Partners escrita por Adri M


Capítulo 12
Você roubou meu coração.


Notas iniciais do capítulo

GENTE LINDA, EU QUERIA TER POSTADO ANTES, ME PERDOEM PELO ATRASO. ENFIM ESTÁ AI UM NOVO CAP. ESPERO QUE GOSTEM.
AGORA VAMOS AO MEU PEQUENO SURTO, ABRI O NYAH PARA POSTAR O CAP E TINHA OUTRA RECOMENDAÇÃO, EU ESTOU M.O.R.T.A. LUIZA SEABRA, SUA LINDA, OBRIGADA PELA LINDA RECOMENDAÇÃO. E ESPERO QUE GOSTE DO CAP.



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Quando te vi pela primeira vez

Senti meu coração bater mais forte

Você veio até mim como

uma visão de esperança

E eu sabia que nós ficaríamos juntos de algum modo

Você tem que saber - Você é tudo que eu quero

Só você me faz sentir

Eu não tenho que morrer para ir ao Paraíso...

Felicity olha para o lado, pensa no que falar, olha para mim novamente. Eu sinto meu coração pular dentro do meu peito, apenas com o límpido dos seus olhos azuis fitando os meus, eles brilham intensamente.

Eu não preciso escutar algo sair da boca dela, seus olhos a denunciam. Percebo que estamos tão pertos e ao mesmo tempo tão longe, dou um passo para frente, instintivamente ela dá um para trás, dou outro e ela faz o mesmo que antes. Afasta-se, eu quero tocá-la e ela está tão longe.

– Por que Felicity?! – Pergunto. Ela dá um pulo. Parece acordar de um encanto.

– Eu... – Respira fundo. – Só não ia conseguir ver você triste. Quando nos conhecemos, eu vi o quanto você era triste Oliver. Vi o quanto você tentava esconder sua tristeza. Porém, você não conseguia. Com o tempo você foi esquecendo e a cada dia estava mais feliz. Aquele dia quando você falou que Thea não queria ver você, eu vi em seus olhos, aquela tristeza estava presente novamente. Eu consigo entender agora, você tinha perdido seu pai, sua família, estava em um lugar onde tudo era novo. – Deu uma breve pausa.

– Acredite, eu sei exatamente como é. Ainda dói em mim. – Sua voz carregou-se de tristeza. Por Deus, eu também não consigo vê-la triste. – Você estava a um passo de conseguir tudo novamente. E quando Thea disse que não queria te ver, você teve medo, medo de perdê-la novamente. Eu apenas não consigo ver você triste novamente.

Ela se distanciou ainda mais, enquanto falava. Estava três passos distantes de mim. Cobri nossa distancia, ficando a centímetros do corpo dela. Peguei em seu queixo e a fiz olhar nos meus olhos. Tem algo que preciso saber, antes de fazer uma coisa, que talvez ela não goste.

– Barry? – Seus olhos a denunciam novamente.

Continuo segurando seu queixo, seus olhos ainda estão fixos nos meus. Abaixo minha cabeça lentamente, sinto seu hálito quente na ponta do meu nariz. Sinto a maciez dos seus lábios nos meus. – Preciso de uma resposta. – Sinto seus lábios se alargarem. E quero ver seu sorriso, mas fico preso em seus lábios.

– Barry é perfeito para mim, mas tanto ele, como eu, gostamos de outra pessoa. – Segura a gola da minha camisa. – Não é ele que eu quero. – Pressiona meus lábios contra os dela.

– Tenho chances de ser quem você quer? – Eu já sei a resposta, mas, quero escutar da sua boca.

– É você Oliver. – Meu coração bate tão forte, minha alegria é tão grande.

Apenas mais uma pergunta, só mais uma.

– Você não se lembra do beijo no galpão? – Ela desgruda nossas testas, afasta nossos lábios. Coloca a mão em minha bochecha e acaricia com o polegar, fecho meus olhos e sinto seu toque cálido.

– Eu lembro. – Diz. Abro meus olhos e fito os seus. – Não me julgue, eu estava confusa. Oliver eu. – Vejo toda a sinceridade em suas palavras.

– Você sente algo por mim? – Assente.

