Ogi Kuro no Jutsu: O Desconhecido da Areia escrita por Harukko


Capítulo 5
Massacre ao Clã Aya


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, pessoiinhas!! Hj é o aniversário do meu papai ^^ Mas como eu sou uma pessoa dedicada, não esqueci de vocês! To aqui para um novo capítulo ;) Boa leitura, não esqueça de comentar ^^



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– Depende. O amor conta como prova para você? – ele ficou um tanto confuso e nem ao menos abriu a boca para dizer algo, apenas observou Akazawa com incerteza, e antes de completar ela sorriu novamente – Eu sou a mãe do Kouta.

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Shikamaru hesitou, não queria acreditar no que havia escutado. Finalmente achara um suspeito e as coisas escorreram como água entre seus dedos. Mas ele não iria desistir tão fácil, ser mãe, se é que isso é verdade, não lhe dava o direito de matar o próprio filho e encobrir o fato com essa desculpa. Se ela havia matado Kouta, Shikamaru iria descobrir.

– Os pais de Kouta morreram.

– Os pais adotivos morreram, eu sou a mãe biológica – argumentou a mulher com a maior calma.

– Se você era mesmo a mãe dele, por que não o criou?

– Na época que Kouta nasceu o clã Aya estava passando por dificuldades, não havia ninjas bons, alguns fugiam e outros aliavam-se aos inimigos. O nosso clã ficou totalmente inconfiável e fraco, a aldeia da areia não nos respeitavam mais, apenas não nos expulsaram daqui porque havia bastante grávidas e crianças no clã.

– Clã Aya... – murmurou pensativo. – Eu me lembro desse clã de algum lugar. – ele pausou – Clã Aya! O massacre ao clã Aya, é isso! Temari citou isso uma vez quando foi a Konoha. Um clã traidor que teve seus membros mortos por outros ninjas.

– Exatamente. Os outros clãs de Suna atacaram a noite, botaram fogo em tudo e mataram todos, só sobrei eu... E Kouta, que nasceu dali a alguns meses. Quando descobriram que havia sobrado uma mulher do clã Aya, nem ligaram, não fui considerada uma ameaça e me pouparam desde que eu prometesse nunca tornar-me uma ninja e nem criar filhos ninja.

– Isso não explica porque abandonou Kouta.

– Eu não o abandonei! Eu não podia cria-lo em meio a tanto ódio, ele não iria poder se tornar shinobi ou crescer sem sofrer, sem ser temido, quem iria gostar do garoto de um clã traidor? – a mulher debruçou os braços sobre a mesa. – Eu só queria o bem dele, então o entreguei a uma família que se comprometeu em cria-lo bem.

– Lembra a quem você o entregou?

– Não, faz muito tempo e eu quase esqueci de tudo inconscientemente, isso é uma forma de sofrer menos. Mas quando descobri que Kouta foi assassinado, não adiantava tentar esquecer que ele era meu filho e que havia saído de dentro de mim, eu chorei porque Kouta era o meu bebê, ele era meu filho e eu não o protegi.

– Kouta sabia que era seu filho?

– Sim, mas nunca me viu pessoalmente, eu não queria formar uma relação de afeto com ele, ninguém poderia suspeitar de nosso parentesco.

– Ele tinha inimigos ou alguém que quisesse mata-lo por algum motivo?

– Fiquei mais feliz quando ele voltou a Suna, os pais adotivos haviam morrido e por sorte do destino ele parou diante dos meus olhos – Akazawa sorriu. – Eu o observei todo esse tempo e ele sempre foi um garoto maravilhoso, se dava bem com todos.

– Aparentemente não com todos – ele levantou-se. – Obrigado Aya-san, isso é tudo.

...

Temari voltava para casa, combinou de encontrar Shikamaru lá após acompanhar Amay no enterro do Kouta. O shinobi das sombras fazia a mesma coisa, pois já havia recebido informações o suficiente sobre Akazawa.

Assim que Temari segurou a fechadura, percebeu a presença de alguém às suas costas.

– Trago novas notícias – disse Shikamaru.

– Eu também.

– Tenho um suspeito! – falaram simultaneamente.

