Rosaceae escrita por Nina


Capítulo 9
O presente


Notas iniciais do capítulo

Então, este é o segundo capítulo do dia, como eu falei.
Eu achei esse capítulo meio meloso, mas fazer o que?
Só digo para não perderem a esperança, pois reviravoltas podem acontecer e eu amo reviravoltas. Então, se o seu casal não está junto, espere que pode acontecer!


Então, agora vem aquele momento escritor-leitor. Eu quero agradecer as pessoas que comentaram, isso me motiva muito a escrever. E quero agradecer principalmente a Karoline que comentou em todos os capítulos. Um dia eu ainda escrevo um capítulo em sua homenagem.


Dito isso, aproveitem o capítulo!



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Foi no momento que vi os dois gêmeos que meu corpo congelou, minha pele empalideceu e meu coração parou de bater. Eu não esperava que os dois aparecessem na mesma festa que eu.

Megan pareceu não perceber nada e apenas enganchou seu braço no meu. Eu escutei o guarda anunciando nossa entrada e percebi que Megan me arrastava pelas escadas. Eu deveria parecer um robô, pois não sentia nada e não ligava para nada, apenas fazia o que era programado: andar e sorrir.

Mal percebi quando chegamos ao final das escadas. Megan ficou grudada comigo um bom tempo e andava pelo salão sem parar. Ela ignorava todas as pessoas que vinham falar com ela e eu agradecia mentalmente por isso.

Depois de um tempo ela resolveu se aventurar sozinha pela festa e me largou perto da mesa que eu havia escolhido para sentar. Mas tinha outra pessoa sentada a mesa: Peter. Apenas revirei os olhos e me sentei em uma das cadeiras tentando ignorá-lo.

– Legal de sua parte convencer Megan a participar de sua própria festa. – Ele disse e eu continuei a ignorá-lo. – Soube que você e meu irmão tinham se tornado amigos. Bons amigos.

Aquelas duas últimas palavras me atingiram. Ele sabia, de alguma forma ele sabia. E se ele sabia era pior, muito pior. Isso me irritou. Ele não tinha o direito de ficar sabendo da minha vida. Nenhum dos dois irmãos tinhas esse direito. Mas parecia que nenhum deles ligava.

– Peter, eu não sei o que te contaram, mas sabe, pegue essa informação e coloque em algum lugar útil porque me dizer isto não vai adiantar nada. Você ainda está mal pelo fora que levou? Eu sinto muito, mas eu não poderia ficar com você. Talvez te dar aquele fora foi a melhor coisa que já fiz. E sabe o que mais? Quanto mais longe eu estiver de sua família, melhor. – Me levantei e sorri com o maior ódio que tinha dentro de mim. – Passar bem.

– Eu não sei porque você tem tanta raiva. Eu é que deveria odiá-la e não o contrário. – Peter disse quando tentei sair de lá.

– Eu não te odeio Peter, e não odeio o Jack, por mais que eu queira. Eu só estou cansada de ambos me olharem e me acusarem. Eu sei o que eu fiz ou deixei de fazer. Eu sei meus deveres. Eu sei como eu deveria me sentir. Mas ninguém olha para o meu lado além de mim. Ninguém pergunta se eu estou bem, se eu estou feliz, se eu quero aquilo ou não. As pessoas somente me veem como a garota que vai herdar o ducado, a garota que não pode te amar ou a garota rabugenta que ninguém gosta. Eu só estou cansada disso Peter.

– Então esqueça esses problemas por um segundo. – Ele se levantou e se aproximou. – Seja a garota que quer ser por apenas uma noite Rosie. Seja livre.

– Peter, eu sou um pássaro aprisionado em uma gaiola.

– Então eu abrirei a porta e você poderá ser livre. – Ele colocou a mão em meu rosto.

– O problema é que cortaram as assas do pássaro e agora ele não pode voar nem que queira. – Afastei sua mão.

