Eu só queria você pra mim escrita por Beatriz Santos Silva


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Espero que tenham tido um ótimo Natal.
Aí vai mais um capítulo cheio de amor só pra vocês!
Boa Leitura!

* Acompanhem também no Spirit!



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POV HELENA

Estávamos em um momento muito bom, comendo o bolo de coco que eu havia feito pras crianças, então a campanhia toca, e aquele homem que mais cedo transparecia toda a dor e preocupação com sua filha, logo abriu um grande sorriso e seus olhos também azuis, encheram-se de alegria ao ver Nathália dando gargalhadas de alguma besteira que Alan disse.

– Aceita que dói menos! – Nathália diz referindo-se ao jogo.
– Você roubou, não valeu Nathália Andrade! – Alan responde.
–Pai? –Nathália diz ao ver seu pai em pé na porta.
– Você quer me matar mesmo né? – Téo diz tentando conter a felicidade de ver a filha.
– Acho que quem tá quase morrendo aqui sou eu, não acha senhor Téo? – Nathália sorri o ironizando – Calma... pai, ta doendo ainda... – Nathália reclama, pois o pai a apertava num abraço.
– Aceita comer com a gente Téo? – pergunto.
– Sim, aceito! – ele responde desvencilhando-se do abraço.

POV NARRADORA

Eles comeram, Alan aproveitou para falar do casamento, e Téo autorizou a ida de Nathália na condição que ela chegasse no outro dia pra escola. Depois Téo, Helena e Bia ficaram vendo o ensaio de Nathália e Alan, não faltava muita coisa para acertarem.
Quando se deram conta da hora já era tarde, hora de ir pra casa.

– Vamos Nat! – Téo diz.
– Hum... Ta! – diz Nathália que já adormecia no ombro de Alan.
– Acompanhe eles meu filho! – diz Helena – E Bia, vamos pra cama! – diz levantando Bia – Foi um prazer tê-los aqui, podem contar sempre conosco! – se despede.
– Obrigada Helena, por tudo! – diz Nathália.

Eles se dirigem à porta e saem em direção a casa dos Andrade.
– Entregues! – diz Alan ao chegarem à frente da casa de Nathália.
– Obrigado Alan! – Téo agradece.
– Não fez mais que a sua obrigação! – diz Nathália brincando com Alan.
– Eu também te adoro! – diz Alan recebendo um abraço de Nathália.

Os três se olham por alguns instantes e Téo quebra o silêncio.

– Bom, vou entrando! Boa noite!
– Boa noite Sr. Téo. – Alan responde e Téo adentra a sua casa.
– Você podia ter ido mais simplesinha pra esse cemitério né? – diz Alan fitando o corpo inteiro de Nathália.
– E eu fui! – ela diz.
– Ok então! Ah, e só pra deixar claro que você não me incomoda! – diz Alan se referindo ao que Helena havia dito.
– Sua mãe...
– É, ela mesma. - diz Alan interrompendo-a - Não gosto de te ver assim, tão frágil, tão fraca... – Alan diz aconchegando Nathália em seu peito.
– Eu só preciso dormir! – Nathália diz baixinho.
– E isso me dá mais medo! Você não tem dormido bem... – Alan diz preocupado.
– Hoje eu irei. Cantei com a minha mãe Alan... – Nathália diz, e Alan a olha mais preocupado ainda, mas depois entende o que ela quis dizer.
– Tudo bem, se não conseguir dormir, me liga, ficamos conversando a noite inteira se for preciso. Amanhã venho ensaiar com você! – Alan diz beijando a testa de Nathália – E nada de aprontar! – ele diz apontando o dedo pra ela.
– Sim capitão! – ela diz sorrindo fraco.

Nathália se dirige a porta de casa, mas rapidamente volta e deposita um beijo no canto da boca de Alan.
– Sua delícia! – ele sussurra baixo sem que Nathália possa ouvir e ambos vão para suas casas.

POV NATHÁLIA

Entro em casa e vejo meu pai falando com alguém ao telefone, ele me vê e logo vem em minha direção.
– Já passou da hora de tomar os remédios mocinha! – ele diz colocando os remédios na minha mão – E toma, sua irmã quer falar com você! – diz me entregando o telefone.
– Ta, vou pro quarto! – digo indo em direção as escadas.

No quarto...

