Akai Ito escrita por Karol Montblanc


Capítulo 20
I'm gonna show you crazy


Notas iniciais do capítulo

Oi gente *---*
Joinha ?
Aqui vai mais um capítulo, esperamos que vocês gostem
E para aqueles que estão participando do nosso concurso aqui vão as respostas corretas para as perguntas feitas no capítulo anterior :
1. Qual a cor do carro da Sakura ?
Vermelho
2.O que levou Mikoto a pegar o helicóptero da família Uchiha e levar Sasuke para a Suíça?
Sasuke caiu de uma árvore e acabou cortando a testa
3.Qual o apelido carinhoso que Kizashi usa para chamar Sakura?
Algodão doce
E aí, você acertou ?
Os pontos serão atribuídos ainda essa semana na tabela.

Ps; As próximas perguntas estão nas notas finais



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Capitulo XX

" Por que planos nem sempre dão certo

e a gente tem que ousar

e desafiar a razão.... "

(Fernanda Mello)

Sakura sorria docemente enquanto terminava de abotoar seu casaco, olhou-se no espelho e suspirou, enfim ela iria para casa, não que estar no hospital a incomodasse, até por que ela não se lembrava de nada do que acontecia ali, mas é que estar em casa era muito melhor, como dizia a pequena Dorothy Gale " Não há lugar como nosso lar ".

Saiu do banheiro saltitando e parou para observar um certo moreno que se encontrava sentado em uma poltrona próxima da janela, o sol batia em seus cabelos lhe dando uma imagem quase angelical, com sua aparência Sasuke enganaria qualquer garota. Era fácil acreditar que ele era um príncipe, mas ela sabia que a realidade era bem diferente. Sasuke era um ogro e não um fofo como o Shrek, um ogro horrível e malvado que devora criancinhas, ao menos era isso que seu pai havia lhe dito.

Com cuidado Sakura encostou o pé na perna do rapaz para assim chamar a atenção dele para si

─ Já podemos ir - sorriu.

Sasuke se levantou sem dizer uma palavra se quer, ele estava em um daqueles dias que só tinha vontade de socar a cara de todo mundo. Caminhou até a cama, pegou a bolsa da garota e saiu andando em direção a saída com a Haruno em seu encalço.

─ Hm, Sasuke - o chamou receosa - Podemos passar na lanchonete? Estou com fome.

─ Tsc - apenas mudou o rumo de seus passos indo em direção ao local ao qual a garota pedirá

Ao chegar a lanchonete do hospital Sakura correu para o balcão enquanto Sasuke seguiu em direção ao banheiro.

Ansiosa, pediu um delicioso cheeseburger com batatas fritas e um enorme copo de Coca, podia não passar das 10 horas da manhã, mas ela não queria saber, estava com desejo de cheeseburger e por isso comeria um. Assim que seu lanche ficou pronto pegou sua bandeja e caminhou em direção a mesa, no entanto algo entrou em seu caminho a fazendo derrubar seu refrigerante.

─ Mas o que... - ficou paralisada ao ver a bela imagem de um ruivo sorridente e banhado de Coca-cola a sua frente.

─ Oh, desculpe senhorita Sakura eu não quis assusta-la - esfregou a mancha com a manga de seu jaleco.

─ Ai me Desculpe... eu não quis.... Oh, céus... Epa, como você sabe meu nome ? - olhou desconfiada.

─ Perdoe a minha indelicadeza - sorriu - Sou Sabaku no Gaara, seu médico. Estou trabalhando ao lado de Tsunade em seu caso - estendeu a mão para ajudar a moça a carregar a bandeja.

–Ah, certo - sorriu.

Sakura seguiu o rapaz pelo refeitório. A todo momento seus olhos se esgueiravam pelo canto procurando a imagem do belo médico. Além de alto e ter uma aparência um tanto exótica, através do jaleco conseguia ver nitidamente seus músculos. Suas bochechas coraram a obrigando respirar fundo e espantar tais pensamentos.

─ Acredito que está seja a melhor mesa, longe o bastante das latas de lixo e segura de tomar banho de comida vindo da cozinha- depositou a bandeja sobre a mesa- Inclusive a senhorita se importa se eu me sentar com você ?

