha boca da sua orelha. – Espero nunca mais ver você. – O largo.

Volto a andar. Sinto-me mais leve. Só que ainda preciso dormir.

[...]

Acordo com meu celular tocando. Sento na cama e coloca minha mão na minha cabeça, ela parece que vai explodir. Aperto os olhos algumas vezes, até que decido levantar.

Podia apenas ignorar a ligação, porém, como uma boa agente da Cia eu não devo. Arrasto-me até chegar do outro lado do quarto, pego o celular sobre a estante. Antes de tudo vejo a hora, já passa das dez da manhã.

– Alo. – Digo, enquanto entro no banheiro.

– ‘Felicity! Onde você está?’ – Afasto o celular da orelha. Dig está falando muito alto. – ‘Você está bem?’ – Pergunta. Já está mais calmo.

– Desculpa John, sei que é tarde e já era para eu estar no esconderijo, mas, tive uma noite péssima. Acabei perdendo a hora. – Tomara que ele não comece uma oração pelo telefone.

‘Tudo bem! Só venha para cá, o mais rápido possível.’ – Diz.

– Ok. – Desligo o celular.

Analiso meu rosto no espelho, minha cara está amassada de um lado e com orelhas abaixo dos olhos, estou péssima, horrível. Ligo a torneira e deixo a água percorrer pela minha mão, abaixo o rosto e o lavo, escovo os dentes, desligo a torneira e saio do banheiro.

Coloco uma calça jeans preta, uma regata branca e um casaco verde escuro, calço um coturno. Pego minha bolsa e jogo no ombro.

Saio do prédio que moro, e paro um taxi, pois deixei o caro no estacionamento da loja em que ficava nosso esconderijo. Entro e passo o endereço para o homem, em poucos minutos ele estaciona o carro. Pago e desembarco do carro.

Desço as escadas do covil e Dig e Oliver estão conversando. Param, na mesma hora que me vêem.

– O que aconteceu? – Pergunto. Os dois se olham.

– Onde você estava? – Oliver pergunta.

Queria ignorar sua pergunta como os dois ignoraram a minha.

– Estava no meu apartamento. – Respondo, andando até os computadores, sento na cadeira. – Onde mais eu estaria? – Dou de ombros.

– Não sei! Vi seu carro estacionado no estacionamento e quando entrei você não estava aqui. Por que você não me diz onde passou a noite? Com Barry? – Olho para Oliver, ele me encara esperando uma resposta. Se pudesse dava um tiro nele, agora.

– O que está insinuando Oliver? – Ele permanece calado. – Não acredito que pensa que passei a noite com Barry. – Digo. Ainda não acredito que ele tinha falado aquilo.

– Passou? – Por Deus, se tivesse uma arma na mão, há essa hora Oliver estaria morto.

– Não! – Minha voz sai mais alta que o normal. – Não acredito que esteja pensando isso de mim. – Falo descrente.

– Hey! Chega, vocês dois. – Ouço a voz de Dig. –Vocês dois não têm mais jeito. Quando estão perto só brigam. Somos uma equipe, não podemos viver dessa forma. – Fala extremamente sério.

– Qual o trabalho de hoje? – Mudo de assunto.

– Lola Martinez! Acusada de trafico de órgãos, e lavagem de dinheiro. Uma mulher muito bonita, porém, cheia de podres. – Dig me alcança o tablet. Olho a foto da mulher, é linda, jovem, com corpo de modelo, lábios carnudos, cabelos escuro que chegam a sua cintura e olhos claros. – Ela está na cidade, precisamos ficar a par de todos seus passos. E vocês dois! Chega de briga. – Assentimos.

[...]

Ficar no mesmo carro que Oliver, por mais de duas horas, não era legal, ainda mais se ambos não têm nada para falar e o silencio predomina o ambiente.

– Você não tinha um jantar com sua irmã hoje? – Quebro o silencio entre nós.

– Você não tinha um com Barry? – Retruca ríspido.

Continuo com meus olhos fixos na porta do prédio, o que Lola está hospedada.

– Liguei para ele e disse que tínhamos uma missão, adiei para amanha. – Oliver respira fundo.

– Thea me ligou, pediu desculpa e marcou para amanha. – Noto sua tristeza na voz. – Sei que não devia ter falado aquilo, sobre você e Barry.

