Pergunto-me quem este garoto pensa que é? Mas que abusado achar que estou apaixonada por ele, eu mereço, realmente mereço passar por isto nessa cidade minúscula, mas que cara de pau, estou apaixonada por ele, até parece.

Cheguei em casa, e minha mãe ainda acordada ficou me olhando com aquela cara de quem iria começar os questionamentos, vamos lá estou preparada mesmo.

-Onde você estava Bella?

-Fui à praça mãe a vovó estava ciente.

-E daí você não me avisou.

-Eu sei desculpa, mas também para que ficar tão preocupada, é praticamente impossível não me achar nesse lugar!

-Não me interessa, vá dormir.

-Tá bom.

Troquei de roupa coloquei meu pijama e me deitei um calor que achei mesmo que não conseguiria dormir, mas não demorou muito logo já estava em sono profundo.

Ele veio ao meu encontro silenciosamente, abraçou-me devagar, fiquei toda arrepiada com aquele abraço, senti que o queria comigo naquele instante, pedi que não fosse embora, e que não me deixasse ali.

-Sentiu minha falta?

-Sim muita, como um ar que não consigo respirar.

-Estou completamente apaixonado por você.

-E eu sinto o mesmo.

Puxou-me para perto, com toda pressão em seu corpo, começamos a tremer e nossos batimentos aceleraram, ele me colocou no chão e começou a me beijar, acariciando todo meu rosto, sua mão foi descendo pelo meu ombro, passando pela minha costela, chegando ao meu quadril e me puxando para mais perto, senti que estava sufocando, e comecei a arfar ar quente e ele sorria como um menino que ganha seu brinquedo, e me beijou, como se quisesse me provar algo, como se pudesse me mostrar que me dominava e possuía, e eu comecei a relaxar me envolvendo naquele beijo que me deixava com tontura, e ao mesmo tempo, com desejo, comecei a suar e gemer abri meus  olhos, foi um sonho ainda bem.

-Que isso? Deus! Eu não estou acreditando que aquele menino esta certo?

-Que foi Bella? Perguntou minha avó

-Nada foi apenas um pesadelo.

-Tudo bem vai passar.

-É eu sei.

Comecei a respirar sem ritmo, e ofegante, e então voltei a dormir.

O sol logo se levantou ao cantar do galo, e claro como estou desacostumada, me levantei, troquei de roupas e fui para a varanda com minha xícara de café com leite, e comecei como sempre a molhar meu pão no mesmo.

Quando de repente, vejo um cavalo negro com uma crista enorme, nunca havia visto nada parecido, passar na rua com terra, em cima dele estava Edward lindo, cavalgando naquele animal, graciosamente, e ele acenou para mim, eu virei o rosto naquele instante, mas continuei olhando, porque achava lindos demais ambos, ele e o cavalo.

-Se quiser estarei no estábulo. Ele gritou.

-Nem mesmo sei para que esta me dizendo isso menino.

-Porque sei que você vai ate lá.

-Pretensioso demais para um garoto tão jovem.

-Estou te esperando.

-Espere sentado, porque em pé, ou em cima deste cavalo cansará. Gargalhei. Ele sorriu, o sorrio mais lindo que já e saiu galopando com aquele belo cavalo.

Rapaz pretensioso mesmo é uma piada. Eu não irei até lá até parece.

Dentro de casa comecei a andar de um lado ao outro, com pisadas desesperadas para ir ao tal estábulo,como faria para ir sem que ele me visse, irei embora em apenas dois dias, oras mas o que tem demais eu ir ver os cavalos, é só eu mostrar a ele que eu não estou apaixonada coisa nenhuma, e que estarei lá apenas para ver seus cavalos, e mais nada. Isso mesmo é isso que farei, até porque o estábulo da cidade é aberto e posso ir se tiver vontade.

Chegando ao estábulo, o vi de longe escovando o rabo do cavalo e amarrando a crina para não embaraçar, ele me viu e sorriu para mim como se estivesse vendo o próprio sol depois de um longo tempo sem claridade na terra, era o sorriso mais glorioso, mais intenso, e amistoso que já havia visto.

-Você veio então.

-Vim porque queria ver aquele cavalo negro de novo.

-Veio apenas para ver a Fênix?

-È uma fêmea?

-Sim uma égua, engana muita gente que acreditam ser macho, mas é fêmea sim.

-Linda!

-Não mais que você.

-Esta me comparando com uma égua?

-Não. Estou dizendo que você é a coisa mais linda que eu já tive o prazer de ver.

-Sei.

