Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, demorei? espero que não hehe hoje o cap vai ser diferente, mas como no anterior me perguntaram qual o nome dá para o casal Elena e Klaus, fiquem a vontade para me ajudar a escolher. vamos a leitura. beijos



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POV John

– EU QUERO QUE FAÇA O QUE ESTOU MANDANDO E NÃO ME DANDO OPÇÃO DO CONTRÁRIO! – Aquele homem já estava me irritando, será que estou dando tanta moleza assim pra eles? Eles são meus empregados e devem fazer o que eu mando. Estava exaltado com Joseph, um segurança, estava pedindo que buscasse minhas encomendas, uns lotes de armas e um novo grupo de mulheres que meu cunhado fez questão de trazer diretamente pra mim.

– John, calma! São apenas uns lotes. Está nervoso, tem alguma coisa acontecendo? – Alaric disse, dando leves tapas na minha costa. O homem com quem gritava apenas saiu, dessa vez ele ia fazer o que estou mandando.

– Eu sei cunhado, eu sei.. mas ainda não te contei o que a Elena aprontou ontem comigo, ou melhor, com toda a família! – exclamei.

– ELENA? Só deve está brincando comigo. Elena aprontando? – Riu sem humor – isso é impossível! Elena é o meu orgulho, jamais me decepcionaria. – dessa vez fui eu que ri, mas com humor. Alaric é padrinho de Elena e a tem como uma filha, pra ele é difícil de acreditar que Elena erre, mesmo que tenha sido um erro que nos desse ainda mais orgulho. Assim que notei que não era Elena naquela sala e sim Kathy a raiva tomou conta do mim, queria saber onde ela estava e o que estava aprontando, mas assim que entrei no cassino e me disse o que tinha feito, meu peito se estufou de orgulho e a primeira coisa que queria fazer era parabeniza-la, que mesmo feito o que fez, não deixou de me dar orgulho. Sei que Alaric vai achar a mesma coisa.

– Ela foi até a Bulgária buscar o sequestrador dela, Victor Dominique.. – Ele abriu a boca em um perfeito “O”. Continuei contando toda a história, com todos os detalhes. Fui vendo todas as suas expressões e todas demonstravam orgulho. Ele abriu um sorriso assim que terminei de contar a “travessura da Elena”

– Não falei, essa menina ainda me mata de tanto orgulho! Eu não acho que tenha sido uma travessura, mas te enganar foi genial, que a Katherine não fosse tão espevitada sairiam perfeito. Como não sentiu o mesmo? Ela te trouxe o homem que a sequestrou há 18 anos atrás, era tudo que você queria e ansiou por longos anos. Está com essa cara feia, porquê? – Me perguntou.

– Ela me deu um orgulho e um presente que jamais, nas próximas 100 reencarnação vou poder pagar. Queria abraça-la na mesma hora e agradecer por ter feito o que fez, mas antes do meu orgulho, eu sou pai, pai dela e tenho que fazer o meu papel! Ela não deixou de aprontar, Alaric. Ela poderia ter se machucado ou pior. Tenho que ser firme, mas posso senti orgulho em silêncio – ele deu uma gargalhada.

– Cunhado, cunhado.. onde está ela? Que quero parabeniza-la por esse ato e dizer o quanto esse padrinho aqui coruja se senti tão orgulhoso. – Já eram 23hs da noite, daqui a duas horas vai acontecer o jogo das crianças.

– Bem lembrado, Alaric. Ontem ela e Jeremy fizeram uma aposta no poker. Bem.. na verdade quem fez foi o Klaus e Katherine, enfim. – ri quando me lembrei da cena. – Irá acontecer daqui a duas horas no cassino, não quer ir e aproveitamos, jogamos pelos velhos tempos e bebemos.

– Esse é o meu cunhado. Vamos. Mas vou ligar pra minha mulher para ir junto.

– Aproveito e ligo pra minha. Já deve ter chego as meninas na boate.

[...]

POV Miranda

Depois que me recuperei da grande notícia que recebi no almoço fiquei um pouco estressada e impaciente, sei que todas as noites tenho que me viste de Dama Negra, é como as meninas me chamam. Por ser a única responsável por aquele lugar continuar funcionando, acabo que tenho que ser dura e até mesmo um pouco cruel com todas, mas no fundo não queria que minhas filhas passassem pelo o que elas passam. Hoje eu tenho a certeza que eu e minha família estamos mais que protegidos, ninguém ousaria se quer ultrapassar o nosso caminho muito menos nos fazer algum mal. John se tornou o Chefe-lider o que é considerado o cargo mais alto nesse ramo, na verdade é um tipo de monarquia onde ele é o rei, no caso do John não é apenas nos Estados Unidos e sim em todos os países onde se tem uma máfia, ele só poderá deixar o cargo assim que perecer e como todo rei, tem seus príncipes e Elena é uma legitima princesa e honra a cadeira que um dia será dela e com ela ao seu lado se tornam uma dupla imbatível, se tem uma mulher com menos de 30 anos poderosa essa mulher é minha filha. Então não tem nada para me preocupar a não serem as novas garotas!