Não preciso de mais nada. Aperto sua cintura contra a minha, percorro minha mão pelas suas costas, até sua nuca. Ela me olha intensamente. Toco em seus lábios e os contorno com meu polegar. Ela fecha os olhos, ergue a mão e segura meu pulso. Abaixa minha mão e entrelaça os dedos nela. Ergue-se nas pontas dos pés, encosta nossos lábios, e os contrai.

Beijo-a fervorosamente, intensamente, velozmente, sinto nossas línguas dançando a mesma musica, queria que o mundo parasse e que o ar não faltasse. Mas, meu pulmão gritou por ar. A contra gosto separei nossos lábios, ela estava com os olhos fechados, a respiração ofegante.

Ainda estávamos próximos, muito próximos, a puxei novamente, juntando nossos lábios e recomecei outro beijo, cheio de urgência e pressa. Separamos-nos novamente, fico ereto e fito todo seu corpo, eu quero tocá-lo, sentir sua pele contra a minha, sentir seus toques e caricias.

Meu corpo é vulnerável a ela, é impossível resistir. Olho dentro dos seus lindos olhos azul. Vejo fogo e luxuria ali. Acaricio seu rosto, e jogo alguns fio de cabelo para trás, tiro seu óculos e lhe dou um beijo na testa. Olho para baixo

Nossos olhos se cruzam, é como se eles dissessem tudo, como se não precisasse falar nada. Contraio nossos corpos, e nossos lábios, o beijo é intenso e com fervor. Sinto suas mãos na minha camisa, ela puxa para cima, separo nossos lábios e a ajudo, a camisa cai no chão. Ela acaricia meu abdômen, contorna as laterais da minha barriga com a ponta dos dedos, até chegar eu meu pescoço, junta nossos lábios novamente.

Abaixo minha cabeça e distribuo beijos em seu pescoço e ombros, aperto sua cintura e ergo seu corpo para cima, a coloco sentada em uma pequena estante no canto da sala.

Ergo seus braços para cima e tiro sua camisa, revelando um sutiã de renda branca, ela fica com as bochechas vermelhas. Desenho um sorriso em meus lábios, ainda estava assimilando, mas sei que Felicity é quem eu quero em minha vida, mais do que nunca.

– Você é tão linda. – Digo, extasiado. Ela sorri.

Beijo-a sinto seu gosto doce, seus lábios macios, suas mãos acariciam minhas costas, suas unhas raspam levemente em minhas costas. Beijo seu pescoço e seu ombro. Abro o fecho do sutiã e deslizo as alças por seus braços. Vejo seus seios rosado e duros, ela aperta as coxas envolta do meu quadril, olho ao redor e vejo um único corredor. Seguro seu corpo preso no meu, e entro no corredor, paro na primeira porta e escuto ela sorrir.

– Porta errada Oliver. – Sussurra.

Ando mais alguns passos, e paro na outra porta. Empurro com o pé e a porta se abre. Entro e vejo a cama, com lençóis brancos e travesseiros sobre ela, dou alguns passos e paro na frente da cama. Coloco Felicity no chão, e fito todo o seu corpo. Colo nossos corpos novamente. Sinto sua pele macia e quente roçar na minha. Beijamos-nos fervorosamente.

Sabemos o que queremos, não somos mais crianças e nem adolescentes.

Abro o zíper do seu short e ele desliza pelas suas coxas. Giro nossos corpos e sento na cama, a coloco sentada no meu colo, de costas para mim. Meu sexo pulsa, quer senti-la, prová-la, saciá-la. Afasto seus cabelos e passo a língua pelo seu pescoço, acaricio suas costas e a lateral da sua barriga. Ela vira-se, e derruba meu corpo na cama. Deita sobre mim, fita meus olhos e beija meus lábios, suas mãos descem até o zíper da minha calça, ela o abre, coloca a mão dentro da cueca e acaricia meu membro que já está pronto para ela, solto um gemido baixo ao sentir seus toques audazes.

Viro-me sobre seu corpo, beijo sua clavícula e desço com beijos pelo seu corpo, beijo o vale entre seus seios e sua barriga lisa. Subo percorrendo o mesmo caminho até sua boca. Acaricio seu seio esquerdo com minha mão, ela solta alguns gemidos. Continuo beijando sua boca, percorro com as pontas dos meus dedos até a fenda da sua calcinha, acaricio seu sexo sobre o tecido.

