Rosaceae escrita por Nina


Capítulo 2
Encontros e desencontros


Notas iniciais do capítulo

As mesmas regras do capitulo anterior. Apenas 3 idas ao banheiro. Cuide das mãos e braços. Veja se sua carteira ainda está com você. Prepare o coração. Aprecie o capítulo.
Em 3, 2, 1...



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Passei mais algum tempo no jardim até meu avô me chamar e me arrastar novamente para o salão. Não que eu não quisesse ficar no salão, eu só não queria falar com as pessoas de lá.

A pior arte de ter voltado para o salão foi ter que aturar o Conde Filippus II me apresentando para todas as pessoas que estavam na festa. Não é nada divertido falar com várias pessoas cujos assuntos são sempre os mesmos.

As conversas eram tão fúteis. Elas iam desde que cor de tinta eles estavam pensando em passar no cabelo da próxima vez até quantas vezes eles já haviam ido no banheiro naquela noite. Isso era muito maçante.

Ninguém ali naquele lugar discutia sobre o país, sobre o crescimento dele, os investimentos ou como iriam tocar suas empresas. E era sobre isso que eles deveriam discutir. Era para isso que eles tinham aqueles títulos comprados!

– Rosie, querida. Parece que o convidado que eu queria lhe mostrar acabou não vindo, sinto muito. – O Conde disse como se fosse essa realmente minha maior preocupação na festa e fosse isso que a estivesse tornando uma grande chatice.

– Uma grande pena mesmo. - Disse com a maior entonação de tristeza que pude, mas por dentro eu saltitava de alegria. Parecia que eu não teria que conhecer o Senhor Heck. Isso já era um grande avanço na minha noite. Talvez ela começasse a melhorar.

Comecei a olhar as pessoas e o local. Tinha que haver alguma coisa de interessante naquele lugar. Eu precisava de um pouco de diversão.

Em um dos cantos, vi o estranho de olhos cintilantes olhando diretamente para mim e rindo. Do que aquele palhaço estava rindo? Eu precisava saber! E também precisava descobrir seu nome.

– Com licença Conde, eu preciso ir à um lugar. – Disse de repente.

– Claro, querida. Só não se isole novamente no jardim...

Nem esperei ele terminar o que estava falando e já estava andando em direção do estranho. Ele parecia se divertir cada vez mais com minha aproximação.

– Eu falei que conseguia entrar aqui. – Ele disse quando me aproximei. – E você devia ver a sua cara quando está falando com essas pessoas. É hilária.

– Que bom que pelo menos um de nós está se divertindo nessa festa. Você não me deixou fazer as perguntas no jardim. Agora é minha vez. – Ele sorriu como se isso o divertisse. – Qual seu nome? Por que está aqui? Você não deveria estar em outro lugar? Por que decidiu falar comigo? E por que você não para de rir?

– Muitas perguntas para uma pessoa só. Eu irei responde-las.

E então ele começou a girar o liquido de dentro da taça que estava em suas mãos como se aquilo fosse a coisa mais importante do mundo.

– E então? – Perguntei já se paciência.

– Estou aqui pelo mesmo motivo que você, pela festa e pela diversão!

– Até parece. E nem eu estou aqui por isso.

– Verdade. Mas para os nobres tudo é diversão ou o fingimento dela. Então nós estamos aqui para nos divertir. Já a questão de outro lugar... Eu poderia estar em vários locais no momento, mas estou aqui respondendo suas perguntas. Sinta-se privilegiada. Eu falei com você porque você me pareceu diferente e não como esses nobres. E eu não paro de rir porque você é engraçada. Seu jeito de agir, de falar, de ser. Você é totalmente contra tudo e não pertence a nada. Você é um espírito livre.

Eu encarei ele como se ele estivesse louco. Ele achava mesmo que eu não pertencia a nenhum lugar?

– Você está errado. Sou mais como um pássaro preso em uma gaiola. E eu ainda tive minhas asas cortadas para não poder voar.

– Sempre dramática demais.

