POV Elena

Depois de ter dando uma surra no Jeremy, não pensei e fui correndo abraçar o Klaus, ele sempre foi de comemorar tudo comigo, minhas conquistas, quase todas ele estava presente e com essa não foi diferente! Sei que não estou fazendo isso da maneira certa, mas meu Deus, o Kol não para de falar pra mim me afastar do Klaus que ele vai me fazer sofrer da mesma forma que sofri no passado e blá blá blá! Isso é algo impossível, hoje sou uma mulher e muito decidida, aquela Elena não existe mais e essa não é capa e sim o que eu sou hoje e que vou permanecer, mesmo que tentasse mais uma vez com o Klaus seria diferente, agora somos dois adultos responsáveis e atolados de responsabilidades, nada de infantilidades. Sei que me aproximando do Damon não me ajuda com o Klaus, na verdade pioram umas coisas, ele já deixou claro que não gosta dele, mas quem se importa? Eu não sou mais nada dele! Mas a verdade é que gosto da companhia do Damon e mesmo por pouco tempo que tivemos, eu pude notar o quanto ele é encantador e vir até aqui só provou o quanto quer se aproximar, talvez ele me faça bem, não é do mundo de máfias e transgressões e sim um homem “normal” de certa forma, ele tem a família que vive desse mundo, mas não participa de nada, talvez a convivência com ele me traga um pouco de alívio, o que pode ser completamente distinto com o Klaus, onde ambos tem vidas duplas.

Minha família estava ao meu redor e até mesmo Jeremy se conformou e resolveu se juntar a nós, foi então que Caroline se aproximou e lembrei que ela poderia está mal por tudo que aconteceu hoje e com certeza ela deve ter visto a minha cena romântica com o Klaus. A puxei pelo braço e a levei até o escritório de Jeremy.

– Você.. ééé.. está bem? Soube que você e o Nik terminaram – ela riu, e aquilo meio que me incomodou, será que ela sabe? Ah não..

– Elena.. nunca estive tão bem e sei que está preocupada comigo, mas eu e o Klaus continuamos amigos e ele te ama, dei uma chance para o seu coração, a oportunidade foi lançada. – ela disse tão naturalmente, a conheço e sei que não está sofrendo, o término dela com Matt foi horrível, ela chorou por duas semanas. – olha, quando fiquei com o Klaus naquela época tive medo da sua reação, mas quando falei com você e vi que estava tão bem, a primeira coisa que fiz foi contar pra você e você me tranquilizou dizendo que estava tudo bem e que aquilo não importava mais. Hoje, sou eu que estou dizendo isso pra você, vocês se amam e devem ficar juntos e ele tá disposta a lutar por você. – não respondi, apenas dei um abraço apertado nela e ela fez o mesmo.

– Obrigada Car, como sempre muito condescendente. - nos separamos - Credo, parece que está o empurrando pra mim. – falei. – não é assim! Não vou negar.. – então ela me interrompeu

– ele foi atrás de você? – ela afirmou – sim eu sei, o próprio me contou até mesmo do beijo. Não me olhe assim, não estávamos mais felizes e ele sempre te amou, ele nunca negou. Não se preocupe comigo e sim com o Kol que vai fazer de tudo pra vocês ficarem separados, ele tá morrendo de ciúmes.

E como isso, conversamos sobre muitas coisas até que bateram na porta e quando disse para entrar, vi Damon se aproximar.

– Posso entrar? – ele perguntou. Caroline me olhou e sorriu.

– Deve! - falei.

– Vou deixar vocês a sós e vou tentar fazer o Klaus me levar pra casa, estou morrendo de sono. – ela reclamou.

– Car, dorme lá em cima no quarto que estou hospedada, Klaus está bêbado, acho melhor ficar e ir amanhã cedo comigo.. – ela assentiu. Pegou a chave do quarto e saiu. Aproximei-me do Damon que analisava cada passo que dava e nos seus lábios tinha um sorriso lindo e malicioso. Parei na sua frente. – Damon, obrigada por vir, mas você está cansado e deve ir dormir. Mas sua presença foi essencial, me deu sorte. – ele baixou a cabeça e sorriu

– Claro, vou fazer isso daqui a pouco. E já que estou esbanjando sorte, vir testar a minha! – falou divertido – me daria a honra de jantar comigo amanhã à noite? Sei que nos conhecemos a pouco tempo.. quer dizer, algumas horas.. – O interrompi.

– Seria uma honra, Sr. Salvatore. – Aqueles olhos azuis e aquele sorriso bobo como poderiam negar? Oras Elena, ele é um sócio. Mas um sócio muito gostoso. – pode ser aqui mesmo? – ele ainda permanecia calado

– Claro que pode, qualquer lugar será ótimo. – falou e o silêncio ocupou o escritório, não havia som, apenas escutávamos a respiração de ambos. Ele olhava dentro dos meus olhos como se quisesse descobrir todos os meus segredos mais ocultos, porém fomos interrompidos quando ouvimos a porta sendo aberta.

– Atrapalho algo? – Klaus estava parado na porta e sua cara não estava nada boa. – se tiver, posso voltar outra hora. – como se não conhecesse, em cada palavra carregava puro sacarmos e até parece que iria realmente sair.

– Não, claro que não. Já estava de saída. – Damon disse sem tirar os olhos de mim. Então ele pegou a minha mão e depositou um beijo casto nela. – Até amanhã, Elena. Boa noite Sr. Mikaelson - Klaus deu passagem para que saísse e se despediu de Damon.