─ Não, claro que não - sorriu ao sentir seu rosto enrubescer suavemente

─ Obrigado - sentou-se de frente para a garota

Quando Sasuke voltou procurou pela Sakura desesperado não era possível que enquanto ele ia ao banheiro ela era capaz de sumir assim. Ao encontrar a garota sentiu seu sangue esquentar, o que ela estava fazendo com aquele médico metido a besta? Ela não sabia que não podia falar com estranhos? E pelo o que ele se lembrava ela não devia conhecer ele já que nunca se lembrava de nada. O moreno aproximou-se da mesa dos dois e pigarreou para chamar a atenção de ambos para si.

─ Ah, olá Sasuke - olhou para o rapaz como se tivesse esquecido que ele estava ali com ela - Você já conhece o Doutor Gaara?

─ Sim - respondeu rispido - E você já terminou seu lanche? Está na hora de irmos embora.

─ Terminei - sorriu - Mas não vou embora agora.

─ Como é? - Sasuke ergue a sobrancelha enfurecido.

─ Eu disse que não vou embora agora Sasuke, estou ocupada conversando com o Doutor Gaara.

─ Você só pode estar de brincadeira - largou a bolsa da garota no chão.

─ Ei, não precisa ficar tão irritadinho - levantou-se da cadeira - Você pode ir embora e eu te encontro depois - pegou suas coisas e sentou-se outra vez.

─ Hm - bufou - Tanto faz.

Sasuke havia decidido sair dali e deixar aquela garota irritante para trás, ele não estava com saco para aguentar as bobeiras dela, porém ao ouvir as risadas dela misturadas com a de um certo ruivo babaca sentiu seu sangue esquentar, algo naquele cara o incomodava tremendamente, por isso acabou por retornar para a mesa de ambos os pegando de surpresa.

─ Ué, Você não ia embora? - indagou a Haruno confusa.

─ Não estou com pressa- sorriu de maneira forçada e puxou uma cadeira para si, cruzou os braços sobre a mesa intercalando seu olhar entre Gaara e Sakura - Podem continuar, sobre o que falavam mesmo?

Gaara o mediu de cima a baixo repudiando o cinismo do Uchiha. Sakura apenas o ignorou como de costume e continuou a tagarelar chamando a atenção do Sabaku para si.

Sasuke não sabia quanto tempo havia se passado, minutos, horas, dias, não tinha ideia. Ele só sabia que não aguentava mais ouvir aqueles dois falando. Sua cabeça já latejava intensamente e suas mãos ansiavam por calar a boca de um certo alguém com um belo murro, contudo ele hesitou, pois se fosse parar na cadeia seu pai e itachi o deixariam apodrecer lá, então optou por conter seus impulsos.

Quando estava quase dormindo, Sasuke teve sua atenção chamada por uma garotinha de cabelos loiros que corria em direção ao médico em sua mesa.

─ Doto Gaala - corria de braços abertos.

─ Ayumi - sorriu Gaara, se levantou para pegar a garota em seus braços. A girou por alguns instantes no ar arrancando-lhe gostosas gargalhadas.

─ Você nem foi me ver hoje - fez bico emburrada.

─ Oh, desculpe - sentou-se com ela em seus braços - É que hoje eu estava conversando com alguns amigos - apontou para a rosada e o moreno.

─ Não sou seu amigo - resmungou o Uchiha olhando fixamente para o nada.

─ Sasuke - o repreendeu - Oi Ayumi, sou Sakura.

– Oi - sorriu e observou os dois adultos a sua frente. O moreno lhe parecia assustador por isso não pode conter o arrepio que lhe subiu pela espinha já a garota era tão bonita, parecia até uma princesa - Que bonita - apontou para a rosada - Seu cabelo é losa mesmo? - subiu na mesa para poder tocar os cabelos da garota.

─ É sim - sorriu enquanto tinha seus fios róseos acariciados - Minha mãe diz que é porque quando eu era bem pequenininha uma fada tocou os meus cabelos e então ficaram assim.

─ Oh - suspirou encantada - Então você é uma pincesa?

─ Bem...

─ Então esse menino aqui é o seu dlagão? - apontou para o Uchiha - Porque cala de mal ele já tem - mostrou a língua para o moreno e riu.

─ Haha - riu sem humor - E você deve ser um dos sete monstrinhos - mostrou a língua de volta.

─ Sasuke! - Sakura o cutucou com uma cotovelada em repreensão.

─ Ayumi - repreendeu o ruivo. No entanto, gargalhou por dentro. Mal conhecia aquele garoto e já se sentia incomodado por sua presença.

─ O que? - ergueu os bracinhos - Ei, você é a namorada do tio Gaala? - Sakura engasgou com a própria saliva de surpresa.

─ Ayumi - repreendeu mais uma vez. Sorriu sem graça para a Haruno desculpando-se pelo atrevimento da pequena.