– Oi Rê, que saudade d’ocê! – digo animada.
– Oi meu amor, tudo bem? – ela diz carinhosa, como é bom ouvir essa voz...
– Na medida do possível, e você? – pergunto.
– Eu também, essa data nunca foi fácil pra gente... – Rê diz pela primeira vez num tom tristonho.
– Realmente. Como está o estágio no Canadá? – pergunto mudando de assunto.
– Nossa, está uma loucura! Mas estou me saindo bem, tenho possibilidades de ser efetivada. – ela responde animada – E provavelmente vou poder passar o fim de ano no Brasil.
– NÃO ACREDITO! – digo incrédula.
–Pois é! Feliz?
– Há dias não me sinto tão feliz! – eu respondo.
– E então mocinha, você já está 100%? – ela pergunta.
– Bom, 100%... 100% não. Mas tô dando pro gasto! – digo rindo.
– Espero que o Alan esteja cuidando muito bem de você! – Renata diz parecendo minha mãe.
– O que... o Alan tem a ver comigo? – eu pergunto gaga.
– Me responda você, em que pé está a "melhor amizade" de vocês? – ela pergunta, como se soubesse bem mais que eu.
– Olha Renata, eu não sei do que você está falando. – respondo fingindo não entendê-la.
– Ah, ok. E se você soubesse?
– Responderia, que está numa fase boa, talvez... TALVEZ tenha futuro! Repito, talvez. – respondo e imediatamente ouço um grito estridente de Renata no meu ouvido – Minha cabeça ta doendo sua louca! – digo.
– Ai irmã, desculpa, mas não pude me segurar. – ela diz eufórica.
– E aí, não arrumou nenhum gatinho? – pergunto tirando-me do foco.
– Ah, não deu muito tempo pra isso, mas tem um cara aqui que me encanta, ele trabalha no prédio ao lado do meu. – ela diz toda manhosa.
– Ai que bom irmã, que dê tudo certo pra vocês. – eu digo.
– Pra você também, agora vou desligar, porque não é nada barato ligar pro Brasil. – ela diz.
– Tudo bem, não se esqueça da gente, eu te amo muito e estou morrendo de saudade de você. – eu digo com as mais sinceras palavras.
– Te amo Nat. – ela responde, e logo escuto a ligação cair.

Assim que desligo o telefone ouço o meu celular tocar, dou um suspiro de cansaço e atendo.


– Oi Nat! É o Diego, tudo bem? – ele diz animadamente.
– Oi Di, que surpresa você ligar a essa hora, estou melhorando, e você?
– Estou bem, fiquei sabendo o que houve com você, fico feliz por estar melhor.
– Mas quem te contou? – eu perguntou curiosa.
– Bia! – ele responde e eu estranho.
– Não sabia que conversavam. – digo.
– Nos conhecemos por um acaso, ela é linda. – ele diz com voz de bobo.
– Ah, to sacando a sua já! Quer ajuda? – pergunto dando gargalhadas.
– Não exatamente, mas queria convidá-las para ir a praia fazer um circuito amanhã cedo. Sei que vocês gostam dessas coisas... – ele diz sem jeito.
– Eu não to podendo fazer essas coisas, mas posso ir com vocês sim, não tô indo pra escola esse dias, estou de atestado médico. – respondo.
– Então ta marcado, passo amanhã para pegá-las! Boa noite Nat. – ele diz animado.
– Boa noite! – eu respondo.

Meu Deus, por um lado fico feliz dele estar desencanando de mim, mas por outro me preocupo, se ele realmente começar a ter algo com a Bia, o Alan vai fazer um inferno na vida dele, e se a Bia também gostar dele, eles irão sofrer muito... E agora?

No dia seguinte...

POV NARRADORA

Nathália se levanta cedo, faz suas higienes matinais, põe uma roupa de praia e acessórios (óculos e chapéu), toma seus remédios e o café da manhã e se dirige até a casa de Bia.
Helena é quem abre a porta para Nathália, estava de saída para o trabalho e permitiu que Nathália subisse até o quarto de Bia. Ela passou pelo quarto de Alan e pôde vê-lo dormindo como um anjo, ainda era 7h da manhã, depois foi até o quarto de Bia e viu que a ruiva ainda dormia como uma princesa.
– Quem é que vai a praia comigo hoje? – Nathália diz toda animada balançando Bia.
– Alguém devolve a Nathália? – Bia faz piada ainda sonolenta.
– O Diego convidou a gente pra ir a praia fazer um circuito, ta cedo ainda, vai dar pra você ir pra escola numa boa. – eu explico a ela que ainda acorda.
– O Diego?! – ela diz despertando e levantando-se depressa – Vamos sim, mas o Alan não pode nem sonhar uma coisa dessas.
– É, eu sei disso, se ele souber a gente ta ferrada. – Nathália diz imaginando o que poderia acontecer – Mas vamos, um-dois, um-dois, levantando! – Nathália diz e Beatriz levanta-se colocando uma roupade fazer exercícios.

Em poucos minutos Beatriz já está pronta, prende os cabelos no alto e seguem às escadas na pontinha dos pés.

POV ALAN

Acordo e escuto um barulho, na verdade dois. Duas vozes, e uma delas não é a da Dona Helena, levanto-me ponho uma roupa, desço as escadas, e vejo que a porta está entreaberta.
Quando abro a porta pra ver se havia alguém ali, vejo do outro lado da rua Nat e Bia entrando no carro de ... DIEGO!
Fico fora de si, mas decido não segui-las, entro de volta pra casa e vejo o celular que Bia deixou na bancada, faço uma coisa muito feia, olho as mensagem dela...

Bi ♥: Foi um prazer te conhecer, se não fosse por você... Nem sei o que aquele garoto teria feito comigo. Pena que nem todos os homens são tão doces quanto você!

Di ♥: O prazer foi meu, princesa de fogo!

PRINCESA DE FOGO? Daqui a pouco esse cara ta pegando até a minha mãe. NÃO MESMO!


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Notas finais do capítulo

Iiih! Acho que vai dar problema pra Princesa de Fogo... O que acham? Vai rolar Biego?
Espero vocês nos comentários! *-*



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