–Quer namorar oficialmente comigo?

Pov. Damon

Estava me cagando de medo da resposta dela.

A morena na minha frente apenas me encarava com cara de tacho e isso estava me deixando totalmente nervoso.

–Anda logo Elena.

–Eu tenho que pensar.-Disse se virando.

–Não ouse fazer isso comigo.- Falei bravo e ao mesmo tempo frustrado.

–Calma ai, nem me deixou terminar, eu tenho que pensar no modo que eu vou contar para meus pais que estou namorando um Salvatore.-Disse sorridente.

Naquele momento parecia que o mundo inteiro tinha sumido e que só existia eu e Elena naquela casa. Abri o maior sorriso da minha vida e provavelmente eu estava com a maior cara de bobo.

–O que foi Salvatore? Ficou sem reação?-Perguntou sorrindo e se aproximou de mim e selou nossos lábios

A segurei com força, enquanto saboreávamos os lábios um do outro. Meu coração parecia que ia explodir dentro do peito. Nunca havia sentido uma emoção igual. Agarrei seus cabelos, a impedindo de descolar a boca da minha. Cada pedacinho de mim ardia em paixão por aquela mulher, eu poderia morrer sem fôlego ali mesmo que nem me importaria. A textura e maciez de sua língua, simplesmente, me enlouquecia.

Quando a necessidade de ar fez presença nos separados, desci meus beijos para seu pescoço , fui trilando um caminho de beijos ate seu ombro e com sua ajuda consegui tirar sua blusa.

Entre beijos fomos ate a cama que tinha no quarto, a deitei com cuidado.

Continue beijando toda extensão do seu corpo , desci meus beijos para sua barriga.

Fui descendo ignorando sua intimidade e descendo beijos de sua coxa, até seu pé. Bem lentamente fazendo-a grunhir em expectativa, sem me importar retornei ao trajeto inicial subindo sem pressa até sua intimidade, ainda coberta pela pequena e fina calcinha de renda.

Fui beijando o interior de suas coxas, arrancando gemidos da mesma e deixando seu corpo todo arrepiado.

Voltei pra sua intimidade, e a beijei por cima da calcinha, olhei pra cima e vi Elena apoiada nos cotovelos me olhando em desespero, sorri pra ela e retirei sua calcinha, tudo sem desviar a conexão de nossos olhos. Deixando-a ruborizada, mas a mesma não desviou seus olhos dos meus.

Sorri e assoprei sua intimidade, fazendo minha morena soltar um rosnado, enquanto jogava a cabeça pra trás. Continuei o que estava fazendo, e comecei a lamber sua intimidade com êxito, sem momento nenhum desviar meus olhos da minha pequena que se contorcia aos meus toques.

Comecei a estimulá-la também com os dedos, sem penetrá-la só estimulando. A mesma gemia.

– Damon pare de me torturar.- Disse me puxando para cima.

–Só estava me divertindo um pouco.-Sorri safado.

–Me torturando né?-Disse e passou a mão em meu membro que ainda estava coberto pela calça.

–Agora quem é que esta gostando de torturar?-Perguntei tentando segurar o gemido, mas foi quase impossível.

–Olho por olho, dente por dente.-Sorriu de lado.-Agora sem enrolação e vamos continuar com isso.

–Vai ser um prazer conceder seu pedido.

Voltei a beija - lá, retirei sua saia e seu sutiã, em quanto ela se desfazia da minha blusa e também da minha calça.

Estávamos apenas de cueca e calcinha, em quanto eu massageava seus seios, ela continuava estimulando o meu membro.

– Hoje eu vou fazer amor com você– Eu disse e ela sorriu.

– E quem disse que a outra vez também não foi?- Falou mordendo o lombo da minha orelha me causando arrepios.

Tirei sua calcinha e minha cueca.

–Será que aqui tem alguma camisinha?