Ele voltou a mexer sua taça e começou a observar o salão. Se eu não pertencia àquele grupo, ele também não parecia. Como ele tinha dito, não éramos tão diferentes.

– Você ainda não me disse seu nome. – Eu disse encarando ele.

– Eu tenho muitos nomes. Nenhum que valha a pena conhecer. – Disse ele mudando o peso do corpo de pé para pé. – Meu nome não é importante no momento. Quando for, te direi.

– Eu nunca mais o verei na vida. Então diga-me seu nome ou cale-se para sempre.

– Então irei me calar para sempre.

Esse era o momento que eu queria gritar com ele, mas alguém fez isso por mim. Só que não foi com ele que gritaram, foi mais um grito de pânico. Foi um grito de roubo.

Madame Hansburg começou a fazer um escândalo alegando que alguém havia roubado seu precioso colar de pérolas. Ela devia ser meio ingênua de mais ou devia estar muito bêbada para não ver alguém roubando o colar de seu próprio pescoço.

Mas a Madame tinha a sua fama de escandalosa. Ela sempre queria ser o centro das atenções, e todos ali sabiam o porquê.

– Acalme-se Madame Hansburg, vamos ajudá-la a achar seu colar. – Falou o Conde Filippus tentando acalmar a louca que continuava a fazer um escândalo.

– Eu preciso achar aquele colar. Ele é uma herança de família. Vale mais que a sua vida! – Disse a Madame. Aquela mulher já estava começado a me irritar.

– Olha aqui Madame Hansburg, foi você quem perdeu essa porcaria de colar. – As palavras começaram a sair da minha boca antes mesmo que eu as permitisse. -Você está dizendo a todos aqui que você é tão cega que não conseguiu ver quem foi que roubou o colar do seu próprio pescoço gordo? Eu sinto muito se você que culpar alguém aqui, mas ninguém tem a obrigação de procurar esse colar fajuto.

– Rosie, chega. – O estranho de olhos cintilantes colocou as mãos em meus ombros e tentou me fazer ficar calada.

– Não, não está na hora de parar. Essa mulher simplesmente perde uma joia, a qual ela pode muito bem comprar outra, e sai culpando a todos e fica gritando por ai. Quem você pensa que é para sair incomodando os ouvidos de todos os aqui presentes? Você é apenas mais uma rica que se acha.

– Sua garota insolente. Você não pode me dizer essas coisas! – Disse a Madame.

– Na verdade eu posso sim. Assim como qualquer um que está aqui. Todos eles conhecem a sua mania. Você sempre faz algum escândalo nas festas, você quer sempre ter a atenção. Por que? Será que é por que seu marido não dá a atenção a você como ele dá as suas amantes? Ou será que é por que sua família quis se livrar de você?

E nesse momento todos ficaram calados. Ninguém nunca teve a coragem de mandar a Madame Hansburg ficar quieta ou de falar o que todos sabiam sobre ela. Parece que tinha sobrado para mim. E se eu me sentia mal? Nem um pouco.

– Me desculpe Conde Filippus pelas palavras. Mas eu não aguentava mais essa mulher e seus escândalos. Peço desculpas também pelos gritos dela, já que ela não sabe se portar como uma dama. Agora, se você me der licença, vou me retirar para casa.

E com isso me despedi e sai do salão com todos me olhado. Alguém estava me seguindo e eu tinha quase certeza de que era o estranho do jardim. Era agora que eu iria descobrir seu nome.

Quando olhei para traz descobri que não era ele, mas sim meu avô que vinha me acompanhando para o retorno a nossa casa.

– Você foi cruel Rosie. – Vovô disse, mas ele não parecia bravo com minhas palavras ou minhas atitudes.

– Alguém teria que algum dia mandar aquela mulher calar a boca. Além do mais, garanto que o colar deve estar naquela bolsa dela.

