Ogi Kuro no Jutsu: O Desconhecido da Areia escrita por Harukko


Capítulo 4
Dessemelhança Entre os Suspeitos


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, fofuxx ^^ Tudo bem com vcs?! Trago mais um capítulo da fanfic, espero que todos gostem.
Se você ainda não sabe, confere aqui na minha página o significado do nome da fanfic, o significado de Ogi Kuro no Jutsu (nem tentem ir no Google Tradutor porque o negócio é bem mais complexo u_ú)
Link GIGANTE: https://https://www.facebook.com/HarukkoFanfics/photos/pb.1461074440836170.-2207520000.1418254091./1514180912192189/?type=3&src=https%3A%2F%2Fscontent-b-fra.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xpf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10334291_1514180912192189_3802488550701430832_n.png%3Foh%3D5b3b4aca4136d6fb6455982d8f474e28%26oe%3D550F1D97&size=640%2C629&fbid=1514180912192189



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Ele então mostrou as folhas que havia encontrado. Era uma foto dela, de Kankurou e de Gaara riscadas com um enorme x. E por último, pedaços rasgados de uma outra foto. Os dois tentaram montar juntos, e no final, aquela imagem era muito familiar para Temari. Yodaime Kazekage, com um x forte em vermelho e com palavras no meio do rosto, escrito: “morra Kazekage, morra!”.

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– Eu não estou entendo – disse Temari dando alguns passos para trás. – Por que eu? Por que minha família? Yodaime... – citou o último com a voz um tanto abafada e mansa.

– Nada vai acontecer à você, eu prometo! Vamos descobrir juntos quem está por trás de tudo isso – afirmou Shikamaru confiante.

Temari mostrou um sorriso sofrido. Olhou para o chão e quando fitou Shikamaru novamente, seus olhos esbordava confiança.

Aquele momento durou alguns segundos, e quando acabou, Shikamaru olhou fixamente. Algo lhe chamou a atenção, em cima de uma das prateleiras da estante estava um retrato, nele havia uma bela mulher de cabelos pretos amarrados em um coque, seu sorriso radiante era de prender olhares.

Shikamaru aproximou-se e pegou o porta-retrato, olhou e perguntou a Temari se ela conheceria alguém parecida com aquela mulher.

– Sim, só pode ser ela! – a garota arregalou os olhos. – Está um pouco mais nova, mas é ela sem dúvida nenhuma!

– Quem?

– Aya Akazawa!

...

A jovem Amay bateu três vezes na porta rapidamente.

– Olá, Amay! – cumprimento Akazawa abrindo-a.

– Como vai, Akazawa-san? Minha mãe pediu um pouco de açúcar emprestado, se possível. É que ela chegou das compras e derrubou o pacote, espalhou tudo pelo chão.

– Claro, empresto sim! Entre – respondeu ela entrando na casa. – Sente-se, experimente um dorayaki que preparei.

Ela assentiu com a cabeça após Akazawa colocar os bolinhos sobre a mesa. A garota pegou e observou-o com atenção, estava bem corado, com um cheiro muito bom que até deu água na boca. Então, ela deu uma mordida no bolinho achatado e sentiu aquele gosto doce que adorava tanto. O recheio de anko era feito com esmero, após morder o dorayaki, ela sentiu aquele recheio preencher sua boca, adocicando-a completamente.

– Nossa, está muito bom mesmo! – e mordeu novamente.

– Que bom que você gostou! – ela sorriu. – Você queria açúcar, não é mesmo?! Irei pegar.

Após encher um pote de vidro e tampar, ela parou diante da mesa, ainda com o vidro em mãos.

– Diga a sua mãe para passar aqui mais tarde e tomar um chá comigo, espero que ela também goste do dorayaki.

– Sinto muito, acho que hoje não vai dar.

– Por quê?

Ela desviou o olhar e respondeu:

– Hoje irão enterrar o Kou-chi.

– Ah! é mesmo, havia esquecido disso. Eu sinto muito por sua perda.

– Kou-chi não merecia morrer – ela segurou o choro com os olhos cheios d’água. – Tenho certeza que o Shikamaru-sama e a Temari-sama irão encontrar o assassino e fazê-lo pagar por ter matado o Kouta.

– Como pode usar um sufixo de tanta importância para se referir a meros pirralhos?! Eles são mais novos que você! – Akazawa assumiu uma postura forte.

– Não importa, eu os respeito muito porque eles poderão trazer a paz para a alma do Kou-chi – disse ela com a voz trêmula. – Ele merece isso mais do que tudo agora, merece descansar em paz.

Akazawa bateu o vidro de açúcar sobre a mesa.

