Ogi Kuro no Jutsu: O Desconhecido da Areia escrita por Harukko


Capítulo 7
Teixo Japonês


Notas iniciais do capítulo

Fala aí, povo!! ^^ Tdo certo? Estou eu aqui, como combinado, em uma quinta-feira, postando mais um capítulo pra vocês.
Pequeno aviso: A Fanfic terá apenas 17 capítulos.
Woooooooo 'o'
kkk sério, gente. Terá apenas dezessete, acho que por ser a primeira fanfic da saga que eu irei criar. Ogi Kuro no Jutsu terá no mínimo cinco temporadas que evoluirão do Clássico para o Shippuden. Por enquanto, são somente essas as notícias que eu posso falar :3 Boa leitura!



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Temari não deu ouvidos e tirou o colete de Shikamaru, praticamente o arrancou de seu corpo tão rápido que ele mesmo assustou-se. Ele ficou meio sem jeito, abriu a boca para falar, mas não pronunciou nada.

– O importante agora é você descansar. – Ela abriu a porta. – Como concluiremos o caso se você mal consegue manter os olhos abertos?!

E então ela saiu.

____________________

Shikamaru abriu os olhos, ele não fazia ideia de quanto tempo havia se passado após ter adormecido.

– Está com fome? – Temari entrou no quarto com uma bandeja carregando bolinhos de arroz.

Ele não respondeu, então ela foi até a cama e sentou-se na beirada. Shikamaku se espreguiçou e percebeu um sorriso meigo no rosto de Temari.

– O que foi?

– Nada! – Ela rapidamente desfez o sorriso bobo. – Toma, acabei de fazer.

Ele pegou um dos bolinhos e mordiscou.

– Você me lembra a minha mãe – confessou.

– Por quê?

– Bom... Ela cozinha muito bem, mas tem crises de “bipolaridade” a todo instante.

– O que você quer dizer com isso? – Ela levantou-se exaltada.

– Nada, nada! Os bolinhos estão ótimos! – O garoto forçou um sorriso.

Ela respirou fundo e olhou pela janela, parecia preocupada.

– São quatro ou cinco horas. Você dormir bastante, mas agora que acordou acho que seria bom irmos ver a Nakamura-san.

Depois de alguns minutos, os dois caminharam rumando a casa de Amay e sua mãe.

– Oh... Shikamaru-sama, Temari-sama. Posso ajudar? – perguntou Amay atendendo a porta.

– Precisamos falar com a sua mãe, ela pode nos receber?

– S-sim, entrem, por favor.

A senhora estava sentada à mesa.

– Mamãe, temos visita – anunciou ela indicando os dois shinobis.

– Boa tarde, crianças! Precisam de alguma coisa?

A dona estava tomando chá verde em uma xícara branca, o cheiro do chá enchia a sala.

– Poderia nos dizer o que a senhora sabe sobre Aya Toriko? – perguntou Temari educadamente.

– Ela foi uma boa menina. Lembro-me de quando ela me chamava para brincar, éramos pequenas e aprontávamos muita coisa juntas. Bem... É melhor vocês se sentarem.

Temari e Shikamaram sentaram-se e ficaram escutando a mãe de Amay contar histórias irrelevantes sobre a sua infância com Toriko.

–...e as vezes a nossa amizade era meio complicada. O irmão da Toriko-chan era muito ciumento, muitas vezes ele a proibia de sair comigo dizendo que eu era uma estranha, que não era ninja e por isso ela não deveria se aproximar.

– Irmão?! – perguntou Shikamaru debruçando sobre a mesa, interessado.

– Sim, Aya Yoshikazu. Ele era forte, prepotente, orgulhoso, frio, mas protegia Toriko acima de tudo, é como se ela fosse seu bem mais precioso.

– E onde ele está?

– Não se sabe. Yoshikazu desapareceu no dia em que a Toriko-chan morreu, ele simplesmente sumiu sem prévio aviso. Alguns dizem que ele ficou tão mal pela morte da sua irmãzinha que morreu de tristeza, mas eu não sei no que acreditar.

Shikamaru e Temari se entreolharam, não precisaram falar que estavam interessados no que podia ter acontecido com o irmão de Toriko.

– Você faz alguma ideia de onde o... o... – Shikamaru esqueceu-se do nome.

– Yoshikazu! Faz alguma ideia de onde ele possa estar? – completou Temari.

– Não, mas é importante?

– Ainda não sabemos.

– O que posso informar é que ele é alto e tem cabelos escuros. Ele era um ninja completo, dominava a arte do fuuton e ainda era ninja médico, alguns de seus ninjutsus médicos envolviam misturas e poções que o pai dele lhe ensinava.