–Damon! Não acredito que você não trouxe nenhuma.- Disse indignada.

–Qualé, estávamos brigados, como eu ia descobrir que íamos fazer hoje?

Elena revirou os olhos e colocou a mão na gaveta do criado mudo que tinha do lado da cama.

–Para sua sorte.-Disse me tacando uma embalagem.

–Para a nossa sorte você quis dizer.

Coloquei a camisinha no meu membro e me posicionei na sua entrada.

Fui penetrando de vagarinho apenas para ver sua cara de prazer. Quando já estava totalmente dentro comecei a fazer movimentos rápidos.

– Mais rápido Damon.- Exigiu Elena revirando os olhos de prazer.

Aumentei a velocidade das investidas em quanto ela me ajudava movimentando o quadril.

Ficamos naquilo por vários minutos até que sentimos que o orgasmo estava chegando, nos deliciamos com aqueles belos segundos, gozamos juntos .

Cai molhe sobre ela, estávamos com as respirações irregulares, ficamos alguns segundos ali parados, ate que tudo se normalizou e eu sai de dentro dela.

Fui ate o banheiro e joguei a camisinha fora e logo voltei para o seu lado.

–Foi igual a primeira vez, maravilhosa.-Disse minha morena me encarando.

–Posso dizer o mesmo.- A puxei para o meu peito e a aconcheguei em meus braços.

– Como vamos contar para eles?

–Eles quem?-Perguntei.

–Meus pais, deer.

–Elena, eu já disse, viva o momento, deixe que tudo se encaixe. Viva agora, viva esta noite maravilhosa.

Pov. Elena.

Namorando um Salvatore, quem diria. Se me vissem falando uma coisas destas a alguns meses, com toda a certeza me internariam pensando que havia endoido.

Posso confessar que não é tão ruim assim como eu pensava, na verdade é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Bem, depois de termos uma bela noite de amor, agora estávamos em um momento casal, ele estava fazendo carinho em meus cabelos em quanto eu ficava abraçadinha nele.

– Damon?

–Oi?

–Pra você o que é namorar?-Perguntei curiosa.

–Bem, não posso falar muito, já que nunca namorei.

–Isso eu sei, mas nunca teve nenhuma ficante sua que você queria levar para outro nível?

–Nunca.

–Serio?-Perguntei boba e ele assentiu.-Bom, neste caso eu me sinto honrada de ter sido a única mulher a domar seu coraçãozinho.

–Depois eu que sou o convencido né?-Falou rindo.

–E muito.-Disse lhe dando um selinho.

–Acho melhor descermos.

–Esqueceu que o tango aqui jogou a chave fora?-Revirei os olhos.

–Nem bem começamos a namorar e já esta me xingando?-Perguntou se fingindo de ofendido.- Não tem problema, tem uma chave extra grudada no porta retrato que esta ali na cômoda.

–Seu cretino.- Bati em seu peito.-Você sabia disso e nem me contou.

–Claro, se eu te contasse a gente não teria conversado e nem estaríamos namorando.

–É pode ser, mas nunca mais faça isso.

–Ok, ok senhora mandona.

–Eu não sou mandona.

–É sim, agora comece a se vestir, porque ainda temos uma festa para curtir.

Peguei minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão e comecei a vesti-las e Damon fazia o mesmo.

Quando já estávamos devidamente vestidos, Damon destrancou a porta e voltamos para festa.

Quando descemos as escadas demos de cara com uma cena hilária.

Caroline estava em cima de uma mesa rebolando de um lado para o outro e ao seu lado se encontrava Klaus, que não estava muito diferente da namorada.

–Eu preciso gravar isso.-Disse Damon rindo e retirando seu celular do bolso.

–Amanha eles vão querer morrer.-Falei rindo da desgraça dos meus melhores amigos.

–O se vão.

Dam gravou alguns segundos do casal maravilha e depois fomos para pista dançar um pouco.

