Missão: Árvore de natal escrita por Liz Mar


Capítulo 5
Missão. Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Eu estou postando super atrasada, mas eu tenho varios motivos para isso, que certamente não vou listar todos, mas um deles e que eu fiquei desanimada, muito desmotivada. Eu tenho 12 leitores nessa historia e 5 comentarios?!
Não vou parar de postar aqui, até por que recebi um comentário super motivador que me fez querer continuar. Eu planejava terminar antes do natal, mas não sei se vai dar. Então me desculpem por esse capitulo com falta de criatividade
Obrigada a Bea Peres e a Alice Valdez Carstairs por comentarem. :)
Espero que gostem ..



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–Posso morrer agora?- a voz de Reyna estava tão fraca que Piper pensou que ela pudesse desmaiar.

Estavam abaixadas as quatro e cinquenta e cinco da manha esperando para fazer o primeiro item do caça tesouros : Achar o próximo pergaminho que estava escondido na barraca 3 romana

O problema não era exatamente esse. O problema era quem ficava nessa barraca.

Seu nome era Daniel. Loiro, alto, olhos castanhos esverdeados e um sorriso de tirar fôlego. Descendente de Marte membro da legião e o garoto que estava tirando o sono de Reyna a ultima semana.

Seu desafio não era complicado, não as cinco da manha quando a missão começava oficialmente e todos estavam dormindo. Mas e se a vissem ali? Se ele a visse?! Ela iria ficar vermelha como um pimentão e para uma pretora aquilo não seria algo agradável de ser ver.

E elas poderiam até se candidatar no lugar da morena, porém seu pergaminho dizia com todas as letras.:" A filha de roma."

E a unica filha de roma naquele grupo era ela.

–Acalme-se. É só entrar lá pegar o pergaminho e sair. - Annabeth tentava passar calma a morena mas parecia algo impossível.

Reyna a olhou e ela parecia prestes a explodir.

–Muito facil falar filha de Athena. Que estratégia otima você tem. Sua mãe estaria orgulhosa.

–Reyna...

–Cale a boca. As duas. - Piper se exaltou, fulminando as duas com o olhar.- Eu não sei vocês, mas eu quero ganhar essa e não vamos conseguir se ficarem discutindo por coisas bobas. - Ela olhou para Reyna que estava no meio das duas, - Reyna, você sabe por que tem que ser você. E o primeiro item da lista. Não vai desistir assim não é?

Seus olhos coloridos brilharam em desafio. Ela podia não ser filha de Athena, mais tinha estratégias otimas. Isso até Annabeth tinha que admitir.

Reyna suspirou derrotada, sentindo todo seu corpo vibrar de expectativa e medo. Afinal, ela não saberia o que fazer se ele acordasse. Deveria dizer alguma coisa? Ou obrigar a ele a nunca dizer nada sobre aquilo? Ela podia ser bem durona as vezes, poderia ameaça-lo com um soco, ou algo do tipo....

Ah! Chega de pensar em coisas sem sentido!- ela ralhou consigo mesma.

Se levantou, olhando no relogio, vendo que faltava apenas um minuto para o inicio oficial da missão. Olhou para as amigas que a olhavam com expectativa, seus olhos brilhando com a esperança de que ela pudesse fazer aquilo.
Ela sorriu, sentindo a adrenalina nas veias.

–Vamos ganhar essa.

E assim sem olhar para trás ela foi em direção a barraca 3, que continha o proximo passo do caça tesouros e é claro o garoto por quem ela provavelmente estava apaixonada. Com a escuridão a acobertando ela silenciosamente entrou na barraca.

Enquanto isso com "Os três grandes"

Nico estava apavorado. Totalmente apavorado. Não sabia se era por causa de seus companheiros de missão que não faziam questão de esconder os sorrisinhos maldosos que soltavam ou o cheiro forte e doce que saia do chalé 10. Ele odiava o chalé de Afrodite.

Nada contra os semideuses que ali viviam, não. E sim por que ali parecia uma grande casa de Barbie, com tudo muito rosa e colorido demais. Como se disse-se :"Olá inútil, eu sou filha de Afrodite, nasci linda, vou morrer linda e você vai continuar sendo um inútil"

Tinha como aquilo ser pior?! Ah claro por que na vida de Nico di Ângelo podia piorar. Claro que a primeira missão deles tinha que ser na versão gigante da casa da Barbie e claro que era ele que teria que entrar ali.

–Tem como os dois panacas pararem de rir?

Percy e Jason sorriram, sem conseguirem esconder.

–Ah qual é di Ângelo, ninguém mandou você ser tão ruim em pedra, papel e tesoura. -Percy deu de ombros enquanto eles ficavam escondidos nas sombras do chalé de Hefesto, de frente para o chalé de Afrodite.

–Ninguém mandou vocês dois serem ladroes.- Ele apontou para o loiro e o moreno que se fingiram de ofendidos.

– Nos não roubamos. -Jason bateu no ombros do garoto. -Apenas sabemos do seu amor incondicional pelo chalé de Afrodite e resolvemos em conjunto que você entrasse lá.

–E eu não sou filho de Hermes ok? - Percy se pronunciou..-Assim meu pai fica ofendido.

