Eu só queria você pra mim escrita por Beatriz Santos Silva


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

PESSOAS!
Eu tô muito empolgada escrevendo essa fic, estou me dedicando ao máximo em cada letrinha. Gostaria de ver as pessoas desse views comentando aqui, eu não mordo pessoas, principalmente pela internet rsrs. Esse capítulo em especial ESTÁ UMA GRAÇA, por isso ele passou um pouquinho de duas mil palavras. DIVULGUEM, COMENTEM, ACOMPANHEM, RECOMENDEM! Quero saber da opinião de vocês em tudo o que desrespeito a essa fic, duvidas? Também tiro, beijo.
Obs.: Pode rolar até spoiler.
Sem mais delongas, boa leituras amores meus.



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POV NATHÁLIA

– Não. – digo ainda extasiada indo em direção à escada.
– Estou falando com você, volte aqui! – diz meu pai me tirando do êxtase.
– Eu estava na praia, to super cansada, e se o senhor pudesse adiar a bronca pra amanhã eu agradeceria. – digo subindo pro meu quarto.
Fecho a porta e caio de cara na cama, não sei qual é o meu maior cansaço, se é o metal ou o físico. Quando eu finalmente consigo passar uma tarde toda ser pensar no Alan ele tem que aparecer bem na hora do meu beijo com o Diego. Enfim, vamos fingir que nada aconteceu hoje, na verdade eu queria deletar esse dia da história.

No dia seguinte...

Acordo sem coragem de ir pro vôlei então tenho a ideia de ir visitar um amigo...

POV ALAN

8h da manhã e minha irmã pulando em cima de mim, ninguém merece.
– Acorda! Acorda!
– Se eu tivesse dormido acordaria, e ... Faz um favor? Para de pular em cima de mim, você não tem mais dois anos.
– Tenho 15, e daí?
– O que você quer?
– Você tem visita.
– Fala que eu já estou indo.

Levanto, faço minha higiene e vou me vestir, tudo o que eu mais quero hoje é não ver a Nathália, aquela cena ridícula não sai da minha cabeça, e eu não tô afim de perder mais uma noite de sono por causa disso, termino o que estava fazendo e saio do quarto, então encontro a criatura lá, parada no meio da minha sala.

POV NARRADORA

– Vim tocar com você. – ela diz com o sorriso mais lindo e descarado do universo.
– Ah sério? Eu ia te chamar pra isso ontem a noite, mas te peguei agarrada com o cara que você disse que jamais ficaria, então decidi não atrapalhar. – ele diz ironicamente e logo se arrepende, não queria deixar tão na cara o ciúmes.
– Mentira! Você viu ele indo embora, não tocamos porque você não quis. – ela diz irritando-se.
– Não tô te entendendo Nathália! Você vem do nada com um papo de que “É melhor a gente se afastar” por causa do ciúmes da sua irmã, coisa que nós dois sabemos que não é verdade, porque a Renata nunca foi ciumenta, depois eu te digo que terminamos e você fica toda esquisita comigo. Daí você sai, fica com um cara, e o seu “melhor amigo” aqui como você diz que eu sou, só fica sabendo porque por um acaso viu os dois na rua se atracando. – ele diz decepcionado
– Eu não estava me "atracando" com ninguém. E do que você ta falando hein? Você também disse que tem uma pessoa rondando seus pensamentos, e a sua “melhor amiga” aqui como você diz que eu sou, também não sabe de nada.
– Que eu me lembre, você disse que não ia ficar pra ouvir.
– Agora eu estou aqui. – Nathália diz se aproximando.
– Eu não tô pronto.- ele diz com a voz falha.
– Pra quê? – ela diz se aproximando mais, aponto de sentirem a respiração um do outro.
– Pra qualquer tipo de relacionamento no momento. Não vou te dizer quem é. Mas... É alguém que eu pensei que jamais pudesse sentir algo assim. – ele diz olhando-a nos olhos.
– Alan, eu não quero perder sua... amizade. – ela diz abraçando-o.
– Nem eu a sua minha pequena. – ele diz retribuindo o abraço, e acariciando aqueles fios loiros.
–Ontem você disse que sempre estaria aqui, e hoje sou eu que digo. – ela diz voltando a olhá-lo.
– Tem alguma coisa mudando entre a gente...
– Como assim?
– Meu coração nunca acelerou perto de você, e agora ele ta quase saindo pela boca. – ele diz com um sorriso lindo.
– É... vamos tocar? – ela diz se afastando e prendendo no alto o cabelo imenso – Tem um violão aí? Afinado de preferência?
–Exigência. A gente vê por aqui. – ele diz rindo, e indo buscar o violão.