– Não mesmo. – Digo, dando de ombros. Não quero que ele pense que me importo com o que pensa de mim e fala.

– É que... Felicity eu. – Olho para Oliver. Sinto meu coração bater mais forte. – Lola está saindo! – Volto a olhar para a porta. Lola está vestida em um vestido vermelho, justo ao corpo, com um decote até o umbigo, os cabelos soltos, um batom vermelho nos lábios e vulgar demais.

Um carro com vidros escuro estaciona e ela entra. O carro começa a se movimentar, começamos o seguir. Oliver dirige com cuidado, ela não pode perceber que está sendo seguida. O carro para na frente da boate Midtown. A mulher desembarca e entra na boate, sem enfrentar a fila.

Quer dizer que uma assassina como ela, tem passe livre?

– Precisamos entrar Oliver. – Oliver coloca uma escuta na orelha.

– Eu vou. Você fica aqui. – Assinto. Pela forma que ele falou, já tinha um plano. – Qualquer coisa é só chamar. – Oliver enfrenta a pequena fila e entra na boate.

Escuto quando ele pede duas bebidas no bar, escuto a musica e a agitação das pessoas ao redor dele.

‘ Uma bela dama, não deve beber sozinha. ’ – Sim. Oliver tinha um plano.

‘ Uma bela dama? Eu?’ – Não se faça de tonta, sua idiota.

‘ Notável’ – Sério isso? Ele consegue conquistar mulher dessa forma?

‘ Você está disposto a beber comigo? ’ – Ouço a mulher sussurrar. Mas, que safada.

[...]

Depois de escutar tanto coisa dos dois, tiro a escuta dos meus ouvidos. Oliver é um imbecil, sinto nojo de cada palavra que os dois trocaram, meu estomago revira. Eu ainda não acredito que escutei tudo isso. Ele simplesmente podia ter me poupado de escutar tanta coisa.

E o pior é que tenho que esperar os dois, fazer sei lá o que. Pelo que conheço de Oliver, ele vai para a cama com ela.

Cruzo meus braços. Espero durante algumas horas, até que a porta do carro se abre e ele entra.

– Consegui alguma coisa. – Diz, me entregando um pendrive.

– Vamos voltar para o esconderijo. – Giro a chave e dou partida. Não quero pedir o que está obvio. Com certeza os dois tranzaram. Não preciso que ele me confirme.

[...]

OLIVER.

Felicity entrou no esconderijo e foi direto para os computadores. Estava diferente, sei que é por minha causa. Quero explicar tudo que aconteceu depois que sai da boate, acompanhado de Lola e fui para o hotel com ela. Felicity deve ter escutado tudo o que nós dissemos. Droga Oliver! Você tinha que tê-la poupado. Grande imbecil!

– Felicity! – Chamo. Preciso me explicar para ela.

– Hum. – Murmura, sem tirar os olhos da tela do computador.

– Você deve ter escutado tu...

– Achei algo. – Ela me interrompe. Dig se aproxima para ver o que ela achou. – São coordenadas. Tentei desvendar, e consegui. É um endereço, um galpão afastado, fica um pouco longe. – Explica.

– Temos que ir para lá agora. – Diz John. Coloca a arma no coldre, fazemos o mesmo e saímos do esconderijo.

O galpão era afastado do esconderijo, em um bairro pobre da cidade, estava abandonado há anos. Não tinha nenhuma movimentação suspeita, então depois de analisarmos todos os perímetros. Nós entramos. Estava vazio, completamente.

– Escutei alguém falando. – Felicity andava de um lado para o outro. – Não estou ficando maluca. – Ela se abaixa e encosta o ouvido no chão. O chão é revestido com carpete. Ela bate os pés algumas vezes no chão, o barulho é oco.

Felicity levanta, coloca a arma no coldre e puxa o carpete, ele sai facilmente, não parecia estar pregado no chão. Tem um alçapão. Ela puxa e vejo que ela parece não acreditar no que vê. Ajoelha-se.

– Eu não vou fazer mal a vocês. – Diz. Estende uma mão. E tira uma garotinha assustada de dentro do porão. – Você está bem? – Felicity parece que vai desabar em lágrimas.

Não consigo dar um passo para frente e nem consigo tirar os olhos dela e da pequena menina, as duas se abraçaram. Felicity chora e afagava as costas da menina. A pequena estava tão assustada e soluçava, Felicity conseguiu acalmá-la aos poucos, dizia palavras no ouvido da menina.

