Eu só queria você pra mim escrita por Beatriz Santos Silva


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE NÉ!
ESSE CAPÍTULO NÃO TEM MUITAS EMOÇÕES, É APENAS UMA INTRODUÇÃO PROS PRÓXIMOS!

#RETA FINAL

* ACOMPANHE TAMBÉM NO SPIRIT



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POV DIEGO

Quando estou descendo as escadas com Karina no colo, tremendo mais que tudo e pegando as chaves do carro encontro minha mãe chegando com uma sacolinha da farmácia.

– Filho, o que aconteceu aqui? – ela diz ameaçando pegar Karina do meu colo e eu esquivo.
– Você não devia ter deixado ela aqui sozinha, ela ta queimando em febre e tá desmaiada. – eu digo olhando pra Karina que está tão pálida que dói só de olhar.
– Meu Deus! Deixa eu pegar minha filha! – ela diz ao tentar pegar Karina e eu recuar mais uma vez.
– Não, toma vai dirigindo! – eu digo entregando as chaves em sua mão – Eu fico com ela! – eu digo apertando Karina contra mim.

Nós entramos no carro e nos dirigimos até o hospital, infelizmente o trânsito não estava ao nosso favor. No caminho, liguei pros meus colegas da facul avisando que não iria hoje e pedi pra eles me cobrirem no trabalho que depois eu faria o dobro da minha parte. E mandei uma mensagem pra Nathália.

Diego: Eu sei que você ta com raiva e não me atenderia se eu ligasse, então por consideração mando essa mensagem pra te deixar a par do estado da Karina. Estamos indo com ela para o hospital, ela está muito mal, e não sabemos o motivo ainda. Conto com sua positividade!

POV NATHÁLIA

Hoje o dia foi sem muitas novidades, fui pra escola e quando cheguei vi que não tinha levado o celular, quando olhei quase cai pra traz com a mensagem que vi. Minha Karininha doente? Meu Deus!
Corro em direção a casa de Bia, ver se ela já sabia do ocorrido. Então ela própria abre a porta pra mim e eu invado a casa correndo ofegante.

– Que isso Nat? Alguém morreu? – ela pergunta e eu me sento no sofá com as pernas bambas.
– Nem diga isso. – eu digo secando o suor que escorre no meu busto – Olha isso! – eu mostro o celular com a mensagem do Di.
– Meu Deus! – ela diz sentando-se pálida ao meu lado.
– Eu sei que a gente ta brigado , mas eu acho que deveríamos ficar do lado dele agora! – eu digo abraçando-a de lado.
– Tem razão! – Bia diz deixando escapar um lágrima – Onde você acha que eles estão?
– Acredito que no hospital da cidade, é o mais próximo! – eu respondo.
– Vamos ligar lá, você sabe o nome dela completo? – Bia pergunta.
– Sim, é o mesmo do Diego! – eu digo pegando o celular.

Pesquisamos o telefone do Hospital da Cidade e ligamos lá.

Ligação On

– Hospital da Cidade, boa tarde! – a atendente saúda.
– Boa tarde! – eu respondo.
– Em que posso ajudá-la? – ela me pergunta.
– Gostaria de saber se a paciente Karina Volari Bergori deu entrada nesta tarde? – eu pergunto e Bia estranha o sobrenome (são descendentes de franceses).
– Sim, faz algumas horas! – ela diz e eu me sinto um pouco aliviada por termos achado e faço um sinal de positivo a Bia.
– E a senhora poderia me informar o estado clínico dela? – eu pergunto.
– Me desculpe senhorita, mas só pessoas da família são autorizadas a receber esse tipo de informação. – ela diz e eu entristeço.
– Mas sou da família! – eu digo rezando pra que ela acreditasse na mentira.
– Um momento, vou conferir com o acompanhante dela. Poderia me informar seu nome completo? – ela diz e eu estremeço.
– É... Bom meu nome é Nathália Andrade Bergori. – eu digo e o silêncio reina na linha – E agora? – eu balbucio a Bia que penteia os cabelos aflita ao meu lado.

POV DIEGO

Estava tomando um café na cantina do hospital quando nas caixas de som espalhadas pelo hospital alguém chama o “Acompanhante de Karina Bergori” à recepção, eu jogo o dinheiro em cima da mesa e corro o mais rápido que posso até lá. Quando chego, a secretária me aborda com cara de paisagem.

– Senhor, tem uma moça na linha a fim de saber do estado clinico de Karina, ela alega ser da família! – ela diz calmamente.
– De quem se trata? – eu pergunto.
– Disse que se chama Nathália Andrade Bergori! – ela diz e eu caio na gargalhada.
– O que há Senhor? – a recepcionista diz com a mesma cara de paisagem.
– Pode dar todas as informações que puder! – eu digo e me retiro de lá.

POV NATHÁLIA

Que espera mais angustiante...