Ele volta com o violão pra ela, que se senta em frente ao piano:
– Lá sustenido! – ela dá o comando.
Então eles começam a tocar e cantar divinamente, parecia mais um declaração, mas, tudo bem.

N:
Heart beats fast
Colors and promises
How to be brave
How can I love when I’m afraid to fall
But watching you stand alone
All of my doubt suddenly goes away somehow”

N & A:
One step closer”

A:
I have died every day waiting for you…”

N:
“Darling don’t be afraid
I have loved you for a thousand years
I’ll love you for a thousand more”


N & A:
And all along I believed I would find you
Time has brought your heart to me
I have loved you for a thousand years
I’ll love you for a thousand more…”

N:
I loved you for a thousand years…”

A:
“I’ll love you for a thousand more.”


Eles acabam a música, e se olham desconcertados, essa realmente foi a música que eles colocaram mais sentimento em todo tempo de amizade que eles têm.
De repente, uma força estranha, puxa Nathália da cadeira, levando-a até Alan que ainda está sentado no piano, parece que o olhar de Nathália já havia dito a Alan o que ela iria fazer, ele deu espaço, ela imediatamente sentou-se no colo dele, o olhou por alguns segundos passando a mão pelos seu cabelos pretos, e ele levou a mão à nuca dela, enviando-lhe arrepios ao corpo inteiro. Então ela o beija, esse beijo com certeza mudaria seus dias daí pra frente, deveria ser estranho dois "BFF’s" se beijarem, mas o que eles sentiam não tinha nada de estranho e nem de melhor amizade, o coração de Nathália acelerava mais e mais, ela já não controlava mais seus movimentos, e se ela por acaso inconscientemente quisesse parar aquele beijo, seu corpo não obedeceria. Alan está tão entregue aquele beijo que já não sabia nem quantos minutos durava, só sabia que queria mais e mais, o beijo de Nathália era como o crack, que na primeira vez vicia. Ele desce os beijos ao pescoço quando...

– Cof, cof!!! – Bia tosse para mostrar que está ali.
– Bia?! – Nathália diz saindo do colo de Alan, sem saber onde colocar a cara, tampando sua boca que estava toda vermelha.
– Atrapalho? – diz Bia rindo da cara dos dois.
– Nunca minha linda, eu e Nat, estávamos só... Tocando.
– Eu ouvi, e vi! – ela diz.
– E gostou? – diz Nathália na esperança de que ela estivesse falando da música.
– Da música? Claro. Mas do beijo? Amei, super apoio. Beijos galera, vou na casa de uma amiga antes do colégio. Juízo. – Bia diz saindo e deixando os dois com cara de taxo.
– Meu Deus, o que eu fiz? – diz Nathália espantada.
– Quer que eu te refresque a memória? – ele diz se levantando e indo em direção à Nathália.
– Sai daqui Alan, isso foi um equívoco! – ela diz saindo de perto dele.
– O melhor da minha vida! – ele diz olhando-a encantado.
– Tenho que ir! – ela diz indo embora correndo cheia de vergonha.
Quando fecha a porta, para por alguns segundos, tentando retomar a sanidade, depois se dirige até sua casa. Espera dar a hora do colégio, se arruma e segue até lá. Hoje era dia de prova então, teve apenas a metade do período de aula em prova, depois foram dispensados.

POV NATHÁLIA

Eu não sei o que eu tinha na cabeça quando resolvi sair de casa pra ir ver o Alan, acabei metendo os pés pelas mãos e seguindo... meu coração. Mas agora devo esquecer isso, como eu disse foi um eqúivoco, e agora preciso me concentrar na prova.

POV ALAN

Daí quando eu tô disposto a não olhar mais na cara da pessoa pelo menos por enquanto, ela me vem e faz um negócio desses, sorte que a Bia chegou á tempo. Essa loirinha é cheia de atitude, nem parecia a Nat que eu conheço. Ela me desperta sensações com apenas um olhar, que muitas garotas não conseguem nem nos finalmente.

POV NATHÁLIA

A prova foi tranquila, acho que consigo as notas necessárias pro bimestre. Quando estou saindo da escola, recebo uma mensagem da Rê, e quando eu achava que meu dia não podia ficar pior...

Rê: “Nat, você vai demorar de chegar? A gente precisa conversar, o papai também já está em casa. Sabe aquele estágio de dois anos no Canadá? Então, eu consegui.”

Não consegui ao menos respondê-la, se eu já me sinto sozinha, sem a Rê as coisas só tendem a piorar.
Sigo direto pra casa, rezando pra não entrar ninguém que eu precisasse falar um simples Oi que seja.
Estou atravessando a rua quando sinto um leve impacto nas minhas costas, porém forte o suficiente pra me assustar e derrubar na calçada...

