Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

ooooi :) sentiram a minha falta? não eu sei kk sentiram falta dos OHM. Mas eu tinha tomado uma decisão, eu não iria mais escrever a fanfic. razões? simples: faço faculdade de Direito e estou a um passo de terminar, siiim! graças a Deus. estou me preparando para a prova da OAB que exigi tempo e paciência e também estou preparando a minha defesa no final do curso, então se eu sumir, o que vai demorar umas 3 semanas pra isso acontecer já que tenho 2 cap prontos.
mas o que realmente quero falar com voces é que preciso de uma co-autora urgente pra isso não voltar a acontecer. então se estiver presente alguma que possa se possibilitar estarei a espera. meu numero: 91 98040-7398



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570042/chapter/19

LEIAM AS NOTAS INICIAS.

POV Elena

Quanto tempo não tinha uns dias de folga, quanto tempo não tinha um tempo só pra mim. Depois das múltiplas confusões que a empresa, faculdade e a pior de todas e a causa das minhas poucas noites dormidas, a secreta Organização, que me arrumou nesse último mês foi confusão e o que eu mais queria eram férias e isso felizmente tive êxito. No começo do setembro acabei de entrar de férias na faculdade e aproveitei pra encaixar as minhas na empresa também, sobre a organização infelizmente disso nunca poderei me livrar, mas tudo tem seus pros e contras e agradeço aos céus por não precisar ocupar todo o meu tempo.

— Já sabe pra onde vai nessas férias? — Kol que estava na espreguiçadeira ao lado me perguntou. Virei o rosto para olha-lo e obtive a visão dos deuses, ele que estava sem camisa, um short de banho, um óculos aviador, com um copo de sei lá o quê em mãos e com um sorriso travesso. Que conhecendo muito bem esse sorriso de lado e essa cara de moleque que quer aprontar.

Estamos na piscina do hotel, o sol estava forte e aproveitamos para pegar uma corzinha, melanina nunca é demais, ainda mais pra gente branquela como nós dois. Estamos hospedados no hotel faz uma semana, mesmo morando na cidade decidimos brincar de teatro e fingir que estamos em alguma ilha em Creta.

Sorri e tirei os meus óculos, peguei o meu copo de coquetel de frutas que o garçom estava me oferecendo e respondi.

— Algo me diz que você já tem tudo planejado. Então não preciso me preocupar ou tenho?

Ele largou o seu copo na mesa e riu alto.

— Não, você vai gostar. Vai ser como o nosso estilo, festa, bebedeira, dançar em cima de mesa de bar e claro muito sexo. — ele falava como se fosse o seu maior sonho.

Franzi a testa.

— Na verdade, esse é o seu estilo! — provoquei, sabendo muito bem onde iria parar.

— Sério? E aquela vez em Ibiza, quando você bebeu todas e subiu em cima do balcão do barman chutando tudo que era bebida pelo chão e ficou dizendo pra todo mundo o quanto o cara era gostoso não é o seu estilo? — Filho da mãe, é isso que dá ter um melhor amigo, na primeira oportunidade joga tudo na sua cara e ainda aumenta! Não me lembro de ter dito que ele era gostoso e sim uma delicia. — Ah, ainda tem mais, dançou igual uma louca, puxou o barman e beijou o cara de surpresa. — ele falou alto de propósito, me levantei e pulei pra tampar a sua boca.

Ele se debateu rindo. Pra ter mais apoio sentei no seu colo e apertei mais a minha mão pra ele se calar e parar de jogar os meus podres ao vento.

— Fala mais alto que o hotel ainda não escutou..

— Ah que bonitinho. — quando olhamos pra quem pertencia aquela voz demos de cara com um Damon com cara de poucos amigos e se tivesse uma arma em punho até poderia me assustar, no entanto não trabalho com o medo e sim com o psicológico. Então me aconcheguei mais em Kol que abraçou a minha cintura.

— Damon..

— Quando vai me deixar em paz?

Revirei os olhos. Quem ele pensa que é?

— Quando eu achar que for a hora, até lá se conforma!

Ele soltou um palavrão baixou e começou a passar varias vezes as mãos pelo cabelo.

LEIAM AS NOTAS INICIAS.

— Me conformar? ME CONFORMAR? — berrou. Roni o segurança de Kol logo fez menção de se aproximar. — Não basta invadir e grampear todos os telefones da minha casa e da empresa, agora vou ter que me conformar com gente atrás de mim o tempo todo? Vigiando todos os meus passos, invadindo toda a minha privacidade!

Me levantei do colo do Kol e fiquei na sua frente. Vou mostrar pra ele quem está no controle. Tudo bem que estou fazendo coisa pior com ele, os seguranças eu só mandei caso ele tentasse alguma coisa fora do meu domínio, caso o meu rastreador desse sinal de delegacia, federal ou qualquer merda relacionada que possa colocar a minha família em risco. Caso isso fosse acontecer eles estão prontos a agir, mas isso não era pro Damon se quer saber, então cabeças vão rolar.

— Acha mesmo que confio em você? Só irei cessar o monitoramento quando achar que não tem mais riscos.

Ele deu mais um passo a frente

— Quantas provas serão necessárias dar a você pra acreditar que não vou denunciar a organização? Minha família também corre os riscos, eu corro o risco ainda maior, assim que sair da delegacia tenho 100% de chance de ganhar uma bala na testa. — Sorri.

