– Roubaram o corpo de Ethan? – Kimberly perguntou – Isso é sério, Weasley?

– Sim. – Weasley respondeu – Isso é muito sério.

VÁRIOS DIAS DEPOIS...

– Tchau, Lexie! – Ashley se despedia de sua prima – É bom saber que você está melhor.

– Foi ótimo passar alguns dias com você. – Lexie dava tchau de dentro do táxi.

Casa dos Griffiths...

– Dixonwoody está aberta porque eles ainda buscam pelo corpo de Ethan. Depois do que passamos com Ethan há duas semanas atrás, nós precisamos nos livrar desses fantasmas. Estou com a maldição em mãos, para banir todos os fantasmas que há nela para o céu... ou inferno. – Weasley falou – E aí, nós poderemos viver uma vida normal.

A campainha tocou e Kimberly se virou, indo até a porta, ansiosa por alguma notícia sobre o corpo de Ethan.

– Olá, Srta. Griffiths. Viemos falar com Amelia. Ela está? - o policial perguntou.

– Está no quarto. Podem subir, meus pais também estão lá. É para tomar depoimento, certo? – Kimberly perguntou.

– Sim. – o policial concluiu – Obrigada, Srta. Griffiths. Vocês já souberam que o corpo foi roubado, certo?

– Sim. Já ficamos sabendo, mas acho que Amelia e meus pais, não. – Kimberly falou – Enfim, é a quinta porta a direita depois do banheiro. Boa sorte.

Depois que o policial subiu, Kimberly e Weasley sentaram no sofá novamente.

– É difícil lançar a maldição e banir os fantasmas para seus devidos lugares? – Kimberly perguntou.

– Para se lançar, precisam de três boas almas. Eu, você, e Ashley. – Weasley falou – Mas há um pequeno problema. A maldição tem efeitos colaterais, que nenhum remédio controla, ou cura.

– E quais são esses efeitos colaterais? – Kimberly falou – Todos nós morreremos?

– Nem tanto, Kim. – Weasley falou – Os efeitos colaterais da maldição é trazer para cá, Dixonville e Dixonwoody, alguém que mal conhecemos. Alguém... perigoso.

– Zeus? – Kimberly perguntou – Medusa? Trazer eles para cá? Esse é o efeito colateral?

– Zeus e Medusa são seres mitológicos, que fazem parte de lendas. – Weasley respondeu – Caso nós lançarmos a maldição, os seres a vim para cá são... pessoas que possuem magia... Apenas essa maldição é capaz de trazê-los para cá.

– Mas quais são esses seres? Fadas? – Kimberly perguntou – E que maldição é esta? Nunca pensei que aqui tivesse tanta coisa para ser descoberta.

– Fadas não existem! – Weasley falou – Dixonville é uma cidade antiga, que possuía muito poder a anos, por isso o fluxo de magia para os fantasmas aparecerem por aqui é grande. Porque aqui é Dixonville.

– Pare de dizer isso. Chega. – Kimberly falou – Antes de tudo, precisamos encontrar o corpo de Ethan e... informar Ashley de tudo isso que acabou de me contar.

Casa Dos Weab... três dias depois...

– Eu vou virar uma bruxa, então? – Ashley perguntou – Preferia voltar naquela noite de Natal e impedir a morte de Ethan.

– Nós continuaremos como estamos. As pessoas que virão para cá que são diferentes, mas isso só se lançarmos a maldição. – Weasley falou – Mas antes de tudo, precisamos encontrar o corpo de Ethan.

– A polícia já está fazendo isso. Você não viu como está Dixonwoody? – Ashley perguntou – Mais movimentada do que quando estavam investigando o assassinato de Anthony.

– Eu vi bem como está, mas não vou adiar o encontro do Pacto desde final de semana. Não vou mesmo. – Weasley disse – Vai ser nesta noite que irei lançar a maldição.

– Você jura? – Kimberly perguntou – Você tem certeza que nós três vamos lançar esta maldição e causar mais danos a Dixonville?

– Eu tenho certeza. – Weasley concluiu.

Casa dos Griffiths...

– Eu não estou bem, mãe! Meu namorado morreu! – Amelia gritou – O que eu irei fazer agora? Eu amava Ethan. Eu o amo, ainda. Eu o quero de volta.

– Mas você não vai ter, e precisa colocar nessa sua cabeça que você não vai ter. – Valentina gritou – Acorde menina! Ele morreu, mas você não! Você está viva, saudável e você pode encontrar outro amor sim!

– Certo. Eu entendo, mãe. – Amelia falou – Eu irei parar de me prejudicar.

– Que bom, porque há uma semana você está aí, já é um novo ano, e você está aí. Não se levantou nem para a festa de Réveillon na casa de sua avó na capital. Pare de se prejudicar. Você está certa em ficar triste pela morte dele, mas... você precisa seguir em frente. – Valentina disse – Eu te amo, filha. Nunca se esqueça disso.

– Agora me deixe dormir mais um pouco. – Amelia pediu – Eu também te amo... mãe.

Valentina deu um beijo na testa de Amelia, e saiu do quarto.

– Contou a ela que encontram o corpo de Ethan? – Carl perguntou – Ela precisa saber. Beatrice marcou o horário do funeral para amanhã as nove.

– Eu sei. Logo cedo eu conto, se ela quiser ir... – Valentina disse – Porque será que o corpo dele estava no meio da praça, sendo que desde o Natal, várias pessoas andaram por lá e não encontraram?

– Eu não sei, e... eu também não quero saber. – Carl disse – Já estou indo.

– Não vai dormir aqui, hoje? – Valentina perguntou – Jura que vai para o motel com Lindsay, e amanhã volta feliz porque a sua noite foi boa?

– Eu não irei para o motel com Lindsay, Valentina. – Carl disse – Eu estou indo buscar Kimberly na casa de Ashley.

– Ah, bem... então eu deixo. – Valentina disse.

– Você não tem que deixar. Eu amo Lindsay, Valentina. E eu irei dormir com ela essa e todas as outras noites que tenho de vida. – Carl falou – Você sempre soube que o relacionamento que temos é apenas fachada para minha empresa. Vender sal nunca foi algo tão bom, e você também sabe disso.

– Mas nós somos casados de uma forma ou de outra. – Valentina falou – E eu nunca aceitei você ter um caso com nossa ex-empregada. Lindsay é nova, apenas alguns anos mais velha que Kimberly, e você não tem vergonha? Você não tem vergonha de transar com alguém da mesma maturidade da sua filha, Carl?

– Tchau, Valentina. – Carl disse – Até mais.

Casa dos Weab...

– Kim! Seu pai chegou. – Donna falou – Desça logo...

– Tchau, Ash. – Kimberly falou – Amanhã, nos encontramos no funeral.

– Tudo bem. – Ashley falou.

Enquanto isso... Dixonwoody...

– Há como prevenir esta maldição, Joanna? – Lolita perguntou.

– Matando um dos três. Weasley, Ashley ou Kimberly. Se você não quiser morrer de verdade, precisamos matar um dos três. – Joanna falou – Ou se não, serão novos seres que nos substituirão.

Continua...