POV ALAN

Fui no colégio resolver algumas documentações que faltavam pro meu histórico de conclusão do Ensino Médio, porque precisaria dele pra faculdade o ano que vem. Mas, quando estou voltando, perdido em pensamentos, só me dou conta de que ia atropelar uma pessoa quando já estava bem em cima dela, dei uma freada brusca, o que não foi o suficiente... Saio do carro ás pressas, mas desabo quando vejo que a pessoa era a Nat, ô mundinho pequeno esse! O impacto não foi forte, ela não estava ferida, mas o susto a fez perder o sentidos, estava ela lá, jogada na calçada, mas essa minha loira é linda até desmaiada vê se pode. Coloco ela no meu colo e a levo pra minha casa, peço pra um amigo que estava passando por ali no momento pra levar meu carro pra garagem.
Chegando lá, coloco-a em minha cama, e de repente Bia chega:
– Maninho, mandaram te entregar a cha... O que aconteceu com ela? – Bia diz espantada.
– Eu atropelei ela. – digo sem jeito.
– Como assim? Logo ela? – ela diz gritando.
– Hey, não grita, não foi porque eu quis e não foi bem um acidente, ela desmaiou de susto. – digo tentando acalmá-la.
– Ai minha cabeça... – Nat geme acordando. – O que eu estou fazendo aqui? Cadê a Rê? – diz tentando se levantar, mas, a dor não a deixa.
– Eu vou buscar um comprimido e você vai me contar tudo o que ta pegando aqui! – Bia diz se dirigindo à cozinha.
– O que aconteceu? – Nat pergunta.
– Você foi mais ou menos atropelada. – respondo.
– Como assim mais ou menos? Quem foi?
– A pessoa está na sua frente. E...
– Você? Não acredito nisso? Como você conseguiu essa proeza? Tô morrendo de dor por sua causa.
– O impacto não foi forte, você desmaiou de susto pode ver que não está nem machucada.
– Tem certeza? – Nathália leva a mão na cabeça e tem um pequeno corte de mais ou menos um centímetro - Eu estou sangrando...
– Alan, não tem remédio, vou comprar.
– Aproveita e traz alguns curativos e álcool.
– Não, preciso ir, a Rê ta me esperando.
–Depois você explica pra ela. Mas espera aí. – Bia diz, e se retira do quarto fechando a porta.

POV NATHÁLIA

Não sei o que dói mais em mim, se é a cabeça ou se é o fato de que vou passar dois anos sem minha irmã.

– Nathália, precisamos conversar. – a voz de Alan soa fazendo-me sair do transe que a dor me levou.
– Sobre? Sem saco pra papo sério, você me atropelou. – digo desinteressada.
– Vai jogar isso na minha cara pra sempre? É sério.
– Desenvolve. – digo tentando apressar o assunto porque já sabia o que ele queria falar.
– Aquilo de hoje de manhã foi...
– Um equívoco e eu já disse. Ai. – digo sentando-me na cama.
– Pra mim nunca será um equívoco, você fez aquilo porque queria, e você sabe que se a Bia não...
– Se a Bia não tivesse chegado, eu levantaria e iria embora da mesma forma. Arrependida.
– Pois eu não me arrependo.
– Claro que não, quem te beijou fui eu, e pelo visto eu sou a única aqui capaz de entender que esse tipo de envolvimento vai destruir nossa amizade.
– Não Nat, não vai, nosso sentimento só está evoluindo.. – ele diz se aproximando de mim.
– Ou você aceita que foi um equívoco e esquece o que houve, ou nossa amizade acaba aqui. – digo isso, e pela expressão de Alan isso soou como uma bomba dentro dele, logo me arrependo de cada vírgula que eu disse, mas é tarde demais.
– Então é isso Nathália, nossa amizade acaba aqui. – ele diz, e as palavras dele me cortam por dentro, de repente deixo de sentir a dor na cabeça, isso já não é mais nada perto do que estou sentindo. Me levanto com dificuldade e vou em direção a porta.
– A decisão foi sua!
– Não, a decisão foi sua! Você disse que esse tipo de envolvimento destruiria nossa amizade mas quem destruiu ela foi você. Espero que esteja feliz. Porque eu tô triste pra cacete. O tal alguém que anda rondando meus pensamentos, vai atravessar essa porta agora disposta a não voltar mais.
– Você não pode estar falando sério! – digo incrédula.
– Acredite, eu sou completamente louco por você. Mas acredito que isso já não faça tanta diferença pra você agora.
– Ai minha cabeça... – digo ao sentir uma pontada e perco os sentidos novamente.


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Notas finais do capítulo

Povo lindo, obrigada a quem leu até aqui, cada view é muito importante pra minha inspiração. Desculpem o exagero. Espero estar correspondendo as expectativas de vocês. Comentem! Beijos vidas



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