– Acredito também que esteja. Da última vez, seu cachorro estava preso na cozinha. – Vovô começou a rir como se a cena que havia presenciado fosse épica. – Rosie, eu levei você para que deixasse sua marca na sociedade nobre, mas eu nunca imaginei que teria sido assim. Você consegue me surpreender cada vez mais. Agora vamos voltar para casa e contar a sua mãe sua façanha.

Ele colocou uma de suas mãos no meu ombro e ali deixou até que chegássemos no carro. Entramos nele e ficamos em silêncio até chegarmos em casa. Eu diretamente subi para o meu quarto. Eu necessitava de um banho quente.

“Você já voltou Rosie?” Disse Bob.

Eu me sobressaltei e comecei a olhar em volta. Só depois de alguns segundos lembrei que meu quarto era o Bob e que ele falava.

– Ah, é você Bob. É, eu meio que disse algumas coisas na festa que não agradaram algumas pessoas. E a festa estava muito chata. Eu não vou perder nada não estando lá.

“Mas você não fez nada de interessante?”

– Não. Na verdade eu fiquei conversando com um cara lá.

“Qual era o nome dele?”

– Eu não sei.

Terminei de me despir e fui para o banho. Eu queria ficar sozinha com meus próprios pensamentos embaixo de uma água quente que abafasse todos os sons externos.

Fiquei no banho até que meus dedos começaram a enrugar. Depois que sai do banho, já vestida com meu pijama de bolinhas, caí na cama e peguei meu celular.

Fazia algumas horas que não olhava o que estava acontecendo no mundo. Eu tinha cinco mensagens da Hanna e duas ligações do Will. As mensagens diziam que eu deveria encontra-la em Heldenplatz, a praça dos heróis, as dez horas de amanhã ou ela iria me matar.

Liguei para Will e esperei que ele atendesse. No quinto toque ele atendeu e já começou a me xingar e gritar comigo.

– Como assim você desistiu de dançar? Eu não acredito! Logo agora que você estava no auge do sucesso! Rosie, eu vou te matar. Como eu vou fazer nossa dança agora? Era um dueto Rosie! Um dueto! Não tem nenhuma bailarina tão boa como você e se tivesse, o tempo é muito pequeno.

Will continuou brigando comigo por mais uns cinco minutos até que ele percebeu que eu não estava falando nada.

– Rosie, você está me escutando?

– Estou.

– E você não vai falar nada?

– Não tenho nada para dizer.

– Rosie... – Sua voz mudou do tom de bravo para preocupado. Eu poderia estar estragando nosso dueto, mas Will ainda era meu melhor amigo e se preocupava comigo. – O que está acontecendo com você? Você não é o tipo de garota que aceita algo quando é mandada.

– Will, eu tenho que assumir. E você sabe o porquê.

– Seu avô... Rosie, só não deixe de viver e sorrir. Venha me encontrar quando chegar na Inglaterra. Eu estarei te esperando.

– Eu irei Will. Acho que depois de amanhã estarei indo para ai, mas amanhã tenho que encontrar a Hanna.

– Cuidado, aquela garota não bate bem da cabeça. Se você voltar para a Inglaterra com um braço a menos eu vou matar essa menina.

Eu comecei a rir. Will e Hanna já tinham tido um romance em uma época, mas agora eram meus melhores amigos que viviam disputando minha atenção. Hanna havia se mudado para Veneza com a família havia três anos e nos víamos cinco vezes por ano, já Will eu via quase todos os dias já que ele dançava comigo.

Talvez agora as coisas começassem a mudar. Com a casa em Veneza eu poderia visitar mais vezes a Hanna. Mas não veria tanto Will, eu não voltaria a dançar com ele.

– Will, você não vai matar ela, eu sei que você ainda gosta dela.

– Nada a ver. Estou muito feliz no momento.

– Will, eu sei que você ainda precisa dela, ou de qualquer outra garota. Você precisa de uma namorada para parar de ser tão sarna.

– Olha, eu acho que quem precisa de um namorado aqui é você. Rosie, tente ser legal com as pessoas, elas vão perceber quão divertida você não parece ser mas é. Talvez assim algum maluco queira passar mais que dois meses com você.