Como sempre no mês de julho chega as nossas novas meninas e toda vez é aquela confusão. Quando a ficha cai e elas percebem que foram enganadas com grandes propostas de trabalho, umas modelos, outras dançarinas e assim vai, mas quando a realidade se torna presente é um desespero e gritos e isso me deixa extremamente irritada e humor horrível. Aos poucos ela foram chegando, umas loiras, mulatas, negras, como sempre o lote vem impecável, o Alaric não erra, sempre nos trás o melhor.

– Boa noite meninas. – Abri o meu melhor sorriso e tentei passar calma. Ri com o meu próprio pensamento! Miranda elas foram enganadas e serão obrigadas a se prostituir, como quer passar calma pra elas?! – sei que estão estranhando o lugar, na verdade estavam esperando um hotel de luxo, não que a minha boate não seja, ela é linda e serão muito bem acomodadas ou quase. – sorrir.

– É aqui que vamos dançar? Você é a dona? – Uma delas me perguntou.

– Sim, sim. – respondi – mas tem um pequeno detalhe, um bem pequeninho – fiz um gesto com a mão. – vocês foram enganadas, não tem vida de modelo e muito menos dançarinas profissionais, claro que vão dançar, mas no palco dessa boate, onde irão se prostituir. Sim, essa é a realidade! – como um tsunami foram atingidas. Gritos ecoavam por toda a boate. – CALEM AS MALDITAS BOCAS DE VOCÊS! – No mesmo estante todas se calaram, mas continuaram fungando e tentado engolir o choro.

­– Mamãe? – Katherine estava na porta da boate e com ela estava Caroline. – já percebi que está ocupada, mas já está na hora de irmos para o cassino, daqui a pouco começa o jogo e não quero perder nada. – falou vindo em minha direção e me abraçando – então são as novas meninas?

– Oi tia. – Caroline veio e me abraçou também.

– Meninas, o que estão fazendo aqui? Deveriam ir direto para a minha sala. Vamos, só vou terminar aqui. – falei.

– Não mãe, tudo bem. Continue, não vamos atrapalhar. – assenti, ela não iria sair mesmo.

– Então continuando.. Separamos as meninas por idade e não, vocês não irão ficar em um deposito úmido e sujo. Terão um quarto e uma cama. Os detalhes vocês ficarão sabendo depois. Levam elas

– Você é louca? Como assim vamos nos prostituir? Viemos pra cá para trabalhar e não.. – ela hesitou – Sua vagabunda, você acabou com a minha vida!

– Olha como você fala com a minha mãe, sua vadia! – e como o vento, Katherine foi até ela lhe dando um tapa que assustou até mesmo a mim e como Caroline não foi diferente. Katherine sempre foi aquela que pensei que nunca se envolveria nesse mundo, mas depois de ontem e o que presenciei nesse exato momento não posso mais ter o privilégio de dizer isso. – Cala a boca, tem sorte em ter uma cama pra dormir! Se essa boate tivesse sobre a minha administração a primeira coisa que ia fazer era te colocar em um porão úmido, sujo e cheio de ratos. – ela foi jogando cada palavra com tal convicção que até parecia Elena. – levem elas.

– Minha filha..

– Eu sei mãe, eu sei.. – ela disse. – eu quero me juntar ao negócio da família. Como a minha irmã é braço direito do meu pai e Jeremy comanda os cassinos, quem sabe poderia ajudar a senhora aqui. – eu fiquei estupefata com tamanha proposta, não sei quantos minutos fiquei parada e sem pronunciar nada, mas foi o bastante pra ela estalar os dedos na minha frente – ÔH MÃE?

– Como assim? Você sempre quis distância desse mundo e agora resolve aparecer aqui e dizer que quer me ajudar? Você escutou o que disse?

– Mãe, eu sei.. Mas depois do que aconteceu ontem, o que mais eu quero é cuidar disso e ficar por dentro de tudo. Nunca mais ninguém vai nos fazer sofrer, nunca mais! Eu estou com tanto ódio daquele homem que eu mesma posso ir lá e matar ele. Não quero mais nos ver sofrer. – ela dizia com lágrimas nos olhos, Caroline permanecer imóvel. – então mãe, aceita ou não?


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Notas finais do capítulo

E então? o que acharam? foi meio diferente mas espero que tenham gostado. quero muitos comentários, viu? beeeeijos lindas