– As assas sempre voltam a crescer Rosie, e um dia o pássaro vai poder voar novamente.

– Isso se ele não morrer antes de isto acontecer.

Ele bufou. Eu não estava ajudando em nada, ele queria me animar e dar um jeito de concertar as coisas, mas nem tudo tem concerto. Era como um vaso depois que quebra, mesmo juntando os cacos vai faltar um minúsculo e o vaso nunca estará completo. Era este o problema de tentar acertar as coisas.

– Rosie, será que dá para ser menos pessimista durante um tempo? Eu já entendi que você e eu nunca vai acontecer. Eu já entendi que você se arrependeu. Mas você não entende que eu me arrependo também? Será que não dá para tentarmos ser apenas amigos?

– Peter, não é como se tudo tivesse concerto. Vasos não tem concerto.

– Mas você não é um vaso! E também não é um pássaro. Pare de usar metáforas Rosie, pare de tentar me convencer de algo que nem você acredita! Apenas me deixe tentar, a vida é feita de segundas chances.

– A vida não é feita de segundas chances Peter. Esta é mais uma metáfora. Não há segunda chance para a morte, não há segunda chance para a vida, não há segunda chance para o dia, não há segunda chance para a noite.

– E as pessoas Rosie?

– Elas têm a chance de ser o que elas não foram Peter. Nunca uma segunda chance, porque isso quer dizer que elas serão a mesma coisa. Aproveite esta chance que apareceu na sua vida agora, agarre-a com unhas e dentes e não me decepcione porque não quero ter que rasgar seu coração novamente. – Olhei para ele uma última vez e saí de perto da mesa.

Os problemas com um dos irmãos não estavam resolvidos, mas pelo menos estavam encaminhados para um novo caminho. Era bom ele usar daquela chance, não teriam mais primeiras chances depois dessa. E eu sabia que ele não iria desperdiça-la.

Comecei a observar a festa e notei que Ian estava dançando com Megan e fazendo ela rir. Fiquei preocupada no começo, mas Megan devia saber se cuidar sozinha. E Ian não era o tipo de cara que cometia pedofilia ou estuprava garotas, ele só pegava mulheres de mais e se apaixonava facilmente.

Me recostei em um dos pilares que havia perto de uma das janelas e fiquei vendo os dois dançando e rindo. Eu ficava feliz por ambos estarem se divertindo na festa.

– Parece que seu par te trocou. – Uma voz disse e eu nem precisei olhar para saber quem era.

– Me deixe em paz Jack. Já tive dose o suficiente de membros da família Heck por hoje.

Sai de onde estava sem nem ao menos olhar para a sua cara. Eu precisava esquecer os problemas, eu precisava me divertir um pouco. O único jeito de isto acontecer era colocar álcool em eu corpo.

Quando um dos garçons passou com uma badeja de bebidas, peguei uma delas ao acaso e comecei a beber. Eu quase me afoguei bebendo aquilo. A bebida desceu queimando minha garganta e eu senti o álcool indo diretamente de minha boca para o cérebro. A bebida logo começou a fazer efeito depois que esvaziei o copo que tinha em mãos.

Mas só aquilo não era suficiente, então peguei uma taça de outra bandeja. A bebida era bem mais doce o teor de álcool era bem menor. Depois desta, eu provei várias outras bebidas. Logo nada mais importava naquela festa ou em minha vida. Nada era problema. Eu passei a entender o porquê de os nobres falarem tantas coisas fúteis. Nada importava depois de algumas doses, nada era interessante, nada tinha real valor. Mas eu não estava bêbada, nem alegre, muito menos passando mal ou caindo. Eu só estava com a mente bagunçada o suficiente para não me preocupar mais.

A música e as vozes já estavam me dando dores de cabeça, então decidi ir até uma das sacadas e ficar lá com o vento gélido ricocheteando em meus braços nus.

– Você não me ligou. – Disse Jack que veio atrás de mim.

– Que parte do me deixe em paz você não entendeu?