– Valeu pelo voto de confiança. Mas no momento eu estou ocupada tentando ver com qual nobre meu avô vai querer que eu me case.

– Ele ainda está com essa ideia? Ele sabe que você não vai se casar com o cara que ele mandar, não sabe?

– Ele sabe, mas ele não está ligando para isso. Será que ele não percebe que o século de casamentos arranjados já acabou a uns duzentos anos atrás? Parece que não.

– Rosie, vou ter que desligar. Sinto muito. Até daqui dois dias. Um beijo.

– Tchau Will. Te vejo depois de amanhã. Te amo.

– Também te amo.

E ele desligou primeiro. Era incrível como eu sentia saudades dele e mal fazia uma semana que não nos víamos. Acho que quando você convive com uma pessoa, acaba se acostumando com a presença dela até o ponto que ela se torna indispensável. É por isso que quando elas vão embora é tão difícil deixa-las.

Coloquei o celular em cima da mesinha que tinha ali perto e deitei na cama. Amanhã eu veria Hanna. O que será que ela havia aprontado nos últimos dois meses? Eu nem imaginava.

Não levou muito tempo e eu adormeci. Dizem que temos mais que um sonho durante a noite, e que para lembrar-se dele, só acordando no meio do mesmo. Fazia algum tempo que eu não sonhava. E aquela noite não foi diferente.

Ao amanhecer, fui acordada por uma coisa fofa, peluda e pequena que não parava de me lamber e puxar minhas cobertas.

– Tá bom Pingo, eu já entendi. Já acordei, pode parar de me lamber.

Peguei Pingo e comecei a acaricia-lo e brincar com ele. Minha mãe havia me dado pingo fazia três anos. O nome dele foi ideia de vovô e quem normalmente cuidava dele quando eu não podia leva-lo viajar comigo era Jenny, a filha da governanta de nossa casa.

Pingo era uma bolinha de pelos brancos de quinze centímetros de altura. Ele era a coisa mais fofa do mundo. E se ele estava no meu quarto, isso queria dizer que estava na hora de levantar e ir leva-lo passear.

– Pingo, você poderia esperar um pouco mais para vir me acordar. Não é todo dia que se pode dormir em Veneza.

Ele jogou a cabecinha para o lado e ficou me olhando. Se ele falasse, diria “e não se pode passear todos os dias em Veneza”. Passei mais uma vez minha mão sobre sua cabeça e levantei para me arrumar.

– Bob, me dê uma roupa para caminhar e ao mesmo tempo para sair.

“Bom dia para você também. Que bom que você perguntou se eu dormi bem.”

– Bob, você é parte de um sistema, não precisa dormir.

“Meus sentimentos foram machucados.”

– Bob, a roupa, por favor.

O armário começou a girar e logo uma peça de roupa surgiu. Era um short com uma estampa, uma blusa preta e um par de tênis.

– Obrigada Bob. Vejo você depois. Vamos Pingo, hora de passar.

Desci as escadas do meu quarto correndo para tentar sair o mais rápido que podia de casa. Helga, a governanta, me barrou na porta da cozinha e me fez entrar para comer algo.

Sentei na mesa e comecei a comer o que tinha preparado em cima dela. Dei algumas coisas para Pingo e depois me levantei e sai novamente correndo, dessa vez para fora de casa.

– Onde você vai? – Perguntou minha mãe quando passei correndo pelo seu precioso jardim.

– Vou levar Pingo para dar uma volta. Você sabe que horas são?

– É nove e meia. Por que?

– Tenho que encontrar Hanna as dez. Vejo você depois.

Voltei a correr e sai pelo portão da propriedade. Pingo me acompanhava como sempre sem precisar de coleira. Teríamos que correr mais oito quarteirões para chegar a praça dos heróis e ver Hanna, mas não importava.

Levamos cerca de vinte minutos para chegar ao local. Tínhamos mais dez minutos até Hanna chegar. Decidi tomar um sorvete enquanto esperava. Comprei um de chocolate e esperei ao lado da estátua que tinha no centro da praça. Pingo ficou correndo atrás dos pombos que vinham ao chão tentar pegar alguma migalha.

