TazerSérie 1- Quem matou Mike? escrita por Pedro Teressan


Capítulo 26
O maior medo: a Solidão!


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho um sonho com essa fanfic: Levar essa história para o canal do Tazercraft. Se vocês conseguirem eu agradeceria muito e esse seria meu presente de natal atrasado!



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“Eu ouso!” Rugi desafiador “Pac, o assassino de Herobrine, o querido de Chumei, o seu novo mestre!”

Uma risada grave e poderosa pesou o ar.

“Então uma criança quer me dominar? Tem ideia de quem sou, ser infeliz?”

“Não sei quem é você, mas já te odeio!”

“Azarado.”

Um frio percorreu meu interior e me dominou, senti-me sozinho, isolado do mundo, mas isso não me incomodou tanto, pois eu estava sentindo essa emoção havia tempos desde a morte de Mike, aquela lembrança me enfureceu mais ainda, me motivando a derrotar aquela sombra e vencer a montanha para depois ver o assassino do meu amigo e finalmente mata-lo para ter a minha vingança.

Uma onda de tristeza me invadiu junto com o frio, vi o dia em que minha casa explodiu, vi o cadáver de pessoas que jaziam no chão após uma explosão, claro que havia mais pessoas que morreram naquela explosão, mas aqueles corpos já serviram para me traumatizar, uma tristeza profunda me invadiu, tive vontade de me lançar de um penhasco, vontade de me atravessar com a minha espada! Comecei a mexer meu braço na direção do cabo da minha espada, segurei firme a arma, mas larguei-a.

A tristeza estava me levando à depressão e também despertava os meus maiores medos, meus olhos se encheram de lágrimas, meu coração se encheu de medo e meu cérebro se encheu de terror, uma sensação incontrolável de suicídio me preencheu.

“SAIA!” Berrei.

“Só estou dentro de você porque você deixou, Pac!” Disse a voz áspera da sombra.

Meu coração gelou, senti a minha vida sendo sugada para fora de mim, a depressão começou a me mover sem que eu controlasse meu corpo! Fui até a beira de um enorme penhasco, movi meu pé esquerdo para a frente.

“Não!” Repreendi meu corpo, mas ele não obedeceu, pulei.

O vento frio batia no meu rosto, comecei a ficar desesperado, eu não via nada na minha frente, apenas a escuridão, foi então que eu lembrei-me da conversa mental com Toin:

“Tente controlar as sombras, abra o alçapão!” Dissera o deus.

Percebi, então, o que estava acontecendo, aquelas eram as sombras do meu interior, era algo próprio de mim mesmo, eu tinha que vencer meus medos, superar minhas tristezas, eu estava desabando na minha própria solidão, na minha própria tristeza onde eu poderia ficar totalmente depressivo na vida real e aquilo que eu estava tentando fazer era a coisa mais difícil do mundo: Vencer a si próprio, desafiar suas dores, confrontar seus medos e se fosse para fazer aquilo, eu teria que começar de algum lugar, fui para a parte mais profunda do meu medo: solidão.

Aquele era um ser terrível, estava sentado na beira da plataforma que fora criada por mim, era pequeno e frágil, tinha um corpo como Joilson: Ossudo com poucos fios de cabelo, olhos grandes e secos.

O ser se aproximou de mim devagar, tremendo.

“Espada!” Disse a Solidão.

“Te empresto” Falei, eu tinha dó daquele ser.

“Solidão não divide com pessoas, essa é a lei.”

Joilson estava à minha frente, sim ele vivera tanto tempo perto de mim, pois os deuses quiseram incluir tudo o que eu mais temia perto de mim, eu sempre estive lutando contra os meus medos e quando Mike morreu, Joilson nasceu e foi designado a mim para representar o meu maior medo, que outras pessoas passaram pela minha vida e que significavam mais medos?

Mas agora, querendo ou não, eu teria que matar Joilson, pelo menos na minha mente.

Ele pulou me atacando, esquivei para a esquerda e já investi contra ele com minha espada, a lâmina cortou fora seu braço, ataquei de novo atravessando Joilson ao meio, mas ele não morreu, muito pelo contrário, seus ferimentos se regeneraram. Eu não podia acabar com a Solidão através de ferro, eu tinha que providenciar companhia para ela (ou ele, eu não entendia direito).

“Espere” Pedi “Sei o que você sente, pois eu também sinto isso e sei que não é bom sentir solidão. Se colaborar comigo lhe proporciono uma companhia, mas só se colaborar!”

Solidão se acalmou e olhou com olhos esperançosos para mim.

“Verdade?”

“Sim, eu vou lhe dar amigos, mas colabore comigo, tenho que vencer Herobrine e depois posso te dar amigos.”

“Tudo bem, senhor, vou te ajudar!”


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Notas finais do capítulo

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