TRL escrita por Lykka


Capítulo 10
Natal


Notas iniciais do capítulo

Espero que façam uma boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/571316/chapter/10

–Tenham um bom natal – desejo para todos os primeiranistas exceto eu e Luke que ficaremos em Hogwarts.

Grace se joga sob mim e beija os meus lábios. Seu beijo é lento, molhado e saudoso.

–Vou sentir sua falta.

–Também – respondo acariciando seus cabelos loiros.

E que Merlin me perdoe mas eu não senti saudade dela. A torre da Grifinória ficou apenas para Zach, Ricky, Emm, Darren, eu e Luke e eles são meus amigos. Além de nós só Danna, dois lufanos do segundo ano e quatro corvinas do sétimo ficaram em Hogwarts no Natal este ano.

Eu e meus amigos nos divertimos muito. Danna as vezes fazia parte do grupo. Fizemos guerra de bolas de neve, jogamos Quadribol, jogamos Snap Explosivo e xadrez bruxo na Torre da Grifinória (onde as vezes Danna entrava porque não queríamos deixá-la sozinha no Salão Comunal da Sonserina).

Eu e Luke acordamos na manhã de Natal e vemos os presentes em nossos pés (os meus são um pouco menos do que enviei mas nem fico chateado por isto porque o importante é se divertir no Natal). Caixas de doces e de produtos da Gemialiadades Weasley, livros (que a maioria foi dada por tio Percy, tia Audrey e tia Hermione), uma Firebolt 1600 que foi dada por Harry e Ginny Potter ("Conversamos com Minerva e ela aceitou você ter uma vassoura que só deverá ser usada nas suas aulas de vôo"), o uniforme completo do meu time de Quadribol favorito Falmouth Falcons (minha avó que me deu, ela sabia que eu tava querendo à tempos) e o suéter Weasley. Visto o suéter imediatamente.

–Chocolates e produtos da Gemialidades Weasley, a melhor loja do mundo, dados pelos meus amigos. Valeu pela sesta de produtos da Gemiliadades Weasley – comenta Luke.

–Não é nada. Pedi para tio George fazer uma especial para você.

–Esqueci que você é praticamente um Weasley.

Dou de ombros.

–Uma caixa de doces e bolo de banana com chocolate da minha mãe.

Ele se levanta e se espreguiça.

–E o seu pai?

Ele me encara e balança a cabeça antes de descer as escadas do dormitório masculino da Grifinória correndo.

Zachary, Darren, Ricky e Emmett estão jogados no sofá. Os únicos de nós que não deram presentes um para o outro foram os irmãos Abbott.

Luke entrega um pacote aos irmãos.

–Isso é pela gente – Ricky comenta entregando um pacote ao irmão.

–Isso é pelo pai – Emmett comenta entregando um pacote ao irmão.

–Vocês não precisavam – Luke comenta pegando o presente que Emmett lhe oferece.

–O que houve com o pai deles? – pergunto.

–Morreu quando Luke tinha dois anos e Ricky e Emm tinham oito. Acidente no Quadribol. Ele era jogador profissional, essas coisas acontecem – responde Zach. – É por isso que Ricky e Emm se preocupam com Luke mais que como apenas irmãos. Eles tentam substituir o pai na vida de Luke para que Luke não sinta muita falta do Sr. Abbott e dá um certo.

Luke corre escada acima para guardar os seus presentes. Ricky e Emm abrem o pacote que Luke lhes deu. Eles receberam medalhas de melhor irmão/pai do mundo. Eles as colocam e abraçam Luke assim que o garoto chega. Então vamos tomar nosso café-da-manhã.

–É domingo – aviso para Luke.

–Dá um alô para o seu testrálio de estimação por mim.

–Tudo bem. Tem certeza que não quer ir?

–Tenho. Eu não me sinto bem perto de testrálios, garoto da morte.

–Testrálios não são presságios da morte, Luke.

–São invisíveis exceto para quem já viu a morte! Você não acha isso suspeito? – Luke questiona.

–Eu e Ricky vemos testrálios – Emmett avisa ao irmão caçula. – Algum problema com isto?

–Por que? – Luke questiona.

–Que a gente consegue ver testrálios?

–Sim.

–Não quero falar sobre isto, ok?

Ricky e Emmett saem sendo seguidos por Darren e Zachary. Luke sai correndo atrás deles exigindo a resposta.

–Tem algo para fazer? – pergunta Danna para mim.

–Venha comigo, ok?

Ela assente.

Vamos até a floresta proibida e escuto Zekrom me saudar "Tava demorando para chegar. Trouxe o meu presente de Natal?"

Pego o presente dele. Uma ave que achei morta.

Vejo ele comendo e depois disso monto nele, ajudando Danna montar em seguida. Ela passa os braços por volta da minha cintura.

–Aonde que vamos?

–Eu tenho que visitar alguém que sempre visito no Natal.

Acaricio Zekrom e falo o endereço para ele. Então ele levanta vôo.

–Teddy, os sonserinos não são muito bem vistos.

–Eu não vou deixar ninguém te tratar mal – prometo.

–Não que eu precise da sua ajuda mas obrigada.

Me viro para ela e sorrio. Ela é linda. Com seus cabelos loiros voando, seus olhos azuis-elétrico faiscando e um sorriso arrogante nos lábios carnudos. Acho que tenho uma queda por loiras. Desvio os meus olhos do seus me forçando à lembrar que tenho namorada. Grace Becker.

Zekrom chega na clareira as três de tarde. Mas não me preocupo. Eu vim preparado.

Desço de Zekrom e Danna pula das costas dele parando ao meu lado.

–Onde que é aqui?

Indico com a cabeça os dois túmulos.

Ela caminha até eles e os analisa.

–A data de morte é da batalha de Hogwarts. Quando a gente deveria ter apenas meses. Por que isso aqui é importante para você?

–Leu os nomes?

–Não.

Ela lê. Os nomes são Remus John Lupin e Ninphadora Tonks Lupin. Os meus pais.

–Os seus pais? – ela questiona.

–É. Morreram quando eu tinha aproximadamente um, dois meses. Morreram lutando por mim.

–Eu sinto muito.

Ela caminha até mim e me abraça. Ela apoia a sua cabeça no meu ombro e eu a abraço.

–Como aconteceu?

–Bellatrix Lestrange com a minha mãe e o pai do Dolohov com o meu pai.

–Essa briga entre vocês dois vem dos seus pais então. Não que seus pais brigavam mas... Você entendeu.

–Não quero falar sobre isso, ok?

Encaro os túmulos dos meus pais. Eu nunca deixarei de vir um Natal aqui.

–Teddy, eu sei que você quer passar o Natal com seus pais e não que eu não queira a sua ilustre presença... Mas eu estou com fome.

–Na minha mochila. Roubei algumas coisas da cozinha.

Escuto ela abrir a minha mochila e em seguida vejo ela me estendendo uma coisa. Uma garrafa com suco de abóbora e um sanduíche de manteiga de amendoim e geleia.

Me sento ao seu lado e conversando, conhecendo mais um ao outro, devoramos os sanduíches e bebemos garrafas com suco de abóbora.

Com todo esse dia que passamos juntos, Danna se torna a minha melhor amiga.

Ela é arrogante e um pouco sarcástica mas gente boa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Terminei mais cedo do que esperava então aqui está um capitulo fresquinho para vocês.
Comentem, a mão de vocês não irá cair com isto.
Falou, valeu
PS: Espero que tenha um feliz natal.