De repente é amor... escrita por Julia Cândido


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Super chateada por não ter lido nem um comentário no capitulo anterior :( preciso saber o que estão achando, quem esta acompanhando, por favor deem um sinal de vida para saber se posso continuar ou não, prometo melhorar a história no decorrer, mais por favor comentem!
Boa leitura amores!



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Paramos em frente a casa dos Berry, Kurt com todo o cuidado abriu a porta para que eu pudesse carregar a minha pequena, caminhei com certa dificuldade, seu corpo estava quente, sua pele pálida, aos poucos ela ia acordando e logo se iniciou a tosse.

–Amor me solta?- Rachel pediu.

–Não minha princesa, vou te levar para dentro primeiro.

–Por favor.- ela se mexeu aos poucos e então deixei seus pés tocar o chão.- Obrigada.

Rachel se afastou aos poucos e se aproximou de um canto que havia ali antes de entrar para dentro, uma chuva fraca caia e então percebi que aquilo não parecia algo bom, abaixou um pouco a cabeça e logo começou passar mal, sangue e mais sangue, era como se não tivesse fim, me aproximei calmamente segurando seu cabelo e passei a mão em suas costas tentando acalma-la, Kurt me encarava preocupado.

–Ei esta tudo bem pequena!- sua respiração se acalmava aos poucos, com cuidado Rachel se viro, sua pele branca e a boca completamente vermelha, seus olhos lutavam para se manter abertos, sua roupa apresentava varias manchas de sangue.- Kurt peça para minha mãe arrumar a cama e explica tudo a ela. Vem amor.- passei minha mão em torno da sua cintura e a guiei para dentro.

Caminhamos com todo cuidado para o quarto minha mãe me encarava preocupada mas sempre procurava me tranquilizar dizendo para mim ser forte e cuidar dela, levei Rachel para o banheiro, não demorou muito e logo todo o processo lá de baixo se iniciou, sangue e mais sangue, voltei a repetir os movimentos e então ela volto se acalmar.

–Vamos tomar banho?- ajudei ela se sentar em um banco que tinha ali, retirei sua blusa lentamente.

–Pode abusar de mim se quiser.- Rachel sorriu sem graça.- Não sei se consigo tomar banho sozinha.

–Vou te ajudar minha pequena.- retirei o resto de sua roupa e fiquei de um jeito que ela conseguisse se apoiar melhor em mim.

–Acha bonito ficar de baixo da chuva daquele jeito?- disse seria.

–Me desculpa.- seu suspiro era cansado, Rachel se aproximou depositando um beijo em meu rosto.- De novo que droga!- Rachel se afasto e logo volto passar mal novamente.- Desculpa por fazer você passar por isso, eu não sei o que esta havendo, eu estou com medo.

–Eu te amo, você é o amor da minha vida.- pressionei seu corpo contra o meu e a abracei bem forte e com cuidado, seu choro era abafado pelo abraço.- Você precisa descansar.- depois de mais alguns minutos Rachel já estava deitada, tomou um remédio e pegou no sono.

–Precisamos leva-la para o hospital, fazer exames.- Kurt se aproximou se sentando ao meu lado e observando –a.- Vai ficar tudo bem.

–Não sei o que fazer, mil coisas se passam pela minha cabeça e mais do que tudo quero que ela fique bem, acha melhor levá-la agora?

–Ela precisa de um pouco de descanso e um conforto de casa e da namorada, se caso ela piorar levaremos com urgência. Você precisa jantar se quiser ir na cozinha com a sua mãe eu fico aqui vigiando ela.

–Vou ficar, obrigada mesmo assim.

–Precisa se alimentar Santana, por favor!

–Tudo bem, qualquer coisa me chama.

–Tudo bem!- sai do quarto e fui para cozinha.

Rachel

Uma dor intensa começou se formar em meu estomago, um forte enjoo me subiu e um gosto de sangue invadiu minha boca, me sentei na cama e procurei puxar bastante o ar, aquela anciã veio trazendo um pouco do que eu tentava segurar.

