Come Undone escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Hello sweeties!
Espero que gostem deste capítulo!
Eu já mencionei que o Henry é protagonizado pelo Daniel Sharman? XD
Boa leitura!
Capítulo 16 – Parceiros no crime
–Eu já mencionei que adoro planos de fuga? – Henry entrou no seu quarto, fechando a porta logo de seguida.
–O que estás aqui a fazer? – Athena arregalou os olhos. – E eu não estou a fugir.
–Claro que não – ironizou ele. – Só a colocar toda a roupa dentro de uma mala. Qual é o nosso destino?
–Tu não vens comigo.
Henry inclinou a cabeça, encostando as costas à parede.
–Oh, vá lá! Nós somos parceiros no crime – enrugou a testa. – Ou na fuga, tanto faz.
–Eu não te quero perto de mim.
–Pois… Mas isso não vai acontecer.
–Tu não me vais impedir de ir embora.
–Claro que não – concordou Henry. – Vou ajudar-te.
–E por que farias isso?
–Porque somos o novo par Holmes/Watson. Juntos, seremos imparáveis.
Athena revirou os olhos e riu.
–O teu otimismo é devastador. Mas…
–Precisas de alguém para te ajudar a fugir – completou ele. – Senão não escaparás daqui tão cedo.
–Eu consigo distrair o Governo muito bem.
–Mas não consegues distrair o teu pai. Nem o meu, se isso te interessa – continuou o seu melhor amigo. – Vá, deixa-me ajudar-te!
–Tens as chaves do carro?
–Tens o tato de uma Holmes! Às vezes sinto-me ofendido com a tua falta de confiança em mim. Sabes, o teu QI não é assim tão maior que o meu – tirou do seu bolso das calças as chaves reluzentes do carro de John Watson. – Onde vamos?
–Tenho que voltar a Londres – respondeu ela. – Mas não podemos ir pela estrada mais conhecida, estava a pensar em apanhar alguns atalhos.
–E tu sabes quais são?
–O GPS saberá.
Henry riu.
–Tu tens uma sorte em me teres, Holmes – piscou o olho. – Anda lá. Eu sei colocar o GPS em modo offline.
Athena pegou na sua mochila e encaminhou-se para a porta.
–Eu já mencionei que não sobreviveria sem ti? – deu-lhe um beijo no rosto, sorrindo.
–Nunca. Mas nunca esquecerei este momento.
Henry abriu a porta e espreitou para o corredor. Não havia ninguém, mas não havia escapatória possível, já que a saída possível era a sala ou a cozinha.
–Janela – murmuraram ambos ao mesmo tempo.
Athena abriu a sua janela enquanto Henry abria mais a porta e saía do seu quarto. A Holmes saltou para o lado de fora da casa, o que não foi muito difícil já que a casa era apenas térrea. Correu até ao carro de John e ficou, expectante, encostada ao carro, esperando não ser vista. Henry apareceu pouco depois, parecendo descontraído. Abriu as portas do carro com um simples clique no comando portátil e Athena entrou imediatamente no carro.
–Qual foi a tua desculpa? – questionou.
Henry enrugou a testa, incrédulo.
–Por favor! Eles perguntaram como é que estavas, eu disse que tinhas adormecido e eles acreditaram.
–Céus, Henry, o meu pai não vai acreditar! Ele é um detetor de mentiras ambulante! – exclamou ela enquanto Henry arrancava com o carro.
–Ás vezes, minha querida Athena, até os melhores detetives gostam de ouvir uma boa história, mesmo que ela não seja verdade, e eles saibam disso. O que acontece é um monte de wibbly wobbly no cérebro que faz o próprio cérebro duvidar de si mesmo e acreditar na mentira. Daí o ditado “o pior cego é aquele que não quer ver.”
–Eu notei a referência ao Doctor Who.
–Oh, eu sei que sim.
©AnaTheresaC
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Este foi um dos capítulos que eu mais gostei de escrever.
XOXO