Só mais um ano... ou não escrita por Alexandra Watson


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Provas hoje, provas amanhã, provas sempre. Acho que esse é o lema da minha escola, não é possível.
Enfim amores, eu tenho um pequeno apelo pra fazer, é meio que importante.
SÉRIO, É IMPORTANTE, LEIA AQUI.
EU NUNCA USO CAPS, ENTÃO LEIA QUE É IMPORTANTE.
EU ESTOU REALMENTE SEM IDEIAS DE COMO PROSSEGUIR COM A FIC.

Sério, eu escrevi até o final dessas férias e mais uns quatro capítulos, acredito, mas depois disso, eu fiquei sem ideias que pudessem se encaixar aqui (porque o objetivo dessa fic pra mim não é ter uma história que vá querer que você se mate, é pra imaginar momentos fofos entre esses casais que tanto amo) e se alguém tiver alguma ideia, qualquer uma, me avise, porque mesmo que eu não use a ideia em si, pode me inspirar,entendem?
Já enrolei de mais, desculpem.
*Divirtam-se*



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Esse capítulo pode parecer estranho a vocês mas é porque a sequência de fatos ocorridos começou enquanto eu ainda estava dormindo e só fiquei sabendo depois. Para facilitar para você vou escrever do ponto de vista de Percy, exatamente como ele descreveu para mim, desde as falas até aos seus atos. Quando chegar à parte em que eu estiver acordada (que não demorara muito, por sinal) eu lhes direi.

PERSEU GRACE P.V.O.:

Acordei com um macaco, ou coisa próxima disso, pulando em cima de mim. Sério. Minha irmã foi me acordar e pulou em cima de mim para fazer isso. Acho que ela não entende bem a expressão “acordar delicadamente”.

– Percy, acorda! A mamãe disse que a gente vai andar a cavalo agora. Vamos!

– Tô indo, Dany. Tô indo.

Mas eu não me levantei, então ela sentou em cima da minha barriga.

– Você não está levantando ...

– Bem observado, Dany. Agora sai.

– Ok. Eu vou acordar a Annabeth e depois volto aqui.

– Uou, uou, uou – me sentei. – Você pretende acordar a Annabeth desse jeito?

– Sim, por que?

– Como seu irmão mais velho devo preveni-la de que está a caminho de sua própria morte.

– A Annie me ama, Percy. Ela nunca faria isso comigo.

– Faz o seguinte – disse me levantando – Eu vou acordar a Annie, poupo sua vida pondo a minha em risco e você vai avisar a mamãe que daqui a pouco a gente desce. Ok?

Ela balançou os ombros.

– Ok.

Coloquei uma blusa, troquei de calça e fui ao banheiro. Depois de sair, pronto para o café fui acordar Annie. Bati na porta do quarto, mas ninguém respondeu, então abri e entrei.

Ela estava dormindo de costas para mim, ou seja, virada com o rosto para a janela. Com medo de ser atingido bem no meio da minha cara, resolvi abrir primeiro a cortina da janela. Ela, diferentemente do que eu pensava, não acordou, mas sim virou-se para o outro lado.

Sorri e me sentei na cama ao lado dela. Ela estava toda coberta com a colcha dela, menos a cabeça, deixando seus cabelos todos bagunçados pelos travesseiros e rosto. Tirei uma mecha de cima de seu ouvido e me aproximei.

– Bom dia, Sabidinha. Não vai acordar não?

Ela se mexeu, e virou de lado, ainda dormindo. Então ela abriu levemente os olhos e depois voltou a fecha-los.

– O que você quer, Percy?

– Bom dia, pra você também, querida. Sim, eu dormi bem, não tive nenhum incomodo. Não, eu não me lembro do que sonhei essa noite, mas com certeza foi com você e ...

– Percy, se eu te der um pouquinho de atenção você cala a boca? – ela falou contra o travesseiro que abraçava. Adorável minha namorada, não?

– Vamos, Annie. Mamãe disse que nós vamos andar a cavalo hoje.

– Sério? – ela abriu um dos olhos.

Ri dela.

– Sério.

Ela se sentou na cama e esfregou os olhos.

– Bom dia, Cabeça de Alga.

– Bom dia, Sabidinha.