Ele se aproximou de mim, olhando dentro de meus olhos como se estivesse buscando algo em mim que nem eu mesma conhecia, comecei a ficar com o coração acelerado, desejando que ele se aproximasse ainda mais porque queria sentir tudo de novo, e ele veio ao meu encontro, chegou perto da cerca em que eu estava sentada, encostou e continuou me olhando sem nada a dizer, fiquei olhando aquele rapaz, com olhos castanhos boca carnudo, pele bronzeada do sol de interior, seu cabelos castanho brilhavam e se iluminavam com o sol, era coisa mais linda que eu tive a chance de ver até então.

-E ai, decidiu que a esta apaixonada por mim?

-Sorri. Claro que não.

-Sei que está, sei que já sabe, só não quer dar o braço a torcer.

-Hum. Quem sabe? Um dia pode acertar alguma aposta.

Ele se aproximou mais, puxou minha mão, e a beijou. Eu tremi.

-Para com isso. Eu. Por favor. Não encoste. Revirei meus olhos com medo daquele cavalheiro tão jovem.

-Está com medo?

-Sim. Para ser sincera sim.

Ele agarrou minha cintura, e me desceu da cerca, segurando em minha cintura.

-Não tema.

-Arfei. Eu sei. Acho que. Talvez. Eu. Confie em você.

-Que bom, venha comigo.

Eu o segui sem medo algum chegamos a uma casa que tinha dentro do estábulo, pequena como se fosse um quarto e cozinha, dentro dela tinha uma cama, um móvel antigo, creio que de roupas, na cozinha um frigobar, com uma pequena mesa de quatro cadeiras e um fogão de mesa.

-Porque me trouxe aqui?

-Quero provar para você que não precisa ter medo de mim, e aproveitar os pequenos instantes que temos o direito de ficar juntos.

-Certo. Eu. Tudo bem.

Ele me abraçou e encostou seus lábios em meu pescoço, sussurrou em meu ouvido.

-Eu te amo Bella.

-Eu. Eu. Não sei o que dizer.

-Não diga nada.

De repente me beijou violentamente. Como se estivesse para morrer naquele instante, e aquela fosse a única chance que tivesse de sobreviver, naquele exato momento tive a certeza de que o amava com todas as forças do meu ser e que o queria para mim, somente para mim, e que aquele momento era só nosso.

Sem parar de me beijar, ele me colocou naquela cama antiga, e deitou sobre mim, tirando a camisa, e eu senti aquele corpo quente sobre mim.

-Edward, eu te amo – Eu te amo com toda minha alma.

Os olhos dele dilatados com todo o prazer que sentia daquilo que descobrimos juntos, brilhavam como um diamante.

-Bella me diz que isso é real, que isso realmente esta acontecendo que não estou sonhando de novo com você... Diz para mim!

-Sim tudo é verdade, e estou realmente apaixonada por você com todas as minhas forças, e com todo o meu ser.

Ele me abraçou com força.

-Como estou feliz, profundamente feliz, por estar com minha amada a meu lado.

Toquei seu peito e ele por sua vez abriu minha camiseta, e encostou sobre mim, encostei minha cabeça no travesseiro e me deixei levar por aquilo que sentia, seu rosto encontrara o meu, seus lábios entreabertos, deixaram sair uma respiração ofegante e quente de um coração perdidamente apaixonado. Edward me beijou com ardência, senti tanta pressão em meus lábios que tive a sensação de que seriam arrancados, mas não me importei, tremia de felicidade. Ele me girou sobre ele, fiquei por cima e coloquei meus joelhos ao lado de seus quadris, sentei em seu colo, abri com agilidade o botão de o zíper de sua calça. Ele retirou o meu short e fiquei de calcinha sobre ele. Quando ele fez isso senti que estava sem ar, não conseguia respirar, meus pequenos seios de fora, eles que nunca permitira que ninguém olhasse nem mesmo minha mãe, e com ele estava totalmente sem pudor, sem medo, e totalmente entregue. Seus lábios quentes com um cheiro delicioso me envolviam, ele me beijou com amor, com paixão, e com intensidade, que nunca havia visto nem mesmo nas novelas, meus mamilos roçaram seu peito definido e quente. Eu podia sentir sua respiração arquejante, seu corpo por baixo do meu trêmulo e quente ao mesmo tempo. Nossos corações batendo no mesmo descompasso.

-Sem ar... Sem ar! – Sussurrou ele com muita dificuldade.

