Missão: Árvore de natal escrita por Liz Mar


Capítulo 6
Missão. Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Mas um cap, para as leitoras divas que comentaram :)
Desculpe se a "missão" não era isso tudo.
E desculpe pelos erros, estou morrendo de sono e manha e VÉSPERA DE NATAL.



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Hazel, Thalia e Calipso foram o único grupo que não precisou entrar em chalé nenhum para achar pergaminho. Na verdade a missão delas era muito simples, decifrar um charada para encontrar o outro pergaminho que as levava aos campos de morango.

Só que quando chegaram lá, não havia nada que pudesse dizer "Aqui está o pergaminho!"

–E agora? Nós conseguimos chegar aqui, mas e agora?

Hazel deu de ombros.

–Devíamos entrar no campo não?- Calipso perguntou.

–O pergaminho diz "Nos campos de morango, com creme de chantily, a resposta virá"

–Com creme de chantily?- Hazel perguntou. - Isso sim é estranho.

–Sim é. - Thalia concordou.

–Estranho ou não, eu trouxe o chantily.

Thalia riu batendo nos ombros de Calipso.

–É isso que eu chamo de garota precavida.

–Vamos entrar.

Hazel foi a frente, Calipso ao meio, enquanto Thalia ia atras, olhando para o chão, procurando alguma pista, ou algum pergaminho.

Estavam tão absortas, andando pelos morangos, que nem perceberam quando eles começaram a ficar grandes, do tamanho de mãos fechadas.

–Ai! - Hazel gritou, fazendo com que Calipso e Thalia a olhassem.

–Hazel o que foi?- A loira perguntou preocupada.

Eu senti algo me morder!

–Te morder? - Thalia perguntou confusa, até sentir uma mordida no seu tornozelo. Era algo leve, como uma mordidinha de um cachorro recém nascido com preguiça.- Ei!

Foi só isso, para todos os morangos abrirem seus olhinhos verdes e ferozes.

–MEU PAI!- Thalia gritou.- O QUE É ISSO?!

Quanto mais Thalia gritava, mas os morangos pareciam ferozes. O que era muito estranho, por que eles eram tão fofinhos com aqueles olhinhos verdes.

–Thalia! Pare de gritar!- Hazel tentou sem sucesso acalmar a menina, que pulava, tentando desviar dos morangos que tentavam morde-la a todo custo. - Calispo, uma ajudinha seria bom!

–Mas como? - A loira se desviava dos morangos sanguinários, que estavam bem acordados agora.

Hazel viu algo brilhar entre os morangos maiores, os que atacavam Calipso. Enquanto, ela desviva das frutas assassinas, ela chegou a té Calipso, puxando sua bolsa que continha o chantily, entregando na mão da loira ela disse.

–É para isso que serve o chantily!- ela tentou gritar para a menina que parecia aterrorizada.- Dê chantily a eles!

–Mas por que eu?! Esses morangos querem me matar!

–Não! Eles querem o chantily!
Calipso não contestou mais e Hazel viu, quando os morangos engoliam o creme de chantily e voltavam a dormir.

–Esta funcionando!- Calipso sorriu satisfeita.- Tire a Thalia de lá e vai procurar o pergaminho.

Hazel puxou Thalia que ainda pulava dos morangos assassinos enquanto Calipso jogava chantily para eles.

–Calipso...?-Thalia perguntou.

–Estou salvando nossas vidas! VAI!

E quando Calipso abriu um brecha com seu chantily salvador, Hazel e Thalia escaparam para o outro lado, que continha morangos normais. Logo depois veio Calipso toda suja de chantily.

Thalia que até então parecia a mais assustada das 3 começou a gargalhar. E sua gargalhada era tão contagiosa que todas as três começaram a rir também. Calipso sentou no chão, com seu corpo cheirando a morango e chantily.

–Essa foi a coisa mais louca que aconteceu comigo em todos os meus anos de existência.

As meninas riram.

–Admito que pra mim também. - Thalia deu de ombros.- Acho que nem na caçada, morangos me atacaram. Meu tornolezo está todo mordido e nós não achamos o pergaminho.

Então Hazel sorriu, cúmplice:
–Não seja tão pessimista.

E puxou o pergaminho dourado.

As outras duas voltaram a rir, se deitando nos morangos que não mordiam e nem gostavam de chantily.

