Catarina e Petruchio escrita por Cristina Fontes


Capítulo 15
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mais uma dose de Catarina e Petruchio?



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Finalmente depois de algumas horas eles chegam na fazenda…

Entram em casa… Catarina chateadíssima, Petruchio carregando as malas como se tivesse fazendo o maior sacrifício do mundo.

Catarina senta no sofá e cruza as pernas enervada, com sua amiga Carijó nos braços.

Neca e Mimosa entram na sala com um sorriso enorme.

“Catarina! Bom dia, a senhora não sabe a falta que faz nessa casa! Que alegria…”

“Bom dia só se for pra vocês…”-Ela responde abanando a perna e virando o rosto.

“O que foi não me diga que você e Petruchio já estão brigados de novo? Vocês não vão se acertar nunca meu deus do céu… Ainda ontem tinham se acertado!”-Diz Mimosa.

“Por favor... não pedi palpite na minha vida, estou farta que todos se metam onde não são chamados…”

“Ai Catarina é só preocupação…”-Responde Mimosa de cara feia.

“Pois engula sua preocupação! Sua curiosa!”-Responde brava.

Petruchio interrompe joga as malas no chão, com força assusta Catarina que o olha ainda mais brava:

“É, seu bando de intrometida, ocês não tem mais o que faze não?”

Antes delas responderem, Calixto vindo do galpão de queijos entra na sala:

“Ave a senhora já chegou? Seje bem vinda de novo dona Catarina, olhe nós aqui tava morrendo de saudade da senhora…”-Ele diz simpático á espera de um sorriso, de um agradecimento.

“Senhor Calixto o senhor não tava trabalhando? Pois então volte ao trabalho seu molenga, ninguém o chamou aqui…”-Ela responde rudemente.

O sorriso de Calixto se transforma instantaneamente numa expressão de indignação.

“Arre eu venho aqui dar minha simpatia, dar minha educação… e o que eu recebo Rugida de fera? A senhora me desculpe dona Catarina mas a senhora está sendo muito deseducada com a minha pessoa, eu não mereço isso meu Deus do céu…”-Ele diz indignado.

“Arre égua Calixto você fecha essa matraca. Sai! Sai! Vai voltar pro seu trabalho que é o que você faz melhor…”-Diz Petruchio gritando.

“Senhor Petruchio mas eu não esperava isso do senhor não… Ah mas as caveira do seu pai e de sua mãe deve de tar chaqualhando debaixo da terra... se quebrando... pelo filho ingrato que eles deixaram no mundo…”

“Calixto não fala das cavera do meu pai e da minha mãe que eu não gosto! Arre égua é preciso eu falar isso toda a hora pra esses seus miolo de jumento entende…”

“Chega eu já fui desrespeitado por de mais, por demais…”-Responde ofendido.

Mimosa entrevem:

“Senhor Petruchio o meu marido não merece isso não, ele que faz tudo pelo senhor por essa fazenda, que trabalha de sol a sol e …”

“Chega! As duas fechem essa matraca e vão pra cozinha agora, que é o vosso lugar.”-Grita Catarina.

“Mas dona Catarina…”-Diz Neca.

“Já!”-Ela diz apontando pra cozinha. Elas viram costas e vão embora.

“E você Calixto vai trata do seu serviço que eu já vou lá ter com você!”-Ordena Petruchio.

Ele fica ali parado abanando a cabeça, mais indignado do que nunca, morrendo de vontade de falar da caveiras dos pais de Petruchio.

Catarina perde a paciência:
“Ficou surdo? Vá! Vá!”-Grita.

Ele resmunga e vai embora. Calixto estava na esperança de que com o regresso de dona Catarina houvesse um almoço especial e se não fosse pedir de mais um diazinho de folga também.

Chegou na maior educação, com delicadeza, mas ao invés de receber um pratinho de frango com arroz recebeu foi rugida de onça, muita grosseria e muito coice… e lá ia ele inconformado em direção ao galpão de queijos.

(...)

“E você vai ficar ai sentada com essa cara trancada?”-Ele diz carregando as malas.

Ela não responde se fazendo de difícil, ele segue para o quarto com as malas.

Chutando algumas e carregando outras, eram imensas malas… Ele entra no quarto…

…Na sala, ela faz uma cara triste e enervada, ruge serrando os dentes.

Olha para o corredor que dava para o quarto, indecisa se ia ou não ter com ele, coloca o dedo perto da boca pensando, com uma cara triste… depois revira os olhos, coloca a Carijó em cima do sofá:

“Carijó fica ai…”

Ela vai até o quarto. Entra fecha a porta, ele esboça um sorriso e chega perto dela.

“Nem chega perto de mim…”-Ela diz zangada.

“Meu favo de mel não diga que ocê tá brava comigo?”-Ele pergunta sorrindo.

“Não me chama de favo de mel… E estou sim muito zangada!”

“Uhe, como se eu que devia tar zangado com você, depois de todas as grosseria que você me falô lá na casa do seu pai, na frente de todo mundo…”

“Hum? Foi você que começou! Pois então porque não está bravo comigo?”

“Porque eu não consigo ficar muito tempo… muito tempo zangado com você.”-Ele diz sorrindo, beijando o pescoço dela...

Ela se afasta.

“Pois saiba que eu estou muito ofendia com você! Petruchio como você foi dizer que queria me deixar lá? E ainda por cima esperando um filho seu.” -Ela diz com os olhos brilhando, magoada.

