Descobri Que Te Amo - Cobrade escrita por HannaPasqualle


Capítulo 2
Amizade Perigosa


Notas iniciais do capítulo

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo !



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Ao chegar em casa, minha mãe estranhou o sorriso do meu rosto, pois geralmente eu chegava muito cansada e com uma cara abatida.

– Oi Jade! Parece que o ensaio foi bom não é.

– Sim, a Joaquina ficou lá me acompanhando hoje. - menti com medo.

Para não me enrolar mais com mentiras, fui direto para o meu quarto e fui tomar aquele banho relaxante. Quando saí do banheiro, escutei um toque vindo do meu celular, era mensagem do Cobra. Só de olhar o nome sorri sem perceber. "Boa noite minha dama, espero que venha me visitar amanhã, beijos!".

Não sei onde estava com a cabeça, de dar bola para aquele cara, isso podia ser perigoso, mais não me importava. Não sei se ele também pensava em mim, mais só estava esperando o dia amanhecer para ir á Ribalta. Essa foi a época que eu mais gostei de estar estudando lá.

Estava chegando na Ribalta, quando vi ele me observando novamente e acenando com a mão e sorrindo. Me sentia muito bem ao lado dele. Na aula de teatro não consegui me concentrar direito, pensando no que ia acontecer á noite, ia visitar meu vagabundo. Esse foi o apelido que dei á ele, pois sempre que nos encontrávamos ele repetia sempre que eu era sua dama, entre outros elogios. No final da tarde, recebo uma mensagem de Cobra, dizendo que não estaria no QG á noite por que tinha que treinar. Achei aquilo muito estranho, ele nunca treinava á noite.

Eu sabia onde era a academia Khan, fiquei em dúvida em ir lá. Todos da Ribalta e da academia do Gael sempre diziam que lá só tinha marginal, e fiquei um pouco intrigada. Pensei em ligar para ele, mais estava com medo de atrapalhar seu treino. De qualquer forma fiquei esperando, ele não deveria voltar muito tarde. Liguei para minha mãe dizendo que não precisava esperar para jantar, pois eu ia ensaiar um pouco mais, deixando - a satisfeita. Já eram 22:00 horas da noite, e nada dele aparecer, falei a mim mesma que só esperaria mais uns 15 minutos.

Quando já estava prestes á ir embora, finalmente ele chegou, todo arrebentado, fiquei muito assustada, não sabia o que tinha acontecido.

– Oi. Eu não falei que não ia dar pra gente se ver hoje? - disse ele, quase sem voz. - Sua mamãe pode estar preocupada.

– Alguma coisa me dizia que eu devia ficar aqui te esperando. E pelo jeito eu estava certa!

Ajudei ele á entrar no QG e comecei a cuidar dele. Não queria deixar ele sozinho daquele jeito, então liguei para minha mãe avisando que ia dormir na casa da Joaquina e desliguei antes que ela brigasse. Nunca menti tanto pra ela. Quando acordei, ele ainda estava dormindo, fiquei olhando fixamente para ele. Comecei a brigar comigo mesma, pois eu não posso gostar daquele vagabundo, nossa relação era só um passa - tempo, diversão.

Não sei ao certo do que ele pensava sobre mim, o que ele sentia. Mais sabia que se ele tivesse gostando de mim de verdade nunca admitiria.

Bom, quando ele acordou eu tinha preparado um café da manhã. Não precisei sair de lá quase de madrugada, afinal era sábado. Em pouco tempo, eu já conhecia ele o suficiente para saber que ele não gosta de comida saudável, então fui em uma padaria mesmo.

Ele amou a surpresa:

– Obrigada minha dama! Hoje eu saí da minha dieta do pão com mortadela. - disse rindo.

Fiquei só observando ele comer, afinal tudo aquilo era uma bomba calórica e eu não podia chegar nem perto

– E você não vai comer? - perguntou

– Você sabe que eu não posso, minha mãe me mataria se eu engordasse.

– Olha, só um pedacinho dessa pizza pode ser?

Ele me deu aquele pedacinho de pizza na boca, antes mesmo de eu responder. E depois o meu celular tocou, era minha mãe mandando eu ir pra casa. Me despedi com um beijo e fui, querendo ficar mais um pouco.

Infelizmente voltei á realidade, nem entrei em casa direito e minha mãe já estava me dando bronca, não pelo fato de ter dormido fora, afinal ela não sabia que eu estava com o Cobra e sim com a Joaquina. Ela estava irritada porque eu desliguei na cara dela na noite anterior, e não dei notícias a manhã inteira. Sinceramente nem pensei nela.

Como sempre, ouvi tudo calada e fui para o quarto. Fiquei um pouco preocupada, pois vai que o Cobra inventa de ir para aquelas lutas clandestinas novamente? Ele era meio teimoso, e precisava de dinheiro.

Mais tarde, minha mãe e o Edgar me chamaram para um passeio, e eu aceitei, tinha que tentar pensar em outras coisas a não ser o Cobra. Nos divertimos muito, fomos ao cinema, passeamos nos calçadões das praias do Rio de Janeiro. Depois de tudo isso, fomos fazer compras no shopping, já era umas 19:00 horas. Eu acho que aquele vagabundo ler meus pensamentos, temos algum tipo de sintonia, não sei se ele estava o tempo todo me seguindo, só sei que ele estava lá me observando. Estava feliz em ver que ele não foi para aquela luta de novo, e ao mesmo tempo com medo da minha mãe vê - lo lá.

Não pude ir até ele, mais mandei mensagem pedindo para ele ir embora. Ele obedeceu, mais antes me jogou um beijo. Aquele vagabundo ama o perigo, ele também tinha um medinho da dona Lucrécia.


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Notas finais do capítulo

Depois postarei mais capítulos! Beijos...



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