─ O que? - o olhou confusa.

─ Não faça perguntas assim ás pessoas.

─ Hm - bufou

Ayumi, saiu de cima da mesa e correu em direção a sua mãe que acabará de lhe chamar, mas não sem antes de depositar um suave beijo na ponta do nariz de Sakura, abraçar Gaara e dar um belo pontapé na perna de Sasuke. Ela não sabia o porque, mas não gostará nada daquele rapaz.

─ Mas essa pirralha, arg - grunhiu sentindo sua perna latejar.

─ Me desculpe por isso. Ayumi é bem intensa as vezes - sorriu sem jeito.

─ Está tudo bem, eu gostei dela. Ela é adorável - sorriu docemente.

─ Não tão adorável quanto a senhorita - esticou o braço sobre a mesa para tocar a mão da rosada que encontrava-se pousada sobre a bandeja.

–Ah, não... Agora chega! - Sasuke levantou-se impaciente, puxando a garota junto consigo, de uma só vez a depositou em suas costas como se essa fosse um saco de batatas.

– Ei Sasuke. O que pensa que esta fazendo? Me solta agora mesmo! - bateu insistentemente nas costas do rapaz enquanto era carregada para fora do hospital.

Gaara ficou para trás abobalhado, o que acabará de acontecer ali? Pelo que soube aquele garoto não era nada de Sakura além de um segurança, então por que toda aquela cena? Algo acontecia ali e não apenas com os dois, mas dentro de si também. Nunca em toda sua vida havia se sentido tão encantado por alguém e ele estava decidido a não deixar isso passar, mesmo que acabasse entrando em uma grande confusão. Se seus irmãos o vissem agora com certeza zoariam com ele. Sempre fugirá de qualquer sinal de encrenca e agora estava disposto arregaçar as mangas e lutar, tudo por uma garota.

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Durante toda a tarde ficou trancada no quarto, não quis comer nada e nem mesmo falar com ninguém. Sentia-se deprimida, mas não ousou chorar.

Sobre a cama milhares de fotografias estavam espalhadas, tanto do seu casamento como de seus filhos, momentos inesquecíveis que daria tudo para voltar.

Em suas mãos admirava pela centésima vez a imagem de sua família. Seus filhos ainda pequenos sentavam em seu colo brigando por um espaço, Fugaku os olhava com repreensão mas não deixava de esboçar um pequeno e sutil sorriso. E ela sorria abertamente se divertindo com aquela discussão infantil.

Seu celular tocou a despertando de seus pensamentos, olhou para o aparelho sobre a cômoda e sentiu o desanimo a impedir de se levantar. O toque se repetiu mais cinco vezes e parou, no entanto, minutos depois voltou a tocar.

─ Ate que enfim perua. Achei que tinha morrido

─ Oi Ori – pronunciou chorosa, denunciando seu estado.

─ Ai não. Não, não, não! Que voz de tuberculosa é essa mona? Conte-me tudo e não esconda nadinha, esta me ouvindo?

─ Meu casamento, Ori, aca..acabou – as lagrimas que segurava decaíram como cachoeira. Seus soluços se tornaram audíveis e tudo que dizia saia embolado.

─ Mas eu vou mata aquele homem! Como pode fazer isso com a minha diva, depois de tudo que ele fez para arrancar você de mim! Eu estou passada, minha deusa.

─ O que eu faço Ori, o que?

─ Se arrume, fique vidrada no brilho e me aguarde linda, maravilhosa. E não esqueça os gostosos dos seguranças, mona, eles serão essências.

─ Ori, eu não estou afim de sair...

─ Quem disse que eu ligo para o que você quer, Darling? Vamos relembrar os velhos tempos. Beijinhos gostosa.

Mikoto olhou para o celular com um sorriso triste, Orochimaru com toda certeza se esforçaria para recuperar seu animo das profundezas do abismo em que se colocara.

Suspirou, sem escolha adentrou em seu closet procurando por algum vestido brilhoso, assim como Ori havia pedido. Enquanto se emaranhava naquele mundo de roupas caras e marcas famosas, lembrou-se da época em que era uma colegial.

Naquela época sofria bullying por ter seios muito maiores que o normal, muitas garotas riam e debochavam de si, e a maioria dos garotos brincavam dizendo coisas indecentes. Porem, engano era de quem achava que ela era submissa e escutaria tais grosserias sem nada dizer. Sua personalidade forte não a deixava abaixar a cabeça para ninguém, brigava, batia e era rude com quem quer que fosse. Mas, no fundo apenas ansiava por alguém que não a olhasse torto, que não a tratasse como uma aberração.

