TRL escrita por Lykka


Capítulo 11
O Término




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–Eu te conheço. Sei que você ama a Grace mas até onde isto está te levando?

Analiso o rosto de Luke. Ele está falando sério.

–Do que está falando?

–Dos ciúmes de Grace.

Entendo do que ele está falando. Eu quebro algumas regras para encontrar Danna. Altas horas da noite pego o Mapa do Maroto e passo nas masmorras para encontrá-la. Porque até um olhar causa um ataque de ciúmes de Grace.

Eu amo Grace Becker e por isso mesmo que tenho aberto mão de amigas para ela.

–Você não está deixando ele te controlar? Como com Danna?

–Ela não quer ser vista com um meio-lobisomem – murmuro uma desculpa.

Luke balança a cabeça negativamente.

–Eu conversei com ela. Você é amigo dela. Ela não dá a mínima para que os outros pensam dela se a verem com você.

Olho para o chão.

–Vale mesmo à pena?

–É a Grace. Eu amo a Grace. Tudo vale à pena por ela.

–Você aguentou os ciúmes dela por quase sete meses inteiros. Mas você vai aguentar para sempre?

O observo.

–Você quer que eu termine com ela? Eu não vou terminar com ela!

–Teddy... Não estou falando disso. Eu sei que você não quer terminar com a Grace. Você é o meu melhor amigo, poxa. Eu te conheço.

–Você também é o meu.

Ele sorri.

–Obrigado. Bom, estava apenas dizendo para conversar com ela.

Assinto. Desço as escadas do dormitório masculino e encontro Grace conversando com Diana e Megan em poltronas.

–Docinho – ela me chama.

Caminho até ela. Ela me puxa eu caio na poltrona.

–Precisamos conversar – sussurro no seu ouvido. – Em particular.

–Sobre o que?

–Seus ciúmes.

–Teddy, eu sou assim. Eu tento não sentir mas não consigo.

–Eu te amo, Grace. Eu não quero terminar com você.

Ela suspira e sai dos sussurros.

Que se dane a conversa em particular. Todos os grifinórios que quiserem escutar podem e estão escutando.

–Mas para não terminar comigo você fica incomodado.

–Grace... – murmuro.

–Teddy, você está tão incomodado que veio aqui conversar comigo.

–Esquece que vim aqui, ok?

Me levanto mas ela segura o meu pulso.

–Grace, me deixe ir. Vamos continuar como estávamos, ok?

–Não quero te ver incomodado, Teddy.

–Eu consigo disfarçar melhor que você – respondo.

Por favor. Me deixe ir. Não piore as coisas.

–Eu sei que você estará incomodado. Isso não me deixará feliz. Eu devo te deixar livre.

Me viro e falo baixo, soando quase como um rosnado:

–Não termine comigo.

As lágrimas começam à nascer nos seus olhos.

–Eu te amo, Ted Lupin.

Me ajoelho diante ela. A olho suplicante.

–Por favor, Grace. Eu te amo.

–Eu sinto muito.

Suas lágrimas começam à escorrer pelo seu rosto.

Sinto uma mão me puxar. Me viro para encarar a pessoa. Jack.

–Jack... Eu preciso... Falar com... Ela.

–É melhor deixá-la um pouco à sós.

Me levanto.

–Eu sinto muito, Teddy – Grace sussurra.

Deixo Jack me levar escada à cima.


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