– Oliver! – Olho para Dig. Ele tira outras pessoas do buraco. Adolescentes, adultos e crianças. Homens e mulheres. – Preciso da sua ajuda.

[...]

Felicity andava de um lado para o outro dentro do esconderijo, o dia já tinha amanhecido. Ainda não tínhamos provas necessárias para prender Lola. A raiva de Felicity era palpável, ela parecia querer matar lentamente Lola.

– Podemos prendê-la. – Dig diz. Arrancando um sorriso assassino de Felicity. – Todas as vítimas, já prestaram depoimentos, todos reconheceram Lola. – Diz sorrindo também.

– Vamos com calma. – Digo. – Lola tem alguns capangas, eu mesmo vi. – Ela pega a arma e coloca no coldre.

– Notou isso enquanto você tranzava com ela? – Abro a boca para falar. Porém, ela levanta a mão. – Não me deve explicações. Agora vamos. Preciso pegar aquela vadia. – Pude ver sangue nos seus olhos, faíscas de ódio. Passou por mim e saiu do esconderijo.

– Você, e Lola? – Dig perguntou.

– Não! Embebedei Lola, até ela cair na cama e dormir. – Respondo. – Eu tenho que falar isso para Felicity. – Viro para sair. Mas sou impedido, Dig segura meu braço.

– Depois Oliver. Temos que pegar Lola, antes que ela descubra sobre o galpão ser invadido e fuja. – Concordo.

Saímos do esconderijo.

– Porque não me surpreendo? – Digo. Quando vejo que Felicity se antecipou.

– Ela vai matar Lola. – John liga o furgão numero dois, eu embarco.

– Se eles não a matarem antes. – Sinto um arrepio percorrer minha espinha.

[...]

Chegamos ao hotel, descobrimos que Lola tinha fugido. John ficou irado, tentou rastreá-la e não conseguiu. E eu não consegui parar de pensar em Felicity, ela tinha sumido, assim como Lola.

– Isso não pode estar acontecendo. – Digo enquanto chuto a roda traseira do furgão.

Entramos novamente no carro. Não sabemos para onde ir. Estamos com as duas mãos amarradas. Tiro o celular do bolso quando sinto ele vibrar. Solto um suspiro de alivio.

– Heliporto Dig. Felicity a seguiu até no heliporto. – Dig se acalma no mesmo instante.

Dirige, pegando atalhos e em alta velocidade. O heliporto não é tão longe. Em poucos minutos estamos no local. Entramos e andamos alerta, cuidando cala lado e canto. Quando chegamos na pista de pouso, dois homens estão caídos no chão.

Olho para o helicóptero que não saiu do chão. Felicity desce carregando Lola pelos cabelos empurra a cabeça da mulher, que cai de joelhos no chão, vejo que o rosto da mulher está todo machucado. Dig errou por pouco, Felicity não a matou, porém, deu uma boa surra na mulher.

– Ótimo trabalho. – Digo. Lola olha para mim.

– Você? – Diz Lola. Apenas sorrio e alcanço minhas algemas para Felicity.

[...]

– Precisamos conversar Felicity. – Ela olha para mim, cruza os braços e espera. – Não tranzei com Lola. Jamais faria isso, sabendo que você estava escutando tudo. Não sou esse tipo de homem. – Explico.

– Não tranzou? – Me aproximo de seu corpo.

– Não. – Respondo. Ela se afasta e abaixa a cabeça.

– Tenho que ir Oliver. – Pega suas coisas, um pouco desnorteada e sai. Mas volta, desce as escadas correndo e se joga nos meus braços, a aperto forte sentindo seu corpo colar no meu. – Obrigada Oliver. – Se afasta e fita meus olhos. – Se não fosse por você, aquela garotinha e todas aquelas pessoas seria mortas. – Diz. Vira as costas e sobre novamente às escadas.

Ainda sinto o calor que seu corpo emanava, sinto seu cheiro e a maciez do seu pescoço. Por que a deixei ir?

[...]

Estou sentado no restaurante que Thea marcou o jantar, ates de viajar para Nova Iorque senti medo, que Thea não gostasse de mim e do presente, acabei por deixar o presente sobre a minha cama. Depois desse medo, sai do meu apartamento.