E este dia chegou. No segundo ano do colegial Orochimaru surgiu como seu salvador. Ela o achava estranho, mas foi ele quem lhe arrancou diversos sorrisos. Em pouco tempo ele tornou-se popular, um garoto que muitas almejavam como namorado. Mas ele, ele queria apenas Mikoto, e conseguiu. Orochimaru e Mikoto namoraram por um ano, ate o aluno novo e nerd, Fugaku Uchiha, aparecer e se encantar pela moça.

Por muito tempo houve diversas brigas entre os três, Orochimaru se afastou de Mikoto por dois meses, cheio de raiva e ciúmes. E aquela era a brecha perfeita para Fugaku. No entanto, ela não o queria.

Quando ingressaram na faculdade, Orochimaru voltou a falar com Mikoto, tentaram reatar o namoro, mas ele estava diferente demais e ela desconfiava de que algo havia acontecido. Por muitas vezes sonhou em casar-se e ter uma família com aquele que a retirou da solidão, contudo, Fugaku permanecia com as investidas e não se cansava de repetir o quanto a queria e a amava.

No baile de primavera aconteceu o primeiro beijo entre eles. Mikoto sentia-se culpada, porém, no fundo de seu coração ansiava por mais. Foi quando percebeu que nunca havia amado Orochimaru e tudo não passava de uma paixão que suprisse o sentimento vazio que a incomodava, após duas semanas tentando evitar Fugaku, a determinação corria em seu sangue. O encontrou no terraço da faculdade com um violão, tocava uma melodia triste e os olhos perdidos. Sentou-se ao seu lado deitando sua cabeça sobre o ombro do Uchiha sem cerimônia, confessou seu amor enquanto deslumbravam o sol se por. No fim, quando imaginou que tudo estaria perdido, que ele já havia desistido de correr atrás de alguém que não o correspondia, ela se surpreendeu com suas palavras.

─ Sabia que viria ate mim Mikoto, mais cedo ou mais tarde perceberia o que somente eu vi em seus olhos dês do momento que a conheci.

Um sorriso pequeno brotou nos lábios da morena, aquelas lembranças pareciam alfinetes em seu coração. Deixou mais um suspiro escapar e tratou de pegar o belo vestido dourado de alças finas revestido de pedraria, o acompanhou com um meia pata bege e repeliu qualquer tipo de acessório.

Tomou um banho sem se preocupar em demorar, quando se sentiu relaxada saiu com o roupão, vestiu-se vagarosamente. Destacou os olhos como gostava e passou um batom nude. Os cabelos negros e lisos agora se encontravam levemente ondulado nas pontas, os deixou soltos e olhou-se no espelho.

─ Caramba como estou gata – sorriu para sua própria imagem - Olha o que esta perdendo Fugakinho, olha o que esta perdendo - seu animo pareceu renovar-se após se ver linda novamente.

─ Mãe, Mãe abre a porta! – Mikoto caminhou ate a porta a destrancando, logo correu de volta para frente do espelho e fingiu estar arrumando seus cabelos – Mãe, o que o Orochi... Caralho, onde você pensa que vai assim?

─ Olha a boca Itachi, não admito esse tipo de palavreado – o repreendeu. Virou-se para o filho e o encontrou surpreso a medindo de cima a baixo – Vou sair, oras, já que seu pai não se importa eu vou me divertir.

─ Com esse pedaço de pano ai? – apontou para o vestido que batia no meio de suas coxas – Nem pensar. Minha mãe não vai sair de casa com essa roupa curta. Há, já pensou aquele monte de gavião te olhando? Tsc, isso esta fora de cogitação.

Mikoto sorriu, seu filho era protetor assim como ela. Itachi estava de braços cruzados com um bico emburrado e uma expressão nada boa, caminhou ate ele e o abraçou.

─ Mamãe vai sair, beber e se divertir - sua voz soou suave - Ligue para seu irmão e pergunte sobre o estado de Sakura. Se for sair avise seu pai - depositou um beijo demorado sobre a testa do filho.

─ Mãe - diante das ordens dela ele não encontrou argumento que fosse a altura. Mikoto Uchiha sempre fez e iria continuar fazendo o que bem quisesse - Não volte tarde e tome cuidado.