–Pequena!- Kurt se aproximou me ajudando a levantar, me ajudou ir ate o banheiro e logo o mesmo processo voltou a se repetir. Santana apareceu na porta do banheiro preocupada, se aproximou de mim se ajoelhando junto a mim me abraçando.

–Kurt pede para mamãe arrumar uma bolsa com roupas para Rachel e me espera lá em baixo no carro.

–Pode deixar.

Acariciei seu rosto e tentei encarar seu olhar, o que foi difícil ela sempre acabava desviando, me aproximei mais de seu corpo e me sentei em seu colo.

–Pode olhar para mim pelo menos por alguns segundo?

–Não consigo minha princesa, me perdoa, mais hoje estou tentando ser forte.- me aproximei lentamente sentindo sua respiração, Santana soltou um suspiro de alivio, dei um selinho demorado, seus braços me prenderam ao seu corpo, seu cheiro era tão bom, me aproximei de seu pescoço e então encaixei meu queixo em seu ombro, não queria sair dali, estava com medo de tudo e só ela me fazia sentir segura.- Precisamos ir.

–Vamos então.- me levantei e logo senti uma fraqueza tomar conta do meu corpo, os enjoos continuavam e as anciãs viam repetitivamente.

Depois de alguns minutos já estávamos no hospital, me internaram logo de cara, passei mal varias vezes e então o medico decidiu prosseguir com vários exames pelos quais eram desconhecidos para mim, tomava soro enquanto os remédios surtiam efeito, aos poucos ia ficando sonolenta e sentia um peso nos olhos, ouvi Santana conversar com o medico, apesar disso pude ouvir tudo.

–Senhorita Lopez, temos o resultado do primeiro exame, a senhorita Berry apresento um grau bem complicado, ela esta com um hemorragia no estomago, isso veio de problemas a tempos mais a consequência chegou agora, sabe se ela possui algum problema?

–Rachel nunca foi o tipo de pessoa que come isso é raro, sempre se achou gorda e botava tudo para fora, muitas vezes ela vomitou sangue mais não com essa intensidade.

–Isso não é nada bom, o grau dela é preocupante, amanha sairá os outros exames e ela corre um grande risco de possuir uma doença que tenho certeza que a senhorita conhece, a senhorita Berry esta muito fraca, estou preocupado com o rumo que isso possa tomar, esteja preparada senhorita Lopez, a força pode ser essencial, vamos fazer de tudo para mantê-la bem.

–Isso quer dizer que há uma grande chance dela possuir o câncer? É isso?- pude notar sua voz chorosa e fraca.

–Talvez a doença se agravo e só agora é possível perceber o sintomas, mas isso depende do exame de amanha, e sobre a hemorragia estamos aguardando para ver o que iremos fazer, todo o cuidado e necessário.

–Salve ela doutor, mantenha ela viva, custe o que custar!

–Darei o melhor, temos uma grande equipe no hospital, peço que se acalme e tenha paciência.

–Só não me impeça de ficar sem vê-la pois isso será impossível, estou logo avisando.

–Se esses são seu critérios tudo bem.

O silencio tomou conta do quarto, senti o seu toque e um alivio me tomou conta seus lábios roçaram nos meus delicadamente, sentia sua respiração se envolvendo a minha, um choro abafado e então uma lagrima tocou meu rosto, Santana estava chorando, meu coração se apertou, queria fazer algo mais estava completamente sem reação, o sono se intensificava, apertei sua mão com força, essa foi a única resposta de que tudo ficaria bem, eu estava apavorada mas se ela estiver comigo sou capaz de suportar tudo por ela, por nosso amor, seus lábios tocaram minha testa e em um sussurro ouvi.

–Eu te amo muito meu amor...- e com isso apaguei.


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Notas finais do capítulo

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