– Essas crianças não são nada, não merecem estar investigando a morte do Kouta-san! – ela se recompôs e indagou antes de sair da cozinha e entrar pela porta do seu quarto – Pegue e vá embora.

Jogou-se em sua cama de bruços, com vergonha de si mesma por chorar daquela maneira escondida.

...

Mais tarde, Shikamaru bateu na mesma porta.

– Oi, garoto da Folha, soube que você viria investigar o assassinato ocorrido na vila.

– Você é Aya Akazawa, certo?! – ele perguntou sem rodeios.

– Sim.

– Preciso falar com você.

...

Enquanto isso, Temari bateu na porta de Nakamura Amay e sua mãe.

– Olá, Temari-sama – cumprimentou a jovem. – Sinto muito, mas estou de saída.

– Eu sei que o Kouta será enterrado hoje – afirmou. – Achei que poderia te acompanhar.

– Seria bom, obrigado. Minha mãe chegará logo depois de nós.

No caminho, as duas seguiam com aquele silêncio, aquele clima desconfortável, até um garoto de cabelos azuis espetados e uma faixa ninja no pescoço, aparecer. Ele vestia roupas escuras e faixas verdes amarradas em seus pulsos. Temari o fitou dos pés a cabeça, vendo das peculiares sandálias até os últimos fios de cabelo.

– Bom dia, Amay-chan.

– O dia não está nada bom, Eikichi.

– Olá para você também, Temari – cumprimentou o garoto.

– Desculpe, nunca te vi aqui na vila, não lembro de você. Como me conhece?

– Todos conhecem os irmãos da areia – afirmou, logo olhou novamente para Amay. – Eu sinto muito.

– Sente muito? – a garota revoltou-se – Não seja fingido, Eikichi, eu sei muito bem que você não gostava do Kou-chi!

Temari observou com interesse na história.

– Eu até que o achava um tanto simpático – disse com tranquilidade.

– Mentira! Você tentou matá-lo! – gritou Amay com os olhos transbordando lágrimas. – Você o odiava, diga a verdade, seu medroso!

– Eu o odiava! Satisfeita?! – o garoto chegou mais perto dela em um passo, e olhou fundo em seus olhos. – Ele não merecia ter você, ele te tirou de mim! – e segurou os dois braços da garota.

– Eu nunca fui sua, meu coração sempre pertenceu a ele, você sabe disso! – ele apertou com mais força seus braços. – Eikichi, para! Você está me machucando!

Temari atravessou-se e socou o rosto do garoto de cabelos azuis.

­– Você não deve machucar uma mulher sem ser com dignidade no campo de batalha, muito menos uma garota que não é ninja! – rosnou Temari olhando o rapaz ainda caído – Quem é você?

– Eikichi. Prazer, irmã da areia – respondeu levantando.

– Se você encostar na Amay-san de novo, terá sérios problemas comigo!

...

– O fato é que – murmurou Shikamaru sentado à mesa, de frente para Akazawa –, encontramos essa foto na cabana onde o Kouta disse ter morado antes de se mudar para Suna – ela pegou a foto entregue pelo rapaz. – Não lhe é familiar?!

Ela observou e pensou um pouco antes de responder.

– Sou eu. Era isso que queria escutar? Pois bem, sou eu sim nesta foto – respondeu devolvendo a mesma.

– Você pode me explicar por que isso estava na antiga casa de Kouta?

Ela sorriu e deixou uma lágrima desligar, após limpar a pequena gota salgada, sorriu ainda mais.

– Eu sinto muito, shinobi da Folha, sinto muito por atrapalhar as suas investigações e da irmã do jinchuuriki, eu não queria ser um empecilho para vocês. Mas – fez uma pausa –, eu não matei o Kouta.

– Tem alguma prova do que está dizendo?

– Depende. O amor conta como prova para você? – ele ficou um tanto confuso e nem ao menos abriu a boca para dizer algo, apenas observou Akazawa com incerteza, e antes de completar ela sorriu novamente – Eu sou a mãe do Kouta.


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Notas finais do capítulo

Momento Dicionário ^^ uheueh
Galera, Dorayaki é tipo uma panquequinha, um bolinho japonês, imagem aqui pra quem quiser ver (http://2.bp.blogspot.com/-NFSv8EtJJH0/UZqeT1uu3-I/AAAAAAAAGM0/7pN2dxymY3w/s1600/IMG_9057.JPG). E anko é uma pasta de feijão vermelho cozido, sendo adicionado mel ou açúcar. É usado em muitos doces japoneses, chineses e coreanos.
Fui, pessoiinhas *--* Não esqueçam de comentar, talvez divulgar se quiser... Em fim, se tiver amigos fãs do Shikamaru e da Temari, eles serão bem vindos ^^ #Fui



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