Ele se aproxima novamente dela:

“Há meu favo de mel, você acha memo que eu ia deixar você fica lá, acha?”

Ela olha pra ele, depois desvia o olhar, ele a puxa contra si cheirando seu rosto, enquanto ela o virava.

“Eu nunca que ia deixar você ficar longe de mim de novo, o seu lugar é aqui em casa, perto de mim pra eu vigiar o que ocê faz.”-Ele diz carinhosamente, ainda abraçado a ela.

Ela responde:

“Hum… você acha que pode me controlar? Grosseirão…”-Ela responde, se esforçando ao máximo pra não cair nos braços dele.

“Fera…”- Ele responde perto do ouvido dela, beijando seu pescoço e imediatamente os olhos dela fecham-se, rende-se. As bocas se encontram num profundo e visceral beijo.

Se olham, ela ia alternando os olhares entre os olhos e a boca dele, acariciando sua barba. Ele olhava pra ela, enquanto segurava na sua cintura.

“Já tava cheio de dormir sozinho ali na nossa cama…”-Ela fecha os olhos respirando o cheiro dele, totalmente possuída e beija-o novamente.

(…)

Na cozinha, Neca e Mimosa reclamavam do comportamento dos patrões, não podiam acreditar que eles já estavam brigando novamente:

“Esses dois não vão se acertar nunca dona Neca!”

“Eles vive brigando mas eles se gosta, a senhora não viu como ele tava com o semblante triste quando ela não tava aqui, e ontem parecia tão contente…”

“Mas a Catarina é muito briguenta, desde menina que ela é assim, eu pensava que depois que casasse ia melhorar mas só piorou!”

“E o senhor Petruchio que é tão teimoso…”

“Que Deus nos ajude com esses dois…”

… Continuam preparando o almoço…

No quarto, ao contrario do que todos pensavam Catarina e Petruchio continuavam trocando beijos e abraços…

Ele olha nos olhos dela.

“Agora tenho que ir trabalha já fiquei muitos dias sem vender queijo.”

Ela o olha com se pedindo pra ele ficar com ela, ele responde fazendo um expressão, mostrando que não iria poder ficar…

“Então não demore muito!”-Ela pede.
Ele acena com a cabeça beijando-a novamente.

Minutos depois...

Ele se trocava pra ir trabalhar e ela abria uma das malas procurando por sua roupa de noite.

“Vai dormi?”-Ele pergunta.

“Sim estou morrendo de sono, a viagem me cansou bastante. E para além do mias quase não dormimos essa madrugada.”-Ela diz distraída.

"Mas foi um sono muito bem perdido você não acha?"-Ele diz pertinho do rosto dela.

Ela sorri corada, baixa o rosto ao sentir a respiração dele mais perto de sua nuca...

"Acho!"-Ela sussurra.

Depois volta a si, se afasta:

"Ai Petruchio será que você vê safadesa em tudo..."- Diz sorrindo, entrando no banheiro do quarto para se trocar, ele fica ali acabando de se vestir sorrindo também.

Muito feliz ela se trocava, contente por estar de volta a casa.

Ela sai, ele abotoava a camisa, ela aproxima-se e ajuda-o a abotoar os botões. E ele logo aproveita pra beija-la mais uma vez.

“Eu estou de volta mais tarde meu favo de mel.”

Ele se vira pra ir embora mas ela o puxa pela mão e ele se vira novamente pra ela.

“Eu vou estar lhe esperando.”-Ela diz sorrindo era evidente a felicidade em seus olhos.

Só de pensar em receber seu marido como antigamente se enchia de felicidade, mal podia esperar.

Ela se aproxima novamente dele o olha nos olhos e o abraça, envolvendo carinhosamente seus braços na cintura dele e beija seu peito. Ele passa a mão no cabelo dela e acaricia suas costas.

Só assim se sentia bem, totalmente preenchida ele, ela e o filho deles, assim juntinhos…

Teve medo de nunca poder se sentir completa, por isso o abraçou com todo o imenso sentimento que nutria por ele e pelo filho.

(...)

Ela se deita ele se aproxima dela, se baixa:

“Discam-se bem meu favo de mel.”-Se beijam e ele sai pra trabalhar.

Ela rola pela cama toda super feliz, esboçando um sorriso contagiante, fica ali por momentos distraída pensando nele, sem nunca tirar o sorriso bobo do rosto, mordendo o lábio inferior.

Depois se cobre, como ela sentiu saudade daquela caminha fofa.

Ao adormecer ela sentia o ar da fazenda, o cheiro a queijo, a terra molhada, a Natureza… sentia-se em casa. Parecia que havia saído de um pesadelo para algo melhor do que um sonho.

A cama era tão macia havia se esquecido do quão confortável era a cama de Petruchio...

Nem podia acreditar que estava de volta era tudo tão doido e fantástico ao mesmo tempo…

Desejava que quando acordasse ele já estivesse de volta. Esperava ser acordada por ele chamando seu nome perto de seu ouvindo, tocando no seu cabelo, era tanta alegria que tinha vontade de ficar perto dele pra sempre.


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Notas finais do capítulo

Bem e é isso os próximos capítulos são uma fofura gente não percam!
Ah e caramba eu quero tanto conhecer vocês! Me digam um "Oi" se curtem ai dos caps. eu amo conversar com os fãs da novela kkkk :) Bjs!



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