Dei um beijo em sua bochecha nela. Então ela me perguntou que horas eram e eu disse que já era quase dez horas.

– Quer dizer que eu dormi por doze horas?

– É isso ai, senhorita preguiça. Vamos?

– Eu tô de pijama, Percy – ela puxou a coberta mais pra cima. – Espera dois minutos que eu já volto.

Ela pulou da cama, foi até a cômoda e depois ao banheiro. Dez minutos depois ela voltou totalmente trocada, pegou seus sapatos no guarda-roupa e descemos para almoçar.

FIM PERSEU GRACE P.V.O.

Já posso voltar para meu ponto de vista. Enfim, enquanto almoçávamos Percy estava me contando sobre seu cavalo na fazenda.

– E como ele é?

– Sabe o BlackJack? Imagine ele em versão sem asas.

– Anw, que lindo Percy.

– Ele é incrível. E hoje minha mãe me disse que vovô vai dar um cavalo para Dany também. Um filhote.

– Que gracinha. Mas eu não sei andar a cavalo, ok? Alguém vai ter que ir comigo porque eu tenho medo de cair e morrer.

Ele riu.

– Exagerada você. Eu te ensino, relaxa. Você pode andar no BlackJack ou no Bicuço.

– Bicuço?

– O cavalo de minha prima. Ele não é tão manso, então você pode ir no BlackJack, ok?

– Obrigada.

Terminamos de almoçar e, umas duas horas mais ou menos, nós fomos para os estábulos (currais). Vovó e vovô estavam lá, assim como Dany, tia Zoe e tio Eric. Quando eu e Percy chegamos lá, Dany estava histérica ao lado de um cavalo médio. Ele era completamente branco, parecia reluzir um certo brilho, deixando ele mais lindo ainda. Quando ela nos viu correu em nossa direção e pulou em Percy, que a recebeu com os braços abertos.

A verdade é que Percy só se fazia de durão perante os outros para com sua irmã. Quando ninguém estava olhando, ele era carinhoso com ela. Eu já vira ele milhares de vezes, quando ela caia ou brigava com alguém, ir correndo para junto dele e ele deixava ela em seu colo, reconfortando-a. Não deixe ele saber que eu disse isso.

– Percy! Eu ganhei um pônei!

– Uau. E como vamos chama-lo?

– Podemos chama-lo de Dobby?

– Sério? Você tem um cavalo e vai chama-lo de Dobby?

Ela olhou com olhinhos tristes para ele. Quando ia lhe dar um belo de um tapa ele sorriu para ela.

– Tô só brincando. É claro que podemos chama-lo de Dobby.

E ele lhe deu um beijo na bochecha e colocou ela no chão. Ela saiu correndo em direção a seu novo bichinho. Abracei Percy, o qual retribuiu.

– Quem diria que você podia ser gentil, Cabeça de Alga?

– Há, há. Engraçadinha.

Ele me soltou, pegou minha mão e foi caminhando até perto dos estábulos.

– Hora de você conhecer alguém ...

Chegando perto consegui ver BlackJack. Ele era simplesmente magnífico. Um cavalo grande e totalmente negro. Ele era perfeito.

– Ai meus deuses, Percy.

Ele abriu a porta do estábulo e BlackJack saiu e veio em minha direção. Admito que fiquei tensa no começo mas, quando Percy veio ao meu lado e o segurou, passei a mão nele e ele era muito dócil e calminho.

Depois tio Eric veio e colocou a sela nele, enquanto Percy ia buscar Bicuço, o qual eu também passei a mão e não entendi porque Percy disse que ele era bravo.

– Você diz isso agora. Espera ver ele correr do nada.

Depois de postas as selas, tia Zoe montou em Bicuço enquanto Percy e eu montamos em BlackJack. Ele foi na frente me ensinando os comandos básicos e, o mais importante de todos, se alguma coisa desse errado, eu tinha que gritar o mais alto que pudesse por quanto tempo aguentasse.

– Ok, acho que entendi. Posso ir sozinha?

– Claro – ele puxou as rédeas. – Mãe, traz o Bicuço por favor?