Nossos corpos estão pegando fogo, seu corpo se contorce embaixo do meu, preciso estar dentro dela, anseio por isso.

Tiro minha calça e a cueca, revelando meu membro pronto para ela. Olho em seus olhos e vejo luxuria e desejo ali. Nosso desejo é mutuo e mudo. Acaricio sua bochecha, e desço minha mão até a fenda da calcinha, abaixo, ela ajuda dobrando o joelho, jogo a calcinha para longo, e fito todo seu belo corpo. Ela está pronta para mim, assim como eu para ela.

Em um movimento rápido, estou dentro dela. Começo com movimentos curtos e leves. A medida que nos tocamos e se beijamos, intensifico os movimentos dentro dela, ouço seus sussurros e gemidos de satisfação.

Deixo meu corpo cair para o lado, a fazendo ficar sobre mim, ela rebola em cima do meu quadril, sobre e desce, sem pudor algum, me fazendo delirar.

– Maravilhosa. – Murmuro, sentindo seus movimentos ousados sobre mim.

Chegamos ao ápice juntos, ela cai ao lado da cama e vira para mim, faço o mesmo, olho seu corpo nu e o contorno com a ponta dos meus dedos. Ainda não acredito que é ela. Parece um sonho, que eu não quero acordar.

Puxo sua boca e selo nossos lábios, em um beijo casto. Aproximo nossos corpos, afago seus cabelos e lhe dou um beijo no topo da cabeça.

Não sei desde quando sou apaixonado por Felicity. Sei que agora, não vou mais ficar longe dela.

Ela aninha a cabeça no meu peito e adormece, envolvo meus braços em torno dos seus ombros, e a aperto, não quero perde-la e não vou. Acabo por adormecer, sentindo sua pele contra a minha.

[...]

FELICITY.

Não sei desde quando sou apaixonada por Oliver, só sei que agora não vou mais ficar longe dele, não mesmo. Sempre escondi o que sentia por ele, a verdade é que me sinto atraída por ele, desde quando fazíamos o curso de agentes.

Nós vivíamos brigando. Um dia ele colocou um rato morto, em uma caixa e fez um embrulho lindo, deixou em cima da minha cama, junto com um cartão. Eu dividia quarto com duas meninas. Achei estranho quando vi aquela caixa sobre a minha cama, abri a caixa e me deparei com um rato enorme e fedorento, as meninas gritavam, pareciam duas loucas, eu sabia que aquilo era coisa do Oliver bobalhão, apelido que dei para ele. Eu peguei a caixa, e sai furiosa do meu quarto, era a hora do almoço. Oliver merecia uma lição. Joguei a caixa em cima da mesa onde ele sentava com os amigos. E a nossa relação era essa, a lei do retorno.

Ele é tão lindo dormindo. Está deitado de bruços, seu sono é leve e sereno, suas costas estão nuas, ele tem uma pequena tatuagem na costa, apenas uma palavra, “Família”. Seus braços abraçam o travesseiro. Como eu quero ser o travesseiro, ele dormiu a noite toda enroscado em mim, alguns minutos abraçados no travesseiro não vai me fazer mal.

Entro no banheiro, arrumo meus cabelos e escovo os dentes, não quero que ele me veja horrível, cheia de orelhas e com o cabelo bagunçado... Coisa idiota? Eu sei. Saio do banheiro e me dirijo até a cama, sento ao lado dele, que acorda e coloca a cabeça sobre as minhas coxas, abraça meu quadril e fica calado, pensa em algo.

Quero saber quais seus pensamentos, passo minhas mãos que estão geladas em suas costas, isso causa um arrepio no corpo dele, afago seus cabelos e fico calada. Meus pensamentos voam até a noite anterior. Oliver está apaixonado por mim, ele mesmo disse.

– No que está pensando Felicity? – Acordo de meu devaneio.

– Por que você não me diz primeiro? – Ele vira o corpo, segura minha mão, e mexe nos meus dedos, fita meus olhos.

– Estava se lembrando do nosso primeiro beijo. – Diz. – Você estava linda, vestida em um vestido azul, com detalhes verdes, porém, sua mascara era horrível. – Dou um beliscão em seu braço.

– Pelo menos eu não usava uma calda, como você. – Digo lembrando-me da fantasia de gato de botas que ele usava.

