Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

oi, voltei cedo. mas não vou falar muito não. deixo para as notas finais.



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POV Kathy

Jamais pensei que minha vida poderia mudar tanto depois que decidi ajudar a minha mãe nas boates, sei que ainda falta muito chão a percorrer pra chegar aos pés da minha mãe e até mesmo da minha irmã, sou nova nisso e quero ir com calma e crescer aos poucos. Estava presente em toda a batalha da Elena e quando ela enfiou na cabeça que queria ajudar o papai, tanto na empresa quanto na organização, achei um absurdo na época, pois ela era muito nova para se envolver nisso, o que ela tinha que se preocupar era com o dinheiro que deveríamos gastar todos os dias e não em empresa ou organização criminosa. Mas então eu a vi crescer e se tornar alguém responsável, a vi se tornar tão poderosa que as pessoas que passavam por ela a viam de uma forma que jamais poderia me ver, era respeito, alguns medo e outros com ira, assim como era com o nosso pai. Eu aprendi a respeitar ela tanto quantos os outros, ela me tirou varias vezes de uma confusão e nunca falava nada para os nossos pais.

Quando ela me fez aquela proposta doida há um mês, fiquei nervosa e agoniada, eu literalmente pirei. Mas quando cheguei lá e vi como todos queriam a opinião dela, me senti como se estivesse em um filme e poderia fazer o que eu quisesse, mas no caso era filha de um chefe da máfia. Quando me surpreendi quando todos assentiram e concordaram com o que eu decretei, eu disse a mim mesma: É isso o que eu quero pra mim.

E cá estamos. Eu com o meu novo motorista seguindo pelas ruas de Las Vegas, a cidade do pecado em direção a boate. Minha vida não mudou tanto assim, afinal, todas as noites ainda vou a boate, mas dessa vez para trabalhar.

— É virando à esquerda. — passei as coordenadas para Vicente, o gostoso do meu motorista. O que foi a coisa mais difícil de encontrar. Trabalhar nesse ramo requer muita, mais muita descrição. Não pode ser qualquer um, existem vários currículos na sede da organização para diversas áreas: motorista, segurança, matador de aluguel, cobrador de dividas e até secretarias que sabem do ramo. É tudo muito bem selecionado, tive sorte de encontrar esse aqui, ainda tenho que contratar os seguranças, mas por enquanto estou usando uns da minha irmã já que ela tem vários.

Ele parou o carro e me olhou pelo retrovisou.

— Chegamos Srta. Gilbert. — sem esperar pela minha resposta ele saiu do carro e deu a volta e abriu a porta do meu lado. — deseja que eu espere?

— Sim. Vá para o estacionamento. — ele assentiu e entrou no carro novamente.

Quando entrei na boate me senti como se estivesse em uma loja da Chanel em liquidação, era mulher correndo pra tudo que é lado, algumas arrumando as mesas, outras organizando as bebidas, varias se arrumando e no canto umas que não faziam nada, as novatas. Com cuidado fui passando por cada uma, sem muito esforço passei e encontrei as que não estavam fazendo nada.

— O que está acontecendo? Por que toda essa confusão? — A loirinha, a Mary me olhou com delicadeza.

— Você não sabe? — Revirei os olhos.

— Se soubesse não estaria aqui perdendo o meu tempo te perguntando.

Ela pegou um susto e baixou a cabeça.

— Parece que o chefe da máfia está vindo visitar a boate hoje e o que parece é sempre assim quando ele avisa que vem. — Me respondeu ainda com a cabeça baixa. Mas o que diabos papai vêm fazer aqui?

— Onde está a minha mãe?

— Na cobertura com sua sócia.

A gente tem um apartamento na cobertura. Como Miranda tem sempre que está na boate pra botar ordem nas coisas, ela não pode se afastar durante a noite ou até às cinco da manhã é quando a boate fecha. Então quando ela estiver sem saco pra ficar por aqui ela vai lá pra cima descansar.

Na verdade a boate tem sete andares, o primeiro e o segundo é a boate, mas é dividida entre clientes simples e os Vips. No primeiro andar ficam os clientes simples, o que não sabem da prostituição e só querem se divertir e o segundo é dos Vips, apenas os Vips tem autorização de entrar, ou seja, aqueles que tiverem o cartão de identificação, com nome, nacionalização e sua categoria que depende muito na hora. A categoria ”A” são os verdadeiros Vips, os mais ricos, os mais podero sos e claro o que paga muito melhor, são poucos aqueles que têm essa categoria, a maioria são chefes da máfia e alguns empresários. A categoria “B” são os diversos empresários, ricos claros, mas não tão poderosos, pagam bem, mais é só isso que nos oferecem, o seu dinheiro; diferentes dos “A” que investem em uma só garota e com elas ganhamos rios de dinheiros, vários contratos e muitas outras vantagens. A categoria “C” é bem eclética, vou resumir na ralé.

