Gay BoyFriend escrita por Filha do Sol


Capítulo 3
Capítulo 3 - Testamento.


Notas iniciais do capítulo

Hey-ey.
Postando rapidinho aqui e já saindo.
Aviso:
Vou para casa da minha vó amanha ou quinta, então o capítulo de quinta será minusculo, tentei compensar com esse, mas ele acabou nem sendo muito grande.


Então, espero que gostem e até quinta.

XOXO



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“Mas não posso consertá-lo, não posso fazê-lo melhor

E não posso fazer nada sobre esse clima estranho”

POV. Annabeth

Estava em frente ao imenso prédio das empresas Olympus. O sol batia nas portas e enfeites douradas, que quase me cegavam, meu tataravô queria ficar cego, só pode.

Caminhei confiante até a mesa da secretaria, todos me encaravam descaradamente, como se eu fosse uma aberração. Revirei os olhos e continuei seguindo, sem me importar com todos me encarando. A secretaria tinha uma pele meio morena e cabelos castanhos, com alguns traços indígenas. Assim que me viu ficou ereta. E sorriu.

– Senhorita Chase, seja bem vinda, o Dr.D está a sua espera na sala dele, é só virar a... – eu interrompi a secretaria grossamente.

– Eu sei onde é! – vi o olhar ofendido da moça e tentei converter, só porque estou sem bom humor e nervosa com a conversa a seguir que eu tenho de ser grossa com a mulher. – Desculpe ... – fiz uma pausa para ler o nome dela no crachá. – Piper. Eu estou meio ... você sabe, com a morte do vovô...

– Ah, sim, todos nos ficamos péssimos com a morte do Senhor Chase. – eu maneei a cabeça, insinuando que iria para a sala e ela apenas sorriu – verdadeiramente. Até que enfim uma secretaria gentil.

Entrei sem bater na porta e dei de cara com Dionísio conversando com uma moça ruiva. A avaliei, olhos verdes, um cabelo ruivo tingido e roupas – muito – vulgares. A roupa era chamativa, o vestido vermelho cor sangue parecia a própria pele, e ela não te corpo para isso. O salto quinze brilhante parecia ter roubado a luz do sol, não de uma forma boa.

Sr. D deve ter reparado que tinha entrado na sala e parou de falar com a biscate para virar-se em minha ireção

– Ah, ai está ela, a Pequena Chase, sente-se para começarmos.

Me dirigi a cadeira que era de meu avô e me sentei, Dionísio me olhava de canto, como se tivesse pensado em sentar-se ali. Acomodei-me na cadeira e encarei-os.

– Iaê, vamos começar pela parte em que você me conta quem é essa baranga?

Sr.D resmungou.

– Essa é Rachel E. Dare, ela é uma amiga do seu falecido avô.

– Oh, entendi, ele comia você. – Rachel me encarou com os olhos arregalados.

– Olha, eu não sou tuas ... – Dionísio interrompeu-a antes dela começar a brigar.

– Vamos falar do testamento, certo?! – aquilo soou mais como uma ordem do que um pedido, dei de ombros. – “Deixo para minha neta, Annabeth Chase, todos os meus bens, tanto quanto as empresas, casas e carros. Mas tem um porém, pela grande irresponsabilidade de Annabeth, ela só poderá assumir as empresas e bens quando estiver devidamente casada, perante a lei e Deus. Se ela não tiver um esposo / marido até dia 31 de janeiro de 2015, todos os bens materiais serão divididos, em três metades, uma para minha namorada, Rachel Elizabeth Dare, outra metade para o fundo de caridade e a última pequena parte para Dionísio Baco, por ter me ajudado por muito tempo.”

Eu estava estática, minha respiração estava pesada, meu corpo inteiro tremia, parecia que tinham jogado um balde de água fria em cima de mim.

– O ... que ... significa isso? – sussurrei alto o bastante para que só Sr.D escutasse.