– Senhorita? – a secretaria de chama.
– Sim! – eu respondo de prontidão.
– O estado de Karina Volari Bergori se encontra em nível razoável. Ela apresentou um quadro de Anemia Crônica, sua imunidade está bem baixa o que ocasionou febre altíssima. Também a paciente deu entrada desfalecida, está em observação sem apresentar agravos. No momento é a informação que temos em nosso protocolo de atendimento. Posso ajudá-la em mais alguma coisa senhorita Bergori? – a secretaria pergunta.
– Obrigada pelas informações! Tenha um bom dia! – eu respondo.
– Igualmente! – ela diz e desligamos a ligação.

Ligação Off

– Aprendeu como se faz trabalho sujo? – eu digo a Bia.
– Na certa ela falou com o Diego e ele permitiu que te dessem informações! – Bia diz.
– Aff Beatriz, você anda tão seca! – eu digo levantando-me de braços cruzados.
– Impressão sua! – ela diz olhando-me.
– Deve ser né? – eu digo pegando minha chave e indo em direção a porta.
– Não vai comigo? – Bia chama-me.
– Preciso por uma roupa descente não acha? – eu digo.
– Vai sozinha então, sua GROSSA! – Bia diz e eu vou sem pensar duas vezes.

Vou pra casa bufando de raiva e aflição ao mesmo tempo, entro em casa e avisto meu pai na sala, temos tido tão pouco tempo juntos, ficamos tão distantes sem a Rê, parece que entre eu e ele está o Canadá... Involuntariamente dou um abraço demorado nele sem dizer nada até então.

– Eu te amo! – eu digo.
– Eu te amo, que foi minha filha? Ta carente? – ele diz.
– É saudade mesmo! – eu digo – Pai vou no hospital da cidade, a irmã do Diego, meu amigo, está internada, vou dar uma forcinha.
– Quer que eu te leve? Tô sem fazer nada mesmo. – ele diz.
– Se não for muito incômodo pai, tem a Beatriz também, ela vai, se ela aparecer aí, recebe ela, vou me arrumar! – eu digo e vou pro meu quarto.

Tomo um banho rápido, coloco uma blusinha, uma calça preta justa e uma bota preta com strass, prendo o cabelo no alto (em vão rs) e desço pra sala, e lá está Bia e meu pai.

– Vamos! – eu digo e me dirijo a porta.

Passamos o caminho todo em silêncio, até chegar ao hospital. Chegando na área de fora do hospital, avistamos Diego, ao chegarmos mais perto não acreditamos no que vimos. Diego bebendo e fumando, WHAT? Ele não bebe nem fuma.

– Ta ficando idiota de vez? – eu pergunto tomando a cerveja de sua mão e Bia tomando o cigarro.
– Louca estão vocês, dá pra me devolver? – ele diz alterado.
– Não! – Bia diz séria – Sua irmã ta péssima lá dentro e você piorando mais as coisas aqui fora? – ela continua.
– Não preciso de sermão! – ele diz.
– Então você precisa de companhia! – Bia diz e dá uma tragada no cigarro de havia pego da mão dele, o que nos deixa espantados, mas eu não demonstro o espanto, sei porque ela está fazendo isso. Então dou uma boa golada na cerveja dele.
– Me empresta aí Bia! – eu pego o cigarro da mão de Bia e dou uma tragada também e solto a fumaça na cara dele. Bia pega a cerveja de minha mão, dá a primeira golada, mas quando vai dar a segunda, Diego segura forte na mão dela e na minha.
– Parou vocês duas! – ele diz em alta voz.
– Que foi gatinho? Não ta gostando da companhia? – Bia diz sensualizando.
– Não quero vocês bebendo nem fumando! – ele diz pegando a cerveja e o cigarro e jogando longe.
– Ah, agora começamos a falar a mesma língua! – eu digo séria.
– Tô com a cabeça cheia, tô perdendo tudo! Tudo de mais precioso que eu tinha, tudo num dia só! – ele diz e eu o abraço, sei que ele não fala só de Karina.
– Você não perdeu nada! – agora é Bia quem o abraça – A gente ta junto! Você não está sozinho.
– Que bafo de cachaceira! – ele diz quando Bia o solta e nós rimos.
– Palhaço, o que a gente não faz por você né? – ela diz.
– Vou buscar um café pra gente tirar esse futum da boca! – eu digo e me retiro.

POV NARRADORA

Assim que Nathália se retira Bia puxa Diego para traz de uma árvore e o beija apaixonadamente, um misto de saudade, amor, paixão, raiva, desejo...

– Eu tô com você! – ela diz ao de desvencilhar do beijo.
– Ta? ... Como assim? – ele pergunta.
– Não precisamos rotular! Enquanto eu viver você jamais estará só! Eu te garanto. – ela diz e o beija novamente, dessa vez um beijo mais demorado.
– DIEGO!!! – eles escutam os passos curtos de Nat se aproximando ofegante.
– O que foi? – Diego pergunta aflito ao ver que Nat voltou sem os cafés.
– A Karina convulsionou! – Nathália diz com seu rosto lavado de lágrimas.


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Notas finais do capítulo

#FicaBemK

Prometo que no próximo capítulo (que não sei que dia sairá) ela terá alta, e eu estou preparando uma surpresinha pros próximos capítulos!

Bjos gatinhos e gatinhas, não seja mais um leitor fantasma, fale comigo :*



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