–Sabe, eu estou cheirando a creme de morango. A partir de hoje, eu odeio chantily.
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O bosque do Acampamento meio sangue de dia podia ser mais assustador do que a noite, se não fosse as ninfas que rondavam por ali de vez em quando. Mas aquele dia em especial, não havia ninfa nenhuma, nem satiro e nehum espirito da natureza que pudesse ajuda-las.

–Tem certeza que o pergaminho mandou que viéssemos pra cá?

–Sim, o pergaminho diz : " Nos bosques, o ultimo pergaminho deve ser achado. Armas de bronze são essenciais para passeio de dia."

–Nossa.- Piper disse.- Isso parece mais uma propaganda para comprar Armas de bronze celestial.

Annabeth riu, com sua adaga em punho. Assim como Piper. As duas preferiam lutar com espadas, mas resolveram que seria bom aquela tarde lutarem com suas armas de bronze celestial. Ja Reyna tinha levado seus dois cães, e sua espada de ouro celestial. Ela ainda tinha o sorrisinho idiota no rosto. O que estava fazendo suas duas melhores amigas se corroerem de curiosidade.

– O que será que vamos encontrar aqui ?

–Bom o que vamos encontrar aqui eu não sei, mas acho que eu sei o que a Reyna encontrou lá na barraca 3 Pips.

Pips riu maliciosa para Annie, enquanto Reyna ia a frente revirando os olhos.

–Vocês não vão desistir?

–De que?- Pips se fez de confusa. - De saber o que aconteceu naquela barraca enquanto estávamos fora?

–E de ficarmos nos corroendo de curiosidade? Não, não vamos desistir.

Reyna se virou para as meninas.

–Vocês são muito chatas! - ela jogou os braços para o ar exasperada.- Eu não fico pedindo detalhes sórdidos sobre as noites quentes com seus namorados. Agora já podem parar?!

Apesar de coradas ao extremo Annabeth e Piper, riram maliciosa para Reyna que não tinha percebido o que tinha falado.

– Então quer dizer que vocês tiveram algo quente naquela barraca? Nossa amiga durona aqui é rápida hein Pips.

Piper riu.

–Não é, demorou um ano para que algo do tipo acontece-se comigo e Jason.
O rosto de Reyna parecia tão vermelho que poderia ser confundida com um pimentão.

–EU...não foi isso que eu quis dizer!

–Ah, mas pareceu.-Annie sorriu, enquanto Pips estava tendo um ataque de risos.- "Detalhes sórdidos."

–Vocês são impossíveis!- Reyna cruzou os braços,

–Não. Essas são as regras, compartilhar segredos, detalhes sórdidos, pintar as unhas, brigar quando é preciso. Isso é ser amigo.- Annabeth abraçou o ombro de Reyna.

–Sim, - Piper apareceu do outro lado de Reyna, enlaçando seu braço no da morena.- É por isso que queremos saber o que aconteceu naquela barraca. Não é por futilidade, é por que somos amigas.

Reyna parou no meio do caminho que estava. Olhando para a duas.

–É só que...- ela respirou fundo. Sorrindo novamente ela disse:- Ele me chamou pra sair.

–Ele te chamou pra sair? - Annie perguntou, se soltando de Reyna- Reyna qual dos "Detalhes sórdidos" você não escutou.

–Por favor não me diga que você ficou dessa cor na frente dele?!- Piper implorou.

–Ah, vocês são muito chatas.- ela e soltou das meninas. -Não conto mais.

–Que isso Reyna. A gente estava brincando não é Annie?

Mas Annabeth não respondeu, ela estava absorta demais olhando para os olhos vermelhos que a encaravam de volta.

–Annie...?

–Shiu..- Ela sussurrou, com a adaga em punho.- Nós temos companhia.

Rapidamente elas formaram um semi circulo, com suas aramas em punho.

–É impressão minha ou o bosque ficou mais escuro?

Piper olhou pra cima e engolindo em seco ela disse.

–Não, são as harpias cobrindo o céu.

–E agora? - Reyna perguntou- Annabeth?

–Precisamos achar o pergaminho.

De repente todas as harpias, se aplumaram, com seus olhos vermelhos, chegando mais perto. Elas vinham devagar e eram mais feias que o comum.

–Elas não atacam se você....Piper!

Piper já lutava com uma harpia que tentava a todo custo, pegar as penas de seus cabelos.

–Minhas penas!

Quando Piper conseguiu enfim matar a harpia demoníaca, todas as outras começaram a se aproximar mais, com suas assas batendo como se estivesse com raiva.

