Um Amor para Relembrar escrita por twilightdeia


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

NESTE CAPITULO BELLA E EDWARD AMBOS TEM 15 ANOS.



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Nossa que colégio longe que meu pai arrumou, também coitado não tinha outra opção, este era o único que se considerava próximo, nove quadras de casa. Voltei cansada para quem sempre estudou de manhã, estar tendo que se habituar ao período da tarde não estava sendo muito fácil para mim. Cheguei já se passava das dezoito horas e trinta minutos, suada, cansada e varada de fome, mesmo a comida do colégio de Forks, sendo melhor que a de Phoenix, não tive como comer, estava deprimida e sentindo saudades de meus amigos.


Tivemos que ir jantar na casa de minha avó, já que ainda não estava tudo completamente instalado, aquela semana toda foi assim, eu já havia perdido em torno de cinco kilos, aquela comida cheia de colorau, me matava só de olhar.


Depois que terminamos fui para fora, não poderia negar que olhar as estrelas deste lugar era algo lindo e resplandecente, e fiquei ali sozinha olhando o céu negro, com pontinhas brilhantes, milhares delas, sentindo toda aquela paz adentrar em meu ser.


Quando menos esperei estava vindo ao meu encontro um rapaz, com aproximadamente 1,78 de altura, corpão, e com os ombros um pouco largo, não me lembrava de conhecê-lo, mas poderia dizer que se sua face fosse tão bela quanto o corpo, os meus olhos de garota de 15 anos, não reclamaria de forma alguma. E ele se aproximou mais, a cada passo dele, eu sentia meu coração bater mais forte, olhei para baixo e minhas pernas tremiam, eu só havia sentido aquilo uma vez, mas não poderia ser, o meu amado, claro que não, quando o deixei era um menino, de 13 anos, de 1,70 de altura apenas. A cada passo daquele rapaz, mais eu tremia e mais meu coração disparava.


-Oi Bella.


-Oi. Você? Nossa! Aquele rapaz tinha uma voz grossa, mas que me lembrava sinos em meus ouvidos.


-Como pode esquecer seu namorado e grande amor, hein moça? Ele sorriu abriu aqueles lábios carnudos com um belo sorriso.


-Não me esqueci. Claro que eu não o reconheceria em qualquer esquina, bem maior não só não altura, mas em largura também.


-Pensei que sim. Aproximou-se, e eu achei mesmo que cairia sobre a guia tamanha vertigem que me deu naquele instante.


-Não. Imagina. Nunca. Quero dizer. Como esquecer alguém como você? Ainda hoje falei de ti no colégio. Ele se aproximou sorrindo mais e mais.


-É? E o que você falou de mim? Ficou perto o suficiente para me deixar sem ar já que estava com distancia de apenas um palmo de meu corpo.


-Me perguntaram se eu tinha namorado.


-E?


-Eu disse que sim.


-Disse?


-É.


-E você tem um namorado?


-Pensei que fosse melhor dizer que sim.


-Hum.


-Mas se não quiser. Bom eu. Novamente como ele tinha costume não consegui concluir o meu pensamento ele me agarrou violentamente, beijou meus lábios com doçura, porem não mais de um menino e sim de um homem, mesmo tendo apenas 15 anos, consegui notar que aquele beijo estava mais para de um homem do que de um garoto, ele colocou sua língua em meus lábios, e roçava seu quadril ao meu ali no meio da rua, enfiava a língua dentro de minha boca que tinha a impressão que ele queria alcançar minha garganta, e ali percebi o que eu sentira por ele com meus 13 anos, o nome era tesão, excitação, quase um orgasmo era o que eu estaria prestes a ter se ele não se afastasse logo. Quando finalmente me soltou eu sorri, como uma boba, como se estivesse com meus treze anos de novo, e tudo que vivemos que não foi muito, apenas um final de semana, como se aquilo estivesse voltando, só que de maneira diferente já que eu estava conhecendo meu corpo, já que eu sabia o que sentia, sorri para ele como se fosse um anjo a minha espera por todo esse tempo, que não sei se ele ficou ou namorou com outra pessoa, mas naquele momento não me importava, eu o queria, todo para mim, queria senti-lo de novo, e ter o prazer de estar ao seu lado.


-E então como você esta? O que tem feito de bom?


-Eu continuei aqui nesta cidade medíocre te esperando.


-Ah.


-Mas pelo jeito andaram cantando você na escola não é?


-Bobagem coisas de garotada quando nota algo de novo. Um sorriso amarelo para descontrair saiu de meus lábios.


-Sei. Você pode sair?


-Hum não sei so vim para fora não falei com ninguém.


-Te espero na esquina, você diz que dará um volta e me encontra lá, tudo bem?