– Por que não me ligou?

– Você falou que não era para ligar. Você disse que iria ligar. – Eu me virei para ele. – E sabe o que mais? Eu esperei pela sua ligação. Esperei semanas! Mas depois de um tempo eu cansei Jack, eu entendi que não me queria mais em sua vida.

– Você poderia ter me ligado se quisesse. – Ele olhou para o salão e depois riu sarcasticamente. – Mas você não perdeu tempo, não é mesmo Rosie? Primeiro meu irmão, depois eu, e agora esse cara?

– Pare de falar assim! – Gritei. – Você mal sabe que ele é! Talvez seja o cara que meu avô escolheu para mim me casar. Espere, o seu convite chegará em breve, lhe garanto.

– O cara que será seu marido? – Sua voz estava embargada e carregava um tom de tristeza. – Vocês formam um belo casal. Espero que sejam felizes. – Ele disse tão baixo que eu mal pude escutar. Ele olhou para baixo e depois para mim. Eu via dor em seus olhos mas seus lábios continham um sorriso. E isso partia o meu coração.

– Nós não vamos nos casar. – Sussurrei.

– O que você disse?

– Nós não vamos nos casar. – Limpei a garganta. – Ele é apenas um amigo meu. E como eu precisava de um par, chamei ele. Mas poderia ser ele. Poderia ser qualquer um dessa festa.

– Não, não poderia ser qualquer um Rosie. Eu não poderia ser este felizardo. Nem o Peter. – Ele foi até o fim da sacada e se apoiou lá. – Você não acha cruel por parte do mundo?

– Acho que não é cruel. Só acho que não era para acontecer deste jeito. – Disse ao me juntar ao seu lado. – Talvez fosse para nos conhecermos, mas para um proposito diferente. Talvez me casar obrigada me garanta um futuro maravilhoso. Nunca se sabe.

– O futuro é uma incerteza.

O ontem é história. O amanhã é um mistério.– Digo. – Mas o hoje é uma dádiva, por isto se chama presente.

– Você deveria aproveitar este presente Rosie. Eu sou desses presentes. Abra o laço colorido que tem na caixa e descubra o que tem dentro. Você nunca vai saber se não abrir.

– Você está tentando me dizer para te dar uma segunda chance? – Encarei ele.

– Não, porque eu não quero ter de escutar seu discurso mais uma vez sobre segundas chances.

– Você estava escutando! – Bufei.

– Desculpe, é o vício. – Ele deu de ombros. –E eu entendi o que você quis dizer sobre segundas chances não existirem. Mas eu só tenho dois caminhos a seguir Rosie: ou eu me afasto de você para sempre ou eu terei que ser algo a mais que seu amigo. Essas são as minhas opões sem segundas chances.

– Não. Você tem o caminho de ser meu amigo e tentar não me beijar. Siga este e eu abrirei a caixa para ver o que tem dentro. Escolha o caminho errado e então seu presente será jogado ao fogo. Não entenda mal Jack, mas eu nunca poderei ter o seu amor. Desista deste caminho.

– E seu eu decidir segui-lo? – Perguntou ele.

– Então você poderá esquecer que um dia me conheceu ou que eu sequer existo.

– O problema Rosie, é que você não decide como eu me sinto. – Ele começou a se aproximar.

De todos os caminhos e opções que tinha ele iria seguir justo aquele? Sério? Eu não queria que fosse daquele jeito, mas ter Jack em minha vida não era mais uma questão de poder ou não. Ele deveria ser apagado do sistema, deveria ser banido, deveria ser deletado de minha vida.

– Então você fez a sua escolha. E sabe as consequências. – Respirei fundo. – Foi bom te conhecer.

– Rosie... – Ele começou a falar mas eu o interrompi.

– Não. Não diga nada. Lembre-se, eu não existo mais em sua vida a partir de hoje. Não somos mais nada Jack, apenas pessoas que um dia se viram em uma festa.

