POV Klaus

Logo após ter saindo do quarto onde Elena se hospedava, o que achei muito estranho. Elena detesta hotéis! Pra ela hotel tinha que ser apenas por uma pequena viagem, não gosta pois não acha um lugar familiar e quem carrega o nome Gilbert tem que automaticamente ser protetor. Alguma coisa tem pra ela pedi um quarto pro Jeremy; cara ela é herdeira daquilo tudo, não precisa pedi nada pra ninguém, ela queria era que eu soubesse, era isso – dei umas gargalhadas do meu pensamento idiota – ela não tá lá por causa de mim e sim pra ficar perto daquele mauricinho de olhos azuis!

Vir pra minha casa descansar, trocar de roupa e claro, esfriar a minha cabeça o que Elena me fez me deixou puto, mas deixa, se ela quer brincar, nós iremos brincar.

Abri a porta de casa e encontrei a família toda reunida, mas acabei tropeçando em alguma coisa e cai, todos presente riam, levantei e chutei a droga de um par de sapato alto que estava na porta. O que essa porcaria estava fazendo ali.

– Acho que tem alguém estressadinho hoje gente. – Rebekah exclamou! Apenas olhei pra ela e todos ainda continuavam rindo. Suavizei o rosto e tentei passar calma e serenidade, não queria que minha família soubesse o que tinha acontecido, principalmente Kol. Ajeitei o terno e fui em direção deles.

– Boa noite família. – falei com um sorriso maior que pude.

– Boa noite, Nik. Não adianta, o que houve? – Rebekah como sempre, estraga prazeres.

– Não tem nada acontecendo, Rebekah. Só tive um dia cansativo, não durmo desde ontem, não comi direito e ainda passei por algo chato.. enfim, meu dia foi maravilhoso – sentei no sofá e revirei os olhos.

– É sabemos.. você é Caroline terminaram querido, é normal está assim. – minha mãe falou. Olhei pra ela cético, como ela sabia? Então lembrei da minha irmã

– Rebekaaaah..

– O que? Somos melhores amigas, você queria o que? – ela falou. Não respondi

– Pai, sabe quem estava hoje lá na empresa? Não? Damon Salvatore.

– Damon? Eu não conheço o filho mais velho do conde. O que estava fazendo lá? – meu pai perguntou

– Negócios com a Elena.. – ele me olhou e já sabia a pergunta – não, não esses tipos de negócios, que eu saiba ele não faz parte de nada.

– Entendo.. isso já sabia, mas achei estranho a maneira que disse, afinal estamos falando da princesa da máfia. – ele me olhou rindo, odeio o jeito que ele fala quando o assunto é Elena, sempre tentado de todas as formas nos aproximar. Meu pai é o único que acredita na gente e sinceramente eu não sei se isso é bom o ruim. – vamos lá meu filho, se anime! Não é sempre que os dois estão solteiros

– Nem pensar! Elena sofreu muito por causa do Niklaus.. deixe Elena em paz, os dois! – indagou Kol se levantando. – Tenho que ir pro cassino encontrar com ela e espero que não tente nada lá, Klaus! Até amanhã, família – pegou as chaves do carro e saiu. Kol posso dizer que é o único contra e me quer uns 10 km longe dela, são melhores amigos desde sempre e ele a tem como uma irmã, um dia pensei que o interesse dele fosse carnal, mas o tempo mostrou que tinha apenas um amor fraterno o que acho bom, ele a protege.

­­– Quando ele vai me perdoar? Até a própria já me perdoou e ele ainda continua assim. – desabafei.

– Nik, ela sofreu muito e ele era o único quem ela deixava se aproximar, é normal que ele aja dessa forma, ele a ama e quer vê-la feliz, feliz sem você. Ele ama você também, mas sabe o mal que você fez pra ela e não acredita que um dia você volte fazê-la feliz. – Rebekah veio até mim e tocou no meu ombro.

– Obrigado pelas belas palavras, mas isso não me ajuda a ter a confiança dele novamente.

– Então faça por merecer. – quem falou dessa vez foi meu pai. – John me ligou e me falou sobre o jogo da Lena e Jer, você vai ou não? Já vão dar meia noite.

– Claro que eu vou! Só espere uns minutos, tenho que tomar banho, colocar algo que não pareça que estou em um escritório, buscar Caroline e se a sorte tiver ao meu favor, ter Elena de volta. – me levantei da poltrona e me dirigir as escadas.

– Por quê de ter Elena e Caroline na mesma frase? – Rebekah perguntou. Voltei até ela e a puxei do sofá e dancei alguns passos de valsa com ela. Ela riu – é tem alguém feliz. Nik, você é muito bipolar. – reclamou

– Não sou bipolar, apenas o que me estressou tem um sentimento maior que isso.. e sobre Caroline, nós terminamos, mas continuamos amigos. – dei um beijo em seu rosto e sair, ela não me respondeu.

