POV Damon

Estava no meu quarto quando notei uma grande movimentação do outro lado da porta, achei estranho e fui ver o que era; afinal um hotel cinco estrela e melhor da cidade, o mínimo que poderia ter era um pouco de silêncio depois do dia que tive, a única coisa que queria era uma cama, travesseiros e silêncio e no momento esse opção estava invalida, tinha tudo, menos silêncio. Me levantei pra me certificar o que era, quando abri a porta encontrei quem eu menos esperava ou melhor, quem eu queria mais encontrar – Elena ­– Abri um sorriso bobo na cara.

– Posso dizer que poderia encontrar qualquer pessoa agora, menos a imperatriz Gilbert no corredor e logo no corredor do meu quarto – falei assim que ela passou por mim, ela me olhou sem entender. – tá tudo bem Elena? – ela baixou a cabeça e riu, estranhei.

– Oi. Katherine Gilbert, prazer. – ela me estendeu a mão, meio hesitante a peguei – como deve ter notado, sou irmã da Elena.

– Vejo que já se conheceram.. – Elena se encontrava na porta ao lado do meu quarto, estava esplendida com um vestido longo preto e ao seu lado tinha um homem, com aparência de uns 22 anos, ele mantinha uma mão na cintura dela e aquilo de certa forma me deixou com raiva, muita raiva.

– Srta. Gilbert, não me disse que tinha uma irmã gêmea, achei que fosse você! Desculpe Katherine – sem perceber, ainda segurava a sua mão. Ela olhou para nossas mãos e riu, sem graça larguei a sua mão. – desculpe. – ela colocou a mão na boca e me olhou da cabeça aos pés e sorriu.

– Você sempre se desculpa tanto assim? – ela era igualmente linda como a irmã, mas cada uma possuía seus próprios toques, mas se não fosse o cabelo enrolado poderia enganar qualquer um.

– Sr. Salvatore.. – Elena ia falando

– Damon, apenas Damon. – pedi.

– Vamos Elena? Já estar quase na hora. – o homem ao seu lado falou pela primeira vez, será que é seu namorado?

– Ah claro! Damon, este é Kol Mikaelson, irmão do Klaus, o que você conheceu mais cedo. Kol, esse é Damon, filho do conde – ele pareceu surpreso. Sério que todos conhecem meu pai? Revirei os olhos.

– Ah, prazer. Como anda seu pai? Diga a ele que aquele jogo ainda tem volta! – nos cumprimentamos e ele voltou para Elena e novamente sua mão estava em sua cintura. – O cara é o cara no poker, perdir 25 mil pra ele brincando! – ele riu e ela o acompanhou

– Nossa, tenho que apostar uns dólares com ele! – ela olhou o visou do seu celular e se assustou – nossa, tenho que ir. Damon, vou jogar poker com o meu irmão, é tipo um duelo que temos desde a infância, um dia talvez conte, se tiver a oportunidade – ela deu uma pausa e continuou – Se quiser aparecer, fique a vontade e as apostas são altas. Te espero. – falou

– Tchau Damon – Katherine falou – Dei um beijo no seu irmão e diga que estou morrendo de saudades – e antes que ela falasse mais alguma coisa, Kol a arrastou e apenas fez um final de cabeça em sinal de despedida.

Até que a ideia é tentadora, estou morto, louco pra cair na cama, mas não perco esse jogo por nada! Se tem uma oportunidade de saber se o carinha é ou não o namorado dela, essa oportunidade é essa e não vou perde-la por nada. Corri para o quarto e fui direto para o banho, se não me engano, eles estavam atrasados e eu também. Tomei um banho rápido, coloquei um smoking e desci.

O cassino estava lotado, se encontrava no local pessoas de todas as partes do mundo. Tentei procurar por uma morena linda, mas com esse bando de gente vai ser difícil encontrar. Então a primeira coisa que passou pela minha cabeça era encontrar um garçom e perguntar pela princesa do império. Nem um garçom aparecia, andei um pouco e resolvi perguntar para um carteador qualquer.

– Boa noite. Estou meio perdido, pode me ajudar? – ele balançou a cabeça em positivo. – em qual mesa se encontra jogando os irmãos Gilbert? – perguntei. Ele chamou um rapaz e falou algo no ouvido dele.

– Senhor.. pode vim comigo, o levarei até a mesa dos Gilbert. – assenti e o acompanhei.

Nunca que ira encontra-los, estava em uma ala exclusiva. E tinha muita gente, todos bebendo e rindo. Alguns estavam fazendo uns cheques, realmente as apostas eram altas. Dei uma gorjeta para o cara e me anunciei para o segurança. Ele foi até Elena e falou no seu ouvido, então ela me olhou e fez sinal para que entrasse. Quando olhei, Ric também estava lá, abri os braços para cumprimentar o meu velho amigo e melhor amigo. O que ele estava fazendo aqui?!

– Damon, o que está fazendo aqui seu safado? – como sempre, muito carinho.

– Seu carinho me emociona, Ric. – o abracei – iria te fazer a mesma pergunta!

– Sou tio dos jogadores. – ele apontou para Elena e seu irmão. Como Alaric era tio da Elena esse tempo todo? Isso só piora tudo, se Elena for afilhada dele as coisas pra mim só iram direto para a estaca zero.

­– Tios? – estupefato, era essa a palavra.

POV Klaus

Todos estavam lá, meus pais, irmãos e amigos. Elena estava linda como todos os dias da sua existência, Caroline estava ao meu lado e de vez e quando comentávamos algo sobre o jogo, ela fez uma aposta de 20 mil, ficou mais tranquilo que o término do nosso namoro não tenha afetado nossa amizade. Eu aumentei a aposta, pois o meu pai apostou 100 mil no Jeremy, quero ver a cara dele quando ela ganhar. Virei-me para o lado dele falei em sua orelha.