Começou a tocar uma musica bem animada, e como sou boba nem nada comecei a provocar Damon.

–Se você continuar fazendo isso, logo, logo teremos que voltar para aquele quarto. – Sussurrou na minha orelha.

– Não seria má idéia.-Falei passando meus braços em volta do seu pescoço.

–Fogosa!

–Muito!- Disse e o beijei com vontade.

Ficamos curtindo a festa por mais algumas horas até que resolvemos ir embora.

–Damon pega o Klaus que eu vou pegar a Barbie.

–Ok.

Arrastamos nossos dois amigos para o carro, os dois estavam quase capotando de tão bêbados.

–Acho melhor você dirigir.-Falei lhe tacando a chave.

–Ta.

O caminho para a mansão Mikaelson foi silencioso, mas não um silencio constrangedor, era algo bom, não tinha como explicar.

Deixamos os dois bêbados na casa deles e fomos para a nossa.

–Amanha devolvemos o carro para eles.- Falei.

–Acho melhor mesmo.

Chegamos em casa e entramos na ponta dos pés, já se passava das 4 da manha, se nossos pais nos vissem chegando a esta hora o pau ia comer.

–Boa noite namorada.-Sussurrou Damon quando chegamos na frente do meu quarto.

–Boa noite namorado.-Lhe dei um selinho e entrei no quarto.

Tirei toda minha roupa e coloquei meu pijama, depois limpei toda a maquiagem e por fim me aconcheguei na minha cama.

Mas antes de dormir resolvi mandar uma mensagem para o meu moreno.

‘Boa noite moreno mais gostoso, sonhe comigo. Beijos.-L.’

Quase instantaneamente a mensagem foi respondida.

‘ Boa noite minha morena e de mais ninguém, sonho sim e um sonho bem do safado. Beijo de língua.-D.’

‘Safado!-L.’

Depois de mandar a mensagem , coloquei o celular no criado mudo e me arrumei na cama, estava morta. Hoje o dia foi cansativo, mas também o melhor da minha vida!

[...]

Acordei com o barulho do meu celular indicando que era hora de acordar.

Estava morrendo de preguiça de levantar daquela cama quentinha e macia, mas tomei coragem e fui até o banheiro.

Fiz minha higiene matinal e na hora de escovar os dentes e olhei meu rosto quase tomei um susto. Estava pálida, com olheiras terríveis e com o cabelo todo embarraçado.

Na hora comecei a me arrumar, passei uma escova naquela juba e uma maquiagem básica para amenizar aquela tragédia.

Depois de terminar fui para o guarda roupa e escolhi uma roupa simples, pois provavelmente eu ficaria em casa o dia inteiro, no maximo uma caminhada na praia.

Desci as escada e fui logo para cozinha e parei na hora na porta quando vi aquela vadia sentada na minha cadeira. Sim, eu sou controladora e possessiva.

– O que está daí esta fazendo na minha cadeira?-Perguntei estressada.

– Primeiro eu tenho nome e segundo aqui não tinha seu nome.

–E seu nome só pode ser cadela né?-Perguntei.-E não precisa ter meu nome, já que todos sabem que esta é a minha cadeira.

– Para de frescura menina, é só uma cadeira, escolhe outra logo.-Disse revirando os olhos e voltando a comer.

Estou no maximo com esta garota, se não tivesse mais ninguém dentro deste cômodo, eu jurava que dava uns bons tapas na cara dela.

Contra gosto eu me sentei em outra cadeira, me servi , mas quase nem toquei na comida, aquela garota havia me tirado do serio.

Olhei para o Damon e ele movia os lábios dizendo para eu ter calma, mas aquilo estava difícil de acontecer.

Depois de ficar um tempo remexendo na comida, resolvi subir para meu quarto e colocar um biquíni, iria esfriar minha cabeça na piscina.

Me troquei e peguei minhas coisas e fui em direção a área do fundo da casa.