Peguei o jatinho à tarde e viajem para NY. Estou muito nervoso, inquieto e com muito medo. Thea não é mais uma menininha. Não sei o que a fez mudar de idéia, espero descobrir. Creio que foi nossa mãe.

– Ollie. – Escuto sua doce voz. Ela me chamou como me chamava, quando éramos pequenos.

– Speedy. – Ela está acompanhada de um rapaz da idade dela. – E você, quem é? – Pergunto. Ele me sorri.

– Roy Harper. – Estica a mão e me cumprimenta. Seu aperto de mão é forte.

– Ele é um amigo Ollie. – Thea parece insegura. – Desculpa. Eu não consegui vir sozinha. – Maneio a cabeço e dou um sorriso.

– O que mamãe falou, que te fez mudar de idéia? – Pergunto.

– Não foi mamãe. – Diz.

– Vocês, já querem pedir? – O Garçom pergunta.

Fazemos nosso pedido, e conversamos sobre coisas banais.

Thea se delicia com a sobremesa. Mouse de morango, sempre foi sua sobremesa favorita. Está mais confortável e sorri. No jantar falou sobre seus projetos e conquistas, disse também que Roy não é amigo, e sim namorado. Dei uma de irmão durão, mais, Roy parecia ser um garoto bom.

– Quando Meghan me ligou eu... – Parou bruscamente e olhou para mim.

– Que Meghan? O que ela tem haver com essa história? – As coisas começam clarear em minha cabeça.

– Eu não devia ter falado, ela pediu para não falar. – Murmurou olhando para a sobremesa. – Roy, conte para Oliver sobre seu trabalho. – Disfarçou.

– Thea! – Ela olha para mim. – Isso é importante para mim. Por favor, me responda. – Ela respira fundo.

– Meghan, ela me ligou e disse que era sua amiga. Também pediu para não falar para você. Como minha língua não cabe na boca. Vamos lá. – Deu uma pausa. – Meghan ligou e disse que você estava muito triste, ela não agüentava ver você triste. Falou sobre os pais que morreram no passado. Disse que eu devia dar uma oportunidade para você. – Felicity fez isso por mim?

– Eu tenho que ir. Podemos nos ver outra hora, porem, agora eu tenho que ir. – Dou um beijo na testa da minha irmã e saio do restaurante.

Ligo para o aeroporto, o jatinho da Cia está me esperando, pego o primeiro taxi que passa por mim e embarco. Passo o endereço ao homem.

[...]

Depois do que Thea me falou, eu sai do restaurante com apenas um pensamento. Felicity.

Eu não ia para lugar algum, que não fosse a casa dela. Claro que tinha algumas horas de vôo, mas isso era o menos caso.

Eu preciso confrontá-la, pedir por que convenceu Thea, se tinha algo com Barry, e o mais importante, dizer como me sinto em relação a ela.

Pego um taxi quando saio do aeroporto em Washington. Passo o endereço para o taxista.

O taxista era tão lento, que parava no amarelo e esperava o vermelho e daí o verde, estava a ponto de sair correndo até o apartamento dela, me acalmei e esperei. Enfim depois de alguns minutos ele parou na frente do prédio, que ela morava.

Entro no prédio e aperto o botão do elevador. Ignoro o porteiro, que fala algumas coisas, eu não entendo. Continuo meu caminho. Entro no elevador, ele abre as portas e eu saio, ando pelo corredor. Agora estou parado na porta do seu apartamento, com medo que seja Barry que abra a porta. Respiro fundo e bato na porta.

Ela abre, está linda, se surpreende quando me vê. Está usando um short curto, uma regata salmão, está com os cabelos soltos caídos sobre os ombros, usa os óculos.

– Oliver! – Diz confusa. – O que está fazendo aqui? – Há quanto tempo gosto dela?

– Senhorita Johnson, eu não consegui impedi-lo. – Diz, o porteiro parado atrás de mim. – Se quiser eu chamo a policia.

– Obrigada. Não é preciso. Eu mesma lido com ele. – Sorri para o homem. Ele sai. Olha para mim e desfaz o sorriso.

– Por que ligou para Thea? - Pergunto, sem delongas.

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Notas finais do capítulo

Então guys, espero comentários, não custa nada, façam meus dias felizes e digam o que acharam do cap...Bjooooos.