–LEGAL PIPER! Conseguiu deixar elas com raiva!- Reyna disse matando uma das primeiras.

–EI! Foi ela que me atacou primeiro.. -Disse a filha de afrodite, atacando mais algumas.

–SEM BRIGAS!- Annabeth gritou, enquanto as harpais desciam do céu, arranhando e mordendo as meninas.

Os cães de Reyna estavam ajudando, mais nem eles aguentariam todas aquelas harpias. As meninas eram muito boas na luta em conjunto e com as harpias não eram diferente. Elas ficavam em circulo, uma de costa para a outra, enquanto matavam as harpias que não pareciam nem um pouco com as do acampamento.

–Annie!-Piper gritou por cima, dos barulhos de assas de galinha batendo.- Vê se não acha o pergaminho.

Annie olhou para o bosque, agora mais claro e viu, brilhando em uma arvore no alto o pergaminho.

–Estou vendo!!- ela gritou feliz.- Me dêem cobertura!
Enquanto Annie escalava a arvore, Reyna e Piper faziam o melhor possível para que as harpias não a atacassem.

–Harpias boazinhas!Não querem nos atacar.

As harpias recuavam, mas por pouco tempo. Enquanto isso, elas conseguiam matar mais algumas. Mas quando Annie estava conseguindo chegar ao topo da arvore para pegar o pergaminho, mais uma horda de harpias chegou a mordendo. Ela conseguiu matar algumas e quando chegou no alto, quando quase tinha posto a mão no pergaminho.... ela sentiu sua perna sendo puxada. E a outra. As harpias estavam a puxando para baixo. Ela tentou chamar as amigas, mais elas estavam ocupadas demais tentando se livrar das outras Legal, tudo que ela queria era ganhar aquele desafio e não iria conseguir.

Estava desistindo quando sentiu, mãos a levantando de novo. Quando olhou para baixo, ficou surpresa ao ver Grover ali

–GROVER!- ela ficou tão feliz em ver seu amigo satiro,que quase caiu mesmo.
–Hey, calma ai Annabeth.- Ele sorriu.- Pegue o pergaminho, as harpias não vao deixar você em paz por muito tempo.

Annabeth acenou, se erguendo um pouco mais, coseguindo enfim pegar o pergaminho. Quando ela tocou, todas as harpias sumiram, deixando para tras milhares de penas.

–O que? Como?- ela perguntou a Grover que a ajudava a descer.

–Tudo faz parte do encanto.- Grover disse.- Tem que ver o que as outras meninas encararam.

Enquanto se limpavam das penas Reyna e Piper olharam para o satiro.

–As outras? Thalia, Hazel e Calipso?

–Elas mesmo.-Grover concordou.Ele olhou para o chão.-Ah Juniper vi surtar. Harpias são tão...

–Porcas? Chatas?

–Fazem muita sujeira.

–É eu sei, mas essas não eram comuns não é?

Grover negou.

–Não, mas não posso falar sobre isso até a missão terminar.- ele olhou pra cima, com uma luz piscando vermelha bem no alto da colina, sorrindo ele disse.- Mas acho que já terminou.

–O QUE?- as três gritaram juntas.

–Como assim?!

Grover riu, pegando nos ombros das meninas como se para reconforta-lás.

–Relaxe, vocês ainda vão ficar muito surpresas.
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Nico, Percy e Jason foram mandados para o lugar preferido de Percy. Long Island. Apesar de sua "missão" ser bem estranha e ter "tampões" de ouvidos na historia, Percy, Jason e Nico ignoraram totalmente essa parte. Ou pelo menos Percy e Nico ignoraram, já que o senhor "Eu sou o responsável" tinha levado.

–O que o pergaminho dizia mais?- Jason perguntou, ajustando os óculos enquanto tentava ler por cima dos ombros de Nico.

–O pergaminho só diz isso: "Na costa de Long Island, o perigo não se deve escutar, e a resposta achará. Levar tampões de ouvido"

–Quem ainda escreve tampões de ouvido?- Percy perguntou.

–Provavelmente o Quíron.- Nico deu de ombros.- Mas ninguém trouxe os tampões. E se tivesse sido importante?

Percy bufou.

–Fala serio di Ângelo, quem traria tampões para a praia? - Percy cruzou os braços.- Só pessoas malucas.

–Percy.- Jason chamou a atenção do menino.- Eu trouxe.