– O que diabos tem amanhã, Elena? E pior, com ele! – como sempre com aquele jeito gentil. Não respondi, peguei a minha bolsa de mão e sair. – Elena, me responda. – ele estava logo atrás de mim, continuei andando e sem dá nenhuma atenção para aquela tentativa de explicações que o Klaus insistia em pedir. – Elena Gilbert?

– O que foi Niklaus? Não lhe devo satisfações e se quer saber o que vou fazer amanhã com Damon, pergunte diretamente a ele! – Olhei no relógio e já eram 3 horas da manhã. Que merda, tenho trabalho logo cedo e ainda tenho que falar com Kol.

– Sabe, to cansado de ser sempre bonzinho com você, agora vou ser mau e vai ser do meu jeito! – olhei pra ele sem entender nada e com um só movimento ele me arrastou até o elevador mais próximo e me empurrou dentro. Quando ia questionar o que ele estava fazendo, ele me beijou. Foi um beijo tenso, mas gostoso. Não demorou muito e ele parou. – só quero que fique quietinha só uma vez, quero te mostrar uma coisa.

– Klaus, eu tenho que falar com o seu irmão, ele está lá embaixo me esperando.

– Não se preocupe, cuidei pra que ele ficasse.. distraído! – ele sorriu.

– Kol distraído? – ri – o que fez? Colocou um rabo de sai na cola dele? Porque só assim que ele fica distraído, ou se.. – indaguei

– É, eu sei! Só se deixa-lo bêbado. Digamos que o plano está em andamento. – Klaus disse

– Pelo amor de Deus, só não diga que.. – fui interrompida por ele.

– Só segui o seu próprio conselho! Liguei pra boate e escolhi a melhor prostituta pra fazer o meu irmãozinho me dar o tempo necessário pra ficar com você. – então ele me abraçou de lado – então, não temos muito tempo, só se ela obtiver o sucesso e deixa-lo bêbado! Aí eu papo o dobro pra ela. – rimos juntos, quando abriu as portas e percebi que estávamos no terraço a minha primeira reação era de encantamento. O lugar estava lindo, tinha velas para todos os lados e as estrelas que são pouco vista lá de baixo se tornavam todas presentes aqui de perto. Fui a primeira a sair e me maravilhar com tudo isso.

– Você fez tudo isso? – perguntei. Ele me acompanhava, mas com poucos passos. – Klaus, isso é golpe baixo! Você tem consciência que estrelas é meu ponto fraco. – ele continuava-me obsevando e quando olhei para o lado, tinha um futon no chão e um champagne no gelo ao seu lado. Então me virei e encontrei com os olhos de Klaus.

– Não, não, não! Só vamos tomar uma garrafa de champagne para comemorar a sua vitória. – veio até mim e me abraçou, o seu cheiro maravilhoso, sua pele em contato com a minha me deixava extasiada, mas tinha que mandar essas sensações pra longe, esse não era o momento – Sabia que iria ganhar e também, não quero que Kol venha até aqui em me encha de socos.. eu sei que ele faria isso!! – afirmou rindo

Sentamos-nos no futon, Nik abriu a garrafa e nos serviu, entregou a minha taça e me deu um beijo no rosto.

– Sabe, esperei um bom tempo pra isso acontecer e por causa de um jogo de poker, estamos aqui, conversamos como duas pessoas civilizados. – sorrir

– Nik, somos pessoas civilizadas, mas pessoas diferentes onde vivemos em mundos duplos. Sabe como as pessoas chamam a gente? – ele deu uma gargalhada gostosa – Nik, pare!

POV Klaus

– É.. eu sei! “os príncipes da máfia” as pessoas ainda dizem que ainda vamos acabar nos matando e outros nos casado! – Aquelas histórias que nossos pais inventaram quando estávamos juntos. – não se preocupe, depois que viajou, muita coisa aqui mudou! Eu me tornei os príncipe das trevas, por causa da minha fama e você..

– Não diga, eu sei! Vamos parar com isso? Temos coisa melhor pra fazer que ficar falando desse assunto chato.

Surpreendi-me quando a própria me beijo e me empurrou até que me encontrasse deitado e para meu espanto ela subiu em cima de mim e colocou cada perna de um lado. Eu como não sou bobo nada, a primeira coisa que fiz foi passar as mãos em suas cochas e a poupando as mesmas. O clima estava começando a esquentar, ela com essa boca divida beijava o meu pescoço e mordia o lóbulo da minha orelha me deixando cada vez mais com desejo de mais. Quando ela ia abrindo a minha blusa, meu celular toca e ela para, não!

– Que diabos! Vou desligar, desculpe – ela segurou minha mão me impedindo – que foi? – perguntei

– Atenda, deve ser algo importante. – foi o que fiz, não era ligação e sim uma mensagem da prostituta.

Querido, seu irmão parece um tanto impaciente!

Ele não quer mais beber e nem fazer, ah você sabe.

Ele não para de perguntar por Elena. Desculpe, tentei.

– O que houve? – ela me perguntou, já saindo de cima de mim. Kol eu deveria te matar!

– Kol. Missão distrair irmão mais novo falhou! Ele não para de perguntar por você. – disse sem vontade, Elena riu. Olhei pra ela sem entender o motivo das risadas, ela me olhou sorrindo.

– Kol não precisa de muito! ele sabe o que está acontecendo, ou pelo menos desconfiando. Temos que ir. – irmão mais novo é uma bosta, ainda mais quando o seu irmão é melhor amigo da mulher que ama. O que nos resta agora é voltar pra realidade que nos cabe e nada mais. Mas isso foi um grande passo pra tê-la novamente e tenho que investir nisso, Elena vai voltar pra mim e Damon que se cuide, pós não vou arriscar perde-la novamente.