–Vai ficar aqui me olhando ?-Perguntou com cara de tédio.

–Não, vou fazer outra coisa.

Puxei ela pela cintura e selei nossos lábios, eu precisava daquilo e amanha de manhã nenhum de nos se lembrará de nada.

Pov. Damon

Seus lábios carnudos eram quentes e tinham um gosto inexplicável, o beijo foi ganhando intensidade, ela começou a ficar no controle, me empurrou ate o vaso sanitário me fazendo sentar lá.

Ela sentou em cima do meu membro que no momento já estava latejando e pedindo por carinho. Inesperadamente ela puxa minha camiseta, rasgando-a completamente.

–Elena!- Exclamei assustado.

–Shiu.- Colocou seu dedo em meus lábios indicando sinal de silencio, começou a dar leve chupadas no meu pescoço, me causando arrepios, ela trilhou um caminho ate chegar em meus lábios e voltando a me beijar. Ela colocou sua mão na minha nuca, meu ponto fraco.

Eu não conhecia este lado selvagem da Elena, mas posso confessar que estou adorando.

Coloquei a mão na sua cintura e ela continuo se movimentando em cima do meu Damonzão, aquilo já era tortura.

–Elena, vamos para algum quarto...-Falei com dificuldade por conta da minha respiração ofegante.

Do nada ela simplesmente para e começa a me encarar.

–Não, não, não!Como pude deixar isso chegar a este ponto?-Perguntou para si mesma.

DROGA! Surto de consciência agora não porra!

– Ela volta aqui.-Puxei seu braço em quanto ela tentava sair de cima de mim.

–Me solta Damon! Não percebeu que isso não podia ter rolado?- Perguntou desesperada.

–Por que não? Somos dois adolescentes com os hormônios a flor da pele e apenas querendo nos divertir.

– Ai, você não entende. Esqueceu a gente se odeia? Odeia!

–Mas que tal uma trégua de uma noite só, hem?-Perguntei sorrindo malicioso.

– Vê se me erra Damon.- Falou e saiu batendo a porta.

E mais uma vez o Damonzão vai dormir acesso por conta da Elena...

Fui ate a pia e lavei meu rosto, precisava me acalmar antes de ir lá pra baixo. Esta Elena me paga, é a segunda vez que ela me provoca e me deixa todo acesso pra depois me frustrar de vez.

Se passou alguns minutos e eu resolvi descer, todos ainda estavam lá embaixo, a única pessoa que a presença fez falta foi da Elena. Cheguei perto do Stefan e o cutuquei.

–O que foi cara?-Perguntou em quanto continuava comendo que nem um animal, ate parece que lá em casa não tem comida. Este moleque me decepciona.

– A Gilbert foi embora?

–Claro que não né tanga, ela ate queria, mas nem tinha como, ta todo mundo bêbado e a chave do carro tava com você, ela deve ta enchendo a cara por algum lugar ai. Mas porque no interesse?

–Não interessa.

Não sei porque eu queria saber como ela estava, então por instinto sai a procura dela, passei por todos os cômodos da casa e nada dela, ate que resolvi ir no jardim. E bingo! Ela estava lá... Só que acompanhada. Elena estava com a cabeça deitada no ombro de Enzo em quanto ele fazia cafuné.

Ver aquela cena me causou uma sensação estranha, algo que eu não sabia identificar, a única coisa que sabia era que eu não gostava nem um pouco dela.

Pov. Elena

Depois daquela acontecimento com Damon, eu precisava ir embora, mas parecia que hoje não era meu dia de sorte, todos estavam pra lá de bêbados, Damon estava com a chave do carro e para ir a pé estava muito perigoso, o jeito era ficar aqui e encher a cara ate esquecer desta terrível noite.

Peguei uma garrafa de sei lá o que e fui para o jardim.

– O que uma bela dama faz aqui sozinha?-Perguntou Enzo sentando ao meu lado.

– Enchendo a cara para não se lembrar desta noite terrível.

–Qualé, foi tão vergonhoso assim confessar que dormiu com o gostosão aqui?

–Não idiota.- Comecei a rir, só o Enzo mesmo para me fazer rir nestes meus momentos depré.