– Pai, que tal uma aposta entre a gente? – perguntei. Tenho uma ótima convivência com ele, mesmo ele não sendo o meu pai biológico, mas ele foi quem me criou e isso é o que importa, ele é meu verdadeiro pai e não aquele que só vem tentando algo que não existe entre a gente, Mikael é meu pai e sempre será assim.

– To gostando da conversa, continue..

– Aposto 150 mil na Elena e vai me pagar a vista e ainda vai me ajudar a conquista-la – só deu uma gargalhada – então? Temos um acordo?

– Meu filho, você sabe que eu não fujo de um bom acordo. Eu aceito e sobre a Elena eu sei que ela vai perder! Mas se ela ganhar, vou perder 150 mil, mas ganho a nora dos sonhos – não estava mais prestando atenção no meu pai e sim no homem na entrada da ala, Damon! Que diabos ele estava fazendo aqui? – filho?

– Que porra o Damon está fazendo aqui? Ele veio aqui por causa da Elena! – estava furioso e vi o jeito que ele estava olhando pra ela, ele queria se aproximar e isso era evidente, mas quem vai ganhar esse jogo esse alguém sou eu!

– Niklaus, se controla! – meu pai me repreendeu.

Virei-me e tentei prestar atenção no jogo, Elena era boa isso eu sabia. Os irmãos Gilbert já estavam no terceiro jogo, a última partida; já tinha sem passado duas e cada um tinha um ponto, Elena estava bem, não tinha nenhuma expressão e isso era bom, Jeremy se mantêm da mesma forma que entrou e algumas vezes nos privilegiávamos com sorrisos de lado. Elena o olhava e ria.

– Jeremy, meu querido irmão, o nosso único erro nesse jogo é que nos conhecemos bem e a merda desse elo que Deus nos abençoou só me faz afirmar que você está blefando e eu estou ganhando! – Elena debochou, ele apenas rir com desdém.

– Minha irmã, esse elo está me dizendo que cada palavra é puro nervosismo. O jogo tá ruim é? Está pronta? Eu continuo – ele falou convencido

– Continuo também. Coloque o seu jogo na mesa maninho, ou quer que eu faça as honras? – ela respondeu com sarcasmo. Sorri, ela não para de ser linda nem quando tá blefando?! Jeremy vai levar essa, só se ele não cair na dela! esse era o problema, todos caem!

– Tanta confiança assim é até suspeito, Elena – falei provocativo. Ela se virou e sorriu.

– Cala a boca Klaus! Espero que tenha aumentado a sua aposta, pós não estou blefando! – ela falou toda cheia de si. Ela vai ver quem vai calar a boca de quem mais tarde. Então ela se levantou e foi na direção do Damon, que merda é aquela? Ela estar querendo me provocar? Se estiver, ela tá obtendo sucesso! – Damon, olhe.. o que acha? Estou ou não blefando? – ele se colocou atrás dela e olhou o jogo por cima dos seus ombros e por um ato desnecessário pós sua mão esquerda na sua cintura; já estava me levantando, mas o meu pai me segurou.

– Fique quieto.. Você só irá piorar as coisas entre vocês – falou baixo no meu ouvido. Minha mãe que viu a minha situação, tocou na minha mão e sem som disse que não era pra fazer nada. Apenas concordei. Ela estava querendo me enlouquecer e se aproveitou pra ficar perto dele.

– Realmente não está blefando, o jogo é excelente. – ele falou a última coisa no seu ouvido, ela sorriu e foi se sentar novamente.

As coisas estavam tensas e eles estavam fazendo mistérios, o suspense já estava nos incomodando.

– Ok, eu faço as honras, já que você não passa. – Jeremy quebrou o silêncio entre eles – eu aposto 2oo mil. – então o tão esperado, ele baixou suas cartas e deixou amostra a todos – Full House, uma trinca e um par. – é um ótimo jogo e me deixou apreensível, Elena conseguirá? – sua vez maninha

.– Realmente, um ótimo jogo! Porém um Full House é abaixo de um Four of a kind, uma quadra de ases – ela exclamou com um sorriso maroto e do Jeremy de desfez.

Levantou-se da cadeira e também deixou evidente suas cartas e seu jogo que mostrava exatamente uma quadra de ases. – e eu ganhei a aposta. – Todos que apostaram na Elena se levantaram e gritaram. Elena ria e se jogou nos braços de Alaric que a tirou do chão e rodopiou a mesma como se ela tivesse 3 anos de idade. Ela abraçava cada um e todos a parabenizaram, quando chegou a minha vez, pela primeira vez ela não fez cerimônia e me abraçou igual há três anos, quando ainda namorávamos e naquele momento a única coisa que queria era não largar ela nunca mais.

– Parabéns meu amor, sempre acreditei em você! – então ela desfez o abraço e olhou pra mim, no rosto dela tinha um sorriso de criança travessa – desculpe por hoje cedo, não queria que tivesse acontecido daquela forma e muito menos ter gritado contigo – falava enquanto passava as mãos no seu cabelo.

– Nik, esse não é o momento, não estamos sozinhos, nossa família e amigos estão aqui, tudo bem? – ela perguntou, apenas assenti e ela foi em direção dos seus pais, mas Damon a puxou e lhe deu um abraço apertado. Ele a conheceu hoje e já tem tanta intimidade assim? Que porra, ele não sai de cima!

– Uma hora vou acabar disparando minha arma acidentalmente!