Ela trouxe e, junto com o cavalo, trouxe a notícia de que uma prima de Percy, Lea viria para a casa de vovó também, à tarde ou na próxima manhã e talvez ela traria uma amiga dela ou coisa do tipo. Percy desceu de BlackJack e montou em Bicuço. Tia Zoe disse que poderíamos dar uma volta na floresta, pela trilha até o lago e voltar. Concordamos e fomos, com Percy na frente e eu e BlackJack logo atrás.

Quando estávamos chegando na floresta, Percy começou a correr.

– Percy! Não! Percy!

O que eu podia fazer? Dei uma sacudida em BlackJack e segui-o.

– Vamos lá, BlackJack. Seja bonzinho comigo, ok?

Quando alcancei Percy ele já estava no lago.

– Por que você parou?

– Porque minha mãe disse pra gente só vir até aqui.

– Hum. Isso me lembra, por que começou a correr Cabeça de Alga?

– Foi divertido, não foi?

– É, pode ter sido. Mas eu tomei um susto.

– Você já quer voltar?

– Não. Vamos, calmamente, andar pela floresta, ok?

– Ok. Vamos, então?

– Vamos.

Começamos a cavalgar até a floresta.

– Quem é essa sua prima?

– A Lea? Você não conhece ela?

– Não que eu me lembre.

– Lembra quando nós voltávamos do acampamento e eu passava alguns dias na casa de uma tia? Então, essa tia é a mãe de Lea e nós sempre fomos bem amigos.

– Quantos anos ela tem?

– Ela fez dezesseis em dezembro. Ela vai gostar de você.

Sorri para ele.

– Mas a amiga dela, dependendo de quem for, pode não gostar.

Desmanchei meu sorriso e levantei uma sobrancelha.

– E por que ela não gostaria de mim? Sou adorável – disse fazendo biquinho.

– Porque Sabidinha, se for a Roberta, a melhor amiga dela, ela tem uma pequena queda por mim desde os dez anos.

– Hum – ciúmes? Não, nunca, jamais.

– Não precisa ficar com ciúmes, ok? – ele aproximou Bicuço de BlackJack, segurou minha mão e a beijou. – Eu nunca dei bola pra ela, mas ela não perde as esperanças, mesmo eu tendo dito a Lea várias vezes como gostava de uma certa garota com cabelos loiros que parecia uma princesa.

Sorri para ele. Chagamos nos estábulos e eles já estavam guardando os outros cavalos. Percy desceu de Bicuço, pegou as rédeas dele e de BlackJack e os guiou até onde eles ficavam. Despois de guardar Bicuço ele foi me ajudar a descer de BlackJack. Ele me segurou no colo quando eu, como dizer, quase capotei de BlackJack. Desculpe, já era um pequeno milagre eu não ter caído na hora de subir, ou de cavalgar, correr.

– Obrigada, Cabeça de Alga.

– O que eu vou ganhar com isso?

– A satisfação de saber que fez uma boa ação.

– Você vai querer que eu te jogue no chão ou vai me dar minha recompensa?

Olhei boquiaberta para ele.

– Percy!

– 1 ...

– Você não seria capaz ...

– 2 ...

– Percy ...

– 3 ...

– Ok! Você venceu – lhe dei um beijinho. Depois cheguei perto de seu ouvido. – Depois do jantar eu termino de lhe dar sua recompensa – disse com a voz mais doce que consegui e mordisque sua orelha. Quando olhei de volta para ele, suas bochechas estavam totalmente coradas.

Ri dele.

– Parece que não sou só eu que fico corada – beijei sua bochecha.

Ele me pôs no chão e foi guardar BlackJack. Quando ele voltou, demos as mãos e fomos para a casa. Chegando lá, tia Zoe estava na varanda, abraçando duas garotas de uma vez. Nos aproximamos e Percy soltou minha mão para abraçar uma das garotas, a mais alta, loira e de pele morena. Depois, hesitou antes de abraçar a segunda que era branquinha e com cabelo marrom bem escuro. Tia Zoe disse alguma coisa para ele e entrou. Ele voltou ao meu lado e pôs a mão em minha cintura.

– Lea, Roberta, esta é Annabeth Levesque, minha namorada. Annie, a loira é minha prima Lea e a morena é Roberta, sua amiga.

– É um prazer conhece-las.

– O prazer é nosso, Annabeth – Lea me cumprimentou. – Então essa é a famosa garota com cabelos de princesa de que tanto ouvi falar?

