Só mais um ano... ou não escrita por Alexandra Watson


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

QUEM É QUE VOLTOU MAIS CEDO?? SIM, EU!!
Tá bom, tô um pouquinho animada por poder postar hoje e por não estar mais com gripe e tals.
*Divirtam-se*



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Nos separamos e fomos de mãos dadas até nossos quartos. Vou explicar: os avós de Percy eram, tipo assim, muito ricos. Mas eles não eram desses que saiam esbanjando dinheiro. Por exemplo a casa deles. Era enorme, com seis quartos, sendo quatro deles suítes e tals, mas fora a casa e as terras, eles não gastavam fortunas em joias e coisas afins. Eles viviam com empregados que faziam suas vontades e tudo, mas acho que a coisa mais luxuosa que eles tinham era a casa, que eles reformaram a pouco tempo, Percy me disse. Acho que vocês entenderam a situação deles.

A casa, como já disse, era enorme. Tinha dois andares, sendo que no primeiro era a sala, a cozinha, a sala de jantar, dois quartos de hóspedes e dois banheiros. No segundo andar, ficavam os outros quatro quartos, com um banheiro cada um (suítes, né). As suítes era posicionadas em forma de quadrado (imagine um quadrado: cada ponta é uma suíte).

A escada levava a um corredor onde se separavam os quartos. A primeira suíte do lado esquerdo era a que os avós de Percy ocupavam. A suíte ao fundo esquerdo era a dos pais dele. A primeira suíte a direita era onde estava a tia de Percy, tia Mari e assim só sobrava uma suíte e dois adolescentes e uma criança. Entramos no quarto de tia Zoe, onde ela e Dany estavam conversando com tia Mari. Quando ela nos viu, quase explodiu de felicidade.

– Ai meu Deus, Percy! Como você está lindo! E Annabeth! Da última vez que eu te vi você era dez centímetros mais baixa e não tinha uma só sequer curva nesse corpo!

Corei, claro. Ela não deve ter percebido porque nos abraçou tão forte que quase nos sufocou.

– É bom te ver também, tia.

Sorrimos para ela e ela retribuiu. Depois que ela nos largou deu uma boa olhada na gente, dos pés à cabeça.

– Vocês dois estão namorando?

Corar, corar, corar. Por que, meus deuses?

Olhei para Percy e ele olhou para mim. Depois ele segurou minha mão.

– É tia. Estamos sim.

– Anw, que fofos. Sempre torci pra que vocês dois ficassem juntos.

– É, obrigado tia. Mãe, temos um problema.

– Diga querido.

– Só tem mais uma suíte vaga e nós somos em três para dormir, então ...

– Nossa, é verdade. As meninas podem dividir a suíte e você dorme lá embaixo.

– Sozinho? Nem pensar. A Annie ou a tia, uma das duas, vai dormir lá no outro quarto e ponto final. Sabe que eu não gosto de ficar sozinho nessa casa grande.

– Ai que bebê, Percy – eu disse. Me virei para tia Zoe. – Tem algum problema eu dormir lá embaixo, tia Zoe?

– Vocês dois não preferem dormir aqui em cima, nas suítes e eu e Dany vamos lá para baixo? – tia Mari se voluntariou.

– Mas tia ... – Dany protestou.

– Dany, sua boba. Nós podemos usar a sala para acampar quando quisermos desse jeito.

Olhei para Percy e ele entendeu, milagrosamente, o recado.

– Não – comecei – nesse caso, nós queremos ir dormir lá embaixo.

– É – disse Percy. – Preferimos acampar do que dormir nestes quartos frios aqui em cima.

– Não, agora quem vai dormir lá embaixo somos eu e a titia. Nem vem vocês dois.

– Ah – dissemos juntos.

Depois que Dany pegou suas coisa e foi indo para o quarto de tia Mari pegar as dela, antes de tia Mari sair, ela deu uma piscadela para nós. Fofa. Pegamos nossas malas e fomos para os quartos. O meu era em rente ao de tia Zoe e o de Percy era ao lado do meu, em rente ao dos avós. A minha suíte era azul, pra variar. Mas diferentemente de meu quarto, era um azul esverdeado escuro, com branco. Tinha uma cama de casal no centro já com lençóis e jogo de cama para cominar. Haviam dois criados-mudos dos lados da cama. Tinha um guarda-roupa que, quando olhei, estava vazio. Acho que todos os quartos, fora o de vovó e vovô, era ocupado. Uma cômoda com um espelho enorme estava ao lado da porta. Tinha um pequeno sofá, duas poltronas, uma mesinha de centro e uma TV quase como em um cômodo separado. Explicando: tinha um arco separando a parte onde ficava a cama de onde ficava o sofá e, nesse arco, tinha doas cortinas presas, brancas quase transparentes. Ainda na parte onde estava o sofá tinha uma escrivaninha com uma luminária. Deixei minhas malas ao lado do guarda-roupa e dei uma volta pelo quarto. O banheiro era de tamanho médio e tinha uma banheira que ocupava metade dele. O quarto possuía uma grande sacada que tinha duas portas: a minha e a do quarto ao lado, que devia ser o de Percy. As mesmas cortinas que possuía o arco dentro de meu quarto estavam dispostas na grande janela que dava para a sacada, a qual tinha ao seu redor algumas flores rodeando-a. No canto tinha duas cadeiras de tomar sol e uma mesinha. Voltei para dentro e, antes de começar a arrumar minhas coisas, fui até o quarto de Percy ver se ele queria ajuda.

Bati na porta e, antes que ele pudesse abrir tia Zoe saiu do quarto e disse que descêssemos para almoçar. Disse que ia chamar Percy e logo desceríamos.

