Come Undone escrita por AnaTheresaC


Capítulo 7
Capítulo 7 - ISBN


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo!!!!
Então, o nome do capítulo é meio estranho? Não há problema, tudo ficará esclarecido neste capítulo.
Boa leitura!



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Capítulo 7 - ISBN

–Tu não tens o direito! – Mary exclamou num sussurro.

–Estou aqui e tenho que a levar.

Athena acordou com os sussurros e foi até ao corredor ver quem era. Mary estava de costas de para ela, mas o tio Mycroft ergueu o olhar quando a viu a espreitar.

–Athena – ele sorriu. – Preparada para ir?

–Mas ninguém me disse nada! – afirmou Mary, frustrada.

–Está tudo bem, tia – sossegou Athena. – O pai ligou-me ontem. Ele quer-me ao lado dele para o ajudar.

–Mas tu tens só dezassete anos – Mary voltou a virar-se para Mycroft. – Ela só tem dezassete anos.

–Sim, e uma mente bastante madura, não concordas? – proferiu Mycroft com um sorriso de escárnio e diversão no rosto.

–Vou só buscar as minhas coisas.

–E tomar um banho – afirmou Mary e Athena assentiu, sabendo que essa seria a única maneira de sair daquela casa.

Depois do banho tomado e de roupas lavadas no seu corpo, Mary deu-lhe um beijo no rosto e deixou-a ir com o tio Mycroft. Os dois fizeram companhia um ao outro durante meia hora, até chegarem ao Buckingham Palace.

–Nós vamos… nós vamos conhecer a Kate Middleton? – brincou Athena.

–A Família Real está aqui, sim – assentiu Mycroft, sorrindo levemente. – Mas acho que não poderás ter a oportunidade de os conhecer já.

O carro parou e um mordomo abriu a porta a Athena. A jovem saiu do carro e foi imediatamente direcionada pelo tio e alguns dos seus seguranças para o interior do palácio. A sala para onde entrou era, no mínimo, grande. As janelas davam uma luminosidade escura, já que não havia sol. E não era apenas uma sala; era um gabinete de guerra. Havia pessoas ao telefone, pessoas a teclar furiosamente em computadores e pessoas a falar com prepotência.

–Athena – a voz aliviada de Sherlock soou e logo de seguida Athena foi puxada para um abraço breve, que a protegia daquele mundo.

–O que aconteceu? – a jovem Holmes indagou.

–Athena, tu sabes que eu tenho inimigos – Sherlock colocou as suas mãos nos ombros de Athena, obrigando-a a fitá-lo. – Mas Inglaterra tem um inimigo muito maior.

–Certo. E tu precisas da minha ajuda – Athena não perguntou quem era, porque sabia que essa pergunta jamais lhe seria respondida. Protocolos de segurança conseguiam ser muito frustrantes, mas ela já tinha aprendido a não fazer perguntas no que tocava ao trabalho de detetive do pai e do trabalho do tio Mycroft. – Em que posso ajudar?

–Existe um código. Um código de números que eu não percebo o que é. E riscos. Muitos riscos.

–Números e riscos. Números riscados? – Athena soou confusa, mas antes que Sherlock lhe pudesse responder, ela continuou: - Mostra-me.

–Facebook desligado! – alguém avisou, no gabinete. Algumas pessoas acenaram e continuaram nos seus trabalhos.

–Vamos embora daqui. Demasiadas… pessoas – afirmou Mycroft e Sherlock e Athena seguiram-no.

–Onde está John?

–Num hospital, a ajudar os feridos – respondeu Sherlock.

–Isso significa que a bomba explodiu mesmo?

Nem Sherlock nem Mycroft responderam imediatamente.

–Sim – afirmou Sherlock. – Mas conseguimos que o número de afetados fosse minúsculo.

A sala onde entraram era mais confortável e não havia pessoas. Apenas eles os três eram os presentes naquela sala.

Sherlock apontou para a mesa que era o centro daquela sala. Havia várias fotos naquela mesa. Athena aproximou-se dela. Eram números, sem dúvida alguma. E, nalguns lugares, riscos. Riscos verticais, uns mais grossos que outros, mas todos da mesma altura.

–Isso são ISBNs – afirmou ela.

–Como assim?

–International Standard Book Number – explicou Athena. – Isto são ISBNs de livros.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Queridos leitores,
O Nyah tem uma arma muito poderosa que eu uso bastante: as estatísticas. E as estatísticas dizem-me que, pelo menos, seis pessoas acompanham a minha história. Portanto, eu gostaria de ver alguns comentários, será possível?
XOXO