Ogi Kuro no Jutsu: O Desconhecido da Areia escrita por Harukko


Capítulo 8
Portinhola para a Verdade


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito não postar ontem, de verdade :/ É que ocorreu alguns imprevistos de tempo e eu não pude. Espero recompensar a todos com esse capítulo =) Queria agradecer pelo carinho e apoio ^^ Eu fico muito feliz lendo os comentários, obg s2
Ah! Eu ainda não decidi o enredo da one-shot de Natal, estou aceitando sugestões. Se há um ship que você apoia, uma história original que lhe veio a cabeça, um anime que você curte, uma série... Em fim, comenta aí a sua sugestão :3 Daqui à alguns dias divulgarei qual sugestão foi escolhida ;) Boa leitura!



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– Um ramo de Taxus Cuspidata, mais conhecido como Teixo Japonês. É uma árvore ou arbusto de 9 à 15 metros de altura, ela é toda venenosa, exceto por seus frutos. Pode ser usada para fazer venenos letais, com a ajuda de outros ingredientes pode causar queimação no corpo, náuseas, fortes dores de cabeça e por fim... a morte.

– Como você sabe?

– Sakura explicou-me um dia.

– Sakura?! – Ela franziu as sobrancelhas.

– Haruno Sakura, a ninja médica do time 7, aprendiz da Hogake.

– Hum.

____________________

– Da primeira vez que viemos aqui eu senti um cheiro familiar, mas não sabia da onde vinha. Assim que a Nakamura-san falou que o Yoshikazu era usuário de fuuton, ninja médico e fazia poções, veio uma luz na minha cabeça. Ele está vivo!

– O quê?! – ela resmungou incrédula.

– Silêncio! – ele olhou para o teto e sussurrou: – Estou ouvindo passos.

A portinhola do alçapão abriu-se devagar rangendo as dobradiças e passos lentos desceram pelas escadas. Um homem de meia idade entrou, ele tinha a estatura forte, cabelos negros e uma barba rala. O homem varreu o olhar pelo cômodo, parecia conferir todas as coisas.

– Malditos! – gritou olhando rapidamente para cima e usando um sopro potente.

Shikamaru e Temari, que estavam no teto, foram esmagados e em seguida caíram no chão.

– Quem são vocês?

Mas antes de obter resposta, Temari levantou-se e balançou seu leque fazendo uma rajada de vento que acabou por quebrar as paredes da casa e lançar o homem longe. Ele deu um mortal de costas e caiu em pé.

Shikamaru e Temari correram para fora da casa e avistaram o homem, que estava a uns cem metros de distância. O garoto hesitou, mas continuou.

– Acho que já sei o que fazer – ele sussurrou alguma coisa no ouvido de Temari, e ela assentiu.

O homem fez alguns selos de mão e uniu as duas na frente do corpo, como se estivesse empurrando o ar. Alguns segundos depois, uma ventania atingiu os dois shinobis aliados, que tiveram que cobrir os olhos com as mãos.

– Agora! – disse Shikamaru.

Temari usou o seu leque gigante para realizar o Fuusajin no Jutsu, usando o vento para jogar areia no homem de cabelos escuros. Enquanto ele protegia-se, ela e Shikamaru correram para se aproximarem, mas o homem revidou com um ninjutsu semelhante. Temari abriu o leque contra o vento para proteger a ela e ao Shikamaru.

– Iremos correr mais um pouco até ele, quando eu avisar, continue com o plano que combinamos – falou Shikamaru agachado.

Temari anuiu. Ela estava de pé, dois passos mais a frente protegendo os dois com o leque aberto.

– Vamos! – O garoto a puxou pela mão até ela correr na mesma velocidade que ele.

– Novatos! Estão querendo uma luta corpo a corpo? Hum... Acham mesmo que correr diretamente até um usuário de fuuton seria uma boa ideia?! Esses pirralhos de hoje em dia! – disse o homem com desdém.

– Temari, faça o que tem que fazer!

Ela mordeu o dedo polegar e rabiscou uma linha de sangue em seu leque dobradiço gigante.

Kuchiyose... Kiri Kiri Mai! – exclamou ela antes de girar o leque, chicoteando uma tempestade de vento e invocando Kamatari, uma fuinha sobre uma foice gigante.

O jutsu cortava os pequenos punhados de gramíneas espalhados pelo solo, já que o campo era livre de árvores ou arbustos. O homem protegeu os olhos com as mãos e sentiu seus braços serem cortados por lâminas.