Ele abriu a porta e disse para eu entrar. Entrei e vi que o quarto dele era praticamente igual ao meu, só mudava a cor, que era verde. Um verde escuro muito bonito. A sacada dele realmente era um complemento da minha.

– Sua mãe disse para descermos para almoçar, Cabeça da Alga.

– Ok, vamos. Depois tenho que desfazer minhas malas, ajuda?

– Claro, se você ajudar com as minhas depois.

– Ok. Vamos, Sabidinha, estou morrendo de fome.

– Peraê, Percy – puxei sua mão. – Olha, o que você falou pra sua avó ...

– Eu sei. Foi totalmente grudento e frescurento e ...

– Não, Percy – sorri e puxei-o para mim. – Aquilo foi lindo. Obrigada.

Dei-lhe um beijo. Ele segurou minha cintura e me puxou mais para si. Ele começou a me empurrar cada vez mais em direção a parede (eu acho), mas acabamos nos sentando em sua cama. Então sua mãe nos chamou novamente e nós bufamos juntos.

– Vamos? – ele se levantou e estendeu a mão para mim. Eu a segurei e saímos do quarto.

Antes de descermos as escadas me lembrei de uma coisa.

– Percy, eu tenho certeza de que estava aqui – disse um pouco mais alto, começando a descer.

– O que?

– Só segue o flow, ok? – cochichei. – Eu não posso ter perdido isso – disse, novamente mais alto.

– Mas Annie – ele pareceu entender ou só estava me obedecendo – eu nem vi isso. Deve estar na sua bolsa.

– Mas eu já procurei lá. Ai deuses.

Chegamos na cozinha e todos estavam lá. Me sentei entre Percy e tia Mari, que deu uma boa olhada em nós como se soubesse de algo.

– Tia Zoe, depois do almoço, a senhora me dá a chave do carro?

– Claro. Mas por que Annie?

– Eu não encontro meus fones de ouvido e quero ver se caíram lá. Percy e eu estávamos procurando até agora, por isso demoramos.

– Tudo bem, Annabeth. Depois vocês podem procurar e ir imediatamente arrumar suas coisas porque nós vamos fazer um tour por aqui. Algumas coisas mudaram e você precisa saber se localizar por aqui.

– Ok – respondemos juntos.

Depois do almoço pegamos a chave e fomos até o carro.

– Você perdeu mesmo seu fone de ouvido?

– Não, né Percy. Mas tinha que dar uma desculpa do porquê de demorarmos lá em cima. Ou você preferia ter dito que estávamos nos pegando loucamente?

Eu disse isso? Por que eu disse isso? Ai meus deuses. Um fato sobre mim que não me lembro se contei a vocês é que quando estou ficando brava, estressada ou sobre pressão eu falo o que vem na cabeça. Eu sou muito racional quando estou confortável mas tire minha confiança e eu irei lhe dizer o que penso realmente.

– Ok, senhorita não-posso-deixar-que-os-outros-saibam-que-eu-beijo-meu-namorado-mesmo-isso-sendo-normal.

– Percy, pensa comigo. Nós estávamos sozinhos, no quarto, nos pegando. Se falássemos pra qualquer um isso, a pessoa ia acha que aconteceu alguma coisa a mais ali.

– Acho que entendi.

Desliguei o alarme do carro, esperei um minuto e liguei de novo. Fizemos nosso caminho reclamando de eu não ter achado meu fone de ouvido. Passamos por tia Zoe e dissemos que íamos arrumar nossas bagagens. Como íamos nos ajudar começamos pela de Percy.

– Ok, Percy. Você guarda suas roupas e eu seus sapatos, livros e coisas de higiene.

– Por que minha parte é a mais complicada?

– Porque eu não vou encostar nas suas cuecas, Percy – eu disse corando um pouco, tentando me controlar. Ele riu da minha cara, concordou e começou a tirar as roupas de uma mala e pôr na cômoda. Peguei a bolsa em que a mãe dele tinha posto shampoo, condicionador e afins e fui para o banheiro. Depois voltei ao quarto e guardei os sapatos dele no fundo do guarda-roupa.

– Acabou?

– Acabei.

– Ótimo. Agora vamos as minhas bagagens.

Fomos para meu quarto e dei a ele meus livros e produtos de higiene para guardar enquanto eu guardava minhas roupas e sapatos. Quando acabamos descemos as escadas e encontramos tia Zoe, tia Mari e Dany na sala.

– Acabaram de guardar suas coisas?

– Sim, senhora.

– Então vamos. Sua tia vai mostrar o lugar pra gente.

E fomos. Percy pôs a mão sobre meu ombro e eu a segurei. Basicamente a fazenda era dividida em cinco partes: a casa principal, o lago, a pequena floresta, os currais e a plantação. Com a casa como ponto de referência pode-se dizer que o lago fica abaixo e a esquerda, a floresta, ao lado esquerdo, os currais, acima e a esquerda e plantação, acima e a direita. Fora isso tinha uma piscina ao fundo da casa (antes da plantação e separada por uma cerca, por causa dos bichos), a garagem e um pequeno jardim na frente da casa. Era fácil se localizar pois haviam plaquinhas por todos os lados. Depois do nosso tour, voltamos para a casa e fomos tomar banho. Como era cedo, Percy foi até meu quarto e ficamos vendo TV até a hora do jantar. Depois do jantar, como estava exausta, fui direto dormir.


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Notas finais do capítulo

Eu super me identifico com a tia do Percy no quesito "Vocês estão namorando? Anw, eu super torcia pra isso."
Enfim, não é o meu favorito, mas precisava situar vocês.
Beijinhos.
— A



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