Sorri.

– Sou eu mesma. E pode me chamar de Annie.

Depois de todas as apresentações feitas, entramos e encontramos tia Zoe e tia Mari na sala. As meninas perguntaram onde ficariam e tia Zoe disse que elas iam ficar no quarto de baixo. Enquanto elas iam levando suas malas, cheguei perto de tia Zoe.

– Tia, a senhora não prefere deixar que elas durmam lá na suíte? Eu tô sozinha lá e ...

– Annie, não se preocupe, o quarto daqui de baixo é tão grande quanto as suítes.

– Mas a Lea é sua sobrinha e eu sou só acompanhante e ...

– Annabeth Levesque, pare com isso. Você, mesmo antes de namorar com Percy, já era da família – ela beijou minha cabeça. – Agora, todos vocês, vão tomar banho.

Depois do banho fomos jantar e, como não tínhamos nada pra fazer e na TV não estava passando nada, Percy, Lea, Roberta e eu fomos dar uma volta no lago. A ideia era que só eu e Percy fossemos, mas elas nos viram e não pudemos recusar. Perto do lago tem algumas árvores e nós nos recostamos nelas, eu e Percy em uma, Lea e Roberta na outra. Estávamos conversando até que Lea nos perguntou quando começamos a namorar. Ele disse para eu contar porque estava com preguiça, então contei a ela dede quando nós ficamos pela primeira vez, passando pelo tempo em que ele foi embora e chegando até os dias presentes, com meus amigos e Bella. Ela sorriu e voltou a conversar com Roberta, que eu desconfiava, não gostava muito de mim. Me digam: se uma pessoa que normalmente ri para todos os outros na casa nunca sorri para você e sempre faz cara de nojo quando você falar ou, sei lá, respira, ela te odeia? Porque era assim que se decorria o nosso “relacionamento”. Se é que se pode chamar isso de relacionamento.

No caminho de volta à casa, estávamos na seguinte ordem, da esquerda pra direita: Eu, Percy, Roberta e Lea. Eu ia conversando com Percy e, do nada, ele quase caiu em cima de mim. Quando olhei para ver o que tinha acontecido, Roberta estava praticamente em cima de meu namorado. Eu teria rido da expressão constrangida/confusa de Percy, não fosse pelo fato de ele ser meu namorado.

– Oops. Me desculpe, Cabeça de Alga.

– Hã, é Percy.

– Mas eu já ouvi te chamarem assim, querido.

– É, mas essa pessoa é a minha namorada, apenas.

– Nesse caso, me desculpe Percy.

Ela nem ao menos se deu ao trabalho de parecer constrangida, diferente de Lea que escondia a cara de tanta vergonha alheia. Quando chegamos na casa, Lea ficou um pouco para trás, puxou meu braço e se desculpou por Roberta. Disse que estava tudo bem, mas ela ficou ressentida mesmo assim. Demos boa noite para elas e subimos. Detalhe: não havia conversado com Percy desde o ocorrido. Entrei em meu quarto e ele me seguiu e fechou a porta ao passar. Já ia entrando no banheiro para me trocar, mas ele me segurou.

– Precisamos conversar ...

– Sobre o que exatamente, Percy?

– Sobre você estar me ignorando?

– Eu não estou te ignorando, Percy. É só que ...

– É só que o que?

– Eu não estou brava com você, ok? Mas, por eu estar brava com a Roberta, eu vou acabar gritando com você como eu estou fazendo nesse exato momento!

Me sentei na cama e ele fez o mesmo. Ele segurou minha mão. Olhei para ele.

– Me desculpe, Cabeça de Alga. Eu não queria ficar brava com você, mas o fato de ela ter te chamado de Cabeça de Alga me irritou. Só eu te chamo assim.

– Eu sei, Sabidinha – ele beijou minha mão. – Por isso eu logo a corrigi.

Sorri para ele e passei a mão sobre sua bochecha.

– Eu sei. Obrigada.

É, eu o beijei. O que mais podia fazer?

Ele disse que já ia dormir e foi embora para seu quarto. Tomei meu banho e fui dormir.


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Notas finais do capítulo

me desculpem se houver algum erro ortográfico, amores, mas eu preciso urgentemente voltar a estudar.
Beijinhos.
— A



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