– Sinto muito, mas eu e Temari temos que ir – falou Shikamaru se levantando.

– Mas, Shikamaru, nós... – Temari levantou meio espantada.

– Desculpe, talvez passemos aqui com novas notícias – disse rápido.

E após fazer uma referência, Amay levou os dois shinobis até a porta.

– Até mais! – ela acenou sorrindo.

Os dois assentiram e seguiram caminhando.

– O que foi aquilo? – sussurrou Temari. – Por que saímos tão depressa?

Shikamaru caminhava rapidamente, a kunoichi tentava acompanhá-lo.

– Eu acho que deixei alguma coisa passar. Preciso voltar àquela cabana!

– Mas Shikamaru, já vai escurecer.

– Tudo bem, eu vou sozinho.

– Não!

– Sim.

– Não!

– Temari! – ele segurou o braço dela. – Eu vou sozinho!

– Por quê?

– É perigoso demais, eu não sei direito o que posso encontrar.

– E daí?! Eu já falei que vou com você!

Ele aproximou-se dela.

– E se você se machucar... ou pior?! Depois do que vimos naquela cabana, eu acho melhor não.

– Eu sei me cuidar!

– Você não entende. Eu não posso arriscar a sua vida, se algo acontecesse com você eu nunca me perdoaria! Eu nunca... nunca...

Ela colocou as mãos no rosto dele.

– Nada irá acontecer comigo, esqueceu que quem sempre te salva sou eu?

– Isso não é verdade – disse ele com as bochechas rosadas.

– É sim. Eu não quero que nada de ruim te aconteça, por isso que preciso ir.

– Então você se preocupa comigo?!

– Ah! – ela o empurrou. – Não ache que tem muita importância para mim, eu só me preocupo porque agora trabalhos em equipe, só isso!

Shikamaru sorriu de canto ao perceber o jeito embaraçado com que Temari tentou desviar-se.

Mais tarde eles já estavam a caminho.

– Por que você acha que deixou passar alguma coisa? – perguntou Temari quebrando o gelo enquanto eles corriam.

– Dá última vez que estive lá eu me lembro de ver pegadas na trilha que percorremos, elas acabavam de repente, como se a areia fosse lançada e espalhada recentemente, mas não é isso que quero ver, na verdade eu acho que o dono dela usa ninjutsus médicos.

– Mas, como você chegou a essa conclusão?

– Explico quando chegarmos.

O sol não estava em seu mais forte momento, a noite vinha tímida, conquistando seu espaço bem devagarinho. Enquanto isso, os dois ninjas chegaram à cabana. Shikamaru entrou primeiro e procurou algo pelo quarto mais organizado.

– Onde está?! Onde está?! – ele resmungou abrindo as gavetas bruscamente.

– O que você está procurando?

Ele caminhou pelo quarto, procurou debaixo da cama e no guarda-roupa, em seguida cruzou-o novamente, mas parou.

– O que foi? – perguntou Temari.

Ele começou a bater o pé no chão fazendo ranger o assoalho.

– Escutou isso? – ele bateu o pé mais forte. – É oco.

O garoto arrastou para o lado o tapete que cobria aquela parte do chão e expôs a porta de um alçapão. Não estava trancada, então ele abriu e entrou primeiro. Seguiu por uma escada estreita, até chegar a um pequeno laboratório.

– Mas o que... – Temari não confiava no que estava vendo.

Havia vários frascos com líquidos coloridos sobre um balcão.

– Como eu pensei – murmurou Shikamaru pegando um ramo de alguma coisa que estava sobre o balcão.

– O que é isso?

– Um ramo de Taxus Cuspidata, mais conhecido como Teixo Japonês. É uma árvore ou arbusto de 9 à 15 metros de altura, ela é toda venenosa, exceto por seus frutos. Pode ser usada para fazer venenos letais, com a ajuda de outros ingredientes pode causar queimação no corpo, náuseas, fortes dores de cabeça e por fim... a morte.

– Como você sabe?

– Sakura explicou-me um dia.

– Sakura?! – Ela franziu as sobrancelhas.

– Haruno Sakura, a ninja médica do time 7, aprendiz da Hogake.

– Hum.


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Notas finais do capítulo

Só que eu achei kawaii esse "hum"?! huehuehue :3
—-----
Pessoiinhas, queria a opinião de vocês para saber como eu deveria fazer uma one-shot especial de Natal. Se você quer que eu faça shippando algum casal, história original (se vc tiver alguma ideia, fala aí, darei os devidos créditos), dentro de algum anime (série, filme,...). Bom, comenta aí oq deseja, será o meu presente de Natal para vocês ^---^ #Bjão



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