-Ta. Eu. Tudo bem. Eu já vou me espere lá.


-MÃE! VOU DAR UMA VOLTA E JÁ VOLTO!


-AONDE VOCÊ VAI MENINA?


-ALI MÃE SÃO SÓ ALGUNS MINUTINHOS!


Sai correndo para não dar tempo dela não fazer e nem cumprir todos os seus questionamentos.


-Pronto.


-Ótimo. Vem comigo.


-Iremos aonde?


-Confia em mim?


-Confio. Mas...


-Então chega e corre.


E corremos e muito, adentramos a mata, já era de noite eu estava com medo, porque pensei que poderia ter bichos, insetos, animais, não sei, fiquei com receio de ter algo ali que me incomodasse, mas ele continuou me puxando e rindo, e eu correspondia mas não enxergava nem um palmo a minha frente, e continuava com medo demais.


Chegamos em um lugar como se fosse uma fabrica de tijolos, poderia dizer ate que poderia ser algo do tipo, já que tinham muitos em volta, e 3 fornos, que me lembravam fornos de tijolos daqueles de pizzaria, ele por sua vez tirou um tipo de pano cumprido do bolso e forrou no chão me chamando para me sentar com ele, e eu como não resistia a seus encantos me sentei,e  ficamos ali nos olhando...


-Mais um esconderijo? Perguntei.


-Não é bem um esconderijo já que é todo aberto, mas daqui você pode ver a lua e como ela esta linda hoje com toda sua imensidão.


Ele estava certo, tinha notado que a lua cintilava como os esmaltes brilhantes que eu gostava, e parecia tão próxima de nós dois, como se ela quisesse chamar nossa atenção para ela, quando olhei para ele, a lua refletia para aquele corpo, maravilhoso em minha frente, como se estivesse me convidando para viajar para um mundo que eu não conhecia, e que muito menos imaginava, era tremendamente lindo de ver.


-Você tem razão é muito bonito. Eu falei para ele.


-Como sempre digo, nada é mais bonito que você, que mesmo com os anos passando, continua linda, e deslumbrante, mesmo com esta bermuda e este all star surrado, é algo que só você quem possui, e ninguém mais, você ficaria linda até de havaianas, e eu tenho sorte por tê-la de volta para mim.


-Obrigada. Também senti muito sua falta.


-Eu te amo Bella. Senti demais a sua falta. Sentia um grande aperto em meu peito quando escrevia suas cartas.


-Eu também, muita mesmo, só não imaginava que era verdade o fato de me esperar.


-Sempre te esperarei. Sempre.


-Sempre?


-Para sempre.


De repente estávamos nos abraçando e nos beijando enlouquecedoramente, ele deitou meu corpo no tecido, sentia a brisa da noite em minha pela, ele beijava meu rosto inteiro, beijou meus olhos, depois meu nariz, minhas bochechas, meu queixo e por fim minha boca de maneira voraz sentia em seus olhos todo o desejo que ardia, por mim, como se nada tivesse acontecido como se o tempo não tivesse passado, como se a distancia não fosse nada, e como se não significasse nada. Quando dei por mim ele havia tirado a blusa que eu vestia, e estava tocando meus seios, de maneira delicada e suave, começou a beijá-los, me arrepiei e ele sorriu, ele tirou sua camisa, e se esfregou em mim, um pouco mais do que já estava antes, começou a roçar quadril diante do meu, um movimento que eu desconhecia mas gostava, me causava prazer e excitação, e ele não parou, de repente ele sussurrou...


-Quer ficar sem ar até o fim?


-Quero.


Ele então me beijou com mais rapidez, se contraiu mais próximo a mim, e gemia, ofegava e eu simplesmente correspondia aquilo tudo, e então minha visão ficou turva, já não enxergava direito, e eu gritei, ele sorriu como se estivesse achando aquilo a coisa mais linda do mundo. E então me deu um pequeno toque de seus lábios no meu e se afastou, sorrindo.


-Estou meio úmido.


Eu sorri.


-Eu também, sinto algo gosmento em minhas pernas.


-Isso se chama êxtase.


-Não entendi.


-É quando chegamos a uma situação em que simplesmente relaxamos depois da excitação e chegamos ao que pode se chamar de orgasmo.


-Ah ta. Entendi.


-Agora vamos tudo bem?


-Claro sem duvida.


Voltamos cada um para sua casa, quando entrei já passava das 22h00min e minha mãe estava dormindo. Então tomei um banho coloquei meu pijama e fui me deitar.


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Notas finais do capítulo

ESPERO QUE ESTEJAM CURTINDO E QUE POSSAM ME MANDAR POSTAGENS PARA AVALIAÇÃO.



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