Acredite nas Mentiras escrita por SrtaBailey


Capítulo 3
Janela.


Notas iniciais do capítulo

Sasuke que está contando a primeira parte da história ;)



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Naruto e um idiota, ele sempre tem as idéias mais estúpidas, se eu estivesse sóbrio, não concordaria com isso, mas como eu não estava no meu normal e com uma dor de cabeça horrível.

– Tudo bem, eu aceito a aposta, mas o que eu ganho com isso?- perguntei passando os dedos em meus cabelos completamente bagunçados, recebendo um sorrisinho torto da Yamanaka.

– Que tal 50 pratas de cada um?- Naruto perguntou

– Dinheiro eu tenho demais. Quero algo mais interessante.

– É que tal se você ganhar, você dormir com a Ino de novo? – Lee sugeriu e todos concordaram inclusive Ino, enquanto eu pensava na melhor jeito de ganhar aquela aposta.

– Mas lembre se Sasuke, você tem que faze lá, se apaixonar por você, mas você não pode se apaixonar por ela. – Naruto disse num tom de sarcasmo.

– Eu? Me apaixonar por aquela nerd? – não acreditei no que ouvi, ele estava me subestimando.

–Ei que horas são? – Neji perguntou ainda deitado no sofá. Shikamaru olhou para seu celular.

– São 5:00 da manhã – assim que ele disse isso saímos correndo desesperados em direção as suas casas.

Abri a porta e corri atravessando a rua, indo em direção a minha casa, quando parei na porta sentindo um cheiro de café, quando observo a Haruno pela janela da cozinha, tenho que admitir que ela tenha belos olhos verdes embaixo daqueles óculos ridículos. Ela não notou que eu a estava observando, então entrei em casa, subindo em direção banheiro, assim pegando uma roupa qualquer pra ir a escola.

Sakura.

Assim que abro os olhos, olho para o relógio e percebo que já são 5:00 da manhã, assim que me levanto olho para a janela e percebo que o Uchiha ainda não havia voltado da festa. Desço os degraus da escada bem devagar, e ando até a cozinha preparando um café, o coloco em uma xícara e enquanto o bebo, vou até o meu quarto pego meu uniforme, e deixo a xícara em cima da estante e vou em direção ao banheiro.

Alguns minutos depois saio do banho ainda de toalha, com meus cabelos molhados caindo em meus ombros e em meu rosto, vou em direção a janela para fecha lá, quando percebo que Sasuke estava parado na frente da janela me observando, quando percebo que ele também esta de toalha, toalha que eu adoraria que caísse de repente, não consigo desviar o olhar daquele corpo perfeito, ainda mais com gotas de água escorrendo pelo seu tronco bem definido e seus cabelos pretos também molhados que insistiam em cair em seu belo rosto, quando ele me da um sorrisinho sexy e volto à realidade percebendo que eu também estava só de toalha em sua frente. Rapidamente fecho as cortinas percebendo o quanto meu rosto esta quente e devia estar vermelho também.

Volto ao banheiro e coloco o uniforme e pego a minha bolsa e os livros jogados na estante, junto à xícara de café que resolvi deixar ali mesmo. Quando percebo que está chovendo, bem que nessas horas eu queria ter um carro.

Sasuke.

Assim que subi, tomei um banho e enrolando a toalha na cintura, eu andei até a janela, eu sabia que ela estaria ali, se arrumando para ir à escola.

Meu corpo paralisou quando eu vi que ela estava de toalha quando entrou no quarto, ela andou até a janela e eu me recompus.

O cabelo dela grudava nos ombros e algumas mechas caiam no espaço entre os seios, a toalha era tanto curta, e as pernas alvas estavam á mostra, ela jogou o cabelo pra trás e olhou para frente, para mim, do outro lado da janela, observando a de toalha igual a um maníaco.

Eu não sei quanto tempo se passou enquanto nós nos olhávamos, mas eu tratei de me recompor, pela segunda vez naquele dia e lhe lancei meu sorriso mais sacana, e ela corou violentamente, e fechou a cortina na velocidade da luz.

Eu desci para a sala, devidamente vestindo sem esquecer que a aposta valendo. Dei uma olhada rápida no espelho que ficava na escada, tentando, em vão, arrumar a minha cara de ressaca e pouco sono. Olhei pela janela e pude notar que chovia.

Eu sorri ao pensar que a Virgem Maria não tinha carro e provavelmente estava lá fora, esperando o ônibus amarelo berrante. Bem, essa era a melhor oportunidade para me aproximar.

Eu peguei o caderno, e as chaves do carro, corri até o carro, jogando o material no banco do carona e dando a partida para sair do meio fio.

Uma vez dentro do carro, eu aproveitaria o tempo no anonimato para examina a Haruno: Ela usava uma calça preta e a camisa do uniforme da escola que ficava folgada de mais nela. Ela lutava com o guarda- chuva, que sucumbia ao vento. O guarda-chuva virou avesso e se soltou das mãos dela, e saiu voando no ar.

Ela bateu o pé e soltou um rosnado, a chuva não demorou a molhar o corpo dela, deixando a camiseta colada.

“Bem melhor assim, Maria”. Eu pensei comigo mesmo, abrindo lentamente a janela do carro, eu a examinei mais uma vez antes de falar, ela estava zangada , bagunçada e molhada, eu sorri passando a língua rapidamente pelo lábio inferior. “Bem melhor mesmo”.

– Ei, Maria – eu gritei por cima do barulho dos trovões – quer uma carona?

Ela pareceu não entender.

– Carona, quer? –Ela fez uma cara confusa, eu revirei os olhos, - Entra ai, Maria.

Ela deu um sorrisinho sem graça e entrou no carro, jogo o caderno no banco de trás, para que ela se sentasse.


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