Hanna chegou exatamente no horário marcado. Eu não poderia dizer que ela estava igual a última vez que a vi. Dessa vez seu cabelo estava comprido e chegava até o fim de suas costas. A cor dele estava azul e rosa. Suas roupas estavam todas rasgadas e sua maquiagem estava exageradamente preta.

Com ela, vinha um garoto com os mesmos aspectos que ela e o mesmo estilo de roupas.

A primeira coisa que ela fez foi me abraçar, depois pegou Pingo no colo e começou a acaricia-lo. Ela parecia totalmente diferente. Na última vez que a vi, ela parecia uma menininha de cinco anos que havia perdido seu pirulito, agora ela me aparecia assim? É, ela tinha mudado.

Só havia três explicações: Ou ela havia entrado para uma seita. Ou estava em um novo papel. Ou o pior: havia se apaixonado.

Minha escolha era a de que ela havia conseguido um papel novo, já que era uma das melhores atrizes da Europa. Ela ficou brincando com Pingo enquanto o garoto me encarava com olhar de peixe morto. Ele estava vivo, não estava?

– Rosie, este é Finn, um carinha que conheci em uma audição. Ambos passamos e agora temos que entrar no papel. Se bem que ele já era meio morto assim antes... Acho que para ele vai ser mais fácil fazer o papel, já que ele é assim. Mas ele não tem culpa de parecer um zombie, ninguém ensinou a beleza da vida para ele, coitado. Já eu, vai ser impossível entrar nesse papel. Ele é muito parado! E o filme nem é sobre mortos-vivos. Se fosse seria bem mais divertido de fazer. Mas como eu aceitei participar da audição e passei nela, agora eu preciso terminar este filme. Eu te contei que no verão que vem farei um novo filme? Só acho que não terei tempo para nada. Isso vai ser bem ruim. E também irei para a Inglaterra no inverno, assim eu poderei te ver mais cedo, já que você vive sumindo... E eu estou falando de mais, não estou?

– Está, mas você sempre foi assim Hanna. – Comecei a rir dela. – É bom ver você também, eu estava com saudades.

– Eu também estava. E a culpa é sua! Você prefere ficar com o Will lá na Inglaterra a vir me ver em Veneza.

– Quanto drama. Eu provavelmente passarei a vir mais vezes para Veneza já que vovô comprou uma casa aqui. E eu não sei mais se verei o Will todos os dias. Eu saí da Companhia de dança.

– Que bom que você agora vai vir mais para cá. E como assim você saiu da Companhia?! Dançar é a sua vida!

– Duque Lewen quer que eu assuma meu lugar na família antes que ele morra. E eu vou fazer isso. Mas por enquanto ele está resolvendo as coisas e eu só tenho que comparecer a eventos e festas chatas.

– Que bom que seu avô ainda está cuidando dos negócios. Se estivesse em suas mãos, a empresa ia ruir em apenas um dia!

Ela não estava falando sério. Eu não iria destruir a empresa em um dia. Talvez levasse uma semana para isso acontecer.

– Vou deixar vocês ai conversando sobre como a vida de vocês é colorida. Vejo você depois Hanna, já que eu não tenho opção. – Finn disse isso com uma vontade impressionante. Ele até parecia um defunto falando enquanto suas cordas vocais estavam em decomposição.

Depois que ele se foi, eu e Hanna passamos o resto do dia fofocando, conversando e rindo da vida. Foi bom passar um tempo com ela. Quando o sol começou a se por ela me disse que precisava ir ou sua mãe a deixaria para fora de casa.

Quando ela foi, peguei Pingo nos braços e o carreguei até em casa. A primeira coisa que fiz foi ir para um banho quando cheguei lá e depois me joguei na cama e adormeci rapidamente, sem nem ao menos arrumar minhas malas para a manhã seguinte.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!
Saudações e até logo.
Marina



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