– Oh, querida, sinto muito – a baranga que agora eu sei que se chama Rachel tentou me consolar. – Zeus não deveria confiar muito em você, afinal, ele estava um pouco certo, ele só tinha medo de que as empresas acabem nas mãos erradas. – Rachel falava com sua voz extremamente irritante, se ela proferisse mais uma palavra sequer ela provavelmente sairá daqui com dois olhos roxos. A fitei com uma mistura de raiva e nojo, como ela ousa chegar aqui com esse nariz empinado, e pensar que sabe de tudo?

– Não o chame de Zeus, para você ele é Senhor Chase...

Foi tudo que eu falei antes de ter um pequeno ata que de pânico.

– Olha, eu não posso me casar ! Eu só tenho vinte anos! Terminei minha faculdade a pouco tempo, tenho muito o que viver! – eu gritava desesperada, vovô não poderia simplesmente chegar e falar que tinha de me casar. Mas – aparentemente – ele podia. E tinha feito isso. – Eu não posso aceitar isso! Não vou!

Eu suava frio, a onde conseguiria achar um marido em menos de dois meses?

–Senhorita Chase, se você quer assumir a empresa Olympus e os bens terá de se casar, e o mais rápido o possível. – ele falava com divertimento no olhar, ele gostava da situação que eu me encontrava, quer dizer, se eu não conseguir me casar – o que provavelmente vai acontecer – uma parte do dinheiro vai para ele e Rachel. Eles ficariam ricos.

– Eu ... irei me retirar, ligo para você depois, Dionísio. –levantei lentamente da cadeira e com passos longos cheguei até a porta, olhei para trás e os dois ainda me encaravam. – O convite chegará pelo correio. – e com isso me retirei a sala, mas antes de fechar a porta completamente pude ouvir o riso de dúvida deles.

Passei aos mãos pelo rosto, segurando as lágrimas que teimavam em sair, e eu sabia que se derramasse uma lágrima ali, não conseguiria parar.

Andei desnorteada até a porta da frente, enquanto ouvia os sussurros dos trabalhadores.

“Será que o Sr. Chase tirou ela do testamento?”

“Sempre ouvi dizer que ela é uma irresponsável, duvido que cuidará bem da empresa.”

E coisas do tipo.

“Ela está com cara de enterro.” “Obvio sua anta, Zeus acabou de morrer.” Reconheci essas vozes e levantei meu olhar, duas garotas sorriram carinhosamente para mim.

Silena abriu os braços, para que eu fosse abraça-la, e foi o que fiz. Corri em direção das duas e abracei-as, Clarisse me apertava com mais força, enquanto Silena fazia cafune em minha cabeça.

– Ei, você está péssima, mamãe vai querer dar um trato em você... – ri só com o pensamento de Afrodite me paparicando com todo aquele brilho dela. – Venha passar a noite lá em casa, Clarie vai fazer aquele chocolate quente delicioso dela.

– Bom, isso pode me animar um pouco. – disse abrindo um pequeno sorriso.

– Ótimo, porque eu estou com imensa de tomar aquele chocolate, e Clarisse só faz quando é importante, e eu venho pedindo para ela a dias. – ela continuava a tagarelar, Silena tinha essa – péssima – mania. – Annie, sabe o Charles Beckendorf? Então, ele me convidou para ir ao cinema, e eu aceitei, claro, mas no dia do encontro ele levou o Chris Rodriguez junto! A Clarisse quase teve um infarto quando ele a chamou para ir também, a cara dela foi hilária...

– Silena, cala a boca. Eu ainda não sei como convivo com essa garota todos os dias. – Clarisse resmungava.

Silena e Clarisse são irmãs, tem os mesmos pais e tudo, mas elas não tem nada de parecidas. Nada mesmo.

***

Fomos até a imensa mansão que elas chamavam de casa e passamos a noite assistindo filmes e comendo baldes de pipoca.

Aquilo me distraiu, mas a mesma pergunta martelou em minha cabeça a noite toda. Com quem eu poderia casar?


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