–Viu- ele apontou para Jason sorrindo- Pessoas malucas.

Jason e Nico reviraram os olhos, enquanto o filho de Poseidon entrava na água.

–Vou procurar o pergaminho. Se mandaram a gente pra praia, provavelmente esta debaixo d'água.

–Não acha que é melhor que o "grupo" procure junto?

–Vocês procuram por cima e eu na agua.

–Hum... Percy.- Nico chamou o garoto apreensivo, enquanto chegava para mais perto de Jason.- Acho melhor você sair da agua, tipo agora.

–Relaxa di Ângelo. Vou achar o pergaminho.

Quando Jason finalmente entendeu, ele tentou sem sucesso chamar Percy, mas o garoto não ouviu. Estava destraido demais curtindo sua praia.

–Me dê um tampão.-Nico pediu serio.

Jason passou um par de tampões de ouvidos para o garoto, usando os seus próprios.

Serias. Sereias no acampamento meio sangue e Percy Jackson, o grande senhor das aguas não tinha visto isso

Nico apontou para o garoto falando sem som " Vou pega-lo" Apontou para areia."Procure sozinho"

Jason acenou, ainda aterrorizado, foi procurar pelo pergaminho, enquanto Nico entrava na agua atras de Percy. Não havia muita coisa que ele poderia fazer pelo garoto. Não depois que as serias cantassem.

E foi como se pudessem ler o pensamento de Nico, as serias começaram a cantar, erguendo-se um pouco mais da agua, com suas caras feias.

Percy que já estava acostumado com a agua, começou a nadar rapidamente em direção a elas. Com os olhos hipnotizados, sorrindo para aquelas feiosas. Ele nadava rapidamente e Nico não sabia se conseguiria alcança-lo.

Olhou para trás e viu Jason, lutando com um espirito da tempestade em forma de cavalo e percebeu algo brilhar na boca do cavalo.

Ele tentava, sem sucesso chegar a Percy e quando conseguiu, quanto tocou o braço de Percy, ficou assustado com o maior desejo do garoto.

Era uma grande cadetral, e Percy estava na frente, vestindo um terno preto, com um belo sorriso no rosto. Estavam todos lá. Reyna, Piper, Hazel, Calipso, Rachel, Thalia vestidas com um vestido rosa claro, todas iguais, mas diferentes de alguma forma. E ao lado de Percy, estavam Jason, Nico, Leo, Frank, Grover...

E então, as portas se abriram e uma noiva linda apareceu. Vestindo um belíssimo vestido azul, com seus cabelos loiros presos em um coque, seus olhos cinzas brilhando de excitação, mas no seu sorriso continha toda a felicidade que ela queria passar. Os seus pais também estavam ali, Athena não parecia tão contente quanto Poseidon , mas Afrodite tinha lencinhos borrados de preto, enquanto Hera não parecia muito feliz, mas abençoava o casamento.

O maior desejo de Percy era casar com Annabeth. E aquilo era tão profundo que Nico ficou com vergonha de ter olhado.

Resistindo ao seu subconsciente ele não soltou o braço de Percy e com todas as suas forças tentou tirar o garoto dali, mas o mar não fazia sua vontade, puxando para onde as sereias cantavam.

Então, como se fosse magica, Percy parou de se debater e seu desejo sumiu d cabeça de Nico.

O garoto piscou seus olhos verdes para o filho de Hades confuso. O garoto soltou o braço de Percy, tirando os tampões de ouvido.
–Eu não devia estar casando?

Antes que ele pudesse responder, Jason apareceu voando por cima deles, controlando o espirito da tempestade que ainda estava em forma de cavalo.

–Ei, o que houve?- Nico perguntou

–Eu não sei. Só sei que quando toquei o pergaminho as sereias pararam de cantar.

–Sereias?- Percy perguntou confuso.

–Sim , era pra isso que serviam os tampões de ouvido.

Percy fechou os olhos com força como se estivesse com uma dor de cabeça tremenda.

–Então...- ele disse como se quisesse mudar de assunto. -Nós vencemos pelo menos?

–Acho que não. - Jason disse abrindo o pergaminho.- Esta vazio.

–Hum... pessoal.-Nico apontou para a colina meio sangue.- Acho que já acharam.

E lá no alto, uma luz avermelhada brilhava bem em cima do pinheiro de Thalia.


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Notas finais do capítulo

Quem será que venceu? hahah, ate dia 25 que é o ultimo capitulo :)