– Era o baile da nossa formatura, aquela noite mesmo, eu ia sair na minha primeira missão. Eu não podia partir sem ver você. – Sinto meu coração pular.

– Então você sabia que era eu? – Pergunto. Lembrando dele me chamando para dançar.

– Nunca a chamaria para dançar se não soubesse. – Meus olhos vagueiam e eu volto para aquele dia.

Estava perto da mesa de bebidas, quando senti alguém tocar minha cintura, me virei e vi o gato de botas, quase tive um ataque de risos, porem me controlei, quando o gato de botas me chamou para dança, eu aceitei. Sabia que era Oliver, embaixo daquela mascara com bigodes.

Ele não me puxou para a pista de dança e sim para o jardim, que tinha do lado de fora do salão de festas.

– E você, sabia que era eu? – Ouço Oliver perguntar.

– Sabia, escutei suas “fãngirls” no corredor do alojamento, elas falavam sobre sua fantasia. – Respondo.

Oliver pega minha outra mão e aperta as duas, contra seu peito.

– Eu puxei você para fora. Lembro que queria ficar a sós com você, ai te levei até o jardim, onde podíamos escutar a musica. Peguei em sua mão e a musica “You stole my heart” começou a tocar. Segurei em sua cintura, e aproximei nossos corpos, você colocou a outra mão no meu ombro. Começamos a dançar, eu não levava jeito algum e você também não, mas tínhamos tanta sintonia, que parecíamos flutuar. – Dei um suspiro, lembrando do que vinha a seguir. – A musica acabou e outra mais calma começou a tocar. Eu tirei sua mascara, depois a minha, seus olhos brilhavam e suas bochechas coraram. – Oliver levantou a mão e acariciou meu queijo, como fez aquela vez. – Eu acariciei seu rosto. Segurei sua bochecha e selei nossos lábios, em um beijo calmo e quente. – Instintivamente toquei meus lábios, lembrando do nosso primeiro beijo.

– Depois você beijou minha testa e sumiu. – Essa foi a pior parte de conviver com Oliver, eu o odiava e de uma hora para outra, ele sumiu. – Eu senti sua falta. Quando fiquei sabendo que você tinha saído em missão, foi como se eu perdesse uma parte de mim. Ai o tempo passou, eu conheci pessoas novas, entretanto, eu não esqueci você. Quando nos vimos novamente, eu senti que algo que eu perdi no passado, voltou para mim. – Olhei para Oliver, ele sorria e tinha um brilho nos olhos.

Senta ao meu lado, e segura minha mão. – Estamos juntos agora. – Virou o rosto e selou nossos lábios. – E eu não tenho vontade de partir. Só se você ir comigo.

O celular começa a tocar, separo meus lábios dos dele e vejo a foto de John no visor. Sempre odiei dias de folga, porem, hoje, queria ficar com Oliver.

– Alo. Digo.

‘Temos missão nova’ – Reviro os olhos. Puxo meu pé da mão de Oliver, antes que comece a gargalhar como uma louca.

– Okay. – Desligo o celular. Olho para Oliver, ele está deitado com os cotovelos dobrados e as mãos na nuca, olha para mim e parece decepcionado, assim como eu. – Temos missão nova. – Digo com pesar.

– Como queria um dia de folga. – Sorrio.

Ajoelho-me na cama e deixo meu corpo cair sobre o dele, ao contrario de mim, ele está totalmente nu, abaixo do meu corpo.

– Podemos comemorar depois da missão, o que acha? – O fito com expectativa. Ele gira o corpo sobre o meu, eu sinto seu membro roçar nas minhas coxas.

– Hum, acho que podemos tomar um banho juntos. – Diz.

– Vamos nos atrasar Oliver. – Ele levanta da cama, com toda sua graciosidade. – Talvez Dig considerem alguns minutos de atraso. – Levanto e o sigo até o banheiro.

Baby, Baby, você sabe, eu preciso de você

Assim como eu preciso do ar que respiro

Você mudou minha vida

Acordou meus sentimentos

Eu nunca conheci o amor

Eu estava cego - agora eu vejo que

Você roubou meu coração...

[...]

Descemos as escadas do esconderijo, rindo e conversando amenidades.

– Algo está errado. – Escuto a voz de Dig. Olho para ele que está com os braços cruzado e as sobrancelhas arqueadas, olha para Oliver e para mim, esperando algo. – O que está acontecendo com vocês? – Olho para Oliver que olha para mim e depois para John. – Vocês estão juntos? – Nos analisa.