Claro que o sistema de garotas é muito bem dividido, tem garotas que tem um quarto só pra elas e não é por que ela tem seus privilégios na boate, é por que o cliente vip dela paga pra gente pra ela ter um conforto diferente das outras e até posso me aventurar dizer privilégios sim. As demais dividem quarto, a cada grupo de três dividem um quarto simples isso no terceiro e quarto andar. O quinto e sexto são para receber os clientes.

Não fui até a cobertura, fui até o escritório e lá trabalhei. Quando se passavam da meia noite começou ainda mais barulho no lado de fora e quando dei por mim minha mãe já tinha entrado na sala e um pouco exaltada

— Mãe que confusão é essa? desde lá que horas essas meninas estão correndo. O que isso tem a ver com o papai vindo pra cá? — falei jogando de lado toda a papelada.

Minha mãe suspirou.

— Na verdade, é a sua irmã que está vindo pra cá. E quando sua irmã vem na boate são duas coisas: seu pai está vindo com ela e não é uma coisa boa ou ela está vindo pra cá resolver algumas coisas e essas coisas não são legais. — Tentei interpretar aquilo de uma forma não tão literal — a sua irmã nunca vem na boate para se divertir.

Pensando bem, Elena não gosta das boates de Las Vegas e isso é realmente um péssimo sinal. O que será que vai acontecer hoje aqui?!

— Mãe, eu não acho que seja isso. Elena desde que entrou de férias o que ela mais quer é encher a cara. Fique tranquila.

Ficamos uns minutos em silêncio, minha mãe ansiosa demais pelo o que vai acontecer e eu me prestando conhecer e a entender como as coisas funcionam e quando tem aviso de: Sua ‘irmã gêmea na está na área é final de alerta vermelho. E fui nesses pensamentos que fui interrompida por uma Lily na porta e uma tensão no ar.

— Eles chegaram — e só nessas duas palavrinhas disseram tudo, o meu pai está na boate.

Minha mãe se levantou e tentou ficar um pouco mais relaxada quase engolindo o seu copo de whisky. Levantei-me também e caminhei até a porta e quando saímos nenhum som foi ouvindo. Continuamos e quando chegamos no salão de dança, todas as meninas estavam em pé do outro lado do salão, no bar estavam meu pai sentado em frente ao bar e com um recém copo servido pelo nosso barman, ao seu lado Klaus e Stefan, abri automaticamente um sorriso, mas rapidamente o desfiz.

— Querida.. — disse o meu pai assim que viu minha mãe e veio em nossa direção. A beijou e depois me abraçou — desculpe a surpresa, mas a gente precisava vir. Elena vai sair de férias e quero logo fazer isso enquanto ela estiver aqui. — está bem, minha filha?

— Estou sim pai.

Ele abriu um sorriso.

— Estou tão orgulhoso, soube que anda fazendo um excelente trabalho aqui. — quem diria que um dia escutaria isso do grande John Gilbert. Não tinha como evitar a não ser sorrir

— Obrigada, pai. Mas a mamãe é exagerada.

Ela fez cara de brava, mas não me convenceu.

— Não foi ela e sim Klaus. Era ele que cuidava das finanças das boates. — arregalei imediatamente os olhos e olhei na direção dele que me levantou o copo como se dissesse: De nada. Mas está me devendo uma.

Aquele cachorro.

— Onde está minha irmã? — Assim que perguntei escutei passos nas minhas costas. Quando me virei alguns homens de jaleco branco foram passando e alguns seguranças segurando uns cilindros prateados. Os de jalecos foram para o meio do salão e logo ligando os seu computadores e organizando uma centena de seringas e ao lado algo que não sei descrever.

— John, o que vai acontecer aqui? — perguntou minha mãe visivelmente confusa e até preocupada.

Meu pai sorriu e beijou a sua testa.

— Uma evolução.


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Notas finais do capítulo

E aí? curtiram? bom.. se querem descobrir o que vai acontecer, tenho o capítulo ja prontinho para vocês, SÓ QUÊ! Vou começar a fazer aquele mesmo esquema de que algumas autoras estão fazendo de um tanto de comentarios pro capítulo sair. entãooo vamos fazer assim, o cap só vai sair com cinco comentários pra cima, se não vai demorar pra sair.

Mas um aviso.. estou precisando de co-autor, quem quiser, me mande uma mensagem por aqui mesmo que vou responder. o seguinte, como aparece algumas meninas para ocupar o lugar, mas infelizmente algumas teve um problema que vou dizer só no privado. mas não é só para essa minha fic e sim também para a minha outra que vocês podem procurar aqui no meu perfil http://fanfiction.com.br/historia/617881/Renascer_das_Cinzas/
beijos e comentem muito