O deus das minerações veio na minha direção, tentando investir um golpe de espada contra mim, mas consegui esquivar-me para a esquerda fazendo a lâmina rasgar a minha camisa. Herobrine agora tinha uma espada, ele estava mais forte!

Herobrine tentou me atacar mais uma vez, esquivei-me com sorte, fui recuando diante do deus, minha energia ainda não estava recuperada, eu suava muito e podia sentir meus ossos moles como se acabassem de serem derretidos no micro-ondas, minha mente rodava vagarosamente, minha “reserva de energia” me deixava vivo.

“Fuja! Mas logo vai se cansar, insolente!” Rugiu Herobrine.

Ele conseguia se guiar pela luz, sua mão que empunhava a espada parecia seguir por instinto e não pelas ordens do deus, como se a luz a atraísse e eu estava indo na direção de uma tocha, ou seja, eu estava atraindo cada vez mais a minha morte, comecei a me deslocar para as sombras, mas o pensamento de fazer essa ação me lembrou uma frase: “Para esconder as sombras há um alçapão.”

Bem, eu não sabia se as sombras eram boas ou ruins, mas eu estava indo ao encontro delas, entrei em um túnel totalmente escuro onde a única coisa que eu enxergava eram os olhos de Herobrine, mas eu conseguia ouvir o som do ar sendo cortado pela espada do deus da tempestade! Era como eu imaginava:

Na minha batalha contra o deus, ele havia sido partido ao meio horizontalmente por mim, isso provavelmente cortara seus nervos e o danificara muito fazendo com que sua mão fosse instintiva e procurasse a vida, pela razão da morte ser fria, a escuridão estava deixando a mão, e todos outros sentidos programados para encontrar a vida, descontrolada e a luz, por conter calor, atraia esses sentidos tornando assim Herobrine mais forte. Eu não tinha o menor controle das sombras, mas se na escuridão Herobrine ficava mais forte, caso eu controlasse as sombras, ele seria como um inseto pequeno e indefeso que para mata-lo bastaria esmaga-lo!

Enquanto eu tentava adivinhar os movimentos de Herobrine fui me afastando inconscientemente cada vez mais da luz que era bom já que Herobrine não iria conseguir me atingir, mas também era ruim, pois eu não conhecia nada da montanha diamantada, mas havia uma pessoa que conhecia…

“Pare!” Ordenei, mas o deus não parou. “Herobrine, você foi o único que conseguiu sair dessa montanha!”

“Claro! Eu sou o melhor!”

“Sem dúvidas.” Menti “Mas você poderia me dizer como faço para sair?”

A figura divina se enfureceu e conseguiu desferir um corte em mim, com um movimento na diagonal de cima para baixo partindo da esquerda para a direita. A minha camisa rasgou junto com a minha pele fazendo vazar sangue e manchar o chão da caverna!

Senti meu coração parar por um segundo, a dor invadiu meu corpo e me fez gritar agonizado.

Não deixe ele vencer, Pac! Disse a mesma voz grossa de antes na minha mente, a voz de Toin Tente controlar as sombras, abra o alçapão!

O alçapão! Sim, mas onde ele estaria?

Recuei alguns passos e mergulhei num breu total, nem os olhos do Herobrine eu via mais!

Uma voz ressoou:

“Quem ousa entrar no reino das sombras?”