– Nos beijamos porque somos namorados!

Pov. Elena

Por que diabos eu fui falar isso? Agora este quarto estava um caos.

–V-vocês o que?-Perguntou meu pai meio fraco, precisou que Jer e minha mãe segurasse ele.

– Isso mesmo que o senhor ouviu, estamos namorando.- Confirmou Damon

– Ora seu.- Meu pai foi com tudo para cima do meu moreno, ainda bem que o medico entrou no meio.

–Senhores se comportem, vocês estão dentro de um hospital, mostrem mais respeito.-Pediu.

–Desculpa- Pediu meu pai.

– Bem agora peço que todos se retirem, preciso terminar de fazer alguns exames na paciente e ver se ela já pode receber alta hoje mesmo.

– Vamos terminar esta conversa em casa.- Falou Giuseppe serio.

Logo que o quarto foi se esvaziando ficando apenas eu e o medico.

–Família maluca esta que você tem.- Comentou rindo.

–Você não viu nada.

Ele fez os exames que precisavam ser feitos e disse que eu teria que ficar esta noite em observação.

– Como vou terá que ficar aqui esta noite pode ter direito a um acompanhante.- Disse.

Queria muito que fosse Damon, mas como isso causaria mais problemas resolvi chamar minha mãe.

–Você pode pedir para que minha mãe fique aqui?-Pedi.

–Claro.

Esperei alguns minutos ate que Jenna entra no quarto.

– Mocinha, você sabe que esta encrencada não sabe?-Perguntou se sentando ao meu lado.

–Sei.- Falei desviando o olhar.

–Mas sabe que eu não fiquei surpresa com isso.- Olhei assustada pra ela.

–Serio?-Perguntei.

–Sim, da pra ver de longe que você e Damon formam um casal lindo, mesmo com tantas brigas eu podia ver amor naquele meio.- Sorriu.- Só para você saber eu faço muito gosto deste namoro.

–Mas acho que o papai e o Giuseppe não vão gostar muito, na verdade eles já não gostaram.

–Eu sei minha filha, mas eles vão ter que aceitar de qualquer jeito.

–E se eles proibirem?- Perguntei já com lagrimas nos olhos.

–Não pense nisso agora filha.-Disse limpando minhas lagrimas.- Tente dormir e amanha conversamos sobre isso.

–Ok.

Me ajeitei na cama, mas quem disse que eu consegui dormir? Fiquei a noite inteira pensando em Damon e como nossos pais iriam reagir amanha.

[...]

Era seis horas da manha e eu já estava acordada, queria já me arrumar para adiantar as coisas, porem não tinha como eu me mover sozinha e minha mãe estava no sétimo sono no sofá ao lado. Então fui na sorte e mandei uma mensagem para Damon.

‘Ta acordado?-L.’ Para minha sorte ele não estava dormindo e me respondeu.

‘Não preguei o olho a noite inteira.-D.’

‘Também não, fiquei este tempo todo pensando no que nossos pais vão falar sobre o nosso namoro.-L.’

‘Eu também, só sei se eles não deixarem eu pego nossas coisas e fujo com você.-D.’

‘Você teria coragem? Hahaha.-L.’

‘Com você tenho coragem de tudo.-D.’

Awnt gente! Que namorado mais fofo eu fui arrumar .

Ficamos conversando por mais algum tempo até que minha mãe acordou.

–Já acordada filha?-Perguntou em quanto se espreguiçava.

–Para ser sincera se eu preguei o olho por meia hora foi muito.

–Não se preocupe Elena, vai dar tudo certo.- Se aproximou de mim e fez cafuné em meus cabelos.- Quer ajuda para se trocar? Já, já o medico vem aqui te dar alta.

–Quero sim.

Com sua ajuda consegui me deixar pelo menos apresentável, logo mais o medico entrou no quarto.

–Bom dia Elena, como esta se sentindo hoje?

–Estou bem, só quero ir para casa logo.

–Então já pode comemorar, pois você já recebeu alta e pode ir para casa.

–Ufa!- Comemorei.

–Só que nestes primeiros dias você vai ter ficar em repouso direto, nada de ficar se levantando toda hora ok mocinha?- Assenti.- Dona Jenna fique de logo nela.