─ Pain e seus homens virão comigo, não se preocupe bebê - sorriu - Muito bem, acompanha a mamãe até a porta? - Itachi assentiu e estendeu o braço, caminharam juntos até a sala, onde uma mulher mais alta que o comum se encontrava, o vestido roxo tomara que caia chamava atenção com a quantidade de brilho, em seus pés um scarpin negro completava o look. A moça se virou arrumando os longos cabelos negros, deu uma ultima olhada na maquiagem em seu espelho de mão e logo o guardou.

─ Uau, achei que íamos apenas sair para nos distrairmos e não ir em uma festa - comentou Mikoto diante do amigo.

─ Uau digo eu, você esta um escândalo. Coitadinha da Angelina Jolie, se não ficar de olho vai perder o boy magia - Mikoto soltou-se do filho para cumprimentar Ori com beijos e abraços.

─ Obrigada e você não fica atrás - sorriu com uma piscadela - Bem, vamos?

─ Miko-chan, não esta se esquecendo de nada? - Ori revirou os olhos com a lentidão da mulher - Os deuses do olimpo, darling.

─ Oh, vou chama-los - rapidamente ligou para Pain.

Em vinte minutos os três chegaram. Deidara estava ofegante, pareciam ter corrido uma maratona.

─ Estamos aqui senhora Uchiha. Qual é a emergência ? - perguntou Pain.

─ Olá garotões, senti saudades - os cumprimentou Ori.

─ Porra, isso vai dar merda ! - comentou Deidara.

─ Não se preocupem meninos, vamos sair e preciso que vocês nos acompanhe. - explicou a Uchiha- Melhor irmos logo, quero me divertir. - Mikoto puxou Ori para ir consigo ate o carro.

Pain e seus homens a seguiriam, no entanto, Itachi os chamou.

─ Deidara,Tobi e Pain. Assim como minha mãe eu confio em vocês, cuidem da segurança dela e impeçam que qualquer homem se aproxime. Fui claro?

─ Como água, senhor Uchiha - respondeu Pain.

Quando os seguranças adentraram no carro, Ori e Mikoto já iniciavam a diversão. Cantavam a pleno pulmões uma música conhecida da banda ABBA, sem se importarem com a afinação ou se romperiam os tímpanos de alguém, Ori deu partida cantando os pneus.

Um sorriso radiante estampava no rosto de Mikoto.

─ Pain-senpai, Tobi esta com medo. Tobi querer voltar a assistir Bob esponja - suplicou o mascarado assustado.

─ Homens, não se esqueçam do lema da Akatsuki: encarem como mais uma missão e não se rendam - declarou com convicção.

─ E adianta querer fugir, hm?

Ori aumentou ainda mais o volume, durante todo o caminho cantaram e inventaram performances, fizeram dueto e tentaram incluir os seguranças.

─ Miko-chan, liguei para Kushina e acredita que aquela perua ruiva não vai poder vir - pronunciou assim que estacionou o carro .

─ Serio? Ela nunca perde uma diversão. O que será que houve? - a Uchiha preocupou-se com a amiga. Eram raras as vezes que Kushina recusava algo.

─ Ela disse que o filho esta no hospital e precisa ficar com ele.

─ Naruto no hospital?

─ Pediu para não nos preocuparmos e jurou que bateria nele por isso.

─ Kushina não tem jeito - riu - Então onde estamos?

─ Não acredito que se esqueceu do lugar que marcou a nossa vida, bela? - Ori arqueou a sobrancelha perfeitamente delineada.

─ Mas eu não acredito - seus olhos voltaram ao local, uma batida eletrônica soava alto juntamente de diversas luzes coloridas - Este lugar esta completamente diferente.

─ Libélulas Arrojadas... - murmurou Deidara - MAS QUE PORRA É ESSA!?


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Notas finais do capítulo

E aí, vocês gostaram ?
Mikoto e nossos seguranças maravilindos estão de volta ooo/
E aí o que vocês acham que ela vai aprontar dessa vez, hm ?
Comentem aí em baixo :D

PESSOAL!! Mudamos um tiquinho as regras, então a pontuação será por CADA acerto, ta ok!

Agora vou mandar as perguntas dessa semana, lembrando que vocês tem até a postagem do próximo capítulo para responder e ganhar pontinhos *--*

1. O que Itachi deu de presente para Sasuke quando eles estavam no hospital ?
2. Do que Pain MAIS tem medo ? - atenção é uma coisa só ;)
3. Após o acidente, por qual motivo Itachi propôs uma aposta com Sasuke?

E que a sorte esteja mais uma vez ao seu favor
PS: Música de hoje - I'm gonna show you crazy ( Bebe Rexha )



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