Shikamaru correu para mais perto dele e fez um selo de mãos. O oponente apenas tirou os braços da frente do rosto e abriu os olhos quando o vento diminuiu e as lâminas desapareceram.

– Seus pirralhos! Vocês vão... – ele pausou, arregalou os olhos, começou a ficar ofegante, em seguida gritou – Vocês... O que fizeram comigo? O que fizeram comigo?

Ele sobressaltou-se ainda mais ao ver o jovem shinobi na mesma posição que ele, olhando-o fixamente. A sombra de Shikamaru alongava-se até a sobra da fuinha, que estava no chão a alguns metros, e unia-se com a sombra do homem.

– Mas o que você está fazendo?

– Eu precisava de alguma coisa para alongar a sombra e chegar até você, como estamos em um campo aberto, o jutsu de invocação da Temari pareceu uma boa ideia.

A kunoiche correu até o homem.

– Quem é você?

– Vá se danar!

– Quem é você? – Ela deu um tapa no rosto dele com o dorso da mão.

– Temari – ele sorriu cinicamente –, que honra. Você cresceu bastante desde a última vez que te vi.

– Quem é você? – perguntou ela separando bem as palavras.

– Você pode não me conhecer, mas eu te conheço. Eu te conheço muito bem!

Ele tentou se desprender do jutsu usando a força bruta, mas não conseguiu.

– Eu vou perguntar pela última vez. Quem é você?

– Pergunte ao seu papai. Ah... havia esquecido. Parece que ele não irá responder. – O homem abriu um sorriso ainda maior.

Temari o olhou com ódio. Ela tirou um papel do bolso e mordeu novamente o mesmo polegar, escreveu um bilhete breve com o seu sangue, em seguida prendeu nas costas da fuinha.

– Leve até a aldeia da Areia e entregue ao Conselho, precisamos de reforços – disse ela ao animal.

A fuinha assentiu e desapareceu ao longe.

Shikamaru deu alguns passos a frente, logicamente, o homem também caminhou.

– Temari, a sua mão... – falou Shikamaru ao perceber que o dedo de Temari não parara de sangrar.

– Está tudo bem – ela limpou o sangue na outra mão.

Em Sunagakure, Baki e alguns membros do Conselho assinavam e carimbavam alguns papéis quando a fuinha entrou pela janela.

– Oh! – murmuraram alguns espantando-se.

– Kamatari, – disse Baki – onde está a Temari?

Ele pegou o papel das costas da fuinha e passou os olhos correndo, então levantou rapidamente e assustou os outros membros.

– Precisamos de ninjas Anbu!

– Eles recém chegaram de missão – informou um membro.

– Ótimo, tenho uma tarefa para eles!

...

Temari puxou com força a cordas que prendiam as mãos do homem às costas, fazendo um nó cego.

– Pronto – disse ela levantando.

– E agora? – perguntou Shikamaru virando-se para ela.

– Daqui a pouco Baki sensei enviará membros da Anbu, jounins ou virá pessoalmente. O que temos que fazer é esperar, só isso. Já devem estar a caminho.

– Enquanto isso, será que você não quer mudar de ideia e abrir a boca? – perguntou Shikamaru aproximando-se do homem sentado no chão com os pés e mãos amarrados.

– Não, obrigado. Estou bem assim.

Temari chutou o rosto do homem com raiva.

– Seu verme! Eu prometi a Amay que acharia o culpado pela morte de Kouta, então é melhor você ir falando!

Ele voltou a olhar para ela com sangue escorrendo da boca, sorriu de uma forma sínica e falou:

– Que egoísta, minha querida Temari. Você não está fazendo isso pelo Kouta e muito menos por Amay, está fazendo isso por você, para se convencer de que é capaz. Seria uma vergonha a filha do Quarto Kazegake, irmã do jinchuuriki e de um dos maiores ninjas com marionetes, falhar e quebrar uma promessa, não é?!

– Seu...!

Ela partiu para cima do homem, mas Shikamaru segurou o braço dela.

– Temari, não faça isso.


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Notas finais do capítulo

Uéé '-' Esse homem está mesmo encrencado... .-.
Bom... Se vocês curtem bastante OKNJ (Ogi Kuro No Jutsu *---*), irão adorar o que postei da page. São algumas novidades, informações e notícias sobre essa fanfic e suas futuras temporadas ^--^
(https://www.facebook.com/HarukkoFanfics/photos/a.1461077297502551.1073741828.1461074440836170/1519570544986559/?type=1&relevant_count=1) Aproveita e curte a page, tá?! ^^ Obrigadaa



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