Come Undone escrita por AnaTheresaC


Capítulo 15
Capítulo 15 - A História


Notas iniciais do capítulo

Hello sweeties!
Boa leitura!



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Capítulo 15 – A História

Athena tentava processar a informação que lhe tinha sido dada. Sherlock e Mycroft explicaram-lhe tudo o que podiam.

Ela era filha de uma mulher muito poderosa: Irene Adler.

Em tempos, Irene conheceu Sherlock. Os dois reconheceram-se mutuamente e quando Irene foi obrigada a forjar a sua morte, Sherlock estava lá.

O mesmo aconteceu quando Irene apareceu na sua porta com uma bebé – Athena. Sherlock questionou, mas não objetou o facto de ter que ficar com ela.

Isso fazia toda a vida mentira.

Sherlock não era o seu pai.

Mycroft não era o seu tio.

A sua mãe estava em parte incerta.

Mas ela amava-a. Sherlock disse-lhe isso. A única coisa verdadeira que Sherlock podia afirmar era que Irene amava incondicionalmente a filha.

–Como? Ela abandonou-me! – indagou Athena.

–Porque amar é saber fazer sacrifícios. A tua mãe fez o maior deles todos: deixar-te comigo, viver a sua vida separada de ti.

–Isso não prova nada.

–Sim, prova – contradisse Sherlock. – Eu fui o único que vi o seu olhar quando te entregou a mim.

Irene pegou na cadeirinha de bebé que estava prostrada ao seu lado, no chão. A bebé, enrolada num cobertor cor-de-rosa, dormia profundamente. A Mulher levantou-se, olhando para a sua filha com desgosto. O seu coração estava partido. Sherlock ergueu-se ao mesmo tempo que ela e recebeu a bebé receptivamente.

Irene Adler ergueu o olhar para Sherlock e o detetive viu pela primeira vez o sentimento tão profundo que ela nutria pela sua filha. Os seus olhos estavam repletos de lágrimas, cheios de súplicas. E agradecimento.

–Adeus, Sherlock.

–Adeus, Miss Adler – disse ele, em voz baixa.

Irene inclinou-se para a bebé e deu-lhe um beijo leve na testa. Ergueu-se e virou as costas a ambos. Antes de sair, Sherlock ouviu um soluço escapar da sua garganta.

Jim Moriarty era o maior inimigo dos Holmes e de Inglaterra. O sociopata tinha feito Sherlock morrer. Contudo, Mycroft e Sherlock concretizaram um plano que o tirou do mundo dos vivos por dois anos, até o detetive ter sido obrigado a voltar para Londres, a fim de resolver um ataque às Casas do Parlamento.

Meses depois, Moriarty tinha decidido aparecer por breves momentos, tornando claro que ele estava vivo, mas depois de pistas seguidas e meses de investigação sobre a rede Moriarty, como era chamada, o veredicto foi que Jim Moriarty apareceria quando ele quisesse, e não havia ninguém no mundo que o pudesse localizar.

Até agora. Moriarty tinha aparecido com o plano de destruir Sherlock, de novo. E agora, Sherlock tinha muito a perder. Em dezassete anos o detetive mais famoso do mundo tinha constituído uma família. Agora, ele tinha uma fraqueza: Athena.

–Ele vai atingir-te para me destruir – finalizou Sherlock. – E ele já está a causar os seus danos.

Athena não respondeu, como Sherlock temia. Se ela tivesse discordado naquele momento, nada estaria perdido. Se ela tivesse acenado, tudo estaria perdido. Mas Athena não disse nada; ela estava no limbo, a processar toda a informação.

–Com licença – pediu ela, levantando-se do sofá e indo até ao seu quarto. Por momentos, não soube o que fazer. Mas por fim, tomou uma decisão.

–Eu não quero perdê-la.

–Eu não posso dizer que não irás – afirmou John. – Mas nós tentaremos trazê-la de volta.

Com lágrimas a escorrerem pelo seu rosto, finalmente, Athena começou a fazer as malas.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
XOXO



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