Descobri Que Te Amo - Cobrade escrita por HannaPasqualle


Capítulo 8
Pra sempre te amarei...




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Cobra

Estava chovendo propostas para eu entrar em várias academias, mais preferi a de Gael. Afinal, vou ficar mais perto da minha dama. Fui para academia bem cedo, primeiro dia de treino, fiquei observando o pessoal da Ribalta passar, mais nada da Jade. Quando vi a Lucrécia eu até gelei, ela me olhou com um olhar matador e ficou surpresa ao me ver lá, de volta. Jade não estava com ela.

Ninguém da academia foi avisado sobre a minha volta, então foi uma surpresa para todos, não muito agradável. Ficaram me olhando com um olhar tipo "Esse marginal aqui de novo?", mais eu não estava nem aí. Não me queriam lá, principalmente o Duca.

– O que você está fazendo aqui? - perguntou Duca

– Vim treinar, tá vendo não? Ficou cego por acaso? - respondi

– Não estou acreditando nisso... - disse ele balançando a cabeça, indo tirar satisfação com o mestre Gael.

– Mestre, o Cobra aqui de novo? - perguntou Duca indignado

– É sim! Por que? - disse Gael com os braços cruzados

– Mestre você não pode... - disse Duca sendo interrompido por Gael.

– Posso sim... Essa academia aqui é minha, quero dar uma nova chance ao Cobra e não quero vocês dois brigando aqui, isso é uma academia, séria! Decorou? - disse Gael apontando o dedo.

– Decorei... - disse Duca com a cabeça baixa. - Mais diz isso pra ele também viu?

Gael virou - se para outros alunos, continuando sua aula. Duca olhou pra mim, com aquele olhar de raiva de sempre. Dei uma piscadinha e um sorriso irônico, deixando - o com ainda mais raiva. Quando eu vi Jade, parei tudo o que eu estava fazendo. Tive vontade de ir lá falar com ela, mais preferi ficar quieto, deixar a poeira baixar um pouco. Ficamos um tempo nos olhando, sorrindo. No final da tarde, era hora de voltar para o QG. Como sempre sozinho, sem nada pra fazer. Queria muito ligar para a minha dama, mais resolvi não arriscar, ela que sabia a hora certa da gente se encontrar de novo, de qualquer forma, toda noite eu ficava lá no mesmo lugar esperando, um dia ela aparece.

Narração do autor

Lucrécia já tinha ido para o quarto dormir, enquanto Jade estava na sala assistindo televisão. Não tinha nada de interessante para assistir, tédio total. "Queria estar com o meu vagabundo" , pensava ela. Lírio e Joaquina ligaram para a bailarina, perguntando se ela queria repetir a noite anterior. Como Lucrécia já estava dormindo um sono profundo, a bailarina pensou em aceitar, mais tinha coisa melhor pra fazer. "Se eu vou lutar pelo Cobra, não posso ficar aqui de braços cruzados" pensou ela. Pegou sua bolsa, saiu na ponta dos pés e abriu a porta devagar, sem fazer o mínimo de barulho, estava decidida em ir visitar Cobra. A garota pensou em ligar, para avisar que estava chegando, mais resolveu fazer uma surpresa.

Cobra estava nos fundos do QG quando avistou Jade de longe e foi correndo até a praça recebe - la.

– Oi vagabundo. Estava com saudades de mim? - disse Jade rindo

– Muita! - respondeu Cobra, dando - lhe um beijo, e os dois entraram no QG. - Sabia que um dia você ia voltar. - falou acariciando os cabelos da morena.

– Minha mãe não vai me impedir de fazer o que eu quero. - disse Jade

– Achava que você tinha medo dela. - disse Cobra

– Posso até ter, mais a vontade de te ver já é maior que tudo. - disse Jade e depois deu um longo beijo em Cobra.

– Vem cá, eu já estou cansado de ficar aqui nesse QG. Vamos dar uma voltinha vamos? - perguntou Cobra

– Hum... Depende, onde você quer me levar?

– Ah sei lá, você quem sabe! Só não vale teatro, cineminha essa coisinhas aí. - disse Cobra rindo

– Ah sério? Ainda bem que você avisou, porque eu estava doida para assistir a culpa é das estrelas. - brincou Jade

– Hahaha.. - disse Cobra

Os dois estavam indo para o carro quando Bianca os viu juntos. " Essa garota não aprende, hein" pensou ela. Cobra e Jade chegam em uma balada e começam a dançar. Os dois estavam muito felizes só pelo simples fato de estarem juntos, vivendo aquele momento. Cobra e Jade dançaram, beberam e tudo mais, saíram de lá bem tarde, não estavam nem aí pra nada. Jade nunca tinha colocado um pingo de álcool na boca, e isso preocupou Cobra.

– Você não devia ter bebido. - disse ele

– Ué, porque?

– Porque eu disse que ia te proteger e já estou te levando pro mal caminho. - respondeu ele. - Uma dama como você não pode beber assim

– Ah, deixa de ser bobo vagabundo. Foi só hoje, e eu nem fiquei bêbada. - disse ela acariciando o rosto de Cobra. - Ó, eu prometo que nunca mais vou beber.

– Tá bom.. - respondeu ele indo beija - la.

Cobra pediu para Jade passar a noite no QG, sem segundas intenções. Mais ela recusou, e ele entendeu. Já se arriscou de mais.

– Adorei sua visita! - disse Cobra

– Também adorei. E adorei mais ainda você ter voltado para a academia do Gael

– Eu não te falei que ia tentar mudar? Tudo por você!

– Então tá. Eu aceito uma carona até lá em casa viu vagabundo? Só pra avisar!

– E você acha que eu ia deixar você ir sozinha?

Os dois seguiram para a casa de Jade. Ela entrou em casa, sem fazer barulho e seguiu para o seu quarto, torcendo para que sua mãe não tivesse lá lhe esperando como da última vez. E deu tudo certo.

No dia seguinte, Lucrécia conversou com Jade no café da manhã, afinal, desde quando viu ela e Cobra juntos ficou sem falar com a filha.

– Filha? - disse Lucrécia a Jade, que estava de cabeça baixa a mesa.

– Oi mãe. - disse Jade com um pequeno sorriso

– Desculpa.. Não falei com você esses dias, você sabe muito bem porque né?

– É mãe, eu sei.

– Só quero o seu bem, filha, e percebi que você estava triste.

– É. A senhora também sabe porque né?

– Sei... Olha Jade, eu pensei bem. Eu vi que aquele garoto saiu daquela academia de marginais e voltou la pro Gael.

– Viu mãe? Ele quer mudar, por minha causa. - disse Jade com um pequeno sorriso no rosto

– É filha, mais isso não é o suficiente! Você pode continuar vendo ele.

Jade deu um imenso sorriso

– Mais eu quero ter uma conversinha com ele, não vou entregar minha filha assim de bandeja!

– Tá mãe, eu... eu te agradeço muito! Não sabe o quanto eu fico feliz por isso! O Cobra só precisa de uma chance. - disse Jade que correu para abraçar a mãe


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