– Vai pegar um solzinho também querida?-Perguntou Aria parando na minha frente também de biquíni.

–Vê se me erra Aria.-Disse empurrando ela e indo até a piscina.

–Grossa!

–Só com quem merece.

Me deitei na esteira e passei meu protetor solar, depois comecei a aproveitar do sol.

–Como foi sua noitada com o Damon?-Perguntou a cachorra, que provavelmente estava sentada do meu lado, mas nem perdi meu tempo para conferir.- Deixa eu adivinhar, vocês se comeram em algum lugar da festa, e ai me conta, o Damon meteu gostoso com você ou ele faz isso só comigo?-Sorriu sínica.

Depois desta meu sangue ferveu e eu fui com tudo para cima dela.

–Nunca mais ouse falar de mim e do Damon, sua cachorra. Você não tem moral nenhuma para fazer isso!- Disse em quanto puxava seus cabelos e lhe chutava.

–Me solta sua maluca!

–Provocou, agora agüenta vadia!

Por um deslize meu ela reverteu as posições e ficou por cima de mim, começou a me arranhar, era a única coisa que ela sabia fazer.

–Agora você vai ver o que é bom.- Disse se achando a poderosa.

–Sonha querida!- Me levantei e sem esforços consegue empurrar ela dentro da piscina.

–Sua vadia!- Gritou.

– Acho que você esta trocando as bolas, porque esta é você!- Falei me agachando, isso foi uma má idéia já que a Aria acabou me puxando , fazendo com que eu caísse na água.

–Piranha!-Disse puxando seu cabelo e lhe empurrando para de baixo da água.

–O QUE ESTA ROLANDO AQUI?-Olhei para porta e vi todos da família vindo em nossas direções.

–Elena o que você esta aprontando?-Perguntou meu pai serio.

–Nada esta vadia aqui que me provocou, agora esta tendo o que merece.

–Elena levanta ela logo, ela vai acabar morrendo.

Não é má idéia! Mas como não sou este tipo de pessoa, a soltei.

–Sua puta! Você me matou!

–Puta é você sua mal amada.- Gritou Kath.

–Fica fora disso sua piralha.- Falou Aria em quanto saia da água.- Vocês são um bando de loucos, não fico aqui nem mais um segundo.

–Você pode até ir embora, mas antes eu vou te dar uma lembrancinha.- Kath nem esperou a resposta da Aria e já foi logo para cima da vadia.

Minha irmã pode ser novinha, mas tinha uma mão pesada.

Katherine começou a despejar tapas e socos em todo corpo de Aria, em quanto a mesma só sabia chorar e se contorcer de dor.

–Isso é par você aprender a não mexer mais com a minha família, isso foi pelo que você fez no passado e agora.- A little Gilbert, se recompôs e entrou dentro da casa como se nada tivesse acontecido.

Sem outra escolha Aria se levantou sozinha, já que ninguém fez questão de lhe ajudar.

– Elena, o que deu na sua cabeça de sair brigando que nem gente de rua?-Perguntou minha mãe brava.

–Qualé mãe, ela saiu me xingando falando coisas sobre mim, você queria o que? Que eu ficasse parada e não fizesse nada? Não tenho sangue de barata não.

–Tudo bem, mas espero que isso não se repita, ok moçinha, pois se não eu terei que te castigar.

–Tá, prometo não fazer mais isso.

–Parabéns em maninha, meteu a mão na cara dela.- Falou Jer sorridente, este era outro que não ia com a cara da naja.

Todos foram entrando na casa, restando apenas eu e Damon.

–Quem diria que minha namorada era boa de briga.

–Claro que sou, já esqueceu das varias surras que eu já te dei?

– Vai sonhando, eu que sempre te dava umas rasteiras.

–Nunca!- Falei colocando meus braços em volta do seu pescoço e selando nossos lábios.

CONTINUA...