– Não. – Digo.

– A qual é? – Dig aponta com as mãos para nós. – Esse brilho nos olhos de vocês, essa troca de olhares. Convenhamos, já estava na hora. – Diz, virando-se e pegando o tablet.

– Qual a missão de hoje? – Oliver pergunta.

– Robert e Alex Baker. – Alcança o tablet para mim. – Casal 20, ladrões de alto nível, eles assaltam bancos, e carros fortes. Recebemos informações, eles agiram em Portugal, nossos informantes rastrearam eles, e agora estão escondidos em Veneza. A missão é fácil, vocês vão prendê-los e recuperar o dinheiro, entretanto, os dois são muito espertos. – John diz.

[...]

Quando chegamos a Veneza, fomos direto para o hotel que o casal estava hospedado, estava tudo vazio. Comecei a rastreá-los, mas até agora, nenhum rastro, nada. Como o dia já tinha chegado ao fim, continuamos o trabalho no hotel, onde nos instalamos.

– Já tentou o aeroporto? – Não acredito na pergunta que Oliver acabou de me fazer.

– Sim, Oliver, no aeroporto e em todos os lugares. – Respondi.

– Eles não são invisíveis. – Diz, andando de um lado para o outro.

– De fato não, eles devem estar deixando a poeira abaixar. – Digo. – Uma hora ou outra o computador vai apitar e mostrar onde os dois estão. – Coloco o notebook ao lado da cama e estico minhas pernas.

– Isso quer dizer que não temos nada para fazer. – Oliver ajoelha ao meu lado, se abaixa e beija meu pescoço. – Tenho idéias para aproveitar o tempo. – Ergo o pescoço dando mais espaço pra ele.

– E que idéias são essa? – Aperto seus bíceps. E puxo seu corpo contra o meu.

– São idéias bem quentes. – Morde o lóbulo da minha orelha. Sinto um arrepio percorrer por todo meu corpo.

Oliver roça os lábios no meu pescoço e morde, uma corrente elétrica passa por todo o meu corpo. Deslizo, ficando completamente deitada na cama, ele deita seu corpo sobre o meu. Acaricia meu rosto e sela nossos lábios, em um beijo voraz.

O computador apita e ambos olhamos para a tela, empurro o corpo de Oliver e ele se levanta, ainda sinto meu corpo queimar e gritar por Oliver, me recomponho e também levanto.

– Onde eles estão? – Oliver pergunta. Pega a arma e guarda em seu coldre.

– Grand canal?! – Digo, depois de ver a localização do casal 20.

– Vou avisar John. – Antes de sair Oliver dá um beijo em minha testa. Ok! Posso me acostumar com isso, com certeza.

Sento-me na cama e coloco meus tênis, amarro meus cabelos, coloco uma blusa e pego minha arma. Saio do quarto, Oliver e Dig, já me esperam.

– Uma rota aquática, eles são espertos. – Diz John.

– Precisamos chegar, antes que eles façam a travessia. – Digo.

[...]

Quando chegamos ao Grand Canal, eles já haviam saído. Ou saiamos atrás deles, ou pegávamos a rua e íamos de carro. Optemos pela segunda opção. Seguimos a rota do grand canal, parando algumas vezes, mas eles pareciam dois fantasminhas.

– Temos que continuar. – Dig embarca no carro, depois da sétima parada, Oliver e eu embarcamos também. Passamos por mais alguns pontos e paramos em um lugar chamado, Campo San Moisé. Vemos algo suspeito e desembarcamos do carro.

– Bingo. – Falo, depois de confirmar que eram eles, os dois estão carregando malas para um carro. Oliver para na minha frente como um muro.

– Mãos ao alto. – Diz John, com a arma direcionada para o casal, eu e Oliver fazemos o mesmo.

O homem ergue a mão, enquanto a mulher teima.

– Erga as mãos! – Berro.

– E se eu não quiser? – Diz. Já esta me fazendo perder a paciência.

– Não me responsabilizo pelas conseqüências. – Ela solta uma gargalhada e corre. Olho para Oliver e John. – Eu a pego. – Saio correndo, antes escuto um “tenha cuidado” de Oliver, que me faz sorrir instintivamente.