— Que bom que está ciente dos riscos. Se era só isso.. — tentei me virar para voltar pra minha espreguiçadeira, mas fui impedida pela mão de Damon segurando o meu braço esquerdo. Kol logo se levantou tentou intervir, mas fui mais rápida, peguei a mão que estava segurando o meu braço e dei meia volta, quando parei na sua frente estava torcendo a sua mão com as minhas. — AI.. E-elena.. t-tá doendo

— Você acabou de me aborrecer e estragar a ótima manhã que tive. — soltei a sua mão e ele se afastou por instinto.

— Roni.. — Kol chamou.

— Não Kol, ele entendeu.

— Eu não entendi foi nada! Eu vou agora falar sobre esse absurdo pro John e dizer que você está ficando louca! — eu e o Kol caímos na gargalhada — mas do que diabos estão rindo?

— Cara, acha mesmo que ele vai se importar com os métodos que a Elena tá usando? — ele foi andando até o Damon e colocou suas mãos sobre os ombros do mesmo ainda rindo. — ele vai é rir da mesma forma que estamos.

— Ele não vai fazer nada, esse problema ele passou pra mim e não vai se importar nem um pouco se estão te perseguindo ou se o seu celular está grampeado. O que faço agora com você é fichinha, fiz coisa muito pior!

Kol largou dos seus ombros e virou pra mim, a gente estava literamente se divertindo com ele.

— Isso me lembrou de quando você mandou espancar aquele cara no Texas quando conheceu o Raphael.

Me lembrar disso ainda me dá raiva, mas superado, Raphael está vivo e muito bem.

— Vejo que estão se divertindo bastante.

Nós três fomos à procura da voz e encontramos Lily e minha mãe e logo atrás a Liz e Esther, todas vestidas com suas belas roupas de banho, bem estilo peruas.

— Mãe? O que faz aqui? — Damon logo se apressou a abraça-la. — Não deveria está aqui e principalmente nesse hotel!

Ela fez cara de brava e se afastou dos braços do filho mais velho.

— Oras.. claro que deveria. Estou com as minhas amigas, vir passar um tempo com o seu pai e irmão, até pensei em ir ao seu encontro, mas depois que eu soube o que andou aprontando e o que descobriu achei que não quisesse falar comigo. — disse ela com o seu sotaque italiano carregado. — Elena, querida.

Ela abriu os braços para me acolher neles.

— Lily.. quanto tempo.. quando chegou? — perguntei.

— Ontem de noite. Achei que tinha encontrado com você na boate, mas peguei um susto quando Miranda disse que era a Kathy e que ela finalmente resolveu fazer parte dos negócios da família, no caso o nosso. — ela aprontou pra ela e depois pra minha mãe e deu uma risadinha.

Minha mãe que estava um pouco distante logo se aproximou e me deu um abraço bem apertado.

— Filha ingrata é essa minha, nunca mais apareceu em casa e quando aparece é pra buscar mais roupas. Se muda logo pra esse hotel!

Como minha mãe parece uma criança quando está fazendo chantagem emocional. Mas ela tinha razão, passo muito tempo nesse hotel, tempo até demais! Mas assim que voltar das férias tão planejadas do Kol vou tirar um tempinho pra ficar com ela.

— Onw mãe, eu sei.. sou uma péssima filha, mas estou querendo dar um tempo de Las Vegas com o Kol e quando eu voltar vou ficar um tempo na boate e você vai poder ter as suas duas filhas só pra você. — peguei a sua mão e a beijei.

— promete? — Assenti — olha lá hein, vou cobrar!

Lily se aproximou novamente.

— Elena, quero te agradecer por salvar a vida do meu filho..

— Salvar a minha vida? Ela tá infernizando a minha vida.. — ela o interrompeu assim como ele fez com ela.

— Pare de ser ingrato! Se ela está fazendo isso ela teve um bom motivo e ela sabe a hora de parar, então não seja tão mal agradecido e aceite por enquanto, logo isso vai acabar, não vai Elena?

LEIAM AS NOTAS INICIAS.

Ela era uma mulher sábia, no fundo ela sabia tudo o que estava fazendo com ele e com certeza não estava gostando, mas ela conhece o risco e não se esqueceu do protocolo assim como o Conde. Ela sabe que o que estou fazendo é o certo.

— Era exatamente isso que estava falando pra ele..

— Antes ou depois de quase quebrar a minha mão? — será que ele nunca vai perder essa mania de interromper as pessoas?

— Antes, assim que você disse ”Quando vai me deixar em paz?”. ­— voltei pra minha espreguiçadeira e juntei as minhas coisas — Eu estou subindo, nos encontramos no jantar mãe. Kol vem comigo?

— Sim.

Me despedi de todo mundo, mas quando estava quase chegando para beijar a minha mãe, me lembrei de algo.

— Mãe.. vou na boate hoje. — presenciei os olhos da minha mãe discretamente se alamar, mas o da Lily ficar em pânico. — Até mais tarde.

LEIAM AS NOTAS INICIAS.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

LEIAM AS NOTAS INICIAS. kkkk eu sei, fui chata, mas me entendam. beijos e me digam o que acharam do cap.