–Então qual o motivo desta carinha triste coração?

–Quem disse que estou triste?-Tentei fingir ao maximo,mas Enzo conseguia ler meus olhos com uma facilidade incrível.

– Eu te conheço como a palma da minha mão Elena, não se esqueça que já namoramos e agora somos melhores amigos, então agora será que da pra me contar o que esta te incomodando?

– Bom... É meio constrangedor.- Falei embaraçada.

– Falar tudo de uma vez ajuda.

–Então lá vai eubeijeiodamonlánobanheiro.

–Quando eu falei tudo de uma vez, não era literalmente.- Disse rindo.-Agora respira e fala mais de vagar.

–Eu beijei o Damon lá no banheiro.- Cobri meu rosto, eu estava morrendo de vergonha.

–UAU!-Ele estava surpreso, eu também ficaria se alguém me contasse uma coisa destas.-Mas esperai, ate uma hora atrás vocês não se odiavam?

–E ainda nos odiamos, só que a bebida mexeu muito com a nossas cabeças e acabamos fazendo esta burrada.

–E agora você esta se sentindo culpada por conta da sua família pois você gostou, não é mesmo?-Perguntou e eu apenas assenti.- Relaxa Elena, eles nunca vão ficar sabendo e outra eu sempre achei esta historia da sua família uma bobeira, como eles odeiam uma família inteira sem ter ao menos um motivo?

–Ate hoje eu me pergunto isso.-Disse rindo.

–É disso que eu gosto.

–Disso o que? –Perguntei confusa.

–Deste sorriso estampado na sua cara.-Não teve como não sorrir mais.

– Lorenzo, sempre galanteador.

–É esta a minha função na Terra querida, agora me passa esta garrafa pra cá e vamos encher a cara ate não lembrarmos mais os nossos nomes.- Por que eu me separei deste homem mesmo senhor? Aé, porque ele era muito galinha, era não, ainda é, mas isso não muda o falto de eu ainda ter um carinho enorme por ele.

–Lorenzo Malarkey uma má influencia para os jovens de hoje.-Disse rindo.

Acabamos bebendo a garrafa inteira e depois encostei minha cabeça em seu ombro.

–Fazia tempo que não tinha uma conversa tão longa como esta, eu senti saudades disso.

–Eu também, o que podemos dizer, somos uma dupla implacável.

Ficamos mais um tempo conversando ate que o sono fez presença, acabamos dormindo por ali mesmo.

[...]

Minha cabeça latejava, abri meus olhos com dificuldade por conta da claridade do sol, assim que me acostumei os abri totalmente, Enzo estava deitado com sua perna direita em cima de mim, naquele momento ela parecia pensar uma tonelada, a empurrei e me levante.

Comecei a olhar em volta e flashs da noite passada começaram a passar pela minha mente e aquilo fez ela doer mais ainda.

Caminhei lentamente ate o interior da casa, e fui logo a procura de algum remédio para acabar com esta dor insuportável, abri todos as gavetas nas quais seria provável achar algo, mas não tinha NADA.

–Esta procurando isso?-Me virei e dei de cara com Damon sem camisa e segurando uma cartela de aspirina , aquilo me fez lembrar sobre as coisas de ontem a noite, automaticamente corei.

–Sim.- Falei indo em sua direção e pegando da sua mão.

–Precisamos conversar.- Falou serio.

–Sobre o que?-Me fingi de desentendida.

–Você muito bem sobre o que, eu e você , ontem a noite...

–Serio Damon, não sei do que você esta falando.- A melhor forma de nunca mais falar sobre este assunto era fingir que eu não me lembrava de nada, apenas colocar a culpa na bebida.

Pude ver frustração e decepção em seu rosto, mas seria melhor assim para nos dois.

–Ah esquece, não é nada muito importante.

–Ok então.

Tomei o remédio e fui em direção a sala de estar, mas não antes de me virar e zoar um pouco internamente com a cara do Damon.

–Onde foi parar sua camisa? Daqui a pouco você pega um esfriado.- Ele ficou me olhando com cara de tacho em quanto eu o deixava sozinho.

Que esta historia de beijo no banheiro seja esquecida para sempre...

CONTINUA...