A mulher sobe algumas escadas, corro atrás dela, quando coloca os pés no ultimo degrau, cai no chão. Isso me ajuda a diminuir a distância, porém, ela ainda tem grande diferença entre mim, acelero e estico minha mão, seus cabelos enrolam em meus dedos, mesmo assim não consigo pega-la, seu corpo fraqueja a cada passo que ela dá, logo ela vai cansar e desistir.

Corremos até um beco sem saída e ela é obrigada a parar. Sua ultima chance é acabar comigo, ela vai usar essa chance. Avança para cima de mim, com os cotovelos dobrados e os punhos cerrados, lança um soco na altura do meu rosto, eu me abaixo e lhe dou um chute na lateral da barriga, ela solta um urro e segura meus cabelos, giro meu corpo e prendo seu pescoço entre meu corpo e meu ante braço. Prendo sua respiração e ela começa a espernear, a largo e seguro seu braço, torço e o prendo atrás, nas suas costas.

– Merda. – Murmura. Tiro as algemas do meu bolso e prendo em seus pulsos.

– Podia ter se poupado. – Digo, ofegante.

– Vadia. – Apenas sorrio e voltamos todo o caminho que tínhamos feito.

– Bom trabalho. – Diz John, quando chego com Alex algemada. Olho para Oliver e vejo orgulho dentro dos seus olhos. Ele assente e sorri.

– O que faremos agora? – Pergunto.

– Vamos voltar para Washington e levá-los até a cede da Cia, onde eles ficarão presos, por tempo indeterminado. – John coloca os dois no porta-malas.

Passamos no hotel, pegamos nossa coisa e cancelamos nossa estadia. Depois John dirige até o aeroporto conde um jatinho já nos aguarda.

[...]

Quando pousamos em Washington, eu já não agüento segurar meus olhos, já está quase amanhecendo, preciso da minha banheira, da minha cama, das minhas cobertas e do meu travesseiro.

– Vocês podem ir. Eu cuido desses dois. – Obrigada John, agradeço mentalmente.

Oliver pega na minha mão e encaixa na dele, saímos do aeroporto e pegamos um taxi, embarcamos e eu passo o endereço do meu apartamento ao motorista.

– Não quero dormir sozinha. – Explico a Oliver.

– E você acha mesmo, que eu iria dormir longe de você. – Ele beija minha testa. Deito minha cabeça em seu ombro, e sinto sua mão apertar a minha. Acabo cochilando e acordo quando Oliver me chama, e diz que já chegamos. Ele paga o taxi e desembarcamos do carro.

Subimos os degraus do prédio e entramos nele, andamos até o elevador, aperto o botão e as portas se abrem.

Entro no meu apartamento, jogo minha bolsa e o casaco no sofá e tiro meus tênis, entro na cozinha e faço dois sanduíches e sirvo suco de goiaba em dois copos. Oliver está sentado no sofá. Volto para a sala e coloco a bandeja sobre a mesa de centro. Sento ao seu lado, e firmo minhas costas na lateral do seu corpo, ele se ajeita e aninha minhas costas em seu peito. Pego um copo de suco e o sanduíche, preciso me alimentar, Oliver faz o mesmo.

Depois de satisfeita coloco o copo sobe a mesa e deito no colo de Oliver, ele abaixa e beija meus lábios, acaricia meus cabelos.

– Isso é bom. – Digo quase dormindo.

– O que é bom? – Ele pergunta.

Viro para frente e dobro meus joelhos, junto minhas mãos e as faço de travesseiro, fecho meus olhos e respiro fundo.

Estar com você é bom. – Murmuro, sentindo o sono tomar conta de mim. Acabo por adormecer, sentido a ponta dos dedos de Oliver acariciar meu braço.

Quando você não está bem perto de mim

Eu tenho tanto medo que você se afaste

Não há como ser cauteloso com o amor

Pode ser tão perigoso

Mas desta vez eu devo tentar

Você tem que saber - Você é tudo que eu quero

Só você me faz sentir

Nós não temos que morrer para ir ao Paraíso.

Dr. Sin (You stole my heart)

50-10=40


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Notas finais do capítulo

Cap revelador, esses dois são apaixonados desde a adolescência, espero que tenham gostado desse cap...Mereço comentários né, então não esqueçam, comentários são muito importantes...Bjooos.