Shikamaru explicou a Temari que Akazawa, vizinha de Nakamura-san – mãe de Amay –, dizia ser a mãe de Kouta e explicou a ela toda a história que havia escutado. Temari contou a ele sobre Eikichi, o garoto que odiava Kouta e tentou mata-lo uma vez, mas não sabia muitos detalhes, pois sentiu que Amay estava abalada demais para contar. Então a kunoichi apenas falou suas primeiras impressão e aparência física do garoto. Temari sugeriu verificar os registros dos únicos dois suspeitos até ali, então foram até o centro administrativo de Suna.

Após baterem na porta da sala do Conselho, alguém abriu do lado de dentro.

– Boa tarde, Temari – cumprimentou um homem alto, com um turbante na cabeça, que se alongava e cobria o lado direito do rosto dele. Havia marcas que pareciam garras vermelhas desenhadas em seu rosto.

– Boa tarde, sensei.

– Você é o ninja da folha, Nara Shikamaru, certo? – perguntou ele fitando o garoto.

– Sim, sou eu – respondeu olhando a bandana da areia na testa do homem.

– Baki sensei, estamos investigando a morte do Kouta, mas precisamos do histórico de dois cidadãos da areia.

– Entrem.

A grande mesa do Conselho estava vazia.

– Onde estão os membros do Conselho? – perguntou Shikamaru.

– Eles não são necessários no momento – disse Baki –, só estou revisando algumas missões de rank D e C para gennins e chunnins recém formados. Mas, vamos direto ao ponto, quem vocês procuram?

– Aya Akazawa, do quase extinto clã Aya. E Kinoshita Eikichi, um shinobi de classificação chunnin.

Baki remexeu em algumas gavetas, cada uma continha registros de cidadãos com a letra indicada na gaveta. Ele demorou alguns instantes, mas achou papéis onde falam sobre Akazawa e Eikichi.

– São cópias por isso deixarei vocês conferirem, deixem em cima da mesa quando não precisarem mais.

– Obrigado, sensei. Eu queria perguntar uma coisa que não é relacionado ao assunto – ela esperou a aprovação de sua pergunta, e quando ele virou-se, ela percebeu que não teria problema perguntar. – Quando decidirão o novo Kazekage?

– Em breve. O Conselho já marcou uma reunião, então basta apenas esperar – ele guardou os papéis que estavam espalhados sobre a mesa. – Fiquem a vontade, já acabei por aqui, voltarei mais tarde.

Os dois jovens fizeram uma reverência discreta antes de Baki se retirar. Shikamaru, que estava com os papéis em mãos, puxou uma cadeira da mesa do conselho e sentou-se, jogou os papéis sobre ela. Temari ficou atrás dele, de pé, apoiando as mãos na cadeira que ele estava sentado.

– Vamos começar por Kinoshita Eikichi, o jovem aspirante a assassino – disse Shikamaru pegando a folha com o histórico do mesmo.

Passaram-se quase duas horas e os dois ainda estavam analisando os mínimos detalhes da vida dos suspeitos, embora Temari tentasse permanecer firme, estava começando a se cansar, estava sentada ao lado de Shikamaru, com os braços sobre a mesa.

– Você pode dar um tempo se quiser. Posso cuidar de tudo por enquanto. – ele sugeriu percebendo o cansaço dela.

– Eu quero ficar aqui com você e te ajudar, somos uma equipe agora. Não pense que só porque sou uma garota sou mais fraca que você, vamos cuidar de tudo juntos! – disse, e em seguida pegou um dos papéis.

Após Temari voltar a concentrar-se nos papéis, Shikamaru sorriu, gostava da persistência da garota, lembrava cada vez mais a sua mãe.

– Estranho – comentou.

– O quê?

– Akazawa não tem nenhuma passagem pelo hospital na época de sua gravidez – falou Shikamaru –, isso é possível?!


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Notas finais do capítulo

E aquele lance de ser ou não ser mãe ainda percorre a Akazawa .--. Comments?!
Sei que muitos viram o debati entre a Anitta e a Pitty que aconteceu no programa Altas Horas, da Globo. Bom, eu escrevi na page a minha opinião, confere aí:
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Link da page: http://www.facebook.com/HarukkoFanfiction
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Link do post sobre o debati da Pitty e da Anitta no Altas Horas:
http://www.facebook.com/HarukkoFanfics/photos/a.1461077297502551.1073741828.1461074440836170/1516463631963917/?type=1&relevant_count=1



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