– Esse é o prior termino de amizade do mundo. – Ele disse e eu senti o ódio que emanava dele.

– Não é como se fossemos amigos realmente. Você estragou tudo aquele dia. – Disse.

– Eu estraguei tudo? Você não fez nada para me impedir também! Você tem parte da culpa. Não é como se fosse só problema meu. – Agora ele me encarava com muita raiva. – Eu tentei me aproximar de você. Eu admito, eu gosto de você. Em apenas poucos dias você conseguiu fazer isso Rosie. E o último mês tem sido uma tortura. Um mês sem te ver, sem escutar sua voz, se te tocar. Eu poderia morrer que não seria tão doloroso. E eu nunca me senti assim! E você acha que eu vou desistir de você assim tão fácil?

– Não. Mas deveria. – Digo.

– Não deveria nada! Eu sei que poderei fazer você mais feliz que qualquer cara com quem quer que seu avô arrume. Eu sei o que eu estou sentindo, eu sei quais são as consequências disto. Mas eu não ligo, nunca liguei. Eu não vou desistir de você tão fácil Rosie.

– Por que você não coloca nessa sua cabeça que nós nunca vai existir? – As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. – Por que você fica me torturando? Por que não podemos apenas ser bons amigos? Por que com você as coisas sempre têm que ser tão difíceis e no extremo? Será que você não vê como eu me sinto mal? Você acha realmente que eu quero me casar com uma pessoa qualquer? Acha que eu não gostaria de achar o amor de minha vida?

– Não chore Rosie. – Ele disse ao limpar minhas lágrimas.

– Eu sinto muito Jack, mas eu não posso persistir em um amor que eu nunca vou ter. Não posso dar esperanças ao meu coração e depois ver que isso nunca vai acontecer. Eu não posso me iludir e te iludir. – Solucei. Coloquei minhas mãos no rosto de Jack e o aproximei do meu até que nossas testas se encostassem. Fechei meus olhos e fiquei respirando seu perfume. - Me esqueça e vá ser feliz Jack. Ache a mulher de sua vida e case com ela. Mesmo que isso esteja doendo, eu quero que você seja livre e não se prenda a mim. Quero vê-lo novamente daqui alguns anos quando nossos filhos se encontrarem para brincar e eu e você contarmos as histórias que não vivemos juntos. Quero vê-lo sorrindo com uma mulher linda ao seu lado, que vê-lo feliz, quero vê-lo radiante. Eu quero sentir a explosão de estrelas no futuro quando eu olhar bem nos seus olhos e ver que eu fiz a coisa certa. Eu não quero olhar para o passado e ver as escolhas erradas que você fez por mim. Seja livre Jack. Seja minhas asas no mundo, voe até o fim do mundo e volte para mim quando se cansar.

Eu sentia a sua respiração quente em meu rosto, eu escutava seu coração batendo, eu sentia sua presença ali em minha frente. Eu tinha total e completa noção de nossa proximidade. Eu precisava daquilo, pelo menos uma última vez na vida.

Ele levantou seu rosto e beijou minha testa. Ficamos assim durante um tempo até que ele me abraçou e eu comecei a molhar seu paletó com minhas lágrimas. Ele voltou a abaixar sua cabeça e eu senti seus lábios roçando minha orelha.