–Pode deixar.

O medico assinou alguns papeis e logo eu e estava saindo daquele lugar horrível. Já disse que odeio hospitais? Pois é odeio!

Com ajuda de uma cadeira de rodas minha mãe me levou ate o carro.

–O medico disse que esta cadeira é temporária ate sua costela melhorar.

–Tudo bem.-Falei sem escolha.

O caminho inteiro foi em um completo silencio, fiquei imaginando mil coisas nestas ultimas duas horas de viajem, acabei caindo no sono no meio de tantos pensamentos.

[...]

– Elena acorde, já chegamos.- Minha mãe me cutucou.

–Ok, já to indo.-Falei manhosa.

–Anda Elena, todos estão te esperando na sala.

Na hora desperte, agora era a hora que eu tanto temia.

Com ajuda da minha mãe me sentei na cadeira de rodas e entramos dentro da casa. Todos estavam na sala.

– Acho que agora podemos conversar.- Disse meu pai se levantando.

– Também acho.- Concordou Giuseppe.- Podem tratar de contar toda esta historia direito.

Damon veio ao meu lado e segurou firmemente minha mão.

– Não temos muito para explicar.- Começou Damon.- Viemos par cá e acabamos nos aproximando fazendo com que nos apaixonássemos.

– Isso não é paixão é apenas fogo de palha.- Esbravejou Giuseppe.

–Não admito minha filha namorar um Salvatore.- Disse meu pai.

–Eu que na aceito que meu garoto pegue uma Gilbert.

E logo começou uma bela de uma discussão.

–Chega!-Gritou Katherine.- Parem com isso! Que horror, vocês estão querendo acabar com felicidade dos seus filhos.- Disse brava.

–Nunca que a felicidade da minha filha depende de um Salvatore.- Falou meu pai bravo.

–Quer sabem cansei.- Minha irmã disse.- Só para constar não é filha e sim filhas que precisam de um Salvatore para ser feliz.

Kath fez uma coisa que eu nunca pensei que ela teria coragem de fazer, ela simplesmente agarrou Stefan.

–O meu coração.- Meu pai se desesperou.

–E eu Anna Salvatore tenho orgulho de dizer que estou apaixonada por um Salvatore.- E logo também estava agarrada ao Jer.

E como Damon é bobo nem nada me beijou para entrar naquele climão de revelações.

Pov. Damon

Hoje o dia estava sendo uma loucura!

Com toda certeza neste momento meu pai e Alaric queriam estar nos matando, mas pelo menos desta vez não seria apenas eu e Elena os encrencados.

–Podem parar com esta salivação agora!- Exigiu meu pai, e aos poucos fomos nos separando.

–Agora mesmo que eu quero saber que pouca vergonha é esta, já não bastava a Elena, agora meus gêmeos se misturando com esta família dos infernos.- Disse Alaric se sentando, provavelmente seu mundo estava girando neste exato momento.

–Não venha xingar minha família.- Esbravejou meu pai.- Por caso você acha que estou contente com esta aproximação deles?

–Se duvidar foi você que fez seus filhos seduzirem os meus.

– Pare de ser sádico Alaric, eu nunca faria isso com meus filhos.

–Chega!- Minha mãe gritou e todos na sala assustaram, esta era a primeira vez que vi minha mãe gritando.- Parem com tanta briga, faz mais de vinte anos que vivo no meio disso, no meio te tanto rancor. Giuseppe e Alaric, vocês não percebem que isso só esta fazendo mal para os seus filhos? Vocês querem ver eles felizes ou infelizes por conta de uma briga boba que nem ao menos eles conhecem?

–Isso é verdade.- Concordou Stefan.- Crescemos tendo que odiar os Gilbert e sem ao menos saber o porque e quando perguntávamos você pai sempre dizia que contaria apenas quando fossemos grandes. Como vemos aqui não tem mais nenhuma criança aqui.

– Queremos uma explicação para tudo isso.- Exigiu o little Gilbert.

Meu pai e Alaric se entreolharam.

–Ok, vamos contar.

CONTINUA...