O corpo de JVNQ estava sobre duas mesas de trabalho, mas estaria na maca especializada se não fosse pelo incêndio de alguns dias atrás. Algumas coisas como: Líquido esterilizador, luvas especiais e eletrocardiograma.

Peguei uma faca e esterilizei-a com o líquido especial, depois, passei a faca pela barriga do JV de modo à não cortar nenhuma veia ou vaso sanguíneo, isso foi concebido à mim após anos de treino e experiência.

Ao encontrar os órgãos vitais de JVNQ, vi que todos estavam enegrecidos e sólidos como rocha. Os vasos sanguíneos que ligavam esses órgãos haviam tido suas extremidades cortadas por conta da camada rochosa. Se eu quisesse concertar aquilo, eu deveria ser muito cuidadoso, mas não havia nem motivo, pois a única explicação para aquilo era o fato do veneno ser especial, ou seja, algo não encontrado em uma cobra, por exemplo.

Com uma agulha esterilizada, coletei um pouco do sangue parado de JV fazenda um pequeno furo. Esterilizei uma pequena tira de esparadrapo e coloquei-a no furo no vaso sanguíneo. Para explorar melhor o corpo de JVNQ, comecei a desfazer as partes enegrecidas dos órgãos dele, mas eram muito sólidas como… rocha! Aquilo era rocha.

Finquei a faca na rocha preta e, com uma picareta, quebrei e pulverizei a camada negra que estava no coração do meu amigo nordestino.

Depois de muito trabalho duro, JV estava com todos os órgãos à mostra e os vasos e veias presos à todas as pontas vitais, peguei, então, um fio elétrico, fechei o peito de JVNQ remendando as pontas e dei pequenos choques nele.

Ele acordou!