A esta altura eu também estava sem ar algum, sentindo uma adrenalina sufocante, pelo prazer que estava sentindo, alem de ficar sem ar eu sufocava, explodo no mesmo instante em que as mãos de Edward, apertaram meus quadris, fincando os dedos trêmulos em mim, seus olhos estavam serrados, ainda posso ver o prazer contraindo os músculos de seu rosto, vejo com tamanha exatidão que conseguiria fazer um retrato falado do mesmo. Me tirou com delicadeza de cima dele e me colocou ao lado dele na cama, em seguida me beijou delicadamente, apenas encostando os lábios, e colocando sua língua levemente na minha.Depois lhe perguntei quase que em um sussurro.

-Ficou sem ar até o final?

-Sim.

-O que sentiu?

-Dor.

-Como dor?

-Como se eu estivesse sendo partido, ou quebrado, mas ao mesmo tempo, um sufocar que vale muito a pena. E você?

-Também, como se eu fosse morrer, como se estivesse me afogando sem água, mas de maneira prazerosa.

-Quero casar com você.

-Ah... – Tentei entender o que ele quis dizer. Ele me puxou e me beijou colocando sua cabeça em meu peito ainda nu.

-Quero ser seu por completo.

-Você já é meu por completo. Não é?

-Você já fez alguma vez?

-Fizemos agora, não foi? Essa foi minha primeira vez.

-Claro que não sua boba! Não assim quero dizer sem roupas.

-Ficamos sem roupa.

-Quero dizer sem roupa toda.

-Sem roupas? Sem nada de roupas?

-É.

-Claro que não nunquinha. E você?

-Também não. Por isso vou querer me casar com você, para sermos completos e ficarmos sem ar até o fim.

-Ah. Entendi.

-Você quer casar comigo Bella?

-Olha não sei você, mas eu tenho apenas treze anos, não tem como eu casar, sou nova demais.

-Não precisamos casar agora, até porque eu também tenho treze anos, mas quero desde já ter a certeza, de que me quer com a mesma intensidade de que eu a quero para mim e para sempre.

-Sim para sempre meu amor. O beijei sem nenhuma cautela ou pudor.

Saímos dali sorrindo um para o outro fazendo juras de amor, fui para casa, e seguiram-se os dois dias, ainda nos vimos novamente, trocamos telefones, e endereços, para trocarmos correspondências um com o outro.

Voltei para Phoenix, e deixei em Forks meu grande amor, ali, jurando me esperar, aquele ano se passou e não voltei para lá, ficamos trocando cartas, nelas ele me contava como estava e da saudade que sentia, e assim passamos os anos de 1995 e 1996, quando foi no ano de 1997, meu pai veio a se aposentar, da empresa em que ele trabalhou por trinta anos, e por fim disse que viveríamos em Forks, de uma vez, já que ele queria uma vida mais tranqüila, fiquei enlouquecida, já que ali eu tinha meus amigos, e não queria perde-los, e também tinha iniciado o ano escolar, tinha pegado os melhores professores, formados nas melhores faculdades não queria perder a chance, mesmo sabendo que em Forks estaria meu grande amor a minha espera.

Enfim preparamos a nossa mudança foi em março de 1997, fomos para Forks, em um caminhão a granel, porque não tínhamos carro nessa época, meu pai teve que vender o que tínhamos infelizmente, levamos oito horas para chegar, e estávamos lá na madrugada, na casa de minha avó até termos o contrato final da casa que meu pai havia comprado, cheguei a vê-la e não gostei muito do que estava olhando.

Matriculei-me no novo colégio inicio de ano, e todos já estavam bem entrosados, meu problema não seria matéria, porque em Phoenix estava bem adiantada, meu problema era como faria amigos.

Meu primeiro dia no colégio ainda não havia visto o Edward, e também não tive tempo para ir atrás dele, conheci algumas pessoas, o Eric foi o que me recebeu bem, de braços abertos, com todo o sorriso engraçado dele, era um menino miúdo com nariz razoavelmente grande, com espinhas, mas era muito simpático, posteriormente ele me apresentou sua irmã a Jéssica, uma menina engraçada, baixa com sobrepeso, pouca coisa, me contou toda a história dela, que namorava a muitos anos e que logo ficaria noiva.

Fiquei ali sentada na primeira mesa, e com muitas pessoas me olhando em volta até que um rapaz chamado Mike, veio até a minha pessoa, conversar comigo.

-Olá.

-Oi.

-Sou Mike.

-Sou Bella, como vai?

-Bem. Prazer em conhecê-la Bella. E ai você veio para cá há quanto tempo?

-Uma semana apenas.

-Então você não tem namorado?

-Tenho sim. Pensando que Edward me esperava claro.

-Mas já tão rápido?

-Não nós namorávamos há muito mais tempo, só que a distancia.

-Ah. Claro. Se precisar. Estou aqui.

-Obrigada.

Fiquei ali atenta as aulas que decorreram no restante do dia.