–Vocês são muito filhos da mãe.- ele revirou os olhos tamanha era a falta de vergonha na cara dos garotos. Primeiro tinham deixado Will bem longe de seu grupo e agora era obrigado a entrar naquele maldito chalé a qual ele odiava.- É claro que isso não tem nada haver com o fato de que a Annabeth jamais deixaria o Percy entrar no chalé de Afrodite...

–Nada haver.- Percy concordou sem perceber a ironia do garoto.

–E claro- ele continuou.- Também nada haver com o fato que Piper pode arrumar um escanda-lo com o Jason por ele entrar no chalé das barbies em tamanho real, mas conhecidas como suas irmãs...

–Absolutamente nada.

Nico suspirou derrotado. Eles eram impossíveis. Não podia sequer cogitar que algum dia já fora apaixonado por Percy.

Não tinha nada haver com a personalidade do garoto e sim por causa da sua imensa cara de pau. Era de dar ódio.

–Vocês vão realmente me obrigar a fazer isso?

–Nico, - Percy o olhou -Você perdeu. Apenas... Aceite.

Nico olhou para os dois idiotas que o olhavam de volta sorrindo amarelo. Ele bem que queria mata-los, chamar uns esqueletos e matar aqueles idiotas... Mas, ele não era tão ruim e também não queria morrer precocemente.

Não teria jeito mesmo. Ele teria que entrar na casa da Barbie. Sairia de lá, fedendo a perfume doce, com cheiro de rosas, mas iria pegar aquele pergaminho.

Enquanto isso na Triple do nemo...

Leo estava absurdamente nervoso. Sua missão era definitivamente a mais difícil do acampamento. Bobeira? Não. Drama? Não. Idiotice? Talvez.

Mas se ser idiota era ter que se infiltrar no chalé mais bem protegido do acampamento, então ele definitivamente sabia a definição de idiotice.

–Leo... você ta ai...?

Ele escutou a voz de Frank ao longe enquanto planejava algo naquelas cinco e meia da manha.

–Que?

Frank revirou os olhos enquanto o Gavião Arqueiro parecia impassível. Gavião Arqueiro era mais um apelido idiota que Leo havia dado ao garoto apenas por que ele era filho de Apolo. Nada haver, até por que ele nem era tão bom com Arco e Flecha.

–Eu estava perguntando se você já terminou de construir o que quer que seja isso ai.

Ele viu Frank apontando para suas mãos e se assustou a perceber braços mecânicos. Inconscientemente - como sempre- ele havia feito um braço mecânico. Provavelmente seu subconsciente mecânico-construtor havia o deixado tão apavorado pela expectativa de ter que entrar no chalé de Ares que estava fazendo algo que pudesse ajuda-lo na missão.

Ele olhou para Frank.

–Isso é um braço mecânico cara. Ta cego?

Frank que não se abalava com as piadas de Leo, apenas sorriu para o filho idiota de Hefesto.

–Eu sei Valdez, a questão é: Você não constrói nada por acaso, isso deve valer de alguma coisa.

Leo deu de ombros.

–Valeria se eu pudesse usa lo como um forma de não ter que entrar no chalè de Ares, eu adoraria...

Frank levantou tão rápido que Leo se assustou quando o nascer do dol desapareceu atrás do grandão.

–Leo! Eu tive uma ideia.

–Hum...- Leo resmungou, ainda absorvido em pensamentos.- Fala ai então sua ideia brilhante.- ele estava aborrecido. Sempre tinha que ser ele não é. : Em tempestade ou fogo o mundo será acabado. Claro que com a sorte dele, o fogo tinha que ser o premiado e agora : o filho de Hefesto deve roubar o pergaminho do chalé 5.

Roubar. Ha-ha. E desde quando ele era filho de Hermes? Aquilo era horrível. Se o chale de Hefesto era um grande campo minado imagina então chalé de Ares?!

Uma morte lenta e dolorosa. Era a unica coisa que vinha a sua cabeça.

– .... se a gente conectar o braço mecânico no vídeo game?

Leo estava tão aborrecido que só percebeu "mecânico" e "video game"

–O que Zangh?

–É ! Pensa comigo.- o descente de algum dos países que tinha olhos puxados do qual Leo não conseguia achar o nome em sua mente disse.- Se conectarmos uma câmera e um controle de vídeo game no braço que você acabou de construir seria uma boa para que você não precisa-se entrar no chalé;

Leo sorriu, se levantando imediatamente e batendo no ombro do amigo.

–Frank você me deu um otima ideia.

Era exatamente 6 horas da manha, quando missão dos três grupos acabou.

Reyna tinha conseguido o pergaminho. Annabeth e Piper, que estavam esperando a garota ainda abaixadas atras do arbusto viram quando ela saiu da cabana, meio cambaleante, com as bochechas coradas e com um sorriso no rosto.

Já Nico, saiu do Chalé de Afrodite sorrindo vitorioso, exalando perfume de rosas com o pergaminho nas mãos. Enquanto o chalé inteiro tremia com os gritos escandalosos das meninas de Afrodite.

O braço mecânico de Leo conectado ao video Game clandestino de Frank, vez um grande estrago. Desinstalando todas as minas terrestres. O mais legal porém, foi a cara de Clarisse La Rue, quando ela viu um braço mecânico que pegava fogo dentro do seu chalé.


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