– Entenda Rosie, as asas estão presas ao corpo que as carrega. Se você quer que eu voe, terá que ir junto. – Ele sussurrava como se aquele fosse apenas um segredo que eu poderia saber. – Eu entendo a sua preocupação, mas eu quero correr este risco. Eu quero lutar por você e quero amá-la. Eu quero que a mulher ao meu lado no futuro seja você, eu quero que nossos filhos sejam os mesmos, eu quero olhar todos os dias para você e saber que você é minha. E eu tenho certeza que valerá a pena porque você vale a pena Rosie. Eu quero ser feliz e radiante ao seu lado. Eu quero ter o prazer de discutir todos os dias com você só para conseguir de algum jeito roubar um sorriso seu quando estiver brava. Eu quero ser o cara certo para você. – Ele segurou meu rosto e olhou fundo em meus olhos. – Eu sei que não somos perfeitos, somos apenas homens de carne e osso. Não sou nenhum homem com super poderes, eu não sou um super-herói, nem ao menos o título de herói eu mereço. Mas eu gostaria de ser o seu herói, de ser aquele que depois de todas as dificuldades ainda vai estar lá de pé e terá a garota bonita. Rosie, eu quero ser o cara que fará você a pessoa mais feliz do mundo. E não adianta você me dizer que não vamos dar em nada, não adianta me dizer que tem que se casar com algum nobre. A única coisa que fará com que as coisas mudem é se você não sentir nada por mim.

– O problema Jack é que eu não sei o que eu sinto. – Sussurrei. – Meu coração bate todas as vezes que te vê. Mas é a mesma coisa com o Peter. E a minha cabeça diz que ambos são problemas, você em especial. Minha razão diz não, meu coração diz sim. Eu diria sim, eu sinto algo, mas eu não poderia mentir. Assim como eu não poderia dizer que não sinto nada. Eu estou confusa, meu mundo gira, minha vida está uma confusão e meus sentimentos estão cada vez mais atrapalhados. O que eu preciso é tempo, e tempo é o que eu menos tenho.

– Rosie, você precisa de uma nova vida que seja menos bagunçada. – Murmurou Jack. – Daremos tempo ao tempo. Uma hora tudo isso irá se resolver. Ficarei feliz se eu for a sua escolha, mas se não for, declare meu coração como morto.

– E se eu não tiver uma escolha Jack?

– Nós sempre temos uma escolha Rosie. Mas normalmente deixamos as mais difíceis de lado e seguimos as mais fáceis. – Ele passou a mão em meu rosto. – Espero que siga o seu coração.

– E se meu coração escolher o Peter? E se ele escolher um cara qualquer? – Eu implorava com os olhos por uma resposta que me agradasse. Eu já me sentia ruim por partir o coração de alguém, agora ser responsável pela morte de um coração era pior.

– Eu ficarei feliz por você Rosie e pela pessoa que você ama. Não se preocupe com o que pode ocorrer comigo no futuro, como você disse antes o futuro é um mistério. Eu seguirei em frente tendo a certeza de que a pessoa que eu amei está feliz. É isso o que eu mais quero, que seja feliz Rosie. Se for ao meu lado melhor, mas se não for, que você seja feliz.

Eu fiquei observando o luar banhando suas faces, os seus olhos brilhantes, seus lábios avermelhados, seus cabelos bagunçados e eu sentia suas mãos em meu rosto. Eu tinha uma certeza: não iria me livrar de Jack tão fácil. Ele já havia me dito o que sentia.

Mas eu havia dado mais uma chance a Peter. Não era justo com ele aceitar o amor de Jack e rejeitar o de Peter. Se eu fizesse isso eu seria a pior pessoa do mundo. Mas ser a garota de dois amores proibidos não era a minha ideia.

Dei um passo para trás e me afastei de Jack. Eu sabia como as coisas já eram difíceis sem eu ter um pretendente ao casamento. Imagine se tivesse e meu coração estivesse dividido entre dois amores? Eu não poderia me dar ao luxo de ser amada pelos dois. Eu não poderia ser a pessoa a partir dois corações. Eu não seria esta garota.

Jack percebeu que estavam passando mil pensamentos em minha cabeça e percebeu também que eu havia me afastado. Ele iria novamente se aproximar mas meu telefone tocou e eu o atendi. Com o decorrer da ligação as lágrimas voltaram a molhar minhas faces. Quando a ligação terminou percebi que Jack parecia preocupado.

– Jack, você poderia fazer um favor para mim? – Ele assentiu. – Você poderia me levar até o hospital?


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!
Saudações e até o próximo.
Marina



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