POV Rebekah

Estava feliz e preocupada ao mesmo tempo. Lógico que fiquei feliz com o fim do namoro dele com Caroline, sou amiga dela e como amiga sei o quanto estava infeliz e mesmo Klaus não demonstrando, também estava. Desde que Elena voltou do Japão que o namoro deles desandou, não tinha mais aquele brilho e claro que não é culpa da Elena! Eu vi o que ela fez por ele e também para si próprio, se afastar era a melhor solução naquele momento, não sei se teria forças pra fazer o que ela fez, outro pais, outra cultura, é praticamente outro mundo, mas ela voltou feliz e no final só isso importa. Mas ainda tem a preocupação, meu irmão Kol, não sei se ele vai gostar do projeto “ Conquistar Elena Gilbert”; ele vai surtar, ele é ciumento e extremamente protetor quando se trata da Elena, todo mundo pensa que ele é apaixonado por ela, mas vamos entrar em um conceito – será que ninguém acredita em uma amizade entre homem e mulher? – ainda mais uma como a deles, que vem desde a infância. Mas ele vai pirar, isso eu tenho certeza.

– Eu acho que vou me arrumar também. Nik com certeza não vai querer me esperar, então eu tenho que ser rápida! – falei para meus pais.

– Vá querida e não se preocupe, seus irmãos ainda vão sem entender uma hora. – minha mãe disse

– Assim espero, assim espero.. Elijah vai? Devo avisa-lo?

– Não, ele está trabalhando hoje.. estarei esperando vocês na garagem.. não demorem garotas! – meu pai falou. Apenas assenti e sair. Subi as escadas e entrei no quarto. Lógico que não iria perder a fofoca e fui logo falar com Caroline. A chamei do Skype e não demora muito e ela aceitou a chamada.

– Credo mulher, já iria te chamar também. – ela riu. – o que houve Mikaelson? A fofoca do dia passou, lembra? – falou sobre o término deles.

– Tanto faz.. mas você não disse que iria ao cassino com o meu irmão. – repreendei

– É.. - ela revirou os olhos – ele me convidou, fazer o que? Somos amigos ainda e nosso fim acabou bem. Ele tá vindo? Avisa que ainda estou me arrumando e ainda não escolhe o vestido.

– Eu já esperava por isso, por sua causa pedi que adiasse uns 30 minutos. – escutei a voz de Klaus na porta do meu quarto, quando vi ele estava todo arrumado, por quê homens tem que ser tão pontuais?

– Niklaus Mikaelson, acho que você deveria parar de ouvi as conversas alheias, isso é um habito horrível! – Caroline falou brava.

– Me desculpa se eu chego na hora que vocês estão conversando e parem de fuxicar e vão logo se arrumar, tenho 20 mil pra ganhar, ou melhor, arrancar! – ele indagou e riu.

– Ok! – falamos juntas

[...]

Já estávamos indo para o cassino e as coisas entre Klaus e Caroline realmente vão bem, pra quem acabou de terminar um namoro de dois anos. Estamos cada um em seus devidos carros, meu pai estava com a minha mãe, Klaus e caroline no dele e eu no meu. Já nos encontrávamos todos na entrada do cassino, desci do carro e entreguei as chaves para o manobrista.

– Só tenha cuidado com ele.. – pisquei para o manobrista gato, ele apenas abaixou a cabeça. Adoro quando são tímidos – é Jeremy, tenho que vir te fazer umas visitas mais vezes..

– Como Bekah? – Caroline me perguntou ao meu lado

­– Nada! – falei e ela deu um sorrisinho de lado. – O que? Não tem nada! Ele só é gostoso – ela apenas deu um “uhum” baixou. Não dissemos mais nada, entramos e fomos direto para a sala de jogos e apostas, o lugar era enorme, não canso de dizer isso, pra mim, aquele lugar era mágico; as pessoas dos quatro cantos do mundo vinham aqui e ter um bando de estrangeiros de países diversos me deixava excitada, ou seja, carnes novas e fresquinhas.

– Olha, olha se não é a minha garota – Falou Alaric, assim que nos aproximamos da ala de poker. Veio e me abraçou. – já temos a nossa modelo, agora só falta a minha linda afilhada.

– Oi, chefinho.. e falar nela, cadê ela? – perguntei, assim que cumprimentei todos presentes.

­– Deve tá tremendo de medo ou fugiu – Jeremy disse bebericando um como que deve ser de whisky e todos riram.

– Querido irmão, o dia que eu fugir de alguma coisa.. Papai pode me deserdar! – Elena estava atrás de todos e ao seu lado, meu irmão mais novo Kol – Vamos logo começar com isso, tenho assuntos para resolver. Boa noite à todos.

­– Minha princesa chegou, vamos começar logo com as apostas! Eu dobro a aposta. – disse Ric. Kathy veio ao centro e riu.

– Tio, a maior aposta é a minha e é no Jeremy. – e com isso todos fizeram as apostas, meu pai apostou 100 mil nessa brincadeira, to vendo que esse jogo vai virar